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A Fundação Centro de Referência em Tecnologias Inovadoras – Certi, ligada à UFSC, e a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado (Fapesc), integrada à Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia, assinaram convênio amplo de cooperação para ajudar a viabilizar o megaprojeto Sapiens Parque, cuja sede administrativa foi lançada no norte da Ilha de SC. O convênio, que também integra o Instituto Sapiência, foi firmado na presença do governador Luiz Henrique e da recém-empossada secretária da Educação, Elisabete Nunes Anderle. Os professores Rogério Portanova e Diomário de Queiroz assinaram na qualidade de testemunhas.

O novo presidente a Fapesc, professor Vladimir Piacentini, observou que a Fundação está participando do Projeto desde a sua idealização, mantendo, para isso, uma parceria com a Certi, considerada pelo governador como a “mãe do Sapiens”. Piacentini elogiou a visão de futuro do governador ao abraçar a iniciativa. “O Sapiens, ancorado na inovação tecnológica, é um exemplo de desenvolvimento sustentável, que gerará trabalho e renda”, sublinhou. O dirigente da Fapesc acrescentou que o projeto vai transformar Florianópolis, devendo tornar-se uma referência nacional e internacional. Ele espera que, dentro da idéia de desenvolvimento regionalizado, os “Sapiens Parques se multipliquem e se espalhem por todo o Estado”.

Ao destacar a parceria com a Fapesc e a Secretaria de Estado da Educação, o superintendente da Fundação Certi, professor Carlos Alberto Schneider, lembrou que o Sapiens não é só ciência, mas significa cultura, educação, arte, entretenimento. Elogiou o engajamento dos poderes públicos, das entidades, das universidades e do setor produtivo. Embora sua conclusão seja de longo prazo, algo em torno de 20 anos, Schneider fez uma crítica séria diante do governador. “É preciso ser mais ágil”. Sendo uma referência no País, alertou, o projeto está sendo “copiado” por outros Estados e, inclusive, no exterior. “Precisamos assumir a dianteira, sob pena de outros chegarem antes”, advertiu.

O governador Luiz Henrique tranqüilizou o idealizador do Projeto Sapiens, lembrando que os obstáculos burocráticos já foram vencidos, e que, agora, as ações andarão com maior velocidade. “Empreendimentos tecnológicos e inovadores costumam produzir resultados rápidos e surpreendentes”, frisou.

O presidente da Fapesc, Vladimir Piacentini, dimensionou a importância do chamado “marco zero” do Projeto Sapiens. “Como dizem os espanhóis, para ir adiante é preciso dar o primeiro passo”. (A Fatma já liberou a licença ambiental).

Durante o evento, foram anunciadas novas parcerias com a Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia, a UFSC, a Udesc e com diversas ONGs. Com a UFSC, por exemplo, será implementada a Escola Sapiens. E, com a Secretaria e a Fapesc, está prevista a Gincana do Milênio, marcada para 28 de abril, Dia Mundial da Educação.

Para marcar o envolvimento da comunidade científica, o governo assinou no Sapiens o protocolo com as universidades para cumprimento do Artigo 170, que garante bolsas de estudo para alunos carentes e portadores de deficiência. O programa beneficia principalmente as universidades fundacionais, garantindo a regionalização e interiorização dos recursos. O ex-secretário da Educação, e a secretária Elisabete Anderle destacaram a inclusão social e a democratização do acesso à educação superior.

Fonte: Assessoria de imprensa Fapesc