7ª Sepex: UFSC recebe documentários científicos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

21/10/2008 13:44

´A idéia Revolucionária de Darwin´, ´Darwin no Brasil`, ´Do Big-Bang à humanidade`, ´As origens da Mente` e ´Evolucionismo X Criacionismo: O Juízo Final` estão entre os documentários da mostra científica ´Ver Ciência`, que integra a programação da 7ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão. A exibição dos documentários é aberta ao público e será realizada na ante-sala do auditório da Reitoria, no período de 22 a 26 de outubro. Os filmes serão exibidos na quarta, quinta e sexta-feira durante todo o dia, e sábado pela manhã.

Os vídeos foram encaminhados à UFSC pela organização da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Têm entre 15 e 60 minutos de duração e foram produzidos por algumas das emissoras de TV que mais divulgam temas relacionados à ciência e tecnologia, como a BBC e a WGBH de Boston.

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia foi criada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia para mobilizar a população em torno de temas e atividades que valorizem a atitude científica, a criatividade e a inovação. É realizada desde 2004, sendo que no último ano foram realizadas quase 10 mil atividades em 400 cidades diferentes.

Mais informações sobre a 7ª Sepex no site www.sepex.ufsc.br e sobre a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no site:

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

Por Luíza Fregapani /Bolsista de Jornalismo na Agecom

Programação

Mostra Ver Ciência 2008:

Exibição gratuita de documentários científicos

1ª seqüência: Quarta-feira, 22, período da manhã

8h: Evolução: A idéia Revolucionária de Darwin. Duração: 60 min.

9h: Evolução: A corrida Armamentista da Evolução. Duração: 60 min.

10h: Evolução: As origens da Mente. Duração: 60 min.

11h: Evolução: Onde fica Deus. Duração: 30 min.

2ª seqüência: Quarta-feira, 22, período da tarde

14h: Evolução: Extinção. Duração: 30 min.

14h30min: Evolução: Grandes Transformações. Duração 30 min.

15h30min: Evolução: Por que Sexo? Duração 30 min.

16h: Evolucionismo X Criacionismo: O Juízo Final. Duração: 120 min

3ª seqüência: Quinta-feira, 23, período da manhã

8h: Porque Sou Como Sou: Homossexualidade. Duração: 50 min.

9h: A Viagem de Charles Darwin – episódio “Darwin no Brasil”. Duração: 50 min.

10h: Grandes Britânicos: Darwin. Duração: 50 min.

11h: Macacos Geniais. Duração 52 min.

4ª seqüência: Quinta-feira, 23, período da tarde

14h: Quem imita quem? Duração: 50 min.

15h: Nós da Escola: Amazônia I. Duração: 25 min.

15h30min: Nós da Escola: Amazônia II. Duração: 25 min.

16h: Luz, Câmeras, Ações Positivas. Duração: 24 min.

16h30min: 150 Anos de Darwin. Duração: 25 min.

17h: Evolucionismo X Criacionismo. Duração: 25 min.

17h30min: Repórter Eco: Biodiversidade. Duração: 25 min.

5ª seqüência: Sexta-feira, 24, período da manhã

8h: DNA, o Futuro. Duração 52 min.

9h: Vida com Sangue Frio: Anfíbios e Répteis. Duração: 50 min.

10h: Galápagos, as Ilhas que Mudaram o Mundo. Duração: 50 min.

11h: Grandes Forças do Planeta: um Planeta Muito Especial. Duração: 50 min

6ª seqüência: sexta-feira, 24, período da tarde

14h30min: Energia da Vida. Duração: 30 min

15h: Do Big Bang à Humanidade. Duração: 14 min

15h15min: Geopark do Araripe: Lugar onde nasce o dia. Duração: 14 min

15h30min: Genética: Ervilhas no Campo. Duração: 30 min.

16h: Vulcões. Duração: 78 min

7ª seqüência: sábado, 25, período da manhã

8h: Expedições: Mamíferos Marinhos. Duração: 30 min.

8h30min: Expedições: Bioma Mata Atlântica. Duração: 30 min.

9h: Expedições: Bioma Cerrado. Duração: 30 min.

9h30min: Expedições: Populações Indígenas. Duração: 30 min.

10h: Um pé de quê: Pitanga. Duração: 25 min.

10h30min: Darwin Revisitado. Duração: 25 min

11h: Preto Contra Branco. Duração: 55 min.

