Professora da UFSC fala sobre a polêmica de O Código da Vinci nesta sexta

06/06/2006 10:51

Madalena 14 - Vera Sabino

Madalena 14 - Vera Sabino

O livro e o filme O Código da Vinci são grandes sucessos atuais, mas os estudos históricos e antropológicos a respeito da temática de personagens bíblicas vêm recebendo atenção há mais de três décadas. Com uma trama de suspense, O Código da Vinci é uma ficção em que são questionadas algumas crenças do catolicismo. Obras-de-arte de artistas famosos e organizações como a Opus Dei e o Priorado de Sião são alguns dos elementos que compõem a narrativa de Dan Brown.

Na UFSC, a professora Salma Ferraz, do Programa de Pós-Graduação em Literatura, se dedica à Teopoética – estudos comparados entre Teologia e Literatura – e compareceu recentemente ao Programa do Jô, para falar a respeito da polêmica do livro de Dan Brown. A entrevista será exibida nesta sexta-feira (9/6) no auditório do CCE, às 10h, e em seguida, haverá um debate sobre o tema que inspirou o livro e o filme O Código da Vinci.

Com a explosão dos estudos referentes a temas bíblicos, há cerca de 30 anos, muitos escritores passaram a trazer personagens da crença cristã para sua ficção. A professora Salma cita como exemplos os escritores brasileiros Júlio de Queirós, autor de Amor ao Amor, e Moacyr Scliar, que é de Santa Catarina. No exterior, ela aponta os norte –americanos Gore Vidal e Jim Grace, o autor português José Saramago, com a obra O Evangelho Segundo Jesus Cristo, e a escritora belga Marguerite Yourcenar, que escreveu o conto Maria Madalena. Por se tratar de um best-seller, o romance policial de Dan Brown ganhou maior visibilidade do que os outros livros que versavam sobre a mesma temática.

Figura presente nessas obras, Maria Madalena foi tema de uma disciplina ministrada pela professora, em que foram abordados os Evangelhos bíblicos, canônicos, apócritos e as lendas da Idade Média. O Código da Vinci sugere que a personagem bíblica tenha sido casada com Jesus Cristo, tese considerada absurda pela professora Salma. Ela defende, ao contrário do livro, que se Jesus fosse casado, a história do Cristianismo não seria abalada. “O casamento era a coisa mais sacrossanta na época, tanto para judeus como para cristãos era uma benção ser casado. Portanto, se, hipoteticamente, Jesus tivesse tido uma esposa, os evangelistas naturalmente contariam”, explica Salma.

Outro aspecto apontado pela professora é o de que Jesus revolucionou a história das mulheres. “Nunca um homem esteve tão cercado de mulheres como ele. Seu carisma era tão grande que elas se sentiam inebriadas por sua fala, sua pregação”. Salma concorda com o poeta Paulo Leminski que disse que Jesus era um cortejador, alguém que sabia tratar bem e dignamente uma mulher. “Com tantas mulheres em sua vida, seria natural se ele fosse casado e isto, se fosse verdade, não teria sido omitido”, conclui a professora. Para ela, tudo isso não passa de lenda, de um belo conto de fadas.

Quem foi Maria Madalena

A professora Salma quer resgatar a imagem verdadeira de Maria Madalena. Ela explica a confusão que ocorreu em 580, quando o Papa Gregório I fez um sermão no qual fundiu três personalidades femininas em uma só. Com a atribuição de características de outras mulheres à Maria Madalena, ela ficou conhecida injustamente como a prostituta arrependida. Somente em 1967 a Igreja admitiu o erro que cometera.

Na Bíblia, Madalena figura como uma mulher de situação financeira privilegiada e que servia a Jesus com seus bens. Portanto, de acordo com a professora, dizer que Madalena foi meretriz significa afirmar que a pregação de Jesus e de seus apóstolos foi financiada com dinheiro da prostituição. Salma considera absurdo confundir a apóstola de Jesus com uma mulher da vida e o seu dinheiro, desta forma impura, sustentar uma causa tão nobre.

“O que nós, estudiosos da Teologia, queremos é resgatar o papel de Maria Madalena como apóstola e mulher fundadora da mensagem da ressurreição, tema maior dentro do Cristianismo”, explica a professora. “Ela esteve presente na Cruz, quando os discípulos tinham sumido amedrontados. Também compareceu à ressurreição, com um vaso na mão, para ungir os pés de Jesus depois de morto”.

Imagem das mulheres

Duas das figuras bíblicas femininas mais criticadas negativamente pela Igreja Católica são Eva e Maria Madalena. A primeira, de acordo com Salma, é retratada como a mulher que arrasta Adão para o pecado. Já Madalena, apesar de sua personalidade forte e de liderança entre os discípulos, é vista como uma tentação na vida de Cristo no novo testamento, além de ter sido possuída por sete demônios. Para a professora, há grandes mulheres presentes na Bíblia, como Sara, Raquel, Rebeca e Ruth, mas a Igreja, com seu caráter patriarcal, preferiu dar ênfase para os papéis negativos. “A Bíblia não é machista em si. Muito pelo contrário, as mulheres faziam cada encrenca, cada coisa de deixar os homens atordoados, como os exemplos de Sara e Hagar. Os homens faziam o que elas queriam no Velho Testamento”, explica Salma.

A professora acredita que se não houvesse essa ênfase negativa no papel feminino, a ordenação de mulheres, tanto na Igreja Católica quanto na Protestante, seria possível. Além da religião, a sociedade ocidental também teria sido diferente para Salma, não fosse a influência da Igreja. “Não haveria a necessidade do movimento feminista, a história das mulheres seria outra”. De acordo com ela, o Cristianismo moldou o ocidente, está inserido no DNA da civilização ocidental, portanto a cultura está enraizada no Cristianismo.

Para mais informações: professora Salma Ferraz – 3234 86 70 ou salmaferraz@brturbo.com.br

Por Ingrid Cristina dos Santos/bolsista de jornalismo da Agecom

Mesa-redonda homenageia importante personagem da história da UFSC

05/06/2006 18:43

O auditório do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) será espaço de uma mesa-redonda em homenagem ao centenário do nascimento do professor George Agostinho da Silva, importante personagem da fundação da UFSC. O evento acontece nesta quinta-feira, dia 8, às 10h, organizado pelo CCE e pela Academia Catarinense de Letras (ACL).

Participam da mesa os escritores Salim Miguel e Ernesto Tremel, os professores Celestino Sachet, Sílvio Coelho dos Santos e Gilvan Oliveira, sob a coordenação do presidente da ACL, professor Lauro Junkes. O professor Amandio Silva, um dos responsáveis pelas comemorações do centenário em Portugal, também deve comparecer.

Nascido em 1906, na cidade portuguesa de Porto, George Agostinho da Silva passou boa parte de sua vida buscando a reaproximação e o intercâmbio das antigas colônias lusitanas com Portugal. Com a ditadura Salazarista, iniciada no começo da década de 1930, o professor partiu para alguns países da Europa, África e Ásia, até chegar ao Brasil no final dos anos quarenta.

Em Santa Catarina, no ano de 1955, Agostinho teve um papel fundamental no processo de criação da UFSC, ao lado do professor Ferreira Lima, responsável pela instalação da universidade e seu primeiro reitor. Durante a administração de Ernani Bayer, foi o responsável pelo início dos contatos da UFSC com a comunidade dos Açores.Também criou o Departamento de Cultura do estado, em conjunto com o professor Walter Piazza, e um núcleo de Estudos Africanos em Florianópolis.

O estudioso passou por Salvador, na Bahia, onde instituiu o Centro de Estados Afro-Orientais (CEAO), em 1959. Já em 1962, foi um dos baluartes da Universidade de Brasília (UnB), atraído pelo então Ministro da Educação Darcy Ribeiro. Lá, estabeleceu um Centro de Estudos Portugueses.

O professor era avesso à ditaduras. Em 1969, alguns anos após o estabelecimento do regime militar no Brasil, Agostinho da Silva regressou a Portugal, país em vias de restabelecer a democracia que veio com a Revolução dos Cravos, em 1974. Dedicando-se plenamente à escrita, morreu no dia 3 de abril de 1994, em Lisboa.

Saiba mais no site http://www.agostinhodasilva.pt/entrada.htm

Por Gustavo Bonfiglioli/bolsista de Jornalismo da Agecom

Ex-professor da UFSC morre no sábado

05/06/2006 16:16

Aos 67 anos, morreu o ex-professor da UFSC Octacílio Schuler Sobrinho. O economista, sociólogo e bacharel em direito faleceu no sábado, em Blumenau, vítima de falência múltipla dos órgãos. Nos últimos meses, o mestre em Metodologia e Epistemologia havia passado por diversas cirurgias e fazia tratamento no Médio Vale do Itajaí.

