UFSC convoca a quinta chamada para o vestibular 2004

31/03/2004 18:54

Os candidatos convocados, inclusive os de Engenharia de Materiais devem se matricular até 7 de abril.

Os candidatos matriculados e remanejados devem comparecer nas respectivas Secretarias de Colegiado de Curso para retirada de documento comprobatório de matrícula e iniciar as aulas do primeiro semestre de 2004.

5ª Chamada de Engenharia de Materiais

Segundo Semestre Manoela Reis Cardenuto

Guilherme Zulian Perin

Eduardo C. S. Ribeiro Filho

Helio Mondaro Junior

Guilherme Picoral Solano

Ana Silvia Scheibe

Clarissa Martins Baldin

Celiano Lavratti

5ª Chamada do Vestibular 1º Semestre:

Ciências Sociais Silvia Deca N Luz Conceição

Mariana Costa Riscali

Letras – Alemâo Elzenere de Oliveira de Souza

Claudio Fernando Maciel

Letras – Espanhol Isaure Schragle

Letras – Francês Cassilda Aparecida de Alvarenga

Letras – Português Luiza Corrêa de Sousa Vieira

Flavio Martins de Araujo

5ª Chamada do Vestibular- 2º Semestre:

Ciências Biológicas Tathiana Missner Siegel

Engenharia Civil Daniel Henrique C dos Santos

João Marcelo F Nascentes

Marcel Arins Pinto

William Veras da Silva

Engenharia Elétrica Nelson Marquesin Junior

Carlos Eduardo Ledra Kaiser

Adriano Marquart

Ciências da Computação Rodrigo Baril dos Santos

Daniel F Ferreira de Melo

Bruno M Agostini

Engenharia Sanitária e Ambiental Jordana Latife Daniel

Taylor Ferreira Novais

Engenharia de Produção Elétrica Alexandre Aveiro Marchi

Jamil Zattar Neto

Engenharia de Produção Mecânica Hanah Hayakawa Almeida

Rodrigo Pacheco de Oliveira

Engenharia de Alimentos Giovana Carla Baggio

Engenharia Química Paula da Silveira Falavigna

Bruno José Cani Guidi

Gleisy Kelly Lopes Matta

Diogo Marques de A Sá

Renan Saboya Borges Fortes

Susane Strugale

Sistemas de Informação Fernando Melo Faraco

Estela Pereira Campos

Jacqueline Satiko Tsujt

Psicologia Juliana Macchiaverni

Alunos Remanejados para o Primeiro Semestre:

Ciências Biológicas Vanessa Moresco

Engenharia Civil Roberto Napol ao Filho

Engenharia Elétrica Roberto Alves de Aguiar

Engenharia de Produção Elétrica Bruno Shogl

Psicologia Mariana Gomes Molinos

Informações no Departamento de Administração Escolar da UFSC :

331 6553 e 3319299

Para acessar a lista completa com detalhes visite o site do DAE e confira em chamada de calouros

www.dae.ufsc.br

Servidores técnico-administrativos da UFSC já conhecem representantes nos Conselhos Universitário e de Curadores

31/03/2004 16:50

A Comissão Eleitoral responsável pelo processo de escolha dos novos representantes dos Servidores Técnico-Administrativos no Conselho Universitário e no Conselho de Curadores divulgou nesta quarta-feira, 31, o resultado oficial da eleição.

Para o Conselho de Curadores foram eleitos Jair Napoleão Filho, do CCS, como membro titular e Grasiela Cipriani, do HU, como suplente. A chapa obteve 451 votos. A outra chapa, formada por Jorge Emmanuel Feijó, do CCJ, e Rita de Cássia de O. Rocha, do CED, recebeu 112 votos.

Para o Conselho Universitário havia três vagas e foram inscritas três chapas. Rogério Laureano, do HU (titular) e Dalton Barreto, CCE (suplente) receberam 420 votos. Norivaldo Armando Vieira, HU (titular) e Sérgio M. de Souza, PU (suplente) tiveram 399 votos. E Edvilson Silva, CTC (titular) e Valmor Rosa e Silva, PU (suplente) receberam 280 votos.

tanto os novos membros do CUn quanto do Conselho de Curadores tomam posse nas próximas reuniões dos órgão, que acontecem em abril.

Prorrogadas até 23 de abril as inscrições para o I Concurso Fotográfico do CTC

31/03/2004 16:39

As inscrições para o concurso fotográfico do Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC- UFSC) foram prorrogadas.

Até o dia 23 de abril, estudantes, professores e servidores da universidade podem participar com até oito fotografias – sendo quatro para a categoria foto colorida e quatro para a categoria imagem digital.

Podem ser fotografados quaisquer elementos do Campus ou na cidade de Florianópolis, desde que relacionados com as pesquisas e os projetos do CTC. O objetivo do concurso é criar um banco de imagens, com fotografias que expressem a interação das tecnologias desenvolvidas no Centro com a sociedade. As inscrições são gratuitas.

A foto mais expressiva será publicada na capa da revista Tecnologia & Sociedade, produzida pelo Núcleo de Comunicação do CTC, e receberá um prêmio de R$ 2 mil. As melhores colocadas em cada categoria receberão R$ 500, cada, e receberão destaque no interior da publicação. Haverá também duas menções honrosas. Os trabalhos mais expressivos serão escolhidos dentre uma pré-seleção de 20 fotografias – todas comporão uma exposição a ser organizada na UFSC em 2004. Estas e outras informações estão no regulamento do concurso, que pode ser consultado e impresso a partir de www.ctc.ufsc.br/concursofoto.htm

Inspiração – Os textos de divulgação científica elaborados pelo Núcleo de Comunicação (NuCom) do CTC são uma boa fonte de inspiração para quem gostaria de participar do concurso e conhece pouco as pesquisas e projetos da área tecnológica. Eles podem ser encontrados no site do Centro e no arquivo do NuCom. As páginas dos departamentos, cursos e laboratórios do CTC também oferecem informações que podem resultar em idéias para fotografias que captem a temática do concurso, que são as tecnologias e a sociedade.

Quem, Quantas e Quando…

Quem Pode Participar?

Todos os estudantes, professores e técnico-administrativos da UFSC, exceto os docentes, funcionários e bolsistas da Direção do CTC e do NuCom.

QUANTAS FOTOS É POSSÍVEL INSCREVER?

Cada participante pode inscrever até quatro fotos em cada uma das categorias do concurso – foto colorida e imagem digital.

QUANDO E ONDE ENTREGAR AS FOTOS?

Até 23 de abril, no primeiro andar do prédio da Direção do CTC.

O QUE FOTOGRAFAR?

Quaisquer elementos do campus do CTC-UFSC e eventualmente fora dele, porém restritos a Florianópolis, que estejam relacionados a seus projetos e pesquisas e que mostre a relação do centro com a sociedade.

PRÊMIOS!

A melhor fotografia receberá R$ 2 mil e será divulgada na capa de Tecnologia e Sociedade; outras duas fotos serão premiadas, com R$ 500 cada uma. Haverá duas menções honrosas.

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC: Sabrina Domingos com a colaboração de Carla Cabral/

Informações com Carla Cabra 231 4484/3319339 ou carla@ctc.ufsc.br, ou Clarissa Vianna, 231 4482/ 3319339 ou clarissa@ctc.ufsc.br

Ministro da Educação anuncia a liberação da Emenda Andifes a partir de abril

31/03/2004 16:30

Durante reunião realizada no final do dia, ontem (30), em Brasília, com a presidente da Andifes, reitora Wrana Panizzi, o ministro da Educação, Tarso Genro, comunicou que a Emenda Andifes, no valor de R$ 54 milhões, começa a ser liberada a partir de abril.

