DIVULGA UFSC – 15/02/2024 – Edição 2169

15/02/2024 11:01

 

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Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) | www.divulga.ufsc.br – 15/02/2024 – Edição 2169
Estudo da UFSC na Nature traz de forma inédita os limites para se evitar colapso na Amazônia

Uma abordagem inédita e holística sobre a resiliência da Floresta Amazônica desenvolvida por uma equipe de cientistas da UFSC e de outras instituições é destaque na revista Nature, um dos periódicos científicos mais relevantes do mundo. A pesquisa faz uma revisão de dados completa e traça cenários a partir do mapeamento de cinco elementos de stress que afetam a região e aponta caminhos possíveis para uma mudança de cenário que possa evitar o colapso. A estimativa é de que, nos próximos 25 anos, de 10% a 47% da Amazônia possam chegar a um ponto de não retorno, com transições inesperadas na paisagem. Continue a leitura >>.


UFSC convoca calouros aprovados para o segundo semestre que optaram por ingresso em março

A UFSC convoca os calouros que solicitaram remanejamento – quando alunos que ingressariam no segundo semestre do ano manifestam interesse de iniciar as aulas no primeiro semestre. O Edital divulgado lista os estudantes que tiveram o pedido deferido e os convoca para começarem as aulas em 11 de março. Os candidatos relacionados poderão obter o atestado com a nova matrícula e grade de horários através do site cagr.sistemas.ufsc.br. Continue a leitura >>.

Projeto busca reduzir danos de vazamento de combustível

As áreas contaminadas por combustíveis são causadoras de grandes impactos ambientais. O derramamento de gasolina, etanol, diesel e outros produtos semelhantes provoca a UFSC, com patrocínio da Petrobras, vem buscando formas de reduzir esses danos ambientais e diminuir os custos em processos de recuperação de locais atingidos. O projeto busca dar suporte técnico na tomada de decisão sobre eventos de contaminação ambiental e apontar as melhores estratégias de ação para conter ou resolver o problema. Continue a leitura >>.



Ingresso


Doutorado em Educação Científica e Tecnológica recebe inscrições

O Programa de Pós-graduação em Educação Científica e Tecnológica da UFSC lançou o edital de seleção para o curso de doutorado, com ingresso no segundo semestre de 2024. As inscrições são gratuitas e estarão abertas de 15 de fevereiro a 1 de março para preenchimento de até 22 vagas. As inscrições devem ser realizadas exclusivamente via formulário on-line disponibilizado no período das inscrições, aqui. Serão reservadas até nove vagas para ações afirmativas. Mais informações no site.


Gestão


Bolsa Cultura tem inscrições prorrogadas até 29 de fevereiro

A Secretaria de Cultura, Arte e Esporte da UFSC (SecArtE) prorrogou as inscrições para o programa Bolsa Cultura até o dia 29 de fevereiro. O Edital 013/2023 – Bolsa Cultura 2024 destina-se a projetos com vigência de 1º de abril de 2024 a 31 de março de 2025. Acesse o edital aqui.

 

Universidade recebe mais de R$ 27 milhões para laboratórios multiusuários

A UFSC vai receber mais de 27 milhões de reais em 12 projetos submetidos por pesquisadores junto ao edital do Programa de Estruturação Acadêmica para Laboratórios Multiusuários Dedicados à Pesquisa Avançada no Estado de Santa Catarina, da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado (Fapesc). O recurso equivale a cerca de 25% do montante geral previsto pelo órgão de fomento. Continue a leitura >>.

 

UFSC fecha acordo para permanência da Livros & Livros até licitação

A Livraria Livros & Livros, que fica no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, permanecerá no local. A Administração Central da Universidade, por meio da Pró-Reitoria de Administração (Proad), reeditou o Termo de Compromisso para permanência, revendo questões indicadas pela gerência da livraria e considerando aspectos legais discricionários. Continue a leitura >>.


Pesquisa


Pesquisadora da UFSC é escolhida para apresentar estudo na ‘Brazil Conference at Harvard & MIT’

Pesquisadora na área de Ciência dos Alimentos da UFSC, Ana Paula Zapelini de Melo foi uma das cinco pesquisadoras do Brasil selecionadas para apresentar seu trabalho, desenvolvido durante o doutorado, na Brazil Conference at Harvard & MIT 2024. O evento, realizado em duas das instituições mais prestigiadas de ensino do mundo, a Universidade de Harvard e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), irá ocorrer durante abril, em Boston, nos Estados Unidos. Continue a leitura >>.

 

UFSC na mídia: pesquisadora fala sobre recorde de calor em 2023

A professora de Oceanografia da UUFSC. Regina Rodrigues, falou ao jornal O Globo sobre um dado que chamou a atenção e aumentou as preocupações da comunidade científica em 2023: o ano foi o mais quente já registrado, com 50% dos dias acima do limiar de perigo. A informação consta no relatório do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), a agência europeia do clima, divulgado na última terça-feira, 9 de janeiro. De acordo com o jornal, “mais de 50% dos dias de 2023 estiveram 1,5ºC acima dos níveis de 1850-1900, o período pré-industrial”. Continue a leitura >>.


Extensão


Curso de Verão em Direitos Animais ocorre dias 19 e 20 de fevereiro

O curso de verão “Direitos Animais: os direitos animais no contexto da justiça climática”, organizado pelo grupo de pesquisa Observatório de Justiça Ecológica da UFSC (UFSC), ocorre nos dias 19 e 20 de fevereiro, das 9h às 17h, no auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ/UFSC). O curso é gratuito, aberto à comunidade externa e ocorre de forma híbrida, permitindo também a participação remota. Os participantes terão direito a certificado de 20 horas. Continue a leitura >>.