Acompanhe os resumos dos documentários que serão exibidos:

SÉRIE EVOLUÇÃO-1: A REVOLUCIONÁRIA IDÉIA DE DARWIN (partes 1 e 2)

Para alguns acadêmicos, a idéia da seleção natural de Darwin é merecedora de um prêmio, ganhando disparado das teorias de Newton e Einstein, pela sua revolucionária característica de unir duas questões absolutamente opostas: o mundo da matéria e do movimento sem qualquer utilidade ou propósito, o mundo da utilidade, do propósito e da beleza. E Darwin sabia que a sua proposta era ousada e desafiadora. Mas no limite, a revolução Darwiniana é sobre quem somos, do que somos feitos e qual o significado da nossa vida, até onde a Ciência puder responder a esta pergunta. Por isso, consideram que esta foi uma descoberta fora do comum, singular, e a mais desconcertante de todas as descobertas jamais feitas pela Ciência. O programa cruza o retrospecto da vida de Darwin, dramatizada no ambiente de sua época, com depoimentos de cientistas e pesquisadores de renome, de todos os cantos do mundo.

SÉRIE EVOLUÇÃO-2: GRANDES TRANSFORMAÇÕES

O que define a incrível diversidade da vida na Terra? Como as complexas formas de vida se desenvolveram? A penosa passagem da água para a terra, o retorno dos mamíferos da terra para o mar e a forma de surgimento da espécie humana sugerem que as criaturas primitivas e as atuais são ramos de uma única árvore genealógica. Narrado em português

SÉRIE EVOLUÇÃO-3: EXTINÇÃO

O programa expõe, de forma dramática, os processos de extinção em massa que ocorreram na história do planeta. E questiona: será que a espécie humana estará causando a próxima catástrofe? O que a teoria da evolução prevê para o mundo que deixaremos para nossos descendentes?

SÉRIE EVOLUÇÃO-4: POR QUE SEXO?

A evolução é a história contada através das gerações. Herdar e transmitir genes é fazer parte desta história. E é isso que une humanos a animais com os seus respectivos ancestrais, sejam eles peixes, protozoários ou bactérias. É por isso que dizem que a evolução é o único fio que une todos os seres vivos do planeta. Animais e homens procriam fazendo sexo, cada um à sua maneira.

Para alguns animais o sexo é até mais importante que a própria vida. Mas uma espécie de lagartixa composta somente de fêmeas contradiz a tese que é preciso fazer sexo para transmitir os genes.Sua reprodução se dá, aparentemente, através de um processo de clonagem. Este fato coloca uma questão para pensar: “Os machos são realmente necessários?”.

SÉRIE EVOLUÇÃO-6: E COMO FICA DEUS?

Seriam o esplendor de nossa Terra e a beleza da vida resultados de um processo natural chamado ‘evolução’ ou o trabalho do Criador divino? Esta pergunta está no centro do conflito que ameaça dividir os americanos. De um lado, os fundamentalistas cristãos afirmam que a evolução é o demônio que precisa ser derrotado. Do outro, professores de Lafayette, na Indiana, insistem que a evolução é a verdade que deve ser defendida. Já os estudantes cristãos do Wheaton College acham difícil aceitar idéia da evolução. Até que ponto estaria ameaçado o futuro da religião, da ciência e da educação científica com o debate “Criação x Evolução?”. Ainda que a Ciência continue a mostrar evidências que confirmam a teoria da evolução, a questão permanece: “E Deus, como fica?”.

EVOLUCIONISMO X CRIACIONISMO: O JUÍZO FINAL

Dover, uma cidade do estado da Pensilvânia, está dividida. De um lado aqueles que aceitam a teoria da evolução de Charles Darwin e do outro, os que a rejeitam. Essa batalha entre a Ciência e as Escrituras quase levou a cidade à destruição. Os primeiros sinais da discórdia surgiram depois que um estudante pintou um mural mostrando a evolução humana a partir do macaco. A reação dos colegas foi tão forte que o mural foi removido e destruído. Mas a briga não ficou só nisso. Logo outros debates surgiram entre os diretores da escola e, como resultado, uma outra teoria, “design inteligente”, contrária à de Darwin, foi incluída no currículo escolar. Nova agitação e Dover virou manchete em todos os jornais do país como o campo de batalha sobre a evolução humana.A Suprema Corte foi chamada para decidir se “design inteligente” é de fato ciência ou religião disfarçada. As conseqüências do veredicto ultrapassaram as paredes das salas de aula de Dover. Programa de 120 minutos

MACACOS GENIAIS

Algo estranho está acontecendo nas florestas da África. Enquanto alguns chimpanzés se divertem à beira de piscinas, outros estão fabricando lanças para caçar, tal qual nossos antepassados. Não há unanimidade sobre o que nos iguala ou diferencia dos macacos. Muitas perguntas ainda esperam por respostas. Por que os macacos não evoluíram como nós? Qual é essa pouca diferença que faz tanta diferença entre os macacos e nós?