O comunicado foi uma das respostas que a Andifes finalmente obteve com relação à série de reivindicações, apresentadas por meio de um ofício que foi enviado ao MEC no início de fevereiro.

O ministro Tarso Genro disse compreender as ações da Andifes no sentido de apontar e buscar soluções para os problemas das IFES, bem como se posicionar sobre as propostas apresentadas pelo Governo.

Sobre a liberação da Emenda Andifes no início do ano, a presidente Wrana Panizzi disse que esta é uma reivindicação antiga da Andifes. Esta verba vinha sendo liberada sempre no último trimestre do ano. O ministro também informou que foi apresentado ao Presidente da República uma proposta de decreto que permita executar a emenda diretamente no orçamento das IFES, dispensando a necessidade de convênios.

Ainda com relação ao orçamento das instituições, o MEC tentará combinar os repasses orçamentárias com o financeiro para a execução de 2004. Outra notícia é de que o Decreto 4992/04, que prevê o empenho das despesas básicas até o dia 31 de março, deve ser cumprido. A partir dessas informações, encaminhadas pelas IFES, o Ministério do Planejamento e o MEC analisarão as carências orçamentárias, propondo soluções até início de maio.

Quanto às demandas apresentadas pela Andifes na área de Pessoal, uma das informações foi de que o MEC está concluindo esta semana o levantamento sobre o total de vagas para o concurso que solicitará ao Ministro do Planejamento. O ministro afirmou que a proposta de oito mil docentes e sete mil técnicos, apresentada pela Andifes, será considerada.

Por fim, entre os itens sobre a Gestão das IFES, foi confirmada a fase final da redação do decreto que regulamenta as Fundações de Apoio, o que está sendo realizado pelo MEC, em conjunto com o Ministério da Ciência e Tecnologia.

Informações: Assessoria da Andifes

Pesquisadores da UFSC estiveram no olho do furacão “Catarina”

31/03/2004 15:25

Os pesquisadores do Grupo de Estudos de Desastres Naturais da UFSC Emerson Marcelino (geógrafo), Roberto Fabris(geógrafo), e Frederico Rudorff ( oceanógrafo) e o professor do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Reynaldo Haas, estavam na região de Araranguá quando o furacão Catarina deixou um rastro de destruição no último fim de semana, matando uma pessoa

e ferindo outras 74.

Os pesquisadores, que estavam na região para fornecer informações sobre as condições meteorológicas e oceanográficas à Defesa Civil de Santa Catarina e estudar o fenômeno, passaram por momentos difíceis e só escaparam com vida porque se refugiaram num abrigo para vento.

O grupo estava no município de Balneário Arroio do Silva quando foi surpreendido por rajadas de vento de 200 km/h. Quando o olho do furacão passou por cima do local onde estavam, o vento parou, mas a pressão atmosférica caiu muito, o que provocou uma forte sensação de sono e cansaço. Posteriormente, os ventos fortíssimos do quadrante norte chegaram destruindo tudo. Segundo estimativas dos pesquisadores os ventos atingiram 180km/h, com rajadas de até 200km/h. “Nós realmente pensamos que iríamos morrer. O vento levava tudo o que aparecia pela frente” conta Haas.

A experiência fez com que o grupo entendesse o desespero das vítimas de desastres naturais. “Se nós que somos estudiosos do assunto

ficamos bastante abalados, imagine as pessoas comuns que não sabem o que está acontecendo. (…) Cestas básicas e materiais de construção também são importantes para as vítimas do furacão, mas a

assistência psicológica e social não deve ser deixada de lado, pois as vítimas ficam traumatizadas” explica Marcelino.

Segundo os pesquisadores, o fenômeno meteorológico, que é inédito na América do Sul, trata-se provavelmente de um furacão. “O fenômeno não é um tornado, porque a área de abrangência é muito grande e o funil não é visível. Também não pode ser classificado como um ciclone porque os ventos foram muito fortes. Além disso, a temperatura no olho do furacão era bem mais elevada nas bordas. Esta grande variação de temperatura, entre o olho (quente) e as bordas( frias), chegou a causar em nós choque térmico, tremíamos muito”, explica Marcelino.

A tempestade, que atingiu seu ápice no período das 3h às 3h30 da madrugada de domingo, desabrigou dezenas de famílias nos municípios de Balneário Arroio do Silva, Araranguá, Sombrio, Içara, Criciúma, Balneário Gaivota, Turvo e Passo de Torres, os mais atingidos. O vento danificou as linhas de transmissão elétrica e de comunicação isolando sete cidades, totalizado 11 mil pessoas sem telefone. Na região agrícola, as plantações de milho, feijão e arroz foram as mais atingidas.

O furacão foi detectado pela primeira vez pelos pesquisadores Reynaldo Haas, da UFSC, e Augusto Pereira Filho, da Universidade de São Paulo, na sexta-feira à tarde. O fenômeno então foi confirmado pela agência americana NOAA, responsável pela prevenção de Furacões

nos Estados Unidos. De acordo com Reynaldo Haas, o número de mortes não foi maior devido ao bom trabalho desempenhado pela Defesa Civil de Santa Catarina e Climerh.

Mais informações pelo telefone 331 9597, ramal 204

Por Gutieres Baron/ bolsista de jornalismo da Agecom

Inovações no formulário on line para registro de projetos de extensão

30/03/2004 16:53

A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão está inovando no registro de projetos.

O novo sistema terá um espaço, permitindo que o usuário obtenha informações a respeito do projeto. É um formulário on line, onde nele vai ser possível a interação com outros pesquisadores de áreas afins, em nível nacional, podendo ser criado, assim, redes. Também o autor do projeto e o chefe do departamento terão condições de acompanhar todo o seu desenvolvimento até a sua conclusão.

Para que o essa inovação seja bem sucedida, uma equipe de bolsista já foi treinada, estando apta a dar superte técnico. O sistema será hospedado na do DaEx. Uma equipe do NPD está trabalhando, intensamente, para que tudo esteja pronto já na segunda semana de abril. Duas reuniões foram agendadas para dar a conhecer aos usuários as mudanças do sistema A primeira aconteceu nesta segunda, dia 29, e a outra será nesta sexta-feira, dia 2, às 8h30min, na Sala dos Conselhos.

Mais informações 331 8304, com o professor João Carlos ou com a secretária Maristela.

Programa de Formação Pedagógica treina 10 professores recém-contratados da UFSC

30/03/2004 15:53

Desde o início desta semana, 10 professores recém-contratados para o magistério na UFSC estão sendo treinados pelo Programa de Formação Pedagógica.

O PROFOR é um programa que visa dar a conhecer ao profissional docente as informações para o pleno exercício de suas atividades

O programa faz parte do projeto de educação continuada aberto também aos demais docentes.

Durante o curso, os alunos ficam conhecendo a UFSC e a sua história; estrutura administrativa; a carreira de professor; estrutura legislativa.

Também os novos professores recebem informação a respeito dos recursos tecnológicos disponíveis para os professores e participam de oficinas de informática.

A Associação dos Professores também participa do programa dando palestra.

Mais informações com a pró-reitora Sônia Probst 331 9891

SOS SUL na UFSC

30/03/2004 15:42

A Associação dos Amigos do Hospital Universitário, da UFSC está promovendo uma campanha de arrecadação de roupas, alimentos não-perecíveis e produtos de higiene e limpeza, cuja finalidade é de encaminhar às vítimas do furacão Catarina, no sul do estado.