 

Projeto Rondon seleciona estudantes para operações ‘Velho Chico’ e ‘Sentinelas Avançadas’

A Pró-Reitoria de Extensão da UFSC (PROEX) divulga o edital 2/2024/PROEX para a seleção de estudantes para participação nas Operações “Velho Chico” e “Sentinelas Avançadas” do Projeto Rondon. As inscrições devem ser feitas até esta quinta-feira, 15 de fevereiro. Continue a leitura >>.

 

CRES+5 debate Educação Superior na América Latina e Caribe

Entre os dias 13 e 15 de março ocorre, em Brasília, a CRES+5 – evento de seguimento da Conferência Regional de Educação Superior América Latina e Caribe 2018 (CRES 2018). As discussões abordarão diversos temas, como equidade no acesso, pesquisa inovadora e cooperação internacional, com o intuito de impactar na definição de diretrizes para o desenvolvimento sustentável do ensino superior na região. Informações mais detalhadas sobre os 12 eixos temáticos da CRES+5 estão disponíveis em cres2018mas5.org.

 

Inscrições abertas para seminário internacional de pesquisa de métodos mistos na saúde

Estão abertas as inscrições para o II Seminário Internacional de Pesquisa de Métodos Mistos na Área da Saúde. A segunda edição do evento traz o tema “Pesquisa de Métodos Mistos: Inovação e Interdisciplinaridade na Era da Colaboração”. O principal objetivo é aprofundar a compreensão dos métodos mistos de pesquisa, destacando sua capacidade de integrar dados e promover a colaboração interdisciplinar. A ideia é impulsionar a inovação e a descoberta científica no campo da saúde. Continue a leitura >>.

 

Projeto ‘É só mais uma Crônica’ lança portal inédito no Brasil com relatos sobre como é viver com HIV

O projeto “É só mais uma Crônica”, parceria do Programa de Pós-Graduação em Linguística e o Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFSC lançou no final de janeiro o Portal É só mais uma crônica. O novo site oferece informações acadêmicas e não acadêmicas sobre o que é viver com HIV na atualidade. Continue a leitura >>.

 


Comunidade


UFSC lança edital para pessoas de 50 anos ou mais realizarem atividades de extensão

 Argila, dança, aquarela, novas tecnologias, nutrição, promoção de saúde, idiomas e uma série de outras opções compõem a lista de atividades previstas no edital que o Universidade Aberta para as Pessoas Idosas (Neti-Unapi) lançou para o público de pessoas com 50 anos ou mais. A taxa de inscrição para as atividades no primeiro semestre de 2024 será de R$100. Para a rematrícula, as inscrições ocorrem nos dias 15 e 16 de fevereiro. Para novos alunos, o prazo será de 19 a 22 de fevereiro, conforme grupos de atividades. Mais informações no site.


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UFSC na mídia: Onze plantas que afastam o mosquito da dengue para ter em casa

05/02/2024 11:06

O professor do Departamento de Fitotecnia da UFSC Enio Pedrotti destacou, em entrevista para o site do Globo Rural, onze espécies que podem auxiliar o combate à dengue, sem substituir outros cuidados essenciais, como atenção com água parada para evitar o desenvolvimento de larvas.

Confira a notícia na íntegra aqui.

 

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UFSC na mídia: pesquisador destaca colaboração com a NASA para prevenir acidentes aéreos

22/01/2024 09:38

O professor de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Jonny Carlos da Silva foi entrevistado pelo programa SC no Ar da NDTV sobre uma colaboração entre a instituição e a NASA, a Agência Espacial Americana. Pesquisadores da UFSC, em parceria com a agência, compartilharam os resultados de uma pesquisa pioneira no uso de Inteligência Artificial (IA) para predição e explicação de colisões aéreas. O estudo, intitulado Multiple Machine Learning Modeling on Near Mid-Air Collisions, destaca uma abordagem inovadora que utiliza dados do banco de dados de segurança de aviação da NASA, o ASRS-Aviation Safety Reporting System.

Confira a reportagem:

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UFSC na Midia: professora da UFSC comenta sobre o El Niño no jornal O Globo

20/11/2023 11:31

A professora de oceanografia e clima da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e coordenadora de Desastres Naturais da Rede Clima, Regina Rodrigues, apontou, em entrevista para O Globo, que este El Niño, fenômeno climático em que acontece o aquecimento das águas do oceano Pacífico, é um dos mais fortes e já está 1,8ºC mais quente – o suficiente para classificá-lo na categoria de intenso para mais intenso.

O texto explica que os extremos climáticos no Brasil vão se agravar ainda mais, à medida que o El Niño avança para o seu pico em dezembro. Piorando ainda mais as chuvas no Sul, a seca na Amazônia e mais calor no Centro-Oeste e Sudeste. “Este El Niño começou a se manifestar no Brasil com um calor maior generalizado e chuvas torrenciais no Sul. A seca na Amazônia era esperada no verão e começou no fim do inverno. Deve continuar a piorar e atingir com força o Nordeste no início de 2024, com falha na estação chuvosa, que normalmente começaria em março”, advertiu Regina em entrevista para O Globo.

A professora apontou, ainda, que o solo da Região Norte e do Semiárido do Nordeste está muito seco, potencializando a gravidade. A parte mais visível na Amazônia é a dos rios secos, incluindo o Rio Amazonas, o maior do mundo em vazão, o Rio Negro e o Rio Madeira, com níveis historicamente menores.

Confira a notícia na íntegra.