SELEÇÃO BBC

TV PÚBLICA DO REINO UNIDO

PROGRAMAS DE 50MIN

A VIAGEM DE CHARLES DARWIN – Episódio “Darwin no Brasil”

A série de sete programas conta a história da expedição científica de Charles Darwin, a bordo do navio HMS Beagle, em 1831, reconstituindo as cenas e ambientes da época, com atores nos papéis dos personagens reais. Mostra como Darwin, a partir de suas observações sobre a rica variedade da vida animal e vegetal durante os cinco anos de viagem, chegou à Teoria da Evolução, um processo de seleção natural onde os animais e plantas com maior capacidade de adequação ao meio ambiente têm mais chances de sobreviver e se reproduzir, passando essas características para as novas gerações e assim ajudando-as a evoluir gradualmente. O episódio selecionado relata a passagem de Darwin pelo Brasil, com suas estadas em Salvador e Rio de Janeiro, onde ficou extasiado com a riqueza e exuberância da biodiversidade tropical: “Minha mente está um caos com todos estes encantamentos”, escreveu em seu diário de viagem.

GRANDES BRITÂNICOS: DARWIN

A BBC fez uma pesquisa de opinião para saber quem os britânicos de hoje consideram os 100 maiores britânicos de todos os tempos. Os dez mais citados na pesquisa – Charles Darwin em 4º lugar – tiveram, cada um, direito a um programa no qual um renomado apresentador de TV defenderia seu nome para o topo da lista dos “Dez Mais”. A defesa apaixonada de Darwin para o título de “maior britânico de todos os tempos” coube ao jornalista Andrew Marr, que vai até as Ilhas Galápagos para contar a história do homem que conseguiu desvendar como a vida no planeta evoluiu através da “seleção natural”, causando uma das maiores revoluções científicas da História.

SERIE ‘GRANDES FORÇAS DO PLANETA’-5: UM PLANETA MUITO ESPECIAL

Último dos cinco programas desta série, apresentada pelo geólogo Iain Stewart. Nosso planeta é realmente único dentro do sistema solar. Há quatro e meio bilhões de anos, ele tinha um gêmeo, chamado Theia, que foi absorvido pela Terra, aumentando sua gravidade e permitindo que ele formasse uma atmosfera. Iain viaja até uma grande cratera meteórica no Arizona e mostra o papel da atmosfera em nos proteger contra o bombardeio de meteoros. A vida na Terra só pôde evoluir por causa do calor do Sol, na quantidade certa.

VIDA COM SANGUE FRIO: ANFÍBIOS E RÉPTEIS

Uma criatura de sangue frio precisa de energia solar – absorver os raios solares e hibernar durante o inverno. Veremos sapos que se hidratam, tartarugas terrestres se preparando para o combate e tartarugas marinhas congeladas retornando à vida. Algumas são até sofisticadas, como o crocodilo-de-água-salgada que solta bolhas e emite sons durante a época de reprodução para atrair as fêmeas, ou ainda a lagartixa dos Baleares que namora as flores. Mas existem exceções: os jovens tiranossauros e o maior réptil da terra, a tartaruga gigante.

GALÁPAGOS: AS ILHAS QUE MUDARAM O MUNDO

O mundo fascinante que inspirou a teoria da evolução de Darwin é mostrado neste documentário visualmente estupendo da BBC, narrado por Tilda Swinton. Formadas por vulcões e localizadas a cerca de 900 km a oeste da costa do Equador, as Ilhas Galápagos constituem um ambiente que suporta uma diversidade de vida não encontrada em nenhum outro lugar do planeta. O programa narra a história das ilhas, as incríveis criaturas que vivem por lá e as experiências locais de Darwin.

POR QUE SOU COMO SOU? – Episódio 1: JOHN BARROWMAN

Nesta nova e original série de programas de Ciência da BBC, três celebridades fazem uma pergunta perturbadora: por que somos como somos? Neste primeiro episódio o ator, músico, dançarino, cantor e apresentador de TV escocês John Barrowman desafia cientistas a explicarem porque ele é homossexual. Com a ajuda de amigos, da família, psicólogos, geneticistas e vencendo sua claustrofobia para fazer um exame de ressonância magnética do cérebro, John vai fundo na questão que nos afeta a todos: hereditariedade ou ambiente? O que nos faz ser quem somos?

SELEÇÃO INTERNACIONAL

DO BIG-BANG À HUMANIDADE

Palfreman Films, 14min

Uma impressionante seqüência de imagens que percorre em 14 minutos a história do Universo, desde sua origem na grande explosão do Big-bang até os dias de hoje, com o surgimento do homem na Terra (fenômeno recentíssimo, em termos de evolução do cosmos…) Narrado em português

DNA, O FUTURO

Channel 4 – Inglaterra, 52min

No século 20, as pesquisas sobre o DNA começaram a ser usadas na luta para traçar a origem da Humanidade e suas perspectivas de sua evolução como espécie viva – especialmente nas pesquisas de doenças e nas tecnologias que poderão prolongar a vida humana. Interesses opostos lutam ferozmente pelos direitos de propriedade deste grande campo de estudo e para tirar proveito das informações biológicas essenciais para o ser humano: um quadro otimista e perturbador, ao mesmo tempo.