Os donativos podem ser entregues no Hospital Universitário, na reitoria da Ufsc e no Diretório Central dos Estudantes.

Informações pelos fones (48) 331 8042 ou 331 9308.

Também no centro da capital o material pode ser recolhido e entregue na Primeira Igreja Batista de Florianópolis, à rua Tenente Silveira, 474, subida do clube Lira.

SENAD e UFSC oferecem Curso sobre Redução da Demanda de Drogas

30/03/2004 12:45

Estão abertas até 23 de abril, as inscrições para o CURSO DE ATUALIZAÇÃO DE CONHECIMENTOS SOBRE REDUÇÃO DA DEMANDA DE DROGAS, promovido pela Secretaria Nacional Antidrogas e Secretaria Especial de Direitos Humanos, com execução da Universidade Federal de Santa Catarina.

O programa abrange todo o território nacional e é destinado a Conselheiros Comunitários Antidrogas, Tutelar, Direitos da Criança e Adolescente, Educação, Saúde e Segurança.

O Curso será realizado na modalidade à distância no período de 13 de maio a 30 de julho, utilizando como recursos didáticos: material impresso, teleconferências, Internet, videoaula, tutoria e monitoria.

As inscrições podem ser realizadas no site http://www.ead.ufsc.br/conselheiros

ou pelo DDG 0800 6420581. Maiores informações podem ser obtidas também pelo e-mail conselheiros@ead.ufsc.br ou por correio postal: Cx. Postal 5117, CEP: 88040-970 Florianópolis – SC.

Tarso Genro abre Colóquio MEC/Comunidade Acadêmica

30/03/2004 12:36

O ministro da Educação, Tarso Genro, abriu ontem, 29, em Brasília, o Colóquio MEC/Comunidade Acadêmica sobre a reforma universitária no País defendendo o fortalecimento e a qualificação da universidade pública e o restabelecimento da relação entre o universo público e privado no ensino superior. Tarso Genro criticou a “expansão absurda e irracional do ensino privado no Brasil nos últimos 30 anos e o abandono estrutural que a universidade pública sofreu neste período”. Para ele, o processo de discussão da reforma desencadeado pelo MEC deve fazer com que a “pauta do ensino superior seja renovada e volte a ocupar um lugar de destaque no projeto nacional”.

O ministro afirmou que o “MEC não irá impor suas posições sobre a reforma”, explicando que o Colóquio servirá como palco para a formatação da matriz de idéias de toda a sociedade e que a meta é a promoção de uma reforma nascida do consenso social. “A primeira tarefa do MEC foi a constituição de uma matriz de propostas, que ainda não é o consenso, mas poderá ser a base para a obtenção do consenso nacional.”

O Colóquio MEC/Comunidade Acadêmica ocorre no Hotel San Marcos, em Brasília, termina hoje, 30, e reúne, pelo lado do MEC, o grupo executivo da reforma e, pela comunidade acadêmica, dirigentes e representantes de entidades ligadas à área da educação, como a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o Sindicato Nacional dos Docentes de Ensino Superior (Andes) e o Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub).

Durante os dois dias, o grupo executivo e os dirigentes da comunidade acadêmica discutem as propostas apresentadas pela sociedade sobre três itens da reforma: o papel da universidade, a autonomia e o acesso e a permanência. A intenção é que o Colóquio sirva para a formatação das propostas da sociedade e municie o Ministério da Educação com subsídios para a produção do texto final da reforma, a ser transformado em projeto de lei ainda este ano.

Ontem, pela manhã, o secretário de Ensino Superior do MEC, Nelson Maculan, fez uma exposição sobre as idéias arroladas até agora sobre o papel da universidade. Em seguida, houve debates entre os participantes. À tarde, o coordenador-geral de Cooperação Internacional da Capes, Benício Schmidt, falará sobre autonomia. Na manhã desta terça-feira (30), o secretário Executivo do Conselho Nacional de Educação, Ronaldo Mota, abordará a temática do acesso e permanência.

Informações: Informativo MEC

Seminário Ítalo-Brasileiro discute Direito do Trabalho na UFSC

29/03/2004 18:22

Com o objetivo de discutir a Reforma Sindical brasileira, a Coordenadoria de Pós Graduação em Direito da UFSC e a Fundação José Boiteux estão promovendo o seminário Ítalo-Brasileiro de Direito do Trabalho, que acontece segunda e terça-feira, no Auditório da Reitoria.

No seminário professores italianos falam sobre a experiência da Reforma Sindical na Itália, implantada na década de 70. As palestras são seguidas de debates com professores da UFSC e espaço para questionamentos da platéia.

Segunda pela manhã, o professor da Universidade de Roma, Pasquale Sandulli, falou sobre o pluralismo sindical na Itália e na União Européia. À tarde foi a vez do também professor da Universidade de Roma, Silvano Pioccino, ministrar uma palestra sobre os lineamentos fundamentais do processo do trabalho na Itália. O seminário termina terça com a palestra da professora italiana Paola Bozzao sobre as Novas Modalidades Contratuais, desemprego e proteção social.

De acordo com a coordenadora do evento, professora Olga Aguiar de Oliveira, o sistema sindical italiano é pluralista, ou seja, permite a coexistência de vários sindicados independentes uns dos outros. Já no Brasil, os sindicatos são unificados em centrais como a CUT e a Força Sindical. “O sistema italiano é mais moderno que o brasileiro, já que a contribuição sindical é voluntária e não obrigatória e permite ao trabalhador fazer a escolha do sindicato com o qual irá contribuir”, esclarece Olga.

A Reforma Sindical brasileira, que deve ser enviada pelo governo ao Congresso Nacional em abril, poderá ser o primeiro passo para a reforma trabalhista, que modificará a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), em vigor há mais de 50 anos.

As principais alterações que serão propostas pela reforma são: o fim do “monopólio” sindical, ou seja, poderá haver mais de um sindicato em determinada região; o reconhecimento de entidades, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Força Sindical como representantes de fato dos trabalhadores; o fim do imposto sindical e das contribuições compulsórias; o fim do dissídio trabalhista e a obrigatoriedade de as empresas permitirem representantes sindicais nos locais de trabalho.

Mais informações pelo telefone 331 9733

Por Gutieres Baron/bolsista de jornalismo da Agecom

Servidores Técnico-Administrativos da UFSC elegem representantes nesta terça-feira

29/03/2004 10:45

Serão eleitos os novos representantes da categoria junto ao Conselho de Curadores e ao Conselho Universitária da UFSC.

No Conselho de Curadores há uma vaga – para membro Titular e seu suplente. Estão inscritas duas chapas: uma formada por Jair Napoleão Filho do CCS, como titular e Graziela Cipriani do HU como suplente. A outra é formada por Jorge Emmmanuel Feijó do CCJ como titular e Rita de Cássia de O. Rocha, do CED , como suplente.

Já para o Conselho Universitário são três vagas – para titulares e suplentes. Estão inscritos para o CUn Rogério Laureano do HU ( titular) e Dalton Barreto do CCE ( suplente), Norivaldo Arnaldo Vieira do HU ( titular) e Sérgio M. de Souza, PU ( suplente) e Edevilson Silva do CTC ( titular) e Valmor Rosa e Silva do CCJ ( suplente).

Durante todo o dia 30 haverá urnas no Hospital Universitário, no Hall da Reitoria e nos Colégios Agrícolas de Camboriú e Araquari. No HU o horário de votação é das 7h até às 19h. Na Reitoria das 8h às 18h e nos Colégios a votação começa às 8h e termina às 15h.