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UFSC na Mídia: podcast ‘Histórias Plurais’ aborda Política de Ações Afirmativas para pessoas trans na UFSC

10/10/2023 09:59

O podcast Histórias Plurais veiculou, em 20 de setembro, o episódio “Trans UFSC“, em que aborda a construção da política de ações afirmativas para pessoas trans na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O episódio narra “como a universidade federal de um dos estados mais conservadores do Brasil aprovou a política de ações afirmativas para pessoas trans mais abrangente do país”, conforme descreve a jornalista Stefani Ceolla, que lançou o Histórias Plurais com a jornalista Carol Passos em setembro. As duas são estudantes da UFSC.
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UFSC na mídia: caloura com paralisia cerebral destaca sensação de liberdade e acolhimento

06/10/2023 17:18

A caloura de Pedagogia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Isabelli Macedo de Ávila tem paralisia cerebral e, em entrevista para a NDTV, destacou a sensação de liberdade e o acolhimento da Universidade. “Recebi um acolhimento dos professores, da minha turma e da nossa assistência de acessibilidade.”

Além de um café de acolhimento, Isabelli recebeu um notebook emprestado da Universidade para facilitar sua adaptação. Uma colega de turma da jovem também destaca a dedicação e participação dela nas aulas. 

Toda a adaptação e jornada dos estudantes com deficiência é acompanhada pela Coordenadoria de Acessibilidade Educacional (CAE). A equipe é responsável por acolher e dar apoio para a permanência desses alunos. Ao todo 8% das vagas dos vestibulares são reservadas para esse público, e a CAE trabalha de acordo com as demandas de cada indivíduo. Na reportagem, a coordenadora da CAE, Bianca Costa Silva de Souza, explica como é feito o acompanhamento dos estudantes com deficiência na Universidade: “A gente entende qual é a especificidade de cada pessoa, e a gente vai traçando um plano de acompanhamento desse sujeito, e ele vai participando do processo também”.

Confira a reportagem completa.

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UFSC na Mídia: professor comenta como derretimento de calotas de gelo acende alerta em SC

28/09/2023 11:56

O professor do departamento de Geologia da UFSC, Norberto Horn Filho, comentou, em reportagem do portal ND+, dados levantados pelo Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo dos Estados Unidos e divulgados na segunda-feira, 25 de setembro, em relatório que constata o maior nível de degelo na Antártica desde 1979.

O documento traz estimativas de consequências que as regiões podem vir a sofrer em caso de agravamento dos cenários. Segundo a reportagem, a pesquisa divulgada reforça outros estudos sobre avanço do nível do mar na costa de SC. “Em 2050, pelo menos 22 cidades do Estado podem ser afetadas pela elevação das águas, conforme mostrou o prognóstico de uma análise citada na Conferência sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas – a COP25 -, que ocorreu em 2019, em Madri, na Espanha”, destaca o texto.

Na interpretação de Horn, do ponto de vista da geologia costeira, área em que atua, o degelo poderia resultar em uma elevação direta do nível médio do oceano Antártico e indiretamente dos outros três oceanos: Atlântico, Pacífico e Índico. O professor também salientou que  o derretimento do gelo faz o mar avançar sobre o continente. “O recuo glacial e o consequente avanço do mar levam ao fenômeno chamado de transgressão marinha, cuja primeira consequência nos continentes é a erosão costeira”, disse na reportagem.

A notícia divulgada pelo ND+ também apresenta um mapa interativo em que é possível indicar cenários para projeções desse avanço do mar. Em um dos cenários projetados para Florianópolis, o texto indica que as localidades mais afetadas seriam Daniela, Ribeirão da Ilha, Ponta das Canas, Praia Brava, Jurerê Tradicional, Costeira do Pirajubaé, Tapera, Solidão e Naufragados.

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UFSC na Mídia: projeto de árvores gigantes do Campus de Curitibanos ganha destaque no Diário Catarinense

21/09/2023 12:27

Professor Marcelo com parte da árvore, exposta no campus da UFSC em Curitibanos (Foto: divulgação)

O trabalho de pesquisa do professor Marcelo Callegari Scipioni, do Departamento de Agricultura, Biodiversidade e Florestas, do Campus de Curitibanos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi destaque na edição impressa e online do Diário Catarinense, publicação do Grupo NSC.

Marcelo Scipioni é professor de dendrologia, a ciência que estuda as árvores. Segundo a notícia, o agrônomo e doutor em engenharia florestal trabalhou no Serviço Florestal Brasileiro como técnico especializado no Centro Nacional de Manejo Florestal e tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Silvicultura e Conservação da Natureza, atuando principalmente em dendrologia, florestas de crescimento antigo, silvicultura urbana e inventário florestal.

A reportagem, publicada em comemoração ao Dia da Árvore, 21 de setembro, é da jornalista Ângela Bastos, com infográfico produzido por Ben Ami Scopinho e pode ser acessada no site.

 

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UFSC na mídia: Jornal da Unicamp destaca pesquisa e livro sobre metáforas associadas a Covid

05/09/2023 10:22

O Jornal da Unicamp destacou na sua edição mais recente o livro O vírus bandido: linguagem e política na pandemia, que acaba de ser lançado pela Editora da Unicamp, de autoria do professor da UFSC e doutor em linguística Heronides Moura.  Na obra, o docente analisa como o uso de metáforas influenciou a percepção da pandemia de covid-19 no Brasil, contribuindo para fortalecer os mecanismos de defesa da população contra o vírus.

“As metáforas organizam muito a forma como a gente pensa. Eu não diria que elas exerceram um papel determinante no combate ao coronavírus, mas acredito que entraram no ‘caldo de cultura’ e ajudaram a constituir uma imagem da pandemia como algo que deveria ser enfrentado, pois não havia alternativa”, comenta o docente. Na reportagem, ele destaca o uso intenso de palavras como “tsunami”, “furacão”, “avalanche”, “bandido”, “viajante” e “ladrão” em relação ao SARS-CoV-2, caracterizando o vírus como uma força da natureza ou um indivíduo com más intenções.