Graduado na UFSC em Economia e Direito, Octacílio foi professor titular da UFSC, Udesc e professor fundador da Fundação Educacional do Oeste de Santa Catarina, hoje Universidade do Oeste Catarinense (UNOESC). Escritor e ensaísta, possuía dezenas de livros publicados. Também era membro da maçonaria, e foi grão-mestre do Grande Oriente de Santa Catarina por duas vezes, além de ter pertencido ao Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, à Academia Desterrense de Letras, à Academia Catarinense Maçônica de Letras, à Academia de Ciências, Letras e Artes do Brasil, entre outras entidades. Exerceu atividades de escrivão, escriturário e delegado de polícia, sendo o fundador e primeiro diretor da Escola de Polícia Civil, hoje Academia de Polícia Civil.

O intelectual também atuou como secretário interino de Segurança Pública e Educação em Santa Catarina, e foi diretor e presidente de diversas instituições, como o instituto de Previdência (Ipesc), Banco do Estado de Santa Catarina (BESC) e BrasilTelecom. Seu corpo foi sepultado ontem no cemitério Jardim da Paz, em Florianópolis, onde residia.

Por Gustavo Bonfiglioli/bolsista de Jornalismo da Agecom

UFSC oferece auxílio para participar da XIV Jornada de Jovens Pesquisadores da Universidades Grupo Montevidéu

05/06/2006 15:23

Estudantes de graduação, de pós-graduação e docentes em formação têm até esta sexta-feira, 9 de junho, para encaminhar resumos de trabalhos a serem apresentados na XIV Jornada de Jovens Pesquisadores da Associação de Universidades Grupo Montevidéu (AUGM).

Os trabalhos devem ser encaminhados ao Escritório de Assuntos Internacionais (ESAI), da UFSC. A universidade oferecerá auxílio para participação no evento aos estudantes que tiverem seus trabalhos selecionados. O encontro será realizado entre os dias 13 e 15 de setembro, na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) São Paulo – Brasil.

Associação de Universidades Grupo Montevidéu (AUGM é composta por 18 universidades de cinco países da América Latina, incluindo a UFSC. As Jornadas têm como objetivo promover o intercâmbio científico e cultural entre os estudantes das universidades parceiras. A UFSC poderá apresentar até 40 trabalhos. Mais informações pelo telefone3331-8225, e-mail: esaijornadas@mbox1.ufsc.br ou ainda www.ufsc.br/esai. Também no site AUG: www.grupomontevideo.edu.uy ou da UNICAMP: www.cori.unicamp.br/jornadas

Núcleo de Estudos da Terceira Idade divulga cursos que serão oferecidos no segundo semestre de 2006

05/06/2006 14:43

A partir do dia 12 de junho estarão abertas as inscrições para os cursos do NETI com início no segundo semestre de 2006. O NETI (Núcleo de Estudos da Terceira Idade) é um órgão suplementar da UFSC que realiza trabalhos e cursos voltados para a valorização da pessoa idosa, reconhecendo o seu potencial e incentivando o seu engajamento responsável e participativo na sociedade.

Os cursos oferecidos para o próximo semestre são o de formação de monitores da ação gerontológica, oficina de teatro, oficina educativa de criatividade, curso de francês I e II, curso de italiano e Grupo de Encontro.

Os valores dos cursos variam entre R$ 25,00 e R$ 45,00, e devem ser pagos até o dia 30/6. Diferente dos outros cursos, que possuem menor duração, o de formação de monitores da ação gerontológica possui duração de seis semestres. O objetivo é formar monitores para exercer trabalho voluntário voltado para a terceira idade em hospitais, prefeituras e outras instituições que demonstrem interesse neste tipo de serviço.

Calendário:

12 a 30/6 – Matrícula de alunos novos e regulares.

30/6 – Data máxima para o pagamento dos boletos.

7/8 – Início das atividades NETI 2006.2

Mais informações:

48 3331 9445

neti@neti.ufsc.br

www.neti.ufsc.br

Projeto 12:30 recebe circuito instrumental universitário na Concha Acústica

05/06/2006 13:20

Quatro a Zero e Joel Nascimento

Quatro a Zero e Joel Nascimento

Nesta quarta-feira, dia 7 de junho, chega à UFSC o Circuito Instrumental Universitário, projeto que, desde o dia 4 de maio, tem levado shows de choro às universidades públicas brasileiras. O evento, que acontecerá entre 12h30 e 13h30 da tarde, na Concha Acústica da UFSC, em frente ao Básico (CCE), vai ter no palco o conjunto Quatro a Zero Choro Elétrico com a participação do bandolinista Joel Silveira. Na quinta-feira, dia 8/6, retorna à atividade o Projeto 12:30 Acústico, com o espetáculo “A Arte de Amar”, no Teatro da UFSC.

Considerado por muitos o maior intérprete vivo do choro, Joel Silveira é um renovador dentro do universo do bandolim, pois suas interpretações marcam a ruptura com o tradicional padrão rígido do instrumento. Grande improvisador, tem vários discos gravados e já tocou ao lado de nomes como Paulinho da Viola, Waldir Azevedo, da Orquestra Sinfônica Brasileira e da Orquestra de Câmera de Blumenau.

Talento consagrado da velha guarda e solista de projeção nacional, Silveira, de 69 anos, contrapõe-se em idade aos jovens instrumentistas do Quatro a Zero. Formado por Daniel Muller – piano, 26 anos, Danilo Penteado – baixo e cavaquinho, 23 anos, Eduardo Lobo – guitarra e violão de 7 cordas, 25 anos e Lucas da Rosa – bateria e percussão, 27 anos, o quarteto ganhou prestígio nacional ao apresentar uma proposta moderna de releitura do choro, fundamentada em pesquisas estéticas, com transposição da linguagem e estrutura do choro para formação instrumental diferenciada, que procura orientar seus trabalhos numa perspectiva de diálogo constante com a história da música popular em nosso país, em especial, no que tange ao universo do choro. Em 2004, obteve o segundo lugar no Prêmio Visa de Música Brasileira e, em 2005, excursionou com o Projeto Pixinguinha, da FUNARTE, patrocinado pela Petrobrás.

O Circuito Instrumental Universitário, que é patrocinado pela Petrobras, visa estimular o gosto pela música instrumental brasileira, em especial a linguagem do choro, ampliando horizontes estéticos e contribuindo para a formação de platéias para o gênero. “Queremos apresentar (ou reapresentar) a esses jovens a capacidade infindável de improvisação dos grupos de chorões, mas de uma forma moderna”, conta Newton Gmurczyk, da Almanaque Projetos Culturais, idealizador do Circuito Universitário.

Iniciado em maio e com agenda até julho, o Circuito Instrumental Universitário conta com uma programação de 15 shows agendados para universidades públicas federais de diversas estados brasileiros, como Bahia, Alagoas, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, etc. Esta apresentação em Florianópolis será a única em Santa Catarina.

O Choro

Quem nunca se emocionou ouvindo um chorinho? O termo choro se deve aos sons graves das melodias feitas no violão por músicos que se exercitavam a partir das passagens de polcas que lhes transmitiam os tocadores de cavaquinhos – esse som induzia a uma sensação de melancolia. Essa melodia chorosa é considerada uma das primeiras músicas urbanas, tipicamente brasileira. Nasceu da improvisação e da adaptação dada pelos músicos ao interpretar ritmos estrangeiros como polcas e xotes, por volta de 1870.

Nessa época, os músicos tinham sempre uma primeira atividade e se dedicavam à música apenas depois do expediente – funcionários de repartições públicas, operários têxteis, do comércio ou instrumentistas das bandas militares. Pessoas simples que trabalhavam durante o dia e tocavam à noite por puro prazer. Os chorões eram os típicos boêmios. O músico popular tocava a música importada de seu jeito e foi isso o que a distinguiu rapidamente da música que era consumida em salões e bailes da alta sociedade. Síncopes e quebras eram freqüentemente inseridos nas melodias, o que se tornaria a estrutura básica do choro.

Aliás, a improvisação e a disputa eram elementos sempre presentes nesse gênero musical. Os grupos de músicos, muitas vezes, eram cercados por torcedores desses “duelos”, que aplaudiam e faziam coro sempre que um chorão conseguia se safar de uma “engasgada”. Os chorões faziam, propositalmente, acordes complicados para “derrubar” os outros músicos. Assim, duas habilidades eram imprescindíveis: percepção para os improvisos e o domínio e a intimidade com o instrumento.

O choro consagrou nomes como Joaquim Antonio Calado (Flor Amorosa), Ernesto Nazareth (Oden, Apanhei-te Cavaquinho), Chiquinha Gonzaga (Atraente, Lua Branca), Patapio Silva (flauta), o mestre de banda Anacleto de Medeiros , o pianista paulista Zequinha de Abreu (Tico – tico no Fubá) e o violonista e compositor João Pernambuco (Sons de Carrilhões). Também Pixinguinha que era tenor, compositor, arranjador, saxofonista e flautista (Carinhoso, Lamentos, 1X0, Ainda me recordo, Naquele tempo, Vou vivendo e Marreco quer água). Além desses, Turunas Pernambucanos, Bonfiglio de Oliveira (pistão), Luiz Americano (clarinete), Abel Ferreira (saxofone), Altamiro Carrilho (flauta transversal), Waldir Azevedo (cavaquinho), Garoto (multi – instrumentista), Luperce Miranda, Jacob do Bandolim e Joel Nascimento (bandolim). E outros tantos nomes que não caberiam nesse release.