GENÉTICA, ERVILHAS NO CAMPO

RTC – Canadá, 30min

Usando as técnicas do desenho animado, o programa expõe as leis de Mendel, relatando de forma clara e atraente a história deste monge notável, cujas descobertas foram fundamentais para o entendimento dos mecanismos da hereditariedade e para a teoria do evolucionismo, enunciada anos depois por Charles Darwin. Recomendado para o público infanto-juvenil e jovem.

SELEÇÃO BRASIL

ESPAÇO ABERTO: 150 ANOS DA TEORIA DA EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES

Globo News, 24min

O menino Charles Darwin colecionava besouros e tinha curiosidade pela vida natural, que acreditava ser uma obra de Deus, crença da sociedade britânica cristã do século 19. Mas foi a observação da natureza que o afastou de Deus. A viagem de volta ao mundo no navio Beagle, promovida pela Marinha britânica, deu um rumo definitivo à vocação do jovem Darwin. Ele participou como naturalista da expedição que saiu da Inglaterra em 1831, parou em vários países, inclusive no Brasil, e durou cinco anos. Darwin levou vários equipamentos científicos e livros de consulta. Mais importante que tudo isso era o que a natureza oferecia a um pesquisador apaixonado: a exuberância da vegetação e a riqueza da flora e da fauna inexistentes na sua Inglaterra.

150 anos depois de vir a público, a Teoria da Evolução das Espécies, de Charles Darwin, ainda está bem viva e tem um grande impacto nos estudos biológicos e genéticos. Segundo Darwin, todos nós surgimos de uma forma primitiva de vida, uma ameba. A partir dela outras espécies apareceram e foram se diferenciando ao longo do tempo. A seleção natural se encarrega de testar a herança genética que é recebida por cada geração.

DARWINISMO X CRIACIONISMO

Globo Ciência, 25min

O programa investiga o dilema de como tratar o conflito entre as duas teorias na educação brasileira, proposto pelo físico Ildeu de Castro Moreira, diretor do Departamento de Popularização e Difusão de Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia. O Globo Ciência conversa com a professora da Unisinos, Anna Carolina Krebs Pereira Regner, integrante da Associação Brasileira de Filosofia e História da Biologia; com Dom Anselmo Chagas de Paiva, diretor geral da Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro; e com a professora Rosana Tidon, coordenadora do Laboratório de Biologia Evolutiva da Universidade de Brasília.

RIO, A CIDADE: DARWIN REVISITADO

Multi Rio, 24min

Charles Darwin registrou suas impressões de forma poética ao passar pelo Brasil durante a sua famosa viagem a bordo do Beagle. O programa relata que Darwin era um perfeccionista e não queria que sua teoria fosse ridicularizada. E, por isso, levou 20 anos de muito trabalho, estudo, pesquisa e também de muita imaginação, para elaborar a teoria da seleção natural. E fala ainda da diversidade das orquídeas, que tanto atraiu o naturalista. Mesmo depois de publicar a obra de sua vida, já bem velho e com a saúde frágil, Darwin não parou: uma de suas últimas pesquisas foi sobre as orquídeas.

GEOPARK DO ARARIPE

FUNCAP/CE, 14min

A terra que já foi mar, berço dos índios Cariris, guarda um tesouro, onde hoje existe o Geopark Araripe. São páginas únicas da história da Terra, em registros geológicos e paleontológicos que formam um patrimônio da humanidade e contam a história da transformação do planeta.

BIOMA MATA ATLÂNTICA

Expedições, 30min

As belezas, riquezas e fragilidades de um conjunto de ecossistemas que forma um dos nossos maiores patrimônios naturais: o bioma Mata Atlântica. Seus domínios se espalham ao longo do litoral brasileiro – do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, além de se estender do Oceano Atlântico para o interior, passando pelas montanhas costeiras do Brasil até a bacia do Rio Paraná, e de lá até a fronteira com o Paraguai. Destaque mundial em biodiversidade, a Mata Atlântica vai do nível do mar até mais de dois mil metros da altitude. Aqui se encontram 2% de todas as espécies vivas do planeta! A Mata Atlântica é, um dos biomas mais ricos e mais ameaçados do mundo: hoje só restam 7% da mata original e, mesmo assim, em perigo de desaparecer.

UM PÉ DE QUÊ?

Canal Futura, 25min

Regina Casé vai até a aldeia indígena de Bracuhy, em Angra dos Reis – RJ, e desvenda os usos da pitanga, essa frutinha da Mata Atlântica que pouca gente conhece. Sem “chorar pitangas”, o programa bota o pé na estrada e vai acompanhar o trabalho de arqueólogas que investigam a vida de indígenas, habitantes da Região dos Lagos há milhares de anos, que vivenciaram o vigor da Mata Atlântica e provavelmente viviam cercados de pitangueiras.