Esses termos estão reunidos no corpus Metáforas sobre o Coronavírus na Mídia, elaborado por Alice Dionízio, orientanda de Moura na UFSC. A reportagem explica que o estudo traz 468 metáforas, coletadas a partir de uma busca exaustiva em materiais publicados entre 10 de maio e 10 de junho dos anos de 2020 e 2021. “A alta incidência de metáforas, em si, já é algo bastante revelador. Mas isso era previsível porque a fala sobre doenças, tradicionalmente, é metafórica, e eu tentei demonstrar que não há como você pedir às pessoas que não falem metaforicamente sobre um assunto tão traumático”, comentou o professor na entrevista.

Atualmente, junto com seu grupo de pesquisa, Moura estuda quais metáforas são usadas pela extrema direita. A hipótese do pesquisador é que esse movimento político ainda não foi capaz de articular um conjunto consistente de metáforas, o que explicaria parte das dificuldades da política bolsonarista. Conforme a reportagem, na interpretação de Moura, enquanto nos Estados Unidos eles conseguem se manter ideologicamente fechados e convencer-se de que o país está cercado, isso ainda não foi replicado no Brasil, onde o que faz sucesso são as teorias conspiracionistas e a inversão de significados.

Leia a reportagem completa.

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UFSC na mídia: Professor da UFSC comenta sobre os problemas da moradia popular em Florianópolis

21/08/2023 11:53

O arquiteto Samuel Steiner dos Santos, coordenador do Laboratório de Urbanismo (LabURB) e professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), apontou, em entrevista ao portal ND +, diversos problemas relacionados à moradia popular em Florianópolis. A reportagem destaca que nenhum projeto de moradia popular foi concretizado nos últimos quatro anos na cidade, sendo o último entregue em 2019. Além disso, revela que ao longo de 16 anos foram construídas 424 residências populares em Florianópolis. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há 82 mil pessoas com direito ao benefício na cidade. Considerando que cada uma das 424 residências tenha em média 4 membros, isso equivaleria a uma população de 1.696 pessoas, apenas 2% das pessoas com direitos.

“Mesmo em bairros mais distantes como o Rio Vermelho, por exemplo, o valor médio dos imóveis é quase R$ 5.000 e tem bairros como Jurerê Internacional onde os valores chegam a R$ 15 mil o metro quadrado. Então você imagina uma população que recebe até um salário mínimo ou três salários mínimos, como é que ela consegue acessar o mercado formal da moradia?”, questiona o pesquisador na reportagem do ND +.
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UFSC na mídia: Nexo publica artigo ‘Desempenho dos cotistas na UFSC: uma política de sucesso escolar’

17/08/2023 13:32

O site Nexo publicou o artigo “Desempenho dos cotistas na UFSC: uma política de sucesso escolar” no dia 10 de agosto. Escrito por Marcelo Henrique Romano Tragtenberg, Marcelo Eduardo Borges e Antonio Fernando Boing, o texto trata do “acompanhamento dessa política pública que transformou e democratizou – do ponto de vista socioeconômico e racial – o acesso ao ensino superior é fundamental. A contínua análise de diferentes indicadores permite avaliar seus resultados com vistas ao seu aperfeiçoamento”.

Confira o artigo completo aqui.

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UFSC na mídia: blog ‘Sou Ciência’ publica artigo ‘Cancellier, justiça e reparação’

04/08/2023 13:21

O blog “Sou Ciência”, veiculado no jornal Folha de S. Paulo, publicou o artigo “Cancellier, justiça e reparação” nesta sexta-feira, 4 de agosto. Escrito por Soraya Smaili, Pedro Arantes e Maria Angélica Minhoto, o texto trata de “resgatar a memória de reitor levado a suicídio e dos ex-reitores perseguidos”.

Confira o artigo aqui.

 

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UFSC na mídia: conheça a história dos patos Lélo e Lili, que vivem no Campus de Florianópolis

20/07/2023 14:39

Os patos Lélo e Lili, moradores do Laguinho do Campus de Florianópolis da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), ganharam destaque no programa Balanço Geral, da NDTV. O casal foi adotado pelos servidores da UFSC, que compram comida e oferecem cuidados necessários aos animais.

Há seis anos, um funcionário da Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi) ganhou o Lélo, apelido de Marcelo, de um amigo, mas não tinha como cuidar dele em casa. Então trouxe o pato para viver no Laguinho, onde foi muito bem recepcionado pela comunidade acadêmica e se acomodou. Depois de um tempo morando no local, os servidores perceberam que Lélo poderia estar se sentindo solitário, então adotaram a Lili, apelido de Marília, para fazê-lo companhia.

Adriana Rodrigues é servidora da UFSC e cuida dos patos como se fossem seus filhos, levando comida duas vezes ao dia e até criando códigos de comunicação com o casal. Não só Adriana, a “mãe” dos patos, como se chama, é encantada por Lélo e Lili. Eles são mascotes queridos pela comunidade universitária e vivem em harmonia no local.

Confira a reportagem:

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UFSC na mídia: laboratório da Universidade reaproveita placas fotovoltaicas descartadas

11/07/2023 12:39

Foto: Reprodução/GloboNews

O Laboratório Fotovoltaica da Universidade Federal de Santa Catarina (FV/UFSC) ganhou destaque no programa Cidade e Soluções exibido na GloboNews no último domingo, 9 de julho, com o tema energia limpa – a energia solar. O foco da reportagem era mostrar o que acontece com resíduos de placa solares sem utilidade e, além disso, o que fazer com os componentes, como as baterias. 