O mandato dos novos representantes eleitos para os dois colegiados é de dois anos.

Teleconferência debate reforma universitária

29/03/2004 10:29

O Ministério da Educação realiza na tarde desta quarta-feira uma teleconferência sobre a Reforma Universitária. O programa está sendo transmitido ao vivo, direto do auditório do MEC, via satélite.

Na UFSC a teleconferência está sendo acompanhada no auditório do Laboratório de Ensino a Distância – LED e nos Auditórios do CTC e CED. A UFSC TV, canal 15 da NET também faz a transmissão ao vivo do programa. Já a TV Cultura, canal 2, irá exibí-la no sábado, dia 3 de abril, às 22 horas.

A transmissão começou às 15 horas, com exposições do Ministro Tarso Genro, do secretário-executivo do MEC, Fernando Haddad e do professor da UNB José Geraldo de Sousa Júnior.

Quem quiser enviar perguntas pode fazê-lo pelo fax (61) 2104-9193 ou pelo correio eletrônico no endereço tvexecutiva@mec.gov.br. Durante o programa haverá um espaço de uma hora para a participação do público.

A teleconferência também pode ser sintonizada por antena parabólica, no transponder 6A1, frequência 3910 MHz, com polarização horizontal.

Reitor da UFSC participa de encontros internacionais na Bélgica

29/03/2004 10:26

O Reitor Rodolfo Joaquim Pinto da Luz embarcou, no final de semana, para uma viagem à Europa na condição de Presidente do projeto Columbus, entidade que reúne dirigentes Universitários da Europa e América Latina.

Na Bélgica, o Reitor participa de um encontro promovido pela Universidade Católica de Louvain sobre a integração da América Latina e Europa no que se refere às experiências do Ensino Superior.

O encontro vai discutir, entre outros temas, a convergência dos sistemas de ensino superior entre os dois continentes, tendo como base a aplicação de um sistema de créditos acadêmicos, o controle de qualidade e os mecanismos de reconhecimento de atividades acadêmicas.

No programa estão previstas palestras sobre as experiências do processo de reforma universitária, a declaração de Bolonha, documento assinado em 1999 e que definiu as linhas de ação para fortalecer a competitividade das instituições de ensino superior européias, além de temas como cooperação acadêmica e mobilidade de estudantes e professores.

Após o encontro em Louvain, o Reitor participa de outra reunião, em Bruxelas, promovida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Bélgica. Na pauta deste segundo encontro, o processo de cooperação entre universidades Belgas e instituições de ensino superior da América Latina.

A importância da acessibilidade para deficientes físicos é tema de palestra nesta segunda-feira na UFSC

26/03/2004 17:59

A guia do aposentado Gerdfried Tribess bate indecisa no calçamento em frente ao Centro de Filosofia e História. Deficiente visual

há sete anos, vítima de descolamento de retina, o catarinense veio de Trombudo Central para cursar História na UFSC. Aos 53 anos, não sente dificuldade em acompanhar as aulas, que grava em fitas cassete, mas esbarra em obstáculos para sua locomoção: escadas e calçadas irregulares, sem piso-guia – lajotas vermelhas com saliências.

As manobras de Tribess para chegar à sala de aula são emblemáticas de um problema freqüente em construções antigas. Sobram escadas e portas estreitas, faltam rampas, elevadores e há desrespeito à reserva de vagas no estacionamento. Este cenário que exclui um em cada dez brasileiros, portadores de algum tipo de deficiência, deve começar a mudar com a aprovação de leis que garantem acessibilidade em prédios públicos.

O Ministério da Educação saiu na frente e, em 1999, publicou a portaria 1.679 que obriga as universidades a se adaptarem para

garantir o acesso de todos. O problema agora é o repasse de verbas para que a lei saia do papel. E a acessibilidade custa caro.

Pequenas modificações como rebaixamento de calçadas, de entradas de prédios e de pontos de ônibus não oneram muito. Mas,

por exemplo, para a UFSC adequar todos os prédios antigos às exigências atuais seriam necessários R$ 1 milhão, de acordo com

cálculos da Secretaria de Planejamento.

Enquanto os recursos não chegam, muito pode ser feito. É para mostrar como as normas podem ser aplicadas com qualidade e

criatividade que o professor da San Francisco State University Ricardo Gomes comparecerá ao Auditório da Reitoria, na próxima

segunda-feira, às 19 horas. A palestra “Desenho universal e responsabilidade social”, é uma promoção do Programa Especial de

Treinamento (PET) do Curso de Arquitetura e Urbanismo, coordenado pelas professoras Vera Helena Ely e Marta Dischnger. A discussão é rica porque além complexidade dos problemas e das leis recentes, existe pouco conhecimento específico disponível. “A falta de cursos de atualização e ausência de disciplinas obrigatórias nos currículos universitários levam muitas vezes ao

despreparo dos profissionais”, diz Marta.

Professora Marta Dischnger 331 9393 ou e-mail mdisch@arq.ufsc.br

CONHEÇA o trabalho do PET de Arquitetura no site www.arq.ufsc.br/pet

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC

A dama das margaridas no Teatro da UFSC sábado e domingo

26/03/2004 17:22

Neste final de semana, sábado e domingo, dias 27 e 28 de março, às 21 horas, o Grupo Teatral Acontecendo por Aí, de Itajaí, faz a apresentação da peça A Dama das Margaridas, no Teatro da UFSC.

Essa apresentação faz parte do circuito estadual, com entrada gratuita, que o grupo está realizando em cinco

cidades catarinenses.

O Grupo Teatral Acontecendo por Aí fará seis apresentações em cidades do Estado de Santa Catarina com o espetáculo “A Dama das Margaridas”. Sob direção de Lourival Andrade, a peça para adultos é um monólogo dramático e foi escrita pela própria atriz, Melize Zanoni.

Alva, personagem que Melize interpreta, é uma atriz que na década de sessenta, após sofrer algumas desilusões, resolve enclausurar-se para fugir da sociedade e de seus problemas. Alva passa as noites

interpretando e utiliza-se de alguns personagens que já interpretou durante sua vida para ilustrar e contar sua história.

O Grupo Teatral Acontecendo por Aí, da cidade de Itajaí, foi fundado no Dia Internacional do Teatro, 27 de março, e neste ano o grupo está completando quatorze anos de atividades.

Durante esse período o Acontecendo por Aí realizou diversas montagens, optando sempre por uma linguagem não comercial, calcada no trabalho do ator, propondo também uma aproximação entre espectador,

espetáculo e grupo.

O grupo nos últimos anos vem optando pela montagem de textos nacionais, apresentando também novos dramaturgos à comunidade. Com suas últimas montagens o grupo conquistou mais de trinta prêmios

nacionais.

A “Dama das Margaridas” estreou em Março de 2003 e neste aniversário do grupo fará seis apresentações gratuitas por cidades do Estado. As apresentações serão em Blumenau no dia 19 às 20:00 no teatro da

Fundação Cultural, em Florianópolis no Teatro da UFSC dias 27 e 28 as 21:00, em Criciúma no salão arte da Fundação Cultural dia 03/04 as 21:00, em Itajaí no dia 11/04 às 21:00 e em Joinville no dia 17/04 às 21:00 na antiga fábrica de cerveja.

Essas apresentações têm o patrocínio da Fundação Cultural de Itajaí e Prefeitura Municipal. Todas as apresentações são voltadas para o público adulto e terão entrada franca.