Sobre o Projeto 12:30 na UFSC

O Projeto 12:30, nas versões Ao Ar Livre e Acústico, é realizado pelo DAC (Departamento Artístico Cultural), da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC, e apresenta semanalmente, Ao Ar Livre na Concha Acústica, atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro. As apresentações do Acústico deverão acontecer quinzenalmente no Teatro da UFSC. Artistas interessados em participar devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3331-9348 e 3331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Circuito Instrumental Universitário, com Quatro a Zero Choro Elétrico e Joel Silveira

ONDE: Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC

QUANDO: Dia 07 de junho de 2006, quarta-feira, às 12h30

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

PROGRAMA: Chorinho

Fonte: [CW] e Renan Fagundes – acadêmico universitário

Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30, com material da produtora do Circuito Instrumental Universitário.

DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC

(48) 3331-9348 / 3331-9447 – www.dac.ufsc.br

Sobre o Circuito Instrumental Universitário, para mais informações para imprensa, imagens dos músicos e trechos de músicas em mp3:

(11) 3676.1264

Betina Piva – betinapiva@uol.com.br

Celular: 9464.2098

Claudia Corbett – claudiacorbett@uol.com.br

Celular: 8507.2113

Diretor da empresa WEG ministra palestra nesta quinta na UFSC

05/06/2006 12:10

Nesta quinta-feira, dia 8, o diretor técnico da WEG Equipamentos Elétricos S. A, o engenheiro Moacyr Rogério Sens, fará uma palestra na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), apresentando as estratégias de empresa em relação à inovação tecnológica. O evento começa às 14h, no Auditório Luiz Antunes Teixeira, no Centro Tecnológico (CTC).

Fundada em 1961, a WEG, que tem sede em Jaraguá do Sul – SC, hoje está presente em cem países, nos cinco continentes. Considerada a maior indústria de motores elétricos da América Latina, a meta da empresa agora é tornar-se líder mundial na fabricação de motores elétricos industriais de baixa tensão. Para isso, investe cada vez mais em pesquisa e desenvolvimento (P&D).

Além de possuir um centro tecnológico onde trabalham cerca de 500 engenheiros, a WEG conta com o apoio de um Comitê Científico e Tecnológico formado por pesquisadores da UFSC e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Brasil, e instituições de pesquisa de Hannover e Wuperttal, na Alemanha, e Wisconsin, nos Estados Unidos. Neste ano, a empresa pretende investir cerca de R$ 68 milhões em pesquisa e desenvolvimento e R$ 176 milhões em capacitação tecnológica.

Na palestra “Inovação Tecnológica: a visão da WEG”, o engenheiro Moacyr Sens falará sobre essas e outras estratégias da empresa catarinense para atingir padrões internacionais de qualidade e produtividade. O evento é promovido pelo IEEE, um instituto internacional de engenheiros eletricistas, que tem como presidente no Sul do Brasil o professor Renato Carlson, do Departamento de Engenharia Elétrica da UFSC.

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/ Por Débora Horn

Converse com o professor Renato Carlson por telefone (48 3331-9649) ou por e-mail (rcarlson@ieee.org).

Conheça o Departamento de Engenharia Elétrica em www.eel.ufsc.br

Centro de Educação Infantil Flor do Campus oferece isenção de matrícula

04/06/2006 23:24

Ainda restam vagas com isenção de matrícula para inscrições no Centro de Educação Infantil Flor do Campus (CEI), antigo jardim do Sindicato dos Servidores da UFSC.

Criado em 1999, o centro é gerenciado por uma Comissão Administrativa composta por pais e eleita em assembléia aberta a todos os responsáveis que queiram participar. A finalidade é promover uma educação de qualidade baseada no comprometimento de todos os envolvidos no processo: pais, professores, funcionários e alunos.

O Centro, que não possui fins lucrativos, atende crianças de 4 meses a 6 anos. Sua estrutura é composta por professores com formação em pedagogia, auxiliares de sala em todas as turmas e um amplo espaço físico, possuindo em suas dependências árvores frutíferas, horta orgânica e brinquedos para recreação.

As inscrições são abertas a toda comunidade, sendo que alunos de graduação da UFSC podem receber bolsas parciais de estudo. As vagas para bolsistas, no entanto, são limitadas a seis alunos por turma. É oferecida, também, a possibilidade de escolher entre o estudo em meio período e período integral. O valor das mensalidades é de R$ 289,00 para meio período e R$ 515,20 para período integral. Bolsistas pagam R$ 164,00 e R$ 328,00 respectivamente.

Mais informações:

(48) 3331-9376

www.flordocampus.ufsc.br

Por Daniel Ludwich/bolsista de Jornalismo da Agecom

Reunião do Grupo de Trabalho Acervos no XI Encontro Estadual de História: Mídia e Cidadania

03/06/2006 09:24

Museólogo Peninha falará sobre vídeo Embalaiá

Museólogo Peninha falará sobre vídeo Embalaiá

Acontece nesta segunda-feira, dia 5 de junho, das 18h às 20h, a Reunião do GT Acervos – Grupo de Trabalho Acervos de Santa Catarina (www.gtacervos.ufsc.br), integrante da Associação Nacional de História (ANPUH-SC). A atividade está integrada ao XI Encontro Estadual de História: mídia e cidadania. A reunião do GT Acervos, que contará com comunicações temáticas, acontece na sala 301 do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da UFSC, e está aberta a estudantes, professores, pesquisadores e demais interessados.

Fábio Richter, administrador e historiador do Arquivo Histórico do Município de Florianópolis, atual coordenador do GT Acervos-SC, fará uma das comunicações da reunião, apresentando um panorama das atividades do grupo no Estado, oportunizando uma reflexão que aborde os temas mídia, cidadania e acervos.

O museólogo Gelcy Coelho (Peninha), diretor do Museu Universitário Oswaldo Rodrigues Cabral, da UFSC, fará uma comunicação relatando a sua experiência como participante do vídeo “Embalaiá”, que retrata a produção de diversos tipos de balaio, de maneira a registrar e valorizar a produção desse artesanato presente em Santa Catarina e que tem peças no setor de Cultura Popular do museu da UFSC. Essa comunicação será ilustrada com a apresentação de um trecho do vídeo.

O GT acervos é uma entidade que congrega profissionais que trabalham ou que tenham interesse na guarda, na preservação e na divulgação de acervos dos mais variados tipos. O grupo busca atuar frente às questões que envolvem os acervos catarinenses no campo das políticas públicas, inventários, viabilização de recursos, conscientização, divulgação, intercâmbio e conservação.

Nessa perspectiva, vem realizando reuniões mensais desde 1999, em diversas instituições de diferentes cidades catarinenses que trabalham com acervos e que se disponham a sediar os encontros. Segundo o coordenador do GT Acervos, Fábio Richter, “as reuniões e atividades do GT Acervos nos levam a tomar contato direto com vivências e experiências práticas desenvolvidas pelas mais variadas instituições e profissionais junto aos diversos acervos de Santa Catarina. Os encontros possibilitam não só aprendizagem, mas a obtenção de apoio nas ações que procuramos desenvolver profissionalmente bem como nas dificuldades que encontramos”.

O Encontro Estadual de História: mídia e cidadania, acontece de 5 a 8 de junho na UFSC. Veja mais sobre o evento e sua programação no site da ANPUH-SC em http://www.cfh.ufsc.br/~anpuhsc/encontro.htm

SERVIÇO:

O QUÊ: Reunião do GT Acervos no XI Encontro Estadual de História

QUANDO: Dia 05 de junho, segunda-feira, das 18 às 20 horas.

ONDE: Sala 301 do Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFH da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC em Florianópolis-SC.

QUANTO: Gratuito, aberto a estudantes, pesquisadores e demais interessados.

CONTATO: gtacervos@hotmail.com Visite www.gtacervos.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, em Apoio de Divulgação.

Programa de Apoio a Projetos de Extensão recebe 190 propostas de projetos

02/06/2006 17:51

O Programa de Apoio a Projetos de Extensão da UFSC (Proextensão) de 2006 teve 190 projetos inscritos, dos quais 178 foram homologados. Os

coordenadores dos projetos não homologados receberão uma correspondência explicando o motivo do indeferimento.

A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC nomeou três comissões para avaliar os projetos pré-aprovados de acordo com a respectiva área do conhecimento a que estiverem relacionados.

O total de recursos a ser distribuído neste ano é de R$ 150 mil. Para os 281 pedidos de bolsa há 200 vagas disponíveis. A lista dos projetos contemplados será divulgada em 19 de junho, no site do DAEx (www.daex.ufsc.br).