A reportagem mostrou como o laboratório realiza o reaproveitamento de placas fotovoltaicas descartadas após o tempo de vida útil.  As placas solares tem prazo de validade de 25 a 30 anos, porém grandes usinas descartam antecipadamente. Em entrevista, a mestranda do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PósARQ) Marinna Pivatto, pesquisadora em economia solar circular, explica que os módulos são trocados a cada 15 anos. “As grandes usinas precisam, com o avanço da tecnologia, trocar os módulos antigos por novos para garantir a eficiência da usina. É por causa disso que os módulos com descarte antecipado chegam aqui no laboratório”, diz Marinna.

As placas descartadas são levadas para o laboratório e passam por vistorias técnicas. Os pesquisadores consultam as características estruturais e elétricas desses módulos. “A gente olha os principais elementos construtivos, ou seja, o vidro, a estrutura metálica e os componentes elétricos e eletrônicos, que são os cabos e os conectores”, diz Sabrina Ebert, pesquisadora do FV/UFSC. 
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UFSC na mídia: estudo mostra impactos da desigualdade na vacinação contra covid

20/06/2023 14:29

Foto: Matheus Alves/Agecom/UFSC

Uma nova pesquisa revela que as desigualdades socioeconômicas do Brasil tiveram forte impacto na taxa de vacinação contra a covid-19. Os municípios com pior cobertura foram aqueles mais pobres, com menor escolaridade média, e maior população negra. Liderado pelos professores Alexandra e Antonio Boing, do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o estudo contou com a participação de pesquisadores de quatro universidades e foi tema de reportagens no Jornal da USP e no Globo. Os resultados estão no artigo Uncovering inequities in Covid-19 vaccine coverage for adults and elderly in Brazil: a multilevel study of 2021–2022 data, publicado na revista Vaccine.

Foram analisados 389 milhões de registros de vacinação de 2021 e 2022. Dividindo todos os municípios do país em cinco grupos usando o critério da educação, o grupo com nível de escolaridade média mais alto teve cobertura de reforço 43% melhor que o grupo no outro extremo, entre adultos. Entre idosos a diferença foi menor (19%), ainda que substancial.

Usando a mesma comparação, dividindo os municípios por “quintis” (cinco grupos de mesmo tamanho), o quintil que tinha população mais branca teve uma cobertura de reforço 24% melhor do que o quintil mais negro. Já na análise por faixa de renda, os municípios no quintil mais rico se saíram 21% melhor. O trabalho também confirmou que as mulheres se vacinam com mais frequência que os homens e que os idosos se vacinaram mais que os adultos mais jovens.

Em entrevista para o Jornal da USP, Antonio Boing afirma que os dados obtidos mostram que a discussão sobre desigualdade social é essencial no Brasil, principalmente frente a emergências sanitárias. “Existem certas características, como o município de residência, que podem aumentar ou diminuir a probabilidade de uma pessoa ser vacinada no Brasil”, explica o pesquisador. 

“Nós somos um dos países mais desiguais deste planeta e durante o maior desafio sanitário que tivemos em tempos, a desigualdade simplesmente não foi monitorada propriamente”, complementa Antonio.

Leia as reportagens na íntegra:

Jornal da USP – Brasil não levou desigualdade social em conta na estratégia de vacinação contra covid

O Globo – Desigualdade do país tem impacto forte na vacinação, mesmo gratuita, mostra estudo

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UFSC na Mídia: pesquisa com araucárias conduzida na UFSC é destaque no Jornal Hoje

14/06/2023 08:54

Uma pesquisa realizada no Laboratório de Ecologia Humana e Etnobotânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi destaque em reportagem do Jornal Hoje nesta segunda-feira, 12 de junho. A pesquisa de doutorado de Mario Tagliari, do Programa de Pós-graduação em Ecologia, aponta o manejo colaborativo como a estratégia mais eficiente para garantir a preservação e a sustentabilidade da Floresta das Araucárias, um dos principais ecossistemas presentes no sul e sudeste do Brasil. O trabalho faz parte da tese orientada pelo professor Nivaldo Peroni.

>> Confira a reportagem do Jornal Hoje
>> Leia mais sobre a pesquisa de Mario Tagliari em reportagem feita pela Agência de Comunicação da UFSC (Agecom)

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UFSC é campeã de futebol de campo nos Jogos Universitários Brasileiros 2023

29/05/2023 11:22

A equipe da UFSC conquistou um campeonato inédito para Santa Catarina. (Foto: Divulgação)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) venceu o jogo final na modalidade futebol de campo masculino nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) no último sábado, 27 de maio. A UFSC conquistou, pela primeira vez, o título do JUBs nessa modalidade.

“É a primeira vez que Santa Catarina ganha o JUBs no futebol de campo, e só a segunda universidade federal a levar esse título. É algo bem grandioso essa equipe ter conquistado essa vitória nessa competição que é a olimpíada do esporte universitario no País. Uma conquista como essa não se repete tão facilmente, pois os times mudam, os alunos vão se formando, é difícil manter a equipe”, explica o coordenador da equipe, professor Juliano Fernandes, do Departamento de Educação Física do Centro de Desportos (CDS).

A UFSC venceu os Jogos Universitários Catarinenses (JUCs) em 2022 e assim se classificou para a fase nacional, que na modalidade de futebol de campo ocorreu em Curitiba de 21 a 27 de maio. A modalidade de futebol de campo, rugby 7 e futebol 7 ocorrem no primeiro semestre. As demais modalidades esportivas terão jogos no segundo semestre. “Daquele time campeão dos JUCs em 2022, tínhamos 10 atletas, os outros se formaram e foram substituídos na equipe. É bem desafiador, um jogo de final, com um nível de atletas de muita qualidade”, salienta o docente.

A comissão técnica é formada por alunos e professores dos cursos da UFSC. (Foto: Divulgação)

A comissão técnica é formada pelo coordenador técnico, professor Juliano Fernandes e o professor Anderson Teixeira como auxiliar técnico, e os acadêmicos Miguel Fagundes, como técnico e Pedro Passos, com a função de preparador físico, ambos estudantes do curso de Educação Física e Adrian Sartor, do curso de Fisioterapia, do campus da UFSC em Araranguá.