Ficha técnica:

Texto: Melize Zanoni

Direção: Lourival Andrade

Atriz: Melize Zanoni

Concepção de sonoplastia, iluminação e cenografia: Lourival Andrade

Execução de sonoplastia e iluminação: Lourenço Cardoso jr

Assistente técnico: Cris Floriano

Figurinista: Lenita Novaes

As apresentações no Teatro da UFSC são realizações do DAC – Departamento Artístico Cultural, ligado à

Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC.

Censo Escolar pesquisará os estudantes negros

25/03/2004 17:44

A inclusão do quesito cor deverá ser uma novidade no questionário do Censo Escolar do próximo ano. O Ministério da Educação, em parceria com pesquisadores, militantes do movimento negro e instituições do governo ligadas aos direitos humanos, vai desencadear uma série de ações que visam conhecer a realidade dos estudantes negros matriculados no sistema de ensino brasileiro.

Atualmente, o Ministério coleta os dados sobre cor nas avaliações de desempenho de estudante e no programa Brasil Alfabetizado, mas, em grande parte dos estabelecimentos de ensino, não existem essas estatísticas. Antes da inclusão desse item no Censo, o Inep atuará em duas frentes para ampliar a coleta dos dados. A primeira é o trabalho de mobilização junto às escolas para identificar, de forma eficiente e adequada, o aluno segundo a cor durante o processo de matrícula. Outra é pela aprovação do Projeto de Lei que torna obrigatória a inclusão do quesito cor/raça, mediante autodeclaração do estudante ou de seu responsável, nas fichas de matrícula e nos dados cadastrais das instituições de educação básica e superior.

Os critérios de declaração deverão seguir os padrões adotados pelo IBGE, que utiliza quatro faixas: branca, parda, negra, indígena e amarela. A coleta de informações por cor será mais uma ferramenta na definição de políticas de promoção da igualdade. Hoje, o censo já levanta a situação educacional por área de localização, gênero e tipo de necessidade especial, que são indicadores de eqüidade.

Fonte: Informativo Inep

Setor de Hemodiálise do HU recebe equipamentos novos

25/03/2004 16:58

A Associação Amigos do Hospital Universitário faz a entrega nesta quinta, às 16h, no quarto andar do hospital, concluindo o Projeto de Humanização da Unidade de Tratamento Dialítico (UTD) do Hospital Universitário.

Na ocasião entrega equipamentos como cadeiras e persianas. O setor de hemodiálise do hospital foi totalmente reformado e está pronto para atender com conforto e tecnologia de ponta.

O custo do projeto foi de cerca de R$ 80 mil. O dinheiro foi arrecadado com a realização de Bazares Beneficentes, do Brechó que a Associação mantém e de doações. Informações pelo telefone 331-8042.

UFSC divulga 4ª chamada do vestibular 2004

24/03/2004 15:54

O Departamento de Administração Escolar (DAE) da Universidade Federal de Santa Catarina está divulgando a quarta chamada de classificados no vestibular 2004, para realizarem matrículas até 26 de março, no DAE.

Física Felipe Crispim de Jesus

Direito Diogo Antunes de Souza Rangel

Farmácia Luisa Caser Silva

Eng. Civil Denise Regina Horn Gonçalves

Artur Antonio Del Pra

Maria Fernanda S. Spernau

Moisés Marino Prado Fernandes

Eng. Elétrica Wanderson Diego de Melo Torres

Nairon Henrique Nache Hakamada

Daniel Pini Bouabsi

Bárbara de Franco Tobar

Lucas Poersch

Arq. e Urbanismo Bettina Tosin

Thiago Patrício da Silveira

Ciência da Comp. Carolina Bacarim Pavan

André Machado Coelho

Bruno Felipe da Silva

Vitor Antonio Pelizza Jr

Diego Vitti

Flávio Ademar Arioli Filho

Eng. San. e Amb. Júlia Costa Silva

Eng. Prod. Eletr. Ernesto de Freitas M. Júnior

Fábio Nunes Lima

Sarah Roberta Alvarez Sampaio

Thiago Silveira

Eng. Prod. Mec. Rodrigo Pereira Gregory

Vinícius Moçaiber Cardoso Cury

Camila Tigussa Sato

Sérgio R. Finger Dutra Filho

Felipe Nussli Álvares

Marines Domingues Cordeiro

Alunos remanejados e já matriculados devem comparecer junto à secretaria de seus cursos para iniciarem as aulas

Direito Not. João José Melo Pioner

Farmácia Elenara Rieger

Eng. Civil Paula Espíndola Lunardelli

Eng. Elétrica Thais Alessandra Brunetta

Arq. e Urbanismo Marlon Pscheidt

Ciênc. da Computação Leonardo de Souza Brasil

José Raupp da Rosa Júnior

Thiago Nunes Cechetto

Felipe C. Veloso Sussuara

Eng. de Prod. Eletr. Walter Hugo N.X. da Silva

Eng. de Prod. Mec. Lucas Dantas Freire

Mateus Germano S. Tessmer

Eng. Química Anelise Knoblauch

Eng de Aqüicultura Lucas Marques da Cunha

Thiaqo de Freitas

Fabíola Santiago Pedrotti

Administração Camila Thiago

Ciências Econômicas Líber Alves San Martin

Jorge Barbato Neto

Biblioteconomia Marcelo Melo Goulart

Jornalismo Tatiana das Neves Leme

Informações 331 6553

Andifes divulga posição sobre o programa do MEC Universidade para Todos

24/03/2004 15:31

A Andifes acaba de divulgar a sua posição com relação ao Programa Universidade Para Todos , do Ministério da Educação, que deve ser regulamentado nos próximo dias por meio de uma Medida Provisória. Lançado ainda em fevereiro, o programa prevê a criação de vagas públicas nas universidades particulares, isentando de tributos federais as instituições que disponibilizarem um percentual de suas vagas ao MEC. O texto foi uma deliberação da última reunião do Conselho Pleno da Andifes, realizada no dia 18 de março, em Brasília.

Os dirigentes das 54 instituições federais de ensino superior, distribuídas entre todos os Estados da Federação, estão reunidos desde segunda-feira (22) em Belém, no Pará, onde discutem o Projeto Acadêmico: currículos, avaliação e responsabilidade social.

Leia a seguir a íntegra do documento, que foi enviado ao Ministro da Educação, Tarso Genro:

Pela expansão da educação superior

Pela valorização da educação superior como bem público

A Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) reafirma sua Proposta de Expansão e Modernização do Sistema Público Federal de Educação Superior, apresentada em agosto de 2003 ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como forma de atendimento da legítima demanda da sociedade pela ampliação qualificada das oportunidades de acesso à educação superior, e manifesta-se contrária à implementação do programa de `compra de vagas` anunciado pelo Ministério da Educação:

1. Em todas as partes do mundo, a riqueza econômica e cultural das nações depende do valor de sua educação superior. A educação superior é bem público, não está a serviço das elites econômicas, não beneficia somente aquele que obtém um diploma. Por isso, ao formar professores, pesquisadores e profissionais das mais diversas áreas, ao produzir e divulgar o conhecimento, ao abrigar e desenvolver as ciências, as tecnologias, as humanidades e as artes, ao contribuir para o incremento das riquezas materiais e das identidades culturais, a educação superior revela-se absolutamente estratégica para a independência econômica e cultural das nações.

2. Hoje, mais do que nunca, a educação superior é estratégica para um país como o Brasil, que precisa crescer e gerar empregos, para uma nação que quer afirmar a sua soberania e identidade tornando-se mais justa e menos desigual.