BIOMA CERRADO

Expedições, 30min

As muitas faces do bioma mais antigo do Brasil: o Cerrado. Um bioma que se adaptou, como nenhum outro, aos elementos fundamentais da natureza, como o sol, o solo e a água. Também conhecido como a “savana brasileira”, seu ciclo se perpetua no ir e vir entre o tempo da seca e o tempo das águas, abrigando as mais variadas formas de vida. Este conjunto de ecossistemas envolve o fogo em seus ciclos naturais; suporta meses de aridez, buscando água nas profundezas do subsolo; e realça suas belezas na paisagem dos chapadões.

POPULAÇÕES INDIGENAS

Expedições, 30min

Estima-se que, na época da chegada dos europeus, existissem mais de 1.000 povos indígenas no Brasil: 5 a 6 milhões de pessoas viviam nessas terras. Hoje, há apenas 200 etnias, que totalizam aproximadamente 370 mil indivíduos. Mas os índios não constituem um só grupo. O programa mostra como diferentes tribos e nações variam relação a cultura, língua, modos de organização social e política e maneira de se relacionar com o seu ambiente. Mas que, apesar disso tudo, têm em comum a proximidade com a natureza e a compreensão do tempo e dos ciclos naturais. Mostra também comunidades que, mesmo em pleno século XXI, mantêm-se fiéis ao conhecimento tradicional de seus antepassados.

REPÓRTER ECO: BIODIVERSIDADE

TV Cultura, 25min

O jornalista Washington Novaes faz um balanço da situação da biodiversidade brasileira e dos 6 anos do programa, selecionando alguns de suas matérias, realizadas em todo o país. A viagem começa pelo Parque Nacional do Caparaó, em Minas Gerais e mostra como a comunidade local ajuda a controlar os incêndios na região. Também em território mineiro, acompanha a luta dos cientistas para proteger outra unidade de conservação: a Serra da Canastra, um berçário aquático onde são encontradas diversas espécies animais ameaçadas de extinção. No Sul da Bahia, outro tesouro natural: o Parque Nacional de Abrolhos, um santuário de espécies marinhas.

BIODIVERSIDADE: MAMIFEROS MARINHOS

Expedições, 30min

Do Rio Grande do Sul a Pernambuco, animais curiosos são as mais vivas expressões da biodiversidade da costa brasileiras: os mamíferos marinhos. Dos mais dóceis e de fácil avistagem, como os golfinhos, aos animais mais raros e ameaçados de extinção, como os peixes-boi marinhos, o programa mostra animais em perfeita harmonia com seu habitat. Além dos animais, é possível admirar as maravilhosas paisagens de lugares como Abrolhos, Ilha dos Lobos, Ilha de Itamaracá e Fernando de Noronha. As incríveis peculiaridades de adaptação desses mamíferos à água lhes confere um atrativo todo especial. Já imaginou uma criatura de 30 toneladas e 16 metros de comprimento emergindo em alto mar bem na sua frente? O programa mostra tudo isto e mais a forte demarcação de território pelos lobos marinhos, o canto das baleias jubartes e a comunicação entre os golfinhos. A presença de mamíferos marinhos é um indicador da qualidade de vida nos mares. Se não houver mais cuidado com esses ecossistemas, em pouco tempo não será possível avistar nem mesmo o golfinho nariz-de-garrafa, espécie mais comum na costa brasileira.

LUZ, CÂMERA, AÇÕES POSITIVAS!

TV UCAM, 24min

O programa traz os bastidores (“making of”) de um projeto audiovisual de 5 curtas-metragens, que visa estimular uma maior inserção de diretores, produtores e atores negros neste mercado. Conta com entrevistas, resumo das propostas de cada curta, e intercala imagens dos bastidores das filmagens e dos curtas finalizados. Um relato vivo das questões que envolvem a diversidade racial em nosso país.

Colégio de Aplicação antecipa datas para sorteio de vagas

21/10/2008 12:51

As inscrições para ingresso de novos alunos no Colégio de Aplicação (CA), para o ano letivo de 2009 foram antecipadas.

Entre os dias 18 e 20 de novembro, das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30, deverão ser feitas, na secretaria do CA, as inscrições para o sorteio.

No dia 24 de novembro, às 15h, será realizado o sorteio das vagas, e nos dias 26 e 27 serão efetuadas as matrículas dos sorteados.

Para visualizar o Edital 004/CA/2008 de 10/10/2008 referente aos sorteios de 2009 e também o termo de retificação, acesse o site do Colégio de Aplicação: www.ca.ufsc.br.