A participação da UFSC nos jogos tem o apoio do Departamento de Esporte, Cultura e Lazer (DECL), da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE) da UFSC, do Centro de Desportos (CDS), e da Pró-Reitoria de Extensão (Proex). A equipe faz parte do projeto de extensão Futebol Universitário da UFSC, coordenado pelos professores do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Futebol e Futsal (Nupedeff), e serve de laboratório para os acadêmicos do CDS que buscam atuar em comissões técnicas no futebol profissional.

Jogador da Guiné-Bissau

Um dos jogadores do time que ingressaram na equipe mais recentemente é o aluno Junho Sá Indi, da Guiné-Bissau. Junho veio para a UFSC transferido da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab), no Ceará.

À reportagem da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU), Junho disse estar feliz e agradecido em fazer parte da Universidade. “Sou estudante de química e sempre gostei muito dessa área. Agradeço muito ao meu professor, Santiago Yunes, que sempre me incentivava. Escolhi a UFSC porque é uma das melhores universidades para mim”.

Junho Sá Indi (ao centro) é estudante de Química na UFSC e veio transferido da Unila. Ele é um estudante internacional, da Guiné-Bissau. (Foto: Divulgação)

O jogo

A UFSC venceu nos pênaltis, após empate de 1 a 1, com gol do atleta Vandrigo. Na cobrança de pênalti a UFSC venceu a UniAteneu, instituição do Ceará, por 5 a 4 e ficou com o título nacional. Confira todos os resultados no site da Confederação. A partida foi transmitida ao vivo e a gravação segue disponível no YouTube.

Veja abaixo, a lista completa de atletas-estudantes da UFSC, de 11 cursos diferentes da instituição, atuais campeões brasileiros na modalidade futebol de campo masculino:

Ângelo Gabriel Cassariego Perusso
Felipe Vieira Cubas
Gabriel Dias dos Santos
Gabriel Martini Almeida de Oliveira
Guilherme Facco Barbosa
Guilherme Godoy Oliveira
Igor Huttl Marques
João Pedro Motta (Capitão)
Junho Sá Indi
Kaique Gonçalves Cavalcante
Kauã Gonçalves Cavalcante
Leonardo Nobre dos Santos
Lincoln Alex Machado
Luiz Felipe Schwartz Dal Piva
Pablo Gondim de Oliveira
Rodrigo Silva Da Cunha
Vandrigo de Sá Oliveira
Vitor Augusto Espíndola

Miguel Fagundes Dos Santos (Técnico)
Pedro Vitor da Soler dos Passos  (Preparador Físico)
Adrian Thives de Bona Sartor (Fisioterapia)

O JUBS

O JUBS é organizado pela CBDU. Além do futebol de campo, neste sábado também ocorreram as disputas no futebol 7 e rugby 7. Entre atletas e comissão técnica, cerca de 1 mil pessoas participam dos JUBS. No futebol, 13 equipes disputaram a competição.

 

Mayra Cajueiro Warren / jornalista da Agecom / UFSC
com informações da CBDU e do NDMais

Fotos: CBDU (mais imagens disponíveis no Flickr)

 

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UFSC na mídia: Estudantes de Cinema auxiliam produção do filme Edifício Bonfim

10/05/2023 15:55

O longa-metragem Edifício Bonfim, produzido com elenco 100% catarinense, contou com o auxílio de uma equipe de estagiários do curso de Cinema da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Além da participação dos alunos, alguns lugares da Universidade também serviram como cenário para parte da produção, filmada em Florianópolis. Em reportagem feita pelo veículo ND+, os estudantes contaram um pouco mais da experiência vivida durante o período das gravações. 

“Você consegue sentir o peso da sua função ao mesmo tempo que você vai vendo como que é o ritmo do trabalho”, conta Thomas Machri Ferreira. Já para a aluna Kauani Truppel, participar de um longa ainda cursando a universidade é uma oportunidade incrível e rara. O filme, dirigido por Lígia Walper, deverá estrear somente no ano que vem e conta histórias de terror vivenciadas por moradores de um mesmo prédio, o famigerado Edifício Bonfim.

Confira abaixo a reportagem na íntegra:

 

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UFSC na mídia: projeto quer usar biodiversidade para recuperar Lagoa da Conceição

27/02/2023 18:20

Ao analisar gramas marinhas, algas e outras amostras da biodiversidade da Lagoa da Conceição, em Florianópolis, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) pretendem entender melhor a situação da vida no local e propor soluções para sua recuperação ambiental. O assunto foi tema do programa Balanço Geral, da NDTV, na sexta-feira, 24 de fevereiro.

(mais…)

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UFSC na mídia: professor fala sobre os milhares de peixes mortos no Manguezal do Itacorubi

17/01/2023 09:38

Milhares de peixes apareceram mortos, boiando, no Manguezal do Itacorubi, em Florianópolis, na segunda-feira, 16 de janeiro. Na manhã do mesmo dia, o professor Paulo Horta, do Departamento de Botânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), esteve no local e coletou amostras de água e peixes mortos para análise. Ele foi entrevistado pela jornalista Carolina Fernandes para reportagem que foi ao ar no Jornal do Almoço.

De acordo com o professor, a situação se trata de um crime ambiental. Análises preliminares indicam baixas concentrações de oxigênio na água. A mortandade também pode estar relacionada a substâncias tóxicas ou a alguma doença que tenha acometido todo o cardume. 

“O Manguezal era pra ser um grande berçário. Infelizmente, com falta de planejamento urbano, com falta de atenção para o saneamento básico, nós estamos transformando um manguezal num cemitério”, afirmou Horta.