3. O sistema público de educação superior brasileiro é obra republicana, não pertence a governos ou a grupos – a sociedade brasileira é portadora do seu destino. Nos últimos anos, apesar da diminuição de nossos recursos para custeio e investimento, apesar da redução dos nossos quadros docentes e técnico-administrativos, levamos adiante nossa missão com firmeza e responsabilidade.

Como demonstram todos os indicadores, somos referência de qualidade, no âmbito do ensino e da pesquisa, para o conjunto da educação superior brasileira. Mais do que isso, enfrentando discursos e práticas que questionam a presença do Estado em quase toda e qualquer esfera da vida social, contrariando opiniões que, por princípio, duvidam da capacidade dos servidores públicos, crescemos em todas as direções. Formamos um número maior de estudantes de graduação, duplicamos a oferta de vagas em nossos cursos noturnos. Fizemos isso, e muito mais, sem abrir mão de nosso compromisso com a qualidade.

4. Entretanto, hoje, apesar dos nossos esforços, apesar do crescimento da oferta de matrículas por parte do setor privado (instituições confessionais, comunitárias, empresariais e outros provedores), apenas 9% da população brasileira com idade entre 18 e 24 anos tem acesso à educação superior, quando sabemos que essa taxa passa de 50% em alguns países. Portanto, o Brasil precisa ampliar, e muito, as oportunidades de acesso à educação superior.

5. Alguns mitos sobre a educação pública superior tem sido derrubados. Como mostram diferentes analistas e pesquisadores, o custo para a formação de um estudante por nossas instituições não é maior do que o praticado pelos estabelecimentos do setor privado. Como mostram os mesmos estudos, nossas instituições, ao contrário de abrigar `estudantes ricos` ou `privilegiados`, de fato representam a única possibilidade de acesso à educação superior e de formação qualificada para milhões de brasileiros. Porém, se já realizamos muito, queremos e podemos fazer muito mais. Por isso, no dia 5 de agosto de 2003, nós, dirigentes das 54 instituições federais de ensino superior, apresentamos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma proposta de expansão e modernização do sistema que, entre outras metas, aponta para a duplicação do número de nossos estudantes de graduação. A íntegra desta proposta – até hoje não respondida pelo governo – foi amplamente divulgada junto à opinião pública e tem sido debatida pela ANDIFES, dentro e fora das universidades, com ministros e outras autoridades governamentais, com parlamentares, sindicatos, associações profissionais e empresarias e com outras tantas entidades.

6. Sabemos que o Brasil passa por dificuldades, sabemos que, nos últimos anos, o Estado brasileiro perdeu capacidade de investimento, reconhecemos que o atual governo não é responsável por esta situação – mas não aceitamos que isto justifique o prolongamento de políticas pautadas pela desvalorização da instituição educacional pública e de seus servidores, que têm resultado na crescente desqualificação e mercantilização de um bem público absolutamente estratégico para o desenvolvimento do nosso país e para a promoção da inclusão social duradoura. Sem dúvida, faz-se absolutamente necessária a expansão da educação superior, não para favorecer esta ou aquela instituição, este ou aquele setor, mas para ampliar os horizontes de milhões de brasileiros, para oferecer-lhes a oportunidade de contribuir de maneira ainda mais pertinente e qualificada para o desenvolvimento do país – esta é nossa convicção.

Entretanto, também é nossa convicção de que a melhor, a mais eficiente e eficaz, a mais generosa, a mais pertinente e promissora ação que se pode empreender hoje no Brasil nessa direção, é o investimento na instituição de educação superior republicana – pública, laica e gratuita.

7. O Estado brasileiro despende hoje mais recursos com o Programa de Financiamento Estudantil (FIES) do que com o custeio de suas 54 instituições federais de ensino superior. Por outro lado, lembramos que há anos nossa legislação obriga as instituições filantrópicas a destinar 20% de suas vagas a estudantes carentes. Esta legislação está sendo obedecida? Em caso afirmativo, a sociedade conhece os critérios de distribuição destas vagas? A qualidade dos cursos oferecidos por estas instituições corresponde ao investimento público realizado? Os cursos das instituições públicas são permanentemente avaliados, pelos organismos competentes e pela sociedade. A gestão de nossos recursos financeiros é igualmente submetida, regularmente, ao controle da sociedade, do Tribunal de Contas da União, do Ministério Público e de outros órgãos. Enquanto isso, o destino dos recursos que subsidiam instituições privadas, através da renúncia fiscal e outros meios, é pouco transparente para a sociedade, que quase nada sabe sobre o emprego de um dinheiro que, investido nas instituições públicas, poderia impulsionar nossos programas de expansão e modernização.

Enfim, de maneira pouco coerente, os governos têm alegado a escassez de recursos para justificar a redução dos investimentos nas instituições públicas, porém, ao mesmo tempo, praticam a renúncia fiscal em nome da expansão do acesso, que, em muitos casos, realiza-se com o sacrifício da qualidade e sem o necessário controle da sociedade.

8. Os excluídos da educação superior brasileira não querem apenas uma oportunidade de acesso à graduação: o que de fato querem, é a igualdade de oportunidade para a obtenção de formação superior qualificada. E esta condição, como mostram os números e a experiência histórica, é oferecida pelo sistema público de educação superior. O que garante a inclusão social duradoura não é a simples (e absolutamente necessária) expansão da oferta de vagas, mas a qualidade e a pertinência da formação. O poder público não pode patrocinar a oferta de oportunidades desiguais de acesso a educação superior. Aos pobres, negros, pardos, índios e a tantos outros setores excluídos da educação superior, deve-se oferecer oportunidade igual de formação qualificada, o que se faz através do fortalecimento da educação pública e da ampliação da oportunidade de acesso republicano – `pela porta da frente` – à formação superior.

9. Nada sabemos, oficialmente, sobre o programa `Universidade para Todos`. Contudo, a julgar pelo debate que transita na opinião pública, manifestamos nossa contrariedade à proposta de compra de vagas ociosas no setor privado, chamando a atenção das comunidades acadêmicas, da sociedade e do governo, para o grave significado de uma iniciativa que, no contexto atual, certamente se fará em detrimento do fortalecimento das instituições públicas de ensino superior, e que – e isto nos parece ainda mais grave – promete ser implementada por medida provisória. Por sua natureza, este não é um assunto para decisões apressadas. Lembramos à comunidade acadêmica e à sociedade que esta proposta, ainda não conhecida na sua forma final, não consta do programa apresentado à nação pelo atual governo.

10. Finalmente, fazemos um chamamento a todos, para que, dentro e fora das universidades, participemos de maneira ativa e serena do debate em curso sobre os rumos da educação superior no Brasil – afinal, como já dissemos e aqui reafirmamos, a sociedade é a portadora do destino da educação pública.

Deliberação do Conselho Pleno da Andifes,

em reunião realizada em Brasília, no dia 18 de março de 2004

Andifes debate currículos, avaliação e responsabilidade social em encontro em Belém

24/03/2004 12:49

A atual proposta de avaliação institucional, a democratização do acesso ao ensino superior, a estrutura curricular e sua adequação às especificidades regionais foram os temas predominantes nas discussões no primeiro dia do terceiro Seminário sobre Reforma Universitária, promovido em Belém pela Andifes. O evento é realizado pela UFPA e Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Participam quatrocentas pessoas, entre pessoal técnico-administrativo, discentes e docentes das ies e ifes locais e nacionais.

A educadora Maria Helena Guimarães, da Unicamp, ex-presidente do Inep, não pôde comparecer devido a compromissos urgentes em São Paulo. Com isso, a coordenação do evento optou por realizar uma única mesa-redonda unindo os temas `Avaliação do Ensino Superior` e `Reforma curricular e responsabilidade social`.

O professor Hélgio Trindade (UFRGS), um dos participantes da mesa, apresentou pontos diferenciais do Sinaes comparado ao antigo modelo de avaliação, que tinha como enfoque principal o Provão. Ex-reitor e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Hélgio participou da Comissão Especial de Avaliação da Educação Superior (CEA), instalada na gestão do ex-ministro Cristovam Buarque, para coordenar as mudanças no Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior, criado por meio de Medida Provisória, que inclui a substituição do Provão.

A reitora Margarida Salomão, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), iniciou sua explanação afirmando que `a maior responsabilidade social tem que ser a do Estado em sustentar e manter a universidade pública no Brasil`. Em seguida, apresentou os principais desafios das universidades em relação à construção curricular e à responsabilidade social. A professora disse que ` mais do que mudança de currículos, o grande desafio inicial é o de ampliar e democratizar o acesso ao ensino superior contemplando a sócio-diversidade`.

A educadora Josenilda Maués, do Centro de Educação da UFPA, lembrou que, de forma geral, os currículos não contemplam as feições regionais e `ainda reafirmam uma visão instrumentalista da educação`.

À tarde foram realizadas Oficinas de Trabalho com todos os participantes, que estiveram divididos entre as discussões sobre O trabalho de conclusão de curso, como prática de responsabilidade social; A extensão no currículo e na carga horária das disciplinas é um exercício imediato de cidadania; e Avaliação externa e auto-avaliação institucional; e Avaliação docente: da titulação ao desempenho no magistério. Os resultados serão conhecidos hoje.

Informações da Assessoria de Comunicação da UFPA

Processos ecológicos da floresta e legislação que regulamenta o uso de remanescentes florestais em estudo na UFSC

22/03/2004 15:56

Santa Catarina é um dos estados com os maiores remanescentes da Mata Atlântica do Brasil, com cerca de 18% da área original. Apesar disso, os agricultores das regiões onde se encontram esses remanescentes afirmam que não podem utilizar esses recursos de uma maneira sustentável e responsabilizam a legislação florestal brasileira pela redução de suas atividades agrícolas.

Esta foi uma das conclusões do trabalho de mestrado do engenheiro agrônomo Alexandre Siminski, que integra o Núcleo de Pesquisas em Florestas Tropicais da UFSC. Em seu trabalho, o agrônomo levantou dados sobre os remanescentes florestais e realizou entrevistas com agricultores da Região de São Pedro de Alcântara, litoral de Santa Catarina, e verificou que em 65% das propriedades houve redução da área de plantio nos últimos 15 anos.

Esse trabalho é parte de uma linha de pesquisa, que está sendo coordenada pelo professor do Departamento de Fitotecnia da UFSC, Alfredo Fantini, sobre a importância das florestas secundárias como reservas de biodiversidade e como fonte de produtos capazes de promover o desenvolvimento regional sustentável. “A dissertação traz importantes contribuições para as discussões sobre processos ecológicos da floresta, sobre a legislação que regulamenta o uso dos remanescentes florestais e sobre a percepção e intenção dos agricultores frente aos recursos presentes em suas propriedades” explica Fantini.

Devido à grande destruição florestal ocorrida nas últimas décadas, a legislação restringiu a utilização de florestas primárias e criou áreas de reserva legal nas propriedades. O Decreto Federal 750, de 1993, proíbe o corte, a exploração e a derrubada da vegetação original (primária) ou nos estágios avançado e médio da regeneração (vegetação secundária) da Mata Atlântica. Os produtores rurais se dizem fortemente prejudicados pela resolução, alegando que ela comprometeu a continuidade do sistema produtivo da região, intensificando o processo de êxodo rural. “De fato a legislação é muito rígida e dificulta a utilização sustentável dos recursos naturais por parte do produtor. Este enfoque da legislação em alguns aspectos pode ser até mesmo ser prejudicial ao meio ambiente. Por exemplo, os agricultores não plantam mais pinheiros araucárias, pois sabem que não poderão cortá-los quando crescerem” conta Fantini.

O início da exploração da Mata Atlântica em Santa Catarina foi caracterizado pela extração predatória de espécies madeireiras. Durante este período, a floresta era vista como um impedimento à colonização e ao uso da terra pela agricultura. Num segundo momento, a floresta dentro das propriedades agrícolas passou a fazer parte do ciclo de cultivo, através da agricultura de pousio. Neste sistema, a floresta é derrubada e o solo é ocupado por culturas anuais, até o declínio da sua fertilidade natural. O solo é então deixado em repouso até que tenha novamente condições de suportar um novo cultivo. Essa forma de exploração do solo ainda é muito utilizada em todas as regiões do mundo.

Mas no litoral de Santa Catarina, o sistema de agricultura de pousio pode estar sendo abandonado. A conseqüência imediata da confirmação desta hipótese é que a área florestal em algumas microbacias da região estaria aumentando, ao contrário do que é verificado em outras áreas. “Por isso mesmo, a sua verificação é importante. Mais do isso, porém, é importante verificar as causas que levaram ao abandono da produção pelos agricultores e compreender este processo para traçar estratégias de uso e de conservação destes recursos” explica Fantini.

De acordo com os pesquisadores, o abandono das florestas como parte integrante do meio produtivo em pequenas propriedades no litoral de Santa Catarina e o conseqüente aumento da área de cobertura florestal foram causados pelo êxodo rural; pela interrupção voluntária do uso do sistema de cultivo de pousio, motivada pela opção por culturas que requerem tratamentos culturais intensos, mas que exigem uma pequena área de plantio; e pelo abandono compulsório do sistema desse sistema, imposto pela legislação vigente.

A Resolução Nº 4 de 1994 do Conselho Nacional do Meio Ambiente estabeleceu os parâmetros de definição dos estádios sussecionais da Mata Atlântica para Santa Catarina. Esses parâmetros devem ser observados mesmo que a derrubada da vegetação tenha como objetivo a implantação de lavoura, como o produtor fazia tradicionalmente. “É indiscutível que essa resolução veio a contribuir para aumentar a probabilidade da conservação dos remanescentes florestais na Mata Atlântica. Entretanto, ela vai comprometer definitivamente a prática do sistema de pousio, uma vez que o impedimento de supressão da vegetação em estágio médio e avançado de sucessão pode inviabilizar o rodízio de áreas disponíveis para lavouras em pequenas propriedades“ conclui Fantini.

Segundo os pesquisadores, há uma carência de normas adequadas de conservação e uso desses recursos naturais. Além da importância ecológica, econômica e social das formações florestais secundárias como recursos capazes de promover o desenvolvimento local e a conservação ambiental, os resultados do estudo demonstram que todo este potencial não está sendo utilizado.

Mais informações com o professor Alfredo Fantini pelo telefone 331-5320 ou afantini@cca.ufsc.br

Por Gutieres Baron/bolsista de jornalismo da Agecom

Novo método para medir poluição de rios lagoas e mares utlizado na Lagoa da Conceição

22/03/2004 15:42

Um novo método para medir a poluição de rios, lagoas e mares foi utilizado pelo técnico do Departamento de Engenharia Química da UFSC, Nilton César Pereira, para avaliar a qualidade das águas da Lagoa da Conceição, em Florianópolis. O método utiliza animais aquáticos, como o berbigão, para diagnosticar a poluição do ambiente, através de testes que revelam a quantidade de antioxidantes e Radicais Livres de Oxigênio (RLO) existentes nesses animais. São os chamados biomarcadores de estresse oxidativo, que começam a ser bastante empregados no diagnóstico e monitoramento ambientais de águas poluídas.