7ª Sepex: programação cultural inclui música, dança, exposição, teatro e performance

21/10/2008 12:09

Fotos: Jones Bastos/Agecom

Fotos: Jones Bastos/Agecom

Dia 22 (quarta-feira)

9h – Abertura oficial da 7ª Sepex com a presença da Administração Central da Universidade Federal de Santa Catarina, com visita aos estandes.

10h – Grupo de Dança Folclórica da 3ª Idade do CDS/UFSC – Jogral: Mudanças e Dança: Florianópolis Ilha da Magia. Coordenação: professora Marize Amorim Lopes

12h30 – Banda Damadera – Integrantes: Andrey Riley (contrabaixo), Bruno Jacomel (violino), Henrique Soares (bateria e voz), Marco Valente (contrabaixo) e Vicente Piacentini (guitarra). Projeto 12:30 –Local: Concha Acústica da UFSC

15h – Desfile da Oficina de Design de Adornos e Bijuterias Cerâmicas, do Colégio de Aplicação da UFSC, com alunos da 8ª série e da 1ª série do ensino médio. Coordenação: professora Fabíola Cirimbelli Búrigo Costa

18h30 – Capoeira Beribazu, Projeto de Extensão do CDS/UFSC. Coordenação: professor José Luiz Cirqueira Falcão

19h30 – Grupo Musical Nós & Vozes – Músicas brasileiras em arranjos que contém elementos de polifonia e percussão vocal, com cantores da comunidade. Coordenação: Paulo Sol

20h15 – Dança do Ventre – Laise Orsi Becker

Dia 23 (quinta-feira)

10h30 – Boi-de-Mamão, com crianças do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da UFSC. Turma 6B matutino. Coordenação: Gabriela Caldeira de Andrade e Vânia Broering

12h30 – Trio Butiá – Integrantes: Wslley Risso (guitarra), Victor Camargo (bateria) e Alexandre Vicente (contrabaixo). Projeto 12:30 – Local: Concha Acústica da UFSC

14h – Grupo de Dança Folclórica da 3ª Idade do CDS/UFSC – Coreografia brincando com o movimento e Aquarela. Coordenação: professora Marize Amorim Lopes

15h – Boi de mamão com crianças do Colégio de Aplicação da UFSC. Trabalho coordenado pelas professoras Fabíola Ciriembelli Búrigo Costa e Hefel Farias

16h – Estou Cavando um Buraco, grupo de performance e música, com João Pedro Garcia – voz e violão (coordenador), Luís R. Koerich – voz, Antonia Javiera – violino, e convidados.

18h – Violão e Voz – MPB com Lilian Rodrigues e Jackson Cardoso.

18h30min – Apresentação do Coral da UFSC, no hall da Reitoria, junto à exposição comemorativa dos 45 anos do grupo.

19h – Dança, com alunos dos projetos de iniciação à dança do Colégio de Aplicação da UFSC. Coordenadora: Vera Pardo

19h30 – Coral da UFSC e Grupo de Dança Fazendo Corpo Mole. Repertório MPB. Coral: regência de Miriam Moritz. Dança: Luciana Fiamoncini (coordenação), Hiliara Nunes, Julia Collaço, Liziane Farias e Vera Pardo.

Dia 24 (sexta-feira)

10h30 – Ciranda do Anel, dança de roda com crianças do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da UFSC. Turma 5A – matutino. Coordenação: Samara Maria João

12h30 – Banda Ilha de Nós – Pablo Serrano (contrabaixo e voz), Henrique Soares (bateria, percussão e voz), Cacá (voz) e Vicente Piacentini (guitarra e voz)

14h – Vozes da Ilha – Grupo de Canto do NETI – Núcleo de Estudos da Terceira Idade / UFSC. Coordenação: Maestro Paulo Nascimento.

15h30 – Grupo Teatral Chão de Estrelas, do NETI – Núcleo de Estudos da Terceira Idade / UFSC. Coordenação: Charlene Simão.

16h30 – Cana Brasil, apresentação de música brasileira com o trio Rafael Camorlinga – flauta transversal, saxofone e pífano, Annibal Centurion – violão e voz – Dimitri Camorlinga – pandeiro

17h30 – Músicas ao Violão, com alunos e professor do curso de violão do DAC / UFSC. Coordenação: Roberto Rezende

18h30 – Grupo de Dança Folclórica da 3ª Idade do CDS – UFSC. Dança da Jardineira, Rendeira, Ratoeira e Pau de Fita. Coordenação: professora Marize Amorim Lopes

Dia 25 (sábado)

10h30 – Grupo de Dança Folclórica da 3ª Idade do CDS – UFSC. Dança da Peneira, Ratoeira e Pau de Fita. Coordenação: professora Marize Amorim Lopes

12h30 – Banda Marelua – Integrantes: Léo Vieira (voz e violão), Fábio Barreto (bateria), Fábio Caxopa (contrabaixo), Gian Thomasini (saxofone) e Fábio Carlesso (guitarra). Projeto 12:30 – Local: Concha Acústica da UFSC

15h – Sarau Boca de Cena – Poesia com Júlio César e Jozé Amorim, e Vinícius de Andrade – violão. Dança do Ventre com Aline Fonseca. Banda Cabeleira de Berenice. Teatro com Aline Maciel e George França. Projeto de Extensão da UFSC. Coordenação: Juliana Impaléa

Exposições

Espaço Cultural do Núcleo de Estudos Açorianos

Segunda à sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h.