Assista à reportagem completa.

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UFSC na mídia: professores falam sobre araucárias gigantes e ameaças à espécie

09/01/2023 12:32

Professor Marcelo Scipioni, um dos entrevistados, falou sobre as pesquisas com araucárias gigantes. Foto: arquivo pessoal

No último domingo, 8 de janeiro, foi ao ar uma edição especial do Globo Rural sobre a araucária. Na data em que completou 43 anos, o programa homenageou essa majestosa árvore do Sul do Brasil. A reportagem de César Dassie destacou que a espécie é uma sobrevivente: presenciou a separação dos continentes e o choque do asteroide que exterminou os dinossauros. Mas quase não resistiu à ação humana.

A busca frenética pela madeira destruiu 97% do total de araucárias, o que colocou a árvore na lista de espécies em risco de extinção. Paralelamente, a etnia indígena Xokleng, cuja história é interligada à da araucária, também quase desapareceu – a população caiu de 4 mil para 104 pessoas entre meados do século 19 e início do século 20. Hoje, indígenas e pesquisadores lutam para preservar a araucária.

Dois professores do Campus de Curitibanos da UFSC estão entre os entrevistados. Marcelo Scipioni falou sobre os estudos com as últimas araucárias gigantes sobreviventes. A gravação foi feita no Parque René Frey, em Fraiburgo (SC), onde está a maior concentração de árvores gigantes, com grandes imbuias e xaxins – uma floresta de crescimento antigo rara, onde seu grupo realiza diversas pesquisas. 

Cesar Marchioro, por sua vez, abordou o impacto das mudanças climáticas sobre as araucárias. A espécie, que já está em risco de extinção, pode ficar ainda mais vulnerável por causa do efeito estufa e do aumento da temperatura média anual em seu habitat natural. Dois cenários são projetados: sem novas medidas para controlar a emissão dos gases até 2100, cerca de 77% do habitat da espécie seria perdido; já em caso de forte redução dos gases do efeito estufa em 20 anos, haveria uma perda de aproximadamente 50% da área de distribuição da araucária.

Acesse aqui a reportagem completa. O programa também pode ser assistido na íntegra na Globoplay.

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UFSC na mídia: projeto da UFSC Araranguá aproxima ensino médio do ambiente universitário

14/12/2022 14:36

O programa ND Notícias, da NDTV, exibiu na última terça-feira, 13 de dezembro, uma reportagem sobre o programa de visitas guiadas do Campus de Araranguá da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Iniciado em 2019, o projeto apresenta os cursos e laboratórios do Campus a estudantes de escolas públicas e particulares da região, além de explicar como se dá o acesso à Universidade e quais são as políticas de permanência estudantil.

Mais de 500 estudantes do Ensino Médio foram recepcionados na UFSC Araranguá neste ano, e o objetivo dos organizadores da ação é dobrar esse número em 2023. O agendamento das visitas pode ser realizado pelo Instagram do projeto.

Confira a reportagem na íntegra:

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UFSC na mídia: professora de Relações Internacionais analisa onda de protestos de mulheres no Irã

08/12/2022 12:58

O Estadão Notícias publicou na última terça-feira, 6 de dezembro, um novo episódio de podcast, intitulado A revolução das mulheres no Irã e as chances do regime colapsar (30 min). O programa entrevistou a professora Danielle Jacon Ayres Pinto, vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (Abed) e coordenadora da pós-graduação de Relações Internacionais (PPGRI) e do Grupo de Pesquisa em Estudos Estratégicos e Política Internacional Contemporânea (Geppic) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O episódio aborda a onda de protestos que tomaram conta do Irã nos últimos três meses devido à morte de Mahsa Amini, de 22 anos, que foi detida por “uso inadequado” do hijab – o véu islâmico, obrigatório no país. Após o caso, diversas manifestações foram reprimidas com violência pelo governo local. Segundo a Iran Human Rights Watch, mais de 350 pessoas morreram durante os protestos. No episódio (disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts, entre outros agregadores), a docente da UFSC analisa a decisão de dissolver a chamada “polícia moral” no país, a influência da religião neste cenário e a abertura existente para a democratização.

> Ouça a íntegra do episódio do podcast Estadão Notícias

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UFSC na mídia: professor participa de reportagem sobre os benefícios da água para a saúde

29/11/2022 11:49

Professor Fernando Hellmann, do Departamento de Saúde Pública da UFSC, foi entrevistado para o programa especial. Foto: Captura de tela/Divulgação

O professor Fernando Hellmann, do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), falou, em reportagem exibida no Globo Repórter, sobre como a água pode ajudar a tratar algumas doenças e promover a saúde e o bem-estar. O programa intitulado O poder das águas foi exibido na sexta-feira, dia 25 de novembro.

O programa se passa nas águas termais de Santa Catarina e fala sobre os benefícios da água para a saúde. Na entrevista, o professor conta que o uso terapêutico das águas termais é milenar e intuitivo: “ultrapassa as culturas, ultrapassa o tempo, o uso das águas, da água mineral, da água termal, ela é desde que a humanidade existe”, diz Fernando Hellmann. 

Além dele, também participaram da reportagem, o Laboratório de Neurociências Experimental (Lanex) da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), que pesquisa sobre como a água termomineral de Santo Amaro age no corpo, suavizando dores e inflamações. O doutor Áureo, do Vale do Capão, na Chapada Diamantina, ensinou aos moradores da região técnicas fáceis e acessíveis da hidroterapia, entre elas a da faixa úmida.

Veja reportagem completa aqui

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UFSC na Mídia: Clima e uso do solo estão modificando o ciclo da água no Brasil, aponta pesquisa

03/11/2022 10:51

Imagem indica que, onde há cores mais escuras, intensidade das mudanças nas cheias e secas foi mais marcante

A maior parte do território brasileiro ou está secando ou está sofrendo com as cheias, dois eventos climáticos extremos com impactos ambientais e sociais. A conclusão é de um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina publicado na Nature Communications, periódico do Grupo Nature, um dos mais prestigiados do mundo. Uma equipe liderada pelo professor Pedro Luiz Borges Chaffe, do Laboratório de Hidrologia da Universidade Federal de Santa Catarina, indicou como ocorre o fenômeno – definido como aceleração do ciclo da água – com base em dados de vazão, chuvas, uso da água e cobertura florestal. O assunto foi tema de uma reportagem do Jornal Hoje, da Rede Globo, nesta quarta-feira.

A pesquisa trabalhou com dados dos últimos 40 anos e identificou que há, no Brasil, muito mais pontos de seca e de cheia do que se esperava. “Percebemos um aumento dos extremos e que o manejo da terra está impactando e amplificando o efeito da mudança climática”, destaca Chaffe. “A maior parte do Brasil está secando por causa da mudança de regime de chuvas e aumento do uso da água, com impacto também da cobertura florestal. Tanto o aumento de secas, quanto das cheias traz preocupação”.

As descobertas são parte do doutorado de Vinícius Chagas, orientando de Chaffe, e também tem a co-autoria do professor Günter Blöschl, da Universidade de Viena, na Áustria. Os cientistas analisaram um conjunto de dados disponíveis em 886 estações hidrométricas e cruzaram com indicadores sobre chuvas, cobertura de solo e uso de água.

“Em Santa Catarina, por exemplo, a aceleração do ciclo foi detectada no litoral e no extremo oeste. Apesar de o Estado ter em média mais água disponível ao longo do ano, o litoral e extremo oeste estão ficando cada vez mais suscetíveis a curtos episódios de secas”, explica o professor.

O estudo propõe uma classificação quanto ao aumento dos extremos. O processo de aceleração hídrica – que reúne tanto os dados de inundações mais severas quanto de secas – está relacionada a chuvas mais extremas e desmatamento e ocorre em 29% da área de estudo, incluindo o sul da Amazônia. A pesquisa é parte de um esforço do Laboratório de Hidrologia da UFSC em investigar quais bacias hidrográficas são mais sensíveis a mudanças climáticas para se pensar no planejamento e gestão de recursos hídricos.

O conjunto de dados coletado pelos pesquisadores foi também analisado considerando quatro grandes regiões a partir das suas semelhanças: Sul e Norte da Amazônia e Sul e Sudeste do Brasil. Estes hotspots foram delimitados a partir de suas características semelhantes: no Sul do Brasil e norte da Amazônia foi constatada mais disponibilidade de água por conta do volume de chuvas e cheias. Já o Sudeste está ficando mais seco, processo explicado pelo aumento no uso da água, o que está relacionado à atividade humana.

No Sul da Amazônia, outro dado chamou a atenção: naquela região, as mínimas diminuíram e as máximas aumentaram. Como o padrão de chuvas não mudou, é possível que a aceleração hídrica tenha sido causada por conta da mudança na cobertura vegetal. “Essa aceleração pode levar a grandes impactos na produção global de alimentos, no ecossistema saúde e infraestrutura”, resumem os cientistas no artigo.

Disponibilidade hídrica

Vazão dos rios foi fonte de dados do estudo ( Imagem de luis deltreehd por Pixabay)

A questão geral dos trabalhos realizados no laboratório diz respeito à vazão e disponibilidade hídrica no Brasil. “Os extremos estão mudando – tanto as cheias, quanto as secas. Uma das causas é o volume das chuvas, mas o uso da água também faz com que isso mude, assim como a cobertura da vegetação”, reitera o professor.

Ainda segundo ele, a aceleração do ciclo hidrológico geralmente é analisada por climatologistas com base em dados de chuva e evaporação, porém, no continente esses fluxos são modulados pelas Bacia Hidrográficas. “Nós sabemos que tanto a cheia quanto a seca são afetadas pelas mudanças climáticas, que aumentam esses extremos. Porém, precisamos entender como as características da bacia hidrográfica afetam o que acontece na parte terrestre do ciclo hidrológico”.

O estudo conclui que a menor quantidade de água disponível na seca também está relacionada ao aumento do uso da água, fator que chamou a atenção dos pesquisadores na região Sudeste, por exemplo. “A disponibilidade hídrica também é resultado das mudanças climáticas e no Brasil nós vemos esse fenômeno de aceleração hídrica, que é o aumento dos dois extremos: cheias e secas mais intensas”, indica.

“Nossos dados mostram que as mudanças de vazão têm sido generalizadas no Brasil. Secas ainda mais intensas podem ser encontradas no sul da Amazônia e no sudeste do Brasil, enquanto aumento das cheias podem ser encontrados no norte da Amazônia e no sul do país”, sintetizam os autores.

O estudo também aponta que, no Planalto Central, as secas ficaram pelo menos 48% mais intensas nas últimas quatro décadas. Em Santa Catarina, o fenômeno é oposto: há mais cheias, com dados que demonstram que elas são 18% mais intensas do que no passado. Também no estado, uma cheia que acontecia a cada 100 anos, em média, agora ocorre a cada 70 anos. No geral, os indicadores apontam o fenômeno em todo o território nacional, com mais secas e menos cheias em 42% do Brasil, principalmente na região da expansão do agronegócio. Ainda, na região da Bacia do Rio Doce, onde houve recentes desastres no estado de Minas Gerais, percebe-se o aumento da sazonalidade do clima, com mais chuva durante estação chuvosa e menos chuva na estação seca.

Amanda Miranda, Jornalista da Agecom/UFSC

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