De acordo com os resultados dos testes, os organismos que habitam a Lagoa da Conceição possuem um alto nível de radicais livres e metais pesados como chumbo, cromo, níquel e cobre. “Isso comprova que a Lagoa está poluída, ao contrário do que dizem os testes tradicionais, que avaliam apenas a água e não os organismos que nela vivem” explica Pereira.

O maior perigo é que a Lagoa da Conceição é um importante ponto de pesca, e a maioria dos peixes, berbigões e mariscos estão contaminados. De acordo com Pereira, as principais causas da poluição da lagoa são a urbanização, despejo de lixo nas águas, desmatamento da vegetação das margens e o grande fluxo de automóveis que emitem fumaça e desgastam pneus.

Os RLO são moléculas instáveis e transitórias que buscam estabilidade em outras moléculas, átomos ou compostos íntegros dos organismos. Alteram estruturas fundamentais, acelerando o envelhecimento e causando inúmeras doenças. A produção de RLO está relacionada ao próprio metabolismo do organismo e à utilização do oxigênio. A respiração é sua principal fonte, mas o processo natural de produção de RLO é acelerado pela poluição.

Segundo Pereira, existem dois tipos de poluição: a crônica e a aguda. A poluição aguda é aquela que mata rapidamente os seres que habitam o local poluído. Já a poluição crônica é aquela que vai contaminando os organismos aos poucos, provocando doenças e reduzindo a qualidade de vida do local. “Às vezes a água não está suficientemente poluída para matar as espécies naquele momento, mas as substâncias poluentes são cumulativas e provocam graves doenças nos organismos. É o que ocorre na Lagoa da Conceição” explica Pereira. Os testes tradicionais de controle da qualidade da água, segundo Pereira, avaliam apenas a poluição aguda e não a poluição crônica, que é tão nociva quanto. Já esse novo método é bastante eficaz para medir a poluição crônica.

Mais informações pelo telefone (48) 331 9448 ramal 250

Por: Gutieres Baron/ bolsista de jornalismo da Agecom

Secretário de Ensino Superior participa de workshop de Matemática na UFSC

22/03/2004 15:30

O Secretário de Ensino Superior (SESU) do Ministério da Educação, Nelson Maculan, ex-reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, disse, na UFSC, que não haverá reforma universitária sem recursos. “Reforma só no papel não adianta”, argumenta.

Maculan esteve nesta segunda (22) no Campus para participar de um workshop de Matemática, sua área acadêmica de origem, e se encontrou com o professor Rodolfo Joaquim Pinto da Luz e dirigentes da universidade. Embora já tivesse vindo outras vezes, ressaltou que nunca havia feito uma visita formal ao reitor.

Na lista de prioridades, Maculan lembrou que, primeiro lugar, gostaria de refazer o orçamento das universidades federais, sem esquecer a preocupação com questões como condições de trabalho e salários dos servidores técnico- administrativos e docentes. “As áreas públicas perderam muito poder no ensino superior e é preciso recuperar isso”.

Reiterou a necessidade de autonomia do MEC, acrescentando que existe uma cultura de dificuldade de compreensão sobre o papel da universidade, da importância de se fazer ensino, pesquisa e extensão. “Uma cultura de tempos colloridos e da qual até hoje não conseguimos nos livrar”.

Para Maculan, as universidades federais e estaduais deveriam ser o marco, o modelo, para as outras chegarem no mesmo nível. Acredita que é essencial intensificar o diálogo para se chegar a um consenso e que a universidade federal tem ser gratuita, de qualidade, com autonomia e orçamento global.

Monólogo , sem preconceito de uma cachorra volta ao Teatro da UFSC neste fim de semana

19/03/2004 11:46

O Grupo Pesquisa Teatro Novo, da UFSC, retorna com a sua produção “Mónólogo, sem preconceito, de uma cachorra”, adaptação teatral do romance de Harry Laus.

A peça está novamente em cartaz no Teatro da UFSC , nos dias 19, 20 e 21 de março, de sexta a domingo, sempre às 21 horas.

A peça seguirá depois para o Festival de Teatro de Curitiba, lá se apresentando no Teatro Cultura.

Apesar de trazer o nome Monólogo, dez atores estarão em cena para representarem, numa adaptação teatral, o romance de Harry Laus.

A personagem principal é uma cachorra Dálmata, representada pela atriz Sheila Kostin, que narra momentos de sua vida com o escritor, nos idos dos anos 70 no Bairro de Bom Abrigo.

Naquela década,Harry com Sálvio de Oliveira criaram o Centro de Artes de Bom Abrigo. As dificuldades, os conflitos, o momento político de ditadura militar, tudo visto sob a ótica da personagem Lady Águia, e trazido à cena através do Metateatro, com atores que constroem a cenografia e seus personagens de coro aos olhos do

público.

Nas cenas, a peça trata de vários episódios lá nascidos, todos vistos pelos olhos da Cachorra, que não tem de fato nenhum preconceito….

Segundo a diretora e produtora Carmen Fossari: “Trata-se de uma montagem que valoriza o gestual mínimo dos atores, sendo que o foco narrativo vai sendo construído junto com os elementos cenográficos, aos olhos do público.

Todo o elenco permanece durante todo o espetáculo no palco, quando não está atuando, assiste à peça. Uma interessante montagem, aliás, a oitava montagem do Grupo Pesquisa com textos de Harry Laus

e com certeza mais uma, a somar as mais de 50 montagens do grupo, que também atua com Teatro de Bonecos e Teatro de Rua”.

A direção do espetáculo e adaptação teatral é da diretora Carmen Fossari

No elenco: Sheila Kostin, Ivana Fossari, João batista de Souza, Luiz Carlos Conti, Nei Perin, Marcelo Leal, Antonia Oliveira, Ivana Dihlmann, Ivan Rodrigues , Maria Helena Balthazar e Carlos Kostin.

Realização: Grupo Pesquisa Teatro Novo.

Promoção: Departamento Artístico Cultural, Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC.

Preço Promocional a R$ 5,00.

Turmas de Escolas Públicas, gratuito mediante contato prévio com a

direção do espetáculo. Contatos: Telefones: 331 9348 e 9971 7066

SOBRE O GRUPO:

O Gruo Pesquisa teatro Novo (GPTN) foi criado em 1976 e desde então atua, ininterruptamente, à frente da comunidade catarinense, trabalhando com espetáculos de Teatro de Rua, Bonecos, e encenações em casas de espetáculos. O grupo tem um currículo invejável pelas montagens realizadas e prêmios conquistados nos diversos festivais dos quais já participou, em nível estadual, nacional e internacional.

Com estas participações trouxe ao Brasil o I Entepola (Encontro de Teatro Popular Latino Americano) realizado em Florianópolis em

1996. A partir de 1995, o grupo passou a integrar o CLATP – Circuito Latino-Americano de Teatro Popular.

Neste sentido, o GPTN já realizou oficinas no México, Paraguai e Chile, e recebeu oficineiros do Peru,Argentina, Chile e Uruguai.O Grupo Pesquisa gestionou no ano de 1979, projeto junto ao INACEN (Instituto Nacional de Artes Cênicas (RJ) que resultou na criação do Teatro da UFSC. Já fez oito temporadas teatrais pelo Chile e anda esteve atuando com seu repertório em Porto Rico, Argentina, Paraguai e México.

Desde a sua criação o Grupo Pesquisa tem a direção artística de Carmen Fossari. Ao todo, são mais de 50 espetáculos dos diversos gêneros teatrais.

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