Galeria de Arte da UFSC

“24ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC”, com pintura, desenho, aquarela, fotografia, mosaico, instalação e bordado. Local: Centro de Convivência (segunda à sexta-feira, das 10h às 18h30).

Espaço Cultural do Hall da Reitoria da UFSC

“Exposição Fotográfica Coral da UFSC – 45 anos de Canto e Vida” (segunda à sexta-feira, das 8h às 21h e sábado das 9h às 17h). Exposição a ser confirmada.

Espaço Estético do Colégio de Aplicação da UFSC

Exposição “Espaço Estético 10 anos”, mostra do pequeno acervo e de folderes que fazem parte dos 10 anos de história do Espaço Estético (segunda à sexta-feira, das 7h30 às 18h30).

Feira de Artesanato

A feira de artesanato da 7ª Sepex contará com vários artesãos ligados à UFSC, demonstrando e comercializando seus produtos (quarta à sexta-feira, das 9h às 21h e sábado das 9h às 17h).

Engenho do Seu Zico

Um engenho produzindo farinha de mandioca com tração animal, aos moldes que os povoadores açorianos implantaram aqui no litoral catarinense. Estará demonstrando a produção artesanal e também comercializando produtos derivados da farinha de mandioca (Centro de Convivência da UFSC, das 8h às 21h).

Feira Colonial

Os Colégios Agrícolas da UFSC, sediados em Camboriú e Araquari, estarão comercializando suas produções de hortaliças, queijos, conservas e carnes defumadas (quarta à sexta-feira, das 9h às 21h e sábado das 9h às 17h).

Fonte: Coordenação da Programação Artístico-Cultural: Clóvis Werner e Marco Antônio Vieira Valente. Departamento Artístico Cultural / Secretaria de Cultura e Arte da UFSC. Contatos: (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou pelo e-mail sepexartistico@reitoria.ufsc.br.

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7ª Sepex: evento que mostra trabalho da UFSC em suas diversas áreas inicia nesta quarta-feira

21/10/2008 11:48

A UFSC realiza de 22 a 25 de outubro a sétima edição de sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão. A solenidade de abertura será realizada às 9h, na estrutura montada em frente à Reitoria da UFSC. Este ano o público poderá visitar mais de 100 estandes interativos e uma mostra com mais de mil painéis sobre trabalhos nas várias áreas de atuação da Universidade Federal de Santa Catarina.

O grande “circo” da Sepex está sendo montado na Praça da Cidadania, em frente à Reitoria da UFSC, e vai abrigar também o 18°Seminário de Iniciação Científica. No mesmo período a UFSC inaugura oito equipamentos interativos que dão início à construção de um parque de ciência no campus universitário.

Este ano a Sepex está integrada à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Os objetivos são os mesmos: ressaltar a importância da produção do conhecimento na vida da população e no desenvolvimento do País.

Estandes

A diversidade das atividades que serão apresentadas nos estandes da Sepex nas áreas de comunicação, cultura, educação; meio ambiente, saúde e tecnologia vão chamar o público a visitar o campus universitário. No grande “circo” da Sepex o visitante poderá receber informações sobre benefícios e aplicações tecnológicas de alimentos probióticos, degustar amostras de sorvetes com adição de microalgas e conhecer o projeto Sistema para Automação para Manobras de Estacionamento – demonstração de um pequeno veículo com um sistema computacional embarcado, capaz de realizar manobras de estacionamento automaticamente.

Nos estandes reservados a ações relacionadas ao meio ambiente serão apresentados trabalhos com florestas tropicais; fauna de insetos da Mata Atlântica, etnobotânica e educação ambiental. Além disso, grupos de pesquisa mostrarão projetos para gestão da água e tratamento de efluentes líquidos, entre outras iniciativas.

Um programa de prevenção de câncer bucal; o atendimento multidisciplinar direcionado ao paciente portador de deformidade facial oferecido gratuitamente pela UFSC; orientações sobre atividade física e saúde e para controle de infecção hospitalar serão algumas das opções dos estandes localizados na área de saúde.

No setor de tecnologia, além da já tradicional participação do Laboratório de Hidroponia e da casa eficiente, serão apresentados trabalhos do Grupo de Pesquisa Sobre Governo Eletrônico e os estudos desenvolvidos junto aos dois cursos de pós-graduação da área de Arquitetura e Urbanismo da UFSC.