Por Rafaela B Cêra/ Departamento de Apoio à Extensão

Supermercado Angeloni direciona recursos para o Hospital Universitário

02/06/2006 16:07

Uma promoção inédita está sendo realizada pela rede de Supermercados Angeloni em Florianópolis. Durante todos os finais de semana, as lojas da Capital vão destinar 1% do lucro para que a Associação Amigos do HU possa equipar a nova emergência do hospital, que está em fase de conclusão. Segundo o presidente da Associação, Narciso Policarpo, essa é uma iniciativa da empresa que, no mês de aniversário, desenvolve atividades contemplando alguma instituição. Nesse ano, a Associação Amigos do HU foi escolhida.

Durante todos os sábados e domingos as compras efetuadas nas lojas de Capoeiras, Centro, Beira-Mar Norte e Santa Mônica estarão contribuindo com a iniciativa. Policarpo informa que a verba deverá ajudar a comprar todos os equipamentos que serão utilizados na nova emergência do HU, que está sendo construída em parceria com várias entidades e a direção do hospital. “O projeto para equipar o setor está orçado em R$ 500 mil. Nós queremos, com isso, dar melhores condições de atendimento aos milhares de pacientes que procuram aquele setor diariamente”, destaca.

A nova emergência terá área de 1.461 metros quadrados e vai custar cerda de R$ 2 milhões. Para a obra os recursos estão assegurados. O presidente da Associação Amigos do HU elogiou a iniciativa do Angeloni e destacou que esse exemplo deveria ser seguido pelos demais empresários, no sentido de amenizar as dificuldades que as camadas menos favorecidas da sociedade sofrem. “Se isso fosse seguido por outras firmas, certamente teríamos educação, lazer, saúde, etc de melhor qualidade à disposição da população”.

Mais informações junto à Associação de Amigos do HU pelo fone Informações: 3331 8042

Por José Antônio / Jornalista da Agecom

Encontro Estadual de História discute mídia e cidadania

02/06/2006 15:27

A mídia em relação à História e à divulgação de pesquisas das mais diversas áreas dessa disciplina serão alguns dos assuntos em discussão, de 5 a 8 de junho, em Florianópolis (SC), durante o XI Encontro Estadual de História. Realizado pelo núcle de Santa Catarina da Associação Nacional de História (ANPUH-SC), em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), o evento deste ano tem como tema “História: mídia e cidadania”.

Conhecida por garantir a promoção do intercâmbio entre os professores de história e entre estes e a sociedade catarinense, a reunião científica, que acontece a cada dois anos, também é um momento privilegiado de intercâmbio e articulação entre as pesquisas já realizadas ou em andamento.

Durante os quatro dias do encontro acontecerão minicursos, minisimpósios temáticos, encontro de grupos de trabalho, lançamento de livros e mesas-redondas, nas quais serão debatidos “O ensino de História em Santa Catarina: perspectivas contemporâneas” e “História e Mídia: possibilidades de pesquisa”. Também fazem parte da programação palestras com o Profesoor Marcos Napolitano (USP), a Professora Gabrielle Houbre (Paris 7, Denis-Diderot -França) e Professor Marco Morel (UERJ).

Os treze temas dos minisimpósios são Imagens textuais e sonoras; História, Ensino e Pesquisa; Gêneros e gerações: novas perspectivas de pesquisas; Cidades: experiências e representações contemporâneas; Trabalho, Sociedade e Cultura; Cultura escolar e poder; As populações indígenas: tempo, espaço, memória, sociabilidades e etno-história; História e Saúde; Arte, Imagem e Políticas Culturais; Migrações no Brasil; Religiosidade e Cultura; História Social da América Latina: imbricações entre suas literaturas e a política internacional. Já os três minicursos serão sobre História da África; História Social: fontes e perspectivas; e O ensino de História da América Latina.

XI Encontro Estadual de História

Data: 5 a 8 de junho de 2006

Local: Universidade Federal de Santa Catarina

Inscrições/Retirada de Material: Reitoria UFSC

Mais informações: (48) 3331-8576 – anpuhsc@cfh.ufsc.br

Programação: www.cfh.ufsc.br/~anpuhsc/encontro.htm

UFSC organiza discussão sobre novas alternativas no combate ao desemprego

02/06/2006 14:58

Possibilidades de sobrevivência no mercado de trabalho e novas alternativas no combate ao desemprego. Este é o tema do V Seminário “Desemprego e Alternativas – Pesquisa – Ação”, que acontece neste sábado, 3 de junho, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). Além de criar um espaço de discussão sobre alternativas e possibilidades, o seminário deve possibilitar trocas de experiências, tanto entre o meio acadêmico e cooperativas, quanto entre as próprias cooperativas.

Longe de ser um evento isolado, os seminários, que já ocorrem desde 2003, têm apresentado importantes resultados, principalmente no que diz respeito à pesquisa na área de economia da autogestão, tema da palestra do professor da UFSC Idaleto Malvezzi Aued e principal ingrediente das discussões em grupo. Contando com representantes de fábricas recuperadas (empresas que tiveram a sua falência decretada e passaram a ser administradas pelos funcionários) espera-se, como nos eventos anteriores, uma grande troca entre os diferentes tipos de gestões adotadas, assim como a busca de uma maior integração entre estas cooperativas.

A professora Bernardete Dublewriblevski Aued, uma das organizadoras do seminário, cita como um bom exemple deste tipo integração o resultado do encontro entre uma cooperativa de mineiros e uma cooperativa de calçadistas: os mineiros encontraram um fornecedor de sapatos para os seus funcionários e os calçadistas encontraram consumidores para o seu produto.

O seminário começa às 9h com a palestra “A nova morfologia do trabalho”, ministrada pelo professor Ricardo Antunes, da Universidade de Campinas-Unicamp. Às 13h30min, acontece a atividade “Como nós fazemos”, que apresentará discussões em grupo. O encontro se encerra às 16h30min, com a palestra “A economia da autogestão”, ministrada pelo professor Idaleto Malvezzi Aued, da UFSC. O evento será realizado no auditório do CFH. Informações e inscrições: 3331 9786 / Elisa, sala 334 do CFH, e pelo e-mail tmt.ufsc@yahoo.com.br .

Por Daniel Ludwich / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Laboratório promove mostra e apresenta trabalhos na área de psicologia do esporte

02/06/2006 14:38

Entre os dias 5 e 9 de junho será realizada a I Mostra do LANESPE, do Laboratório de Psicologia do Esporte e Exercício. O laboratório vai realizar palestras e expor seus trabalhos, banners, equipamentos e vídeos, relacionados com as atividades desenvolvidas na área de Neurociência do Esporte e Exercício.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na sala 72 da Piscina (Centro de Desportos), ou por meio de um dos seguintes endereços de e-mail: marcelorosamachado@hotmail.com ou takase@braincoach.net. As vagas estão limitadas ao número de trinta pessoas por atividade.

O conteúdo das palestras é variado. Entre elas estão “Introdução à Psicologia do Esporte e Exercício” e “Aspectos psicológicos dos Tenistas”. A programação completa da mostra pode ser conferida no site www.braincoach.net

Funcionamento do cérebro

Estudar o funcionamento do cérebro e utilizar esse conhecimento para aumentar a qualidade de vida. Esse é o principal objetivo da equipe do Laboratório de Neurociência do Esporte e do Exercício, ligado ao Departamento de Psicologia, do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

Criado em 2001, o laboratório é atualmente coordenado pelo professor Emílio Takase. Desde sua fundação já foram desenvolvidos vários projetos na área da Psicologia do Esporte e Exercício, priorizando inicialmente temas clássicos como ansiedade, motivação e concentração. Em 2003, os trabalhos também passaram a destacar a relação da psicologia do esporte e do exercício com a neurociência, que estuda o cérebro e seu funcionamento. Takase afirma que pretende unir esses dois campos e ampliar as pesquisas sobre neurociência do esporte e do exercício, área que apresenta estudos ainda pouco desenvolvidos.

Mais informações com professor Emílio Takase, e-mail: takase@cfh.ufsc.br

Por Manfred Matos e Julia Fecchio – Bolsistas de Jornalismo na Agecom

Homenagem à pesquisadora Maike Hering de Queiroz nesta segunda na UFSC

02/06/2006 12:14

No Dia Mundial do Meio Ambiente será lançado o CD- ROM Bromélias de Santa Catarina de Márcia Patrícia Hoeltgebaum e Maike H de Queiroz, no hall da Reitoria, às 19h.

Uma emblemática ironia cerca as bromélias. Nas décadas de 40 e 50, em nome do combate da malária, essas singelas flores serviram como justificativa para desmatamentos jamais vistos em Santa Catarina. Hoje cumprem papel exatamente inverso. Para evitar a sua extinção, blindam e ajudam

a garantir a preservação da Mata Atlântica catarinense. A história está contada e retratada no CD-ROM Bromélias de Santa Catarina, elaborado pelas biólogas Márcia Patrícia Hoeltgebaum e Maike Hering de Queiroz.

Publicada pela EdUFSC, a obra será lançada oficialmente, no Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho, segunda-feira), a partir das 19 horas, no hall da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, durante uma homenagem especial à professora e pesquisadora Maike Hering de Queiroz, falecida no dia 19 de abril desse ano. O evento é uma parceria da UFSC, através da Editora, da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, do Centro de Ciências Biológicas (CCB) e do Departamento de Botânica, com a Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia, via Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de SC (Fapesc).

Iniciativa científica, didática e cultural voltada principalmente à educação ambiental, o CD-ROM revela que a família das bromélias possui aproximadamente 3.000 espécies agrupadas em 56 gêneros e três subfamílias. Com exceção de uma espécie descoberta na África, as demais são originárias das Américas do Sul e Central. Planta tipicamente do Novo Mundo, 40% das espécies estão concentradas no Brasil. Segundo as pesquisadoras, a sua ocorrência está intimamente relacionada com a Mata Atlântica, comprovadamente o ecossistema mais rico em quantidade e diversidade de bromélias. Santa Catarina está bem no mapa da planta. Abriga cem espécies, 18 gêneros, 34 variedades e três formas. “Dos gêneros que ocorrem por aqui, nenhum é exclusivo do Estado”, acrescenta Márcia Patrícia Hoeltgebaum.

Mesmo com todo o trabalho que vem sendo desenvolvido por escolas, universidades, entidades e fundações como a Fapesc, os pesquisadores constataram em Santa Catarina uma acentuada diminuição no número de espécies de bromélias nos sentidos leste-oeste e norte-sul. Daí a importância do CD-ROM que, entre outros objetivos, socializa conhecimentos capazes de auxiliar na preservação das espécies e na conservação dos hábitos naturais.

De acordo com as autoras a pesquisa é uma “importante ferramenta na divulgação sobre a importância das bromélias e seu potencial ecológico, ornamental, medicinal e alimentar”. Coordenadora de Projetos da Fapesc, Márcia Patrícia lembra que o CD é também uma excelente ferramenta na promoção da educação ambiental por meio da distribuição gratuita em estabelecimentos de ensino e órgãos ambientais. O CD-ROM igualmente beneficiará, por exemplo, a Unidade de Conservação Ambiental Desterro (UCAD), idealizada e implantada por Maike Hering de Queiroz e que preserva parte representativa da Mata Atlântica da Ilha de SC.

A pesquisa dá uma idéia do significado ecológico das bromélias. “Considerando-se a densidade de bromélias de uma floresta, pode-se estimar que em apenas um hectare 5,2 milhões de espécies de organismos dependem dessas plantas”. Aliás, conforme sublinham as biólogas, “em determinados ambientes as bromélias constituem uma das principais fontes de água disponível para certos organismos. Vários animais dependem da água reservada nas bromélias para suprir suas necessidades metabólicas”. Além disso, são fonte de variados recursos para as aves em florestas tropicais úmidas. “Além de néctar, as bromélias fornecem um amplo banquete de iguarias”, sustentam as pesquisadoras.

Em síntese, o CD-ROM oferece múltiplas abordagens, que vão desde informações gerais até dados científicos mais complexos, atendendo, portanto, a todos os públicos. Isso foi possível graças às pesquisas de campo e à consulta exaustiva de material bibliográfico nacional e internacional.

Além do seu caráter científico, didático, ecológico e cultural, o CD-ROM é um material prático, rico e de beleza ímpar para a divulgação da flora catarinense para turistas, paisagistas, biólogos, agrônomos, ecólogos e aquelas pessoas que amam, respeitam e defendem a natureza, as bromélias, a Mata Atlântica.

O CD-ROM, extremamente acessível e mais simples do que as obras já publicadas anteriormente sobre o tema, é também inovador sob o aspecto tecnológico, permitindo rápida localização dos seus conteúdos.

Quem é Márcia Patrícia Hoeltgebaum

Natural de Blumenau, Márcia Patrícia Hoeltgebaum graduou-se em Ciências Biológicas pela Universidade Regional de Blumenau (FURB) e realizou estágio na Unicamp (SP). Sob orientação da professora Maike Hering de Queiroz, pós-graduou-se em Biologia Vegetal pela UFSC enfocando as bromélias. Atualmente é coordenadora de Projetos na Fapesc, onde está envolvida com programas que abarcam desde a recuperação da Bacia Carbonífera até a possível salvação do Aqüífero Guarani, considerada a maior reserva de água doce do mundo e que, infelizmente, está por um triz.

Márcia está se realizando profissionalmente. “Desde muito cedo queria ser cientista, sempre curiosa em saber como era o funcionamento dos seres vivos, como viviam e se relacionavam”. A pesquisadora abre o livro da sua vida: “Fui escolhida pela Botânica já nos primeiros semestres da graduação, quando, sem querer, percebi que prestava demasiada atenção nas plantas, até mesmo nas aulas de Zoologia. Então, as bromélias tornaram-se uma paixão à medida que desenvolvia os meus estudos no mestrado”. É réu confesso: “Sem dúvida, a beleza e a sua importância no contexto florestal, aliados ao desafio de observá-las em seu habitat natural, muitas vezes a quase 30 metros de altura, transformam a minha admiração pelas bromélias em paixão, amor sem volta”.

Quem é a homenageada

Maike Hering de Queiroz destacou-se como educadora, pesquisadora, ambientalista, mãe, avó, mas principalmente como pessoa, gente. Moldada pelo sofrimento, orientada pela ética e pelos princípios, comandada pela coragem e animada pelo amor à vida, deu sentido de dignidade à existência de uma pessoa e de todos. “Foi uma pesquisadora extraordinária e uma mãe exemplar, com um profundo desenvolvimento espiritual”, definiu Antônio Diomário de Queiroz, marido ex-reitor da UFSC e ex-secretário de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia.

Natural de Blumenau, Maike formou-se em Biologia pela Universidade de São Paulo (USP) e realizou mestrado e doutorado na França em Biologia Vegetal e Ciências Florestais. Durante quase 30 anos foi professora e pesquisadora do Departamento de Botânica da UFSC. Sua atividade científica e ecológica foi intensa: coordenou, por exemplo, o Laboratório de Análise de Sementes Florestais, o Projeto Rede Semente Sul, a Unidade de Conservação Ambiental Desterro e a Cooperação Universitária Internacional Brasil-Alemanha (“fundamentos científicos para modelos de regeneração de áreas degradadas”).

Lecionando na Pós-Graduação em Biologia Vegetal da UFSC, elaborou 50 projetos de pesquisa, publicou 20 artigos científicos no País e seis no estrangeiro, defendeu duas teses e organizou sete eventos científicos. O reconhecimento veio ainda em vida. A UFSC conferiu-lhe um Certificado de Mérito e uma Moção de Aplauso. Embora discreta e humilde, a pesquisadora conquistou reconhecimento inquestionável junto à comunidade científica.

Maike tinha uma relação especial com a Mata Atlântica e com as flores. As suas pesquisas denunciam a paixão. O CD- Rom Bromélias de Santa Catarina, editado pela EdUFSC e concebido, a quatro mãos, com a bióloga Márcia Patrícia Hoeltgebaum (Fapesc), revela uma pétula do seu amor pela natureza, pela vida, pela carreira abraçada.

CD –ROM Bromélias de Santa Catarina

Márcia Patrícia Hoeltgebaum e

Maike Hering de Queiroz

R$ 25,00

Tel de Márcia Patrícia Hoeltgebaum: (48) 3215-1210 (Fapesc), (48) 9931-0770, (48) 3334-8153 (casa), e-mail: márcia.patricia@fapesc.rct-sc.br

Tel do presidente da Fapesc, Vladimir Piacentini (48) 3215-1203 e (48) 9961-00060.

Por Moacir Loth/jornalista UFSC/FAPESC

Exposição do Projeto Arte na Comunidade no Hall da Reitoria da UFSC

02/06/2006 11:52

Até o dia 9 de junho estão sendo expostas no Hall da Reitoria da UFSC obras de professores e alunos que participam do Projeto Arte na Comunidade. São obras realizadas não só por artistas mas também por leigos que aprendem alguma forma de arte ministradas nas aulas oferecidas pelos Projeto. Como o objetivo do evento é prover condições às pessoas pobres que residem nas comunidades próximas à universidade, todos os trabalhos expostos estão à venda. Os interessados em adquirir as obras devem ligar para o telefone 9102 7388, de Juan Magnelli, e fazer o seu lance pelo quadro ou objeto desejado.

Criado em 2005, o Projeto Arte na Comunidade, pretende formar uma nova diretoria para a gestão 2006/2007. O atual presidente Juan Magnelli esclarece que os interessados podem acessar o site www.artenacomunidade.org.br e inscrever-se.

Um outro objetivo que Juan deseja atingir é o de agregar junto ao Projeto mais artistas que residem nas comunidades próximas a UFSC. Para quem quiser participar expondo ou dando aulas é só acessar o site e colocar o nome e estabelecer um contato com o presidente Juan Magnelli pelo fone 91027388

Por Celita Campos/jornalista da Agecom

UFSC divulga resultados dos experimentos testados durante a Missão Centenário

02/06/2006 11:26

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgaram nesta semana os primeiros resultados dos experimentos testados pelo astronauta brasileiro Marcos Pontes durante a Missão Centenário, encerrada em 8 de abril. Os dados coletados no decorrer da viagem espacial foram armazenados em cartões eletrônicos e agora são analisados nos laboratórios do Departamento de Engenharia Mecânica (EMC).

Apesar de os resultados ainda serem preliminares, necessitando de avaliações mais detalhadas, os dois experimentos – dedicados ao desenvolvimento de sistemas que auxiliem no controle térmico de satélites – foram considerados um sucesso pelos pesquisadores. Tanto os “evaporadores capilares,” sistema desenvolvido pelo Laboratório de Combustão e Engenharia de Sistemas Térmicos (Labcet), quanto os “minitubos de calor,” do Núcleo de Controle Térmico de Satélites (NCTS), funcionaram sem nenhum percalço durante todo o período em foram testados na Estação Espacial Internacional (ISS).

Ao analisarem os dados, os pesquisadores da UFSC constataram que o desempenho dos dois experimentos em ambiente de microgravidade foi muito semelhante ao obtido em Terra. No caso dos minitubos de calor, foram feitas leituras de temperatura e potência térmica enquanto o equipamento era testado ISS. Comparando com os resultados obtidos em laboratório, essas variáveis mostraram que o experimento funcionou normalmente em ambiente de microgravidade.

De acordo com a coordenadora do projeto, professora Márcia Mantelli, a semelhança dos resultados se deve a uma anulação de efeitos ocorrida no interior da Estação Espacial Internacional (ISS). “Em uma situação de gravidade próxima a zero, se, por um lado, a ebulição do fluido que fica no interior dos minitubos foi piorada, por outro, esse fluido se movimentou melhor.” Para a pesquisadora, o experimento comprovou o grande potencial dos minitubos de calor para a aplicação em satélites. “Provamos que o equipamento está apto para voar”, explica.

Evaporadores capilares – Assim como o experimento do NCTS, os evaporadores capilares tiveram desempenho parecido com o alcançado em laboratório. Potência térmica e temperatura também foram as principais variáveis observadas, relacionadas à partida e ao funcionamento do sistema em condição de microgravidade. “Com a Missão, sabemos que o sistema garante o controle de temperatura do interior do satélite, nosso grande objetivo”, afirma o coordenador do Labcet, professor Edson Bazzo.

Diante do sucesso do experimento, o pesquisador lamenta que não existam mais empresas brasileiras com atividades voltadas a aplicações espaciais. “Temos a tecnologia, experimentos agora ainda mais qualificados e capacidade para atender o mercado. O que falta maior demanda por projetos desse tipo”.

Quanto às críticas à validade da viagem de Marcos Pontes, relacionadas ao custo da Missão Centenário, a opinião dos pesquisadores é unânime. “A viagem foi excelente para o desenvolvimento e a popularização da pesquisa espacial, trazendo resultados que serão publicados em diversos periódicos científicos. Além disso, qualificou pessoas do Brasil para o trabalho na área”, afirma Bazzo.

A professora Márcia Mantelli prefere usar uma metáfora para responder às críticas. “Não adianta executar o projeto de uma enorme casa e, ao final, não querer gastar para colocar o telhado. Ou seja: o Brasil treinou um astronauta, gastando nisso quase quatro vezes mais que o custo do vôo. Precisávamos fazer valer esse investimento”.

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/ por Débora Horn

Converse com o professor Edson Bazzo (48) 3331-9390 ou ebazzo@emc.ufsc.br

Fale também com a professora Márcia Mantelli (48) 3331-9379 ou marcia@emc.ufsc.br

Conheça o Núcleo de Controle Térmico de Satélites em www.labsolar.ufsc.br/ncts

Saiba mais sobre o Laboratório de Combustão e Engenharia de Sistemas Térmicos www.labcet.ufsc.br

Visite o Departamento de Engenharia Mecânica: www.emc.ufsc.br

Núcleo de Estudos da Terceira Idade lança concurso literário nesta sexta-feira

01/06/2006 10:15

Nesta sexta-feira, às 14h, será lançado o concurso literário “Casa do Saber Gerontológico II”, no auditório do Centro de Convivência. O evento é organizado pelo Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI), que executa e avalia programas na área da gerontologia. Tendo como público-alvo os integrantes do NETI, o concurso vai compreender a criação de contos, crônicas, poesias e histórias de vida.

As inscrições devem ser feitas no NETI e os trabalhos devem ser entregues até 30 de setembro. A segunda edição do concurso vai homenagear uma das fundadoras do núcleo de estudos, a professora Lúcia Hisako Takasi. Maiores informações sobre o regulamento dos trabalhos e data de divulgação do resultado no site do NETI: www.neti.ufsc.br. Também pelo telefone 3331-6559

Pré-estréia do curta “Um tiro na asa” acontece neste sábado no CIC

01/06/2006 09:47

A diretora do filme em momento da produção

A diretora do filme em momento da produção

O filme “Um Tiro na Asa”, de Maria Emília de Azevedo, tem pré-estréia marcada para o dia 3 de junho, sábado, às 19h, no Centro Integrado de Cultura, com entrada franca, como convidado especial do 10º FAM – Florianópolis Audiovisual Mercosul.

O curta-metragem – 35mm/16 minutos/cor/dolby 5.1 – relata a história de Antônio, assediado pelo algoz de seu pai, depois que tê-lo torturado e morto nos porões da ditadura militar. A obsessiva perseguição inicia-se virtualmente. As mensagens no computador torturam-no pela freqüência e pelos cruéis enigmas que reproduzem a perseguição ao seu pai. Angústia multiplicada em razão da frieza calculada do carrasco que envia mapas e frases inacabadas repetindo o passado e os labirintos que sugerem a presença do pai desaparecido. O Minotauro persegue suas vítimas pelo labirinto, alimenta-se de suas carnes. “Os touros percorrem as ruas das cidades hispânicas…”

O protagonista imbrica-se com o herói mitológico Ícaro que, na tentativa de alçar aos céus com as asas que o pai Dédalus lhe oferecera em busca da liberdade, não a encontra. Minos vence mais uma vez?

O ator Sérgio Bellozupko

O ator Sérgio Bellozupko

O filme propõe a discussão sobre os sistemas ditatoriais constituídos de tempos em tempos, sem relatar fatos históricos, preocupando-se com as suas conseqüências sobre o homem de hoje. Esmiúça dolorosamente a alma obscura dos que se beneficiam com o sofrimento alheio. Busca entender a passividade diante da perversidade.

O homem pós-ditadura é acéfalo. Consome ludicamente as barbáries impostas pelos sistemas modernos, reverencia impensadamente os dogmas tecnológicos, condenando à morte a leitura e o pensamento. O que somos hoje? Por que não alçamos vôos? O que nos resta, além de assistirmos a queda vertiginosa do homem pós-moderno, nas profundidades do ardiloso sistema?

O curta metragem foi rodado na Ilha de Santa Catarina, nos porões do Teatro Álvaro de Carvalho, Faculdade de Educação, Torre da Catedral Metropolitana e, em Palhoça, nos estúdios da Unisul.

Maria Emília de Azevedo, a diretora do filme, assina o roteiro com Marcelo Esteves. Em seu terceiro curta autoral, concluindo a Trilogia da Dor (Alva Paixão e Roda dos Expostos), Maria Emília leva para a tela, resultado de narrativa, estética e produção elaborados minuciosamente, um longo trabalho de direção de atores e uma equipe afinada pelos princípios da ética profissional e do companheirismo, marcas da diretora. No elenco Sérgio Bellozupko e Reynaldo Grankow. O “texto do pai”, escrito por Dennis Radünz, é apropriado pela voz de Antônio Celso dos Santos. Produção Executiva de Zeca Pires.

A direção de Fotografia de Charles Cesconetto utilizou-se do efeito “no bleach”, que, eliminando as tonalidades intermediárias, torna a imagem fria e com uma luz “dura”. Direção de Arte de Macé Di Bernardi, cuja equipe nos estúdios da Pedra Branca (Unisul) construiu os cenários, produziu documentos de época e um ‘fake’ gabinete de pc para a necessária tela plana. Figurinos de Lou Hamad (profissional do DAC/UFSC) contribuíram para a indeterminação de tempo e espaço sugeridos pela direção. Maquiagem de Antônia Oliveira. Música original, Geheena, de Daniel Guimarães, André Pitta, César Hack e Ana Terra Vignes. Captação e edição de som de Leo Gomes. Montagem de Tiago dos Santos.

REALIZAÇÃO: Mundo Imaginário Produções Cinematográficas Ltda.

PATROCÍNIO: Celesc – Centrais Elétricas S.A (via Lei Estadual de Incentivo a Cultura e Fundação Catarinense de Cultura )

CO-PRODUÇÃO: Casa de Cultura Estácio de Sá e Aquafreda Cine Vídeo

APOIO INSTITUCIONAL: Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina), UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina)/DAC (Departamento Artístico Cultural), Fundação Franklin Cascaes, Reunidas

APOIO CULTURAL: Água Mineral Fontana Di Fahdo, Infoshop, Set Produções, Komeco e Nova Schin.

Maiores informações: mundoimaginário@brturbo.com.br

Mundo Imaginário Produções Cinematográficas: 3028-6006

Zeca Pires – Produtor Executivo: 9971-7951 ou 9984-6008 zecapires@brturbo.com.br

Maria Emilia de Azevedo – Diretora: 9902-3378 ou 9984-5997

projetoscinematograficos@gmail.com

FAM COMEMORA UMA DÉCADA EM 2006 (*)

Cinco mostras, oito dias, 130 filmes, muitos encontros. Uma verdadeira maratona. Florianópolis tem a honra de sediar o 10º FAM, um dos mais importantes eventos de audiovisual da região sul e a principal tribuna para discussões políticas do setor no Mercosul. O Centro Integrado de Cultura (CIC) está de portas abertas ao público de 2 a 9 de junho, todas as sessões são gratuitas. Na noite de abertura será exibido o super recente longa-metragem de João Batista de Andrade, Veias & Vinhos, às 21h30. As mostras competitivas começam no sábado.

Para receber o Festival, o teatro do Centro Integrado de Cultura vira um grande sala de cinema, como quase não existe mais no Brasil. Nas sessões mais concorridas, as 900 poltronas às vezes são insuficientes. A última edição computou mais de 20 mil expectadores, e este número cresce a cada ano. O FAM veio pra ficar. Seja bem vindo!

(*) Veja mais sobre o FAM no site www.panvision.com.br

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com material recebido do Produtor Executivo e do site do FAM.

UFSC oferece curso gratuito de cerâmica de torno e figurativo

31/05/2006 17:56

O Departamento de Cultura e Eventos da UFSC, dentro do Projeto Vitrine Cultural, oferece para a comunidade o Curso de Cerâmica de Torno e Figurativo. As vagas serão preenchidas por meio de sorteio que será realizado no dia 12 de junho, às 15h, no hall do Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Serão sorteados 20 vagas por turma, sendo 10 consideradas vagas para lista de espera.

Orientações:

Período de Inscrição para o sorteio : 5 a 9 de junho, das 8h30min até 19h (de segunda a sexta-feira)

A inscrição deve ser presencial.

Local de Inscrição : Departamento de Cultura e Eventos da UFSC, Divisão de Projetos Especiais e Formaturas.

Número de Vagas: 30

Total de turmas: 3

Horários:

Turma 01 – Quarta-feira, 13h30min às 16h30min

Turma 02 – Quinta-feira, 8h30min às 11h30min

Turma 03 – Quinta-feira, 13h30min às 16h30min

Período do curso: de Junho a Novembro/2006

Início do curso: 14/6/2006 (Turma 1) e 22/6/2006 (Turma 2 e 3 )

Professora : Tânia Fernandes

O curso é gratuito e tem como objetivo tratar pedagogicamente importantes manifestações culturais que fazem parte da História.

Informações pelo Fone: 3331-9781 (Cléia, Soni, Ruth, Marivone ou Maria José) ou pelo e-mail formatura@reitoria.ufsc.br ou eventos@reitoria.ufsc.br

Florianópolis será sede do III Encontro Nacional das Comissões Internas de Biossegurança

31/05/2006 16:07

No período de 17 a 20 de setembro Florianópolis será sede do III Encontro Nacional das Comissões Internas de Biossegurança (CIBIo). O evento será realizado no Costão do Santinho, reunindo representantes de empresas públicas e privadas que realizam pesquisa e/ou desenvolvimento com organismos geneticamente modificados (OGM). O tema do evento – que deve ter a presença de Ministros de Estado integrantes do Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS) – será “O Fortalecimento das CIBIo e a Nova Lei de Biossegurança”. A organização do encontro é da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e da Comissão Interna de Biossegurança da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

A biossegurança, usada a fim de diminuir e controlar os riscos da prática de tecnologias realizadas em laboratório ou aplicadas ao meio ambiente, é regulada no Brasil pela lei 11.105, de 24 de março de 2005, aprimoramento da lei 8.794, de 1995 (a primeira lei brasileira sobre biossegurança). Em diversos países, existem leis ou diretivas específicas a respeito do assunto, para controle e fiscalização de determinados trabalhos. Entretanto, a legislação brasileira só faz referência ao uso da tecnologia do DNA (ácido desoxirribonucléico) e do RNA (ácido ribonucléico) recombinante e estabelece os requisitos para o manejo de OGM – caso do plantio e comercialização da soja transgênica – e de células-tronco quando usadas com fins terapêuticos.

Para o Professor Edmundo C. Grisard, integrante da comissão organizadora do III Encibio, a regulamentação dos trabalhos com células-tronco é uma das principais novidades que a lei 11.105 traz em relação à lei de 1995. Ele destaca também a rotulagem dos alimentos produzidos a partir de OGM e seus derivados, a nova composição da CTNBio, a criação do Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS) e ainda do Sistema de Informação em Biossegurança (SIB).

O Conselho, presidido pela Ministra Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e formado por mais nove Ministros do Estado, é responsável pela formulação e implementação da Política Nacional de Biossegurança (PNB) no país.

Em momentos específicos do encontro, os participantes discutirão assuntos relativos à área animal e humana, ou vegetal e ambiental (áreas setoriais da CTNBio). Edmundo explica que a biossegurança em saúde no Brasil possui comissão própria instituída pelo Ministro da Saúde, que deverá tratar de assuntos anteriormente de competência das comissões de segurança do trabalho e das comissões de infecção hospitalar, dentre outras.

Quando uma instituição faz uso da engenharia genética ou realiza pesquisas com OGM, ela é obrigada a criar uma Comissão Interna de Biossegurança (CIBio) e adquirir o Certificado de Qualidade em Biossegurança (CQB) concedido pela CTNBio. As CIBIo são responsáveis, entre outros assuntos, por ser o elo entre a instituição e a CTNBio e por fiscalizar e acompanhar o desenvolvimento das pesquisa relacionadas a OGM.

Quanto ao fato de a lei brasileira abordar exclusivamente o trato com OGM e células-tronco, Edmundo diz que “biossegurança é um termo abrangente”, e explica: “se alguém na UFSC fura o dedo com uma agulha que contenha material biológico, isso, pela legislação, não é problema da CIBio da universidade, a não ser que o material contenha OGM ou células tronco trabalhadas no âmbito de pesquisa”. Segundo ele, a tendência é de criação de uma lei mais abrangente, que englobe diversos assuntos (relativos às áreas humana, animal, vegetal etc). “O medo é que fique enorme e não funcional”, diz Edmundo.

A lei 11.105 está disponível no site da CTNBio

Inscrições para o evento em Florianópolis, estarão disponíveis no site http://www.encibio.ufsc.br/

Mais informações sobre o evento através do e-mail encibio2006@oceano.com.br .

Por Talita Garcia / bolsista de Jornalismo da Agecom.

Alunos da UFSC desenvolvem portal de artigos científicos

31/05/2006 16:04

Facilitar a comunicação entre a população e os geradores de conhecimento científico no Brasil. Esse é o objetivo do site www.artigocientifico.com.br, criado pelo estudante Paulo Alberto Crestani, do Curso de Agronomia e por Michele Moresco Crestani, do Curso de Odontologia da UFSC. O portal reúne artigos científicos de pesquisadores brasileiros, possibilitando o fornecimento de importantes dados aos pesquisadores e instituições que fomentam as pesquisas nacionais.

Os pesquisadores cadastrados no portal contam com um website pessoal com suas publicações, currículos, dados para contato e sistema de comentários com o objetivo de quantificar e avaliar a aplicabilidade do conhecimento gerado pela pesquisa.

Os responsáveis pelo site garantem que em breve estarão disponíveis novos recursos como agenda de eventos, diretório de links e um serviço de acompanhamento de áreas do conhecimento onde os visitantes serão notificados via e-mail a cada nova publicação. Além disso, haverá uma comunidade científica com grupos de discussão sobre os mais diversos assuntos do meio científico.

Quanto ao processo de avaliação os autores explicam que preparam o sistema para que o controle de qualidade do conteúdo oferecido seja feito pela própria comunidade científica. O portal trabalhará com estatísticas e avaliações por parte da comunidade, que pode emitir a sua opinião sobre as publicações. “Nosso sistema de busca, por exemplo, destaca artigos bem avaliados e de maior relevância, em detrimento a artigos de má qualidade ou impertinentes”, explica Paulo Alberto Crestani.

O portal já foi notícia em dois jornais de veiculação nacional. Em O Estado de São Paulo foi publicada a matéria “Portal busca reunir artigos científicos brasileiros”, no dia 26 de abril. Já em O Globo a reportagem “Ciência na Cabeça” foi veiculada no dia 8 de maio.

Mais informações podem ser obtidas pelo fone (48 )3233 5589.

Por Ingrid Cristina dos Santos / bolsista em Jornalismo da Agecom.

Projeto Plantas do Futuro é tema de novo encontro do Papo Sobre Ciência

31/05/2006 14:48

cartaz de Jordana Damiani/bolsista de Design - Agecom

cartaz de Jordana Damiani/bolsista de Design - Agecom

O próximo encontro do Papo Sobre Ciência acontece nessa quinta-feira, dia 1º de junho, com o tema Plantas do Futuro. Esta linha de pesquisa atende aos propósitos da Convenção da Biodiversidade, assinada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – a Rio 92. O objetivo é conhecer, valorizar e conservar a megadiversidade brasileira, permitindo que seus benefícios sejam usufruídos por comunidades rurais marginalizadas. A iniciativa será apresentada pelo professor Ademir Reis, do Departamento de Botânica da UFSC. O encontro acontece às 10h, no auditório do Centro de Convivência.

Na região Sul do Brasil, foco do trabalho coordenado pela UFSC e que conta com apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Sociedade de Pesquisas em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), do Paraná, o projeto Plantas do Futuro permitiu o levantamento das espécies nativas com potencialidades econômicas. Foram detectados recursos vegetais que representam fonte de alimentação humana e de animais, que são usados na confecção de artesanatos, na medicina caseira e na produção de madeira nobres. “Evidenciou-se que há um conhecimento expressivo sobre estas plantas e muitas delas já representam uma importante fonte na economia de comunidades marginalizadas”, informa Reis.

No entanto, os estudos mostraram também que a cadeia produtiva ou comercial destas espécies é ainda ineficiente para torná-las uma verdadeira fonte de renda e uma alternativa para valorização da diversidade das plantas nativas do sul do Brasil. “O projeto nos revela a necessidade de políticas públicas para valorização do etnoconhecimento das comunidades rurais marginalizadas e a garantia de conservação de muitas espécies potenciais mas com severas ameaças de extinção devido à destruição de seus habitats originais”, alerta o professor. Por isso, destaca, em muitos casos os estudos indicam também que são necessárias ações para criar mecanismos de manejo, sistema que permite o uso dos recursos vegetais e que pode ser uma das principais formas de conservação, como proposto pela Convenção da Biodiversidade, da qual o Brasil é um dos signatários.

O professor lembra ainda que o sul do Brasil tem todo o seu território ocupado pela região da Mata Atlântica, área que lidera a estatística mundial de perda de habitat, com mais de 93% de área original de floresta já perdida. Por isso esta área foi selecionada como um dos chamados “Hotspots” de biodiversidade do mundo. “Muitas das pessoas que vivem nos Hotspots e muitas atividades econômicas desenvolvidas nessas áreas dependem diretamente dos produtos naturais, mediante a exploração de plantas e animais silvestres para a alimentação, combustível, vestuário, remédio e abrigo”, ressalta Reis. Segundo ele, manter estas pessoas nestes ambientes e compatibilizar o uso dos recursos vegetais com a conservação exige mudanças drásticas nas políticas publicas.

SAIBA MAIS:

Fonte: Ambiente Brasil

– o Brasil é considerado o país de maior biodiversidade do planeta

– O país abriga entre 10 a 20% do número de espécies conhecidas pela ciência

– Estão no Brasil cerca de 30% das florestas das florestas tropicais no mundo

– Segundo o Ibama, órgão responsável pelas listas oficiais de espécies da fauna e da flora brasileiras ameaçadas de extinção, 219 espécies animais (109 aves, 67 mamíferos, 29 insetos, nove répteis, um anfíbio, um artrópode, um coral, um peixe e um crustáceo) e 106 espécies vegetais correm o risco de desaparecer. Entre elas, algumas estão praticamente extintas, como a ararinha-azul.

Biodiversidade

É o termo utilizado para definir a variabilidade de organismos vivos, flora, fauna, fungos macroscópicos e microorganismos, abrangendo a diversidade de genes e de populações de uma espécie, a diversidade de espécies, a diversidade de interações entre espécies e a diversidade de ecossistemas.

Convenção da Biodiversidade

A Convenção sobre Diversidade Biológica foi assinada por 156 países, incluindo o Brasil, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento ou Rio 92, e ratificada pelo Congresso Nacional em 1994. Além de preconizar a conservação da biodiversidade e a utilização sustentável de seus componentes, a convenção ressalta a necessidade da repartição justa e eqüitativa dos benefícios derivados dos usos diversos dos recursos genéticos.

O projeto Papo Sobre Ciência

Objetivo este ano é estimular a cobertura da Reunião da SBPC

O projeto Papo Sobre Ciência tem como meta aproximar jornalistas e pesquisadores da UFSC, estimulando a prática do jornalismo científico e a divulgação do conhecimento científico e tecnológico. Este ano tem uma meta especial, que é promover encontros que incentivem a cobertura e a participação em um dos principais eventos científicos do país, a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. A 58ª reunião da SBPC será realizada entre os dias 16 e 21 de julho no campus da UFSC, com o tema central “Semeando a Interdisciplinaridade”.

O Papo Sobre Ciência é organizado pela Agência de Comunicação da UFSC, responsável pela promoção dos encontros entre pesquisadores da universidade e jornalistas. Este ano foram programados momentos para discussão de temas como divulgação da ciência, aquecimento global, materiais inteligentes, Aqüífero Guarani, Projeto Plantas do Futuro e direitos dos povos indígenas e afro-descendentes. Os eventos são também abertos ao público em geral.

Mais informações sobre o projeto Papo Sobre Ciência com as jornalistas Alita Diana ou Arley Reis, fone 48 3331- 9601. Também no site www.papociencia.ufsc.br

Acompanhe o cronograma

– 1º/6 Projeto Plantas do Futuro

Convidado: Ademir Reis (Departamento de Biologia / UFSC)

Local/hora: Auditório do Centro de Convivência / 10h

– 22/6 Avanços da Medicina / Células Tronco

Convidado: Andréia Trentin (Laboratório de Imunopatologia Celular e Molecular / Departamento de Biologia / UFSC)

Local/hora: Auditório do Centro de Convivência / 10h

Projeto 12:30 apresenta Ilha de Nós nesta quarta-feira

30/05/2006 22:22

A banda Ilha de Nós, formada há seis anos, no dia do Folclore, toca nesta quarta-feira, dia 31, no Projeto 12:30 na UFSC. O grupo ganhou o CUCCA (Circuito Universitário da Canção, Cultura e Arte) e o 1° Festival Rock in Floripa de Banda Garagem. Em março, se classificou para a final do Festival Roda D’Água, em Antônio Carlos. O show acontece a partir das 12h30min, na Concha Acústica da UFSC, em frente ao CCE (Básico).

Os seis integrantes da Ilha de Nós são influenciados por diferentes

estilos musicais, mas têm em comum a busca pela valorização da

identidade cultural de Florianópolis em suas músicas. Com uma fusão

entre ritmos diversos, como Rock, MPB, Funk e Samba, os músicos

pretendem criar composições de caráter único. No ano passado, a banda

convidou a pianista Camila Figueiredo para rearranjar suas composições.

Gilberto Gil, Lenine, Caetano Veloso, Rita Lee e Sandra de Sá são alguns dos covers que aparecem no repertório da banda, convivendo, no show, com as mais de dez músicas próprias da Ilha de Nós. O vocal fica por conta de Barbara Vasques, acompanhado por Bruno Dekker na guitarra, Pablo Serrano no contrabaixo, Henrique Soares na percussão e Denis Fernandes na bateria.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC (Departamento Artístico Cultural),da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC, e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro. Artistas interessados em participar devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 331-9348/ 331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

Programa

Funk e MPB, em músicas próprias e covers

Telefone

(48) 8429-0132

Fonte: Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30/ Por bolsista Renan Fagundes – DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC

(48) 3331-9348 / 3331-9447 www.dac.ufsc.br

Departamento de Jornalismo suspende atividades nesta quarta-feira em respeito à morte de seu primeiro Chefe

30/05/2006 19:47

Daniel Herz/www.jornalismo.ufsc.br

Daniel Herz/www.jornalismo.ufsc.br

O ex-Professor Daniel Herz, 51 anos, faleceu em Porto Alegre nesta terça-feira, vítima de câncer. Primeiro Chefe do Departamento de Comunicação da UFSC, no início da década de 1980, o jornalista Daniel Herz, autor de “A História Secreta da Rede Globo”, estruturou as bases do funcionamento democrático do Curso de Jornalismo, com a implantação do inédito Conselho Paritário de Professores e Alunos e das eleições diretas para todos os cargos de chefia.

Colocou o curso no mapa político do país, organizando o lançamento da Frente Nacional de Luta por Políticas Democráticas de Comunicação. Atualmente dirigia uma empresa comercial, atuava na Federação Nacional dos Jornalistas e presidia uma organização não-governamental dedicada à democratização dos meios de comunicação no país.