A PósARQ/UFSC pretende divulgar seus estudos e pesquisas, que buscam qualidade do ambiente construído. A Pós-Graduação em Programa de Pós-Graduação em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade vai mostrar como a universidade tem contribuído para formar profissionais capacitados a intervir nas cidades contemporâneas. E estes são apenas alguns exemplos do que poderá ser visto em mais uma Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC.

Minicursos

As inscrições para quase 200 cursos de curta duração que serão oferecidos durante a Sepex foram abertas à comunidade e encerraram no dia 10 de outubro, com quase seis participantes. Os minicursos serão oferecidos por estudantes de pós-graduação, servidores docentes e técnico-administrativos da universidade.

A variedade de temas dá uma idéia da abrangência dos campos trabalhados na instituição. Linguagem das histórias em quadrinhos; conservação de acervo museológico; análise de alimentos transgênicos; bem-estar animal; aproveitamento de resíduos da palmeira real; controlando o uso de gorduras trans; homeopatia e fitoterapia veterinária; diversidade e evolução biológica; fontes de financiamento da pesquisa; funcionamento cerebral e meditação; internet para iniciantes; governo eletrônico; morte e luto: possíveis perspectivas são apenas algumas das opções.

Jovens pesquisadores

A UFSC realiza nos dias 22 e 23 de outubro seu 18º Seminário de Iniciação Científica (SIC). A solenidade de abertura será realizada às 10h, no auditório da Reitoria. Em seguida, duas palestras abordam a iniciação científica. ´A importância da Iniciação Científica na Pós-Graduação`, Às 10h, será ministrada pela professora Maria Lúcia de Barros Camargo, Pró-Reitora de Pós-Graduação da UFSC. Às 11h o tema será ´A importância da Iniciação Científica na Pesquisa`, com participação do professor Faruk José Nome Aguillera, do Departamento de Química do Centro de Ciências Físicas e Matemática da UFSC.

O seminário integrado à sétima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC é direcionado à divulgação e avaliação dos trabalhos de estudantes de graduação – são os “jovens cientistas” da UFSC. Este ano quase 600 estudos deverão compor a mostra, que é também um momento de avaliação dos acadêmicos que contam com Bolsas de Iniciação à Pesquisa (BIP/UFSC) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), do CNPq.

A UFSC conta atualmente com 480 bolsas de iniciação científica. No total, há um investimento anual de mais de 14 milhões – recursos do CNPq e da própria universidade. As bolsas com valores entre R$ 300,00 e R$ 380,00 permitem a participação dos acadêmicos em grandes projetos e deflagram, em muitos casos, a carreira de pesquisador – para diversos estudantes é uma preparação para que ao concluir a graduação já ingressem no mestrado.

Parque Viva Ciência

A UFSC também inaugura durante a sua Semana de Ensino Pesquisa e Extensão (Sepex) um pequeno parque de ciência ao ar livre. São oito equipamentos interativos, localizados entre o Planetário e o Observatório Astronômico.

Uma solenidade na quitna-feira, 23 de outubro, às 11h, marca a abertura do setor que oferecerá às escolas de ensino fundamental e médio novas oportunidades para o ensino. No período da tarde, o setor será aberto aos visitantes da Sepex, com dois monitores em cada um dos equipamentos. Na semana seguinte, a visitação poderá ser agendada por escolas, no site do projeto ´Venha Conhecer a UFSC´: www.venhaconhecer.ufsc.br/

Mais informações sobre a Sepex com a pró-reitora de Pesquisa e Extensão, Débora Peres (debora@reitoria.ufsc.br / Fone: 3721-9716) ou com a diretora do Departamento de Projetos de Extensão, Mônica Aparecida Aguiar dos Santos (monica@cca.ufsc.br / Fone: 48 3721-8305)

Também junto à Agência de Comunicação da UFSC: 48 3721 9601 / 3721 9602

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

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Exposição traz desenhos de Cascaes em abordagem diferenciada

21/10/2008 10:52

Na próxima quarta-feira, 22 de outubro, o Museu Victor Meirelles, em parceria com a Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina, o Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral e a Fundação Franklin Cascaes, promoverá a abertura da exposição Lado B de Franklin Cascaes (1908 – 1983), com a curadoria de Fernando Lindote, em comemoração ao centenário de nascimento do artista. Para esta exposição, o curador propõe uma nova e diferenciada abordagem da obra de Cascaes. Nos dez desenhos em exposição será possível perceber as dúvidas, as especulações, as invenções inesperadas e o esquecimento exercitado pelo artista.

Em seu texto de apresentação, Lindote diz se tratar de “desenhos que desestabilizam as convenções e também fragilizam a narrativa até então conhecida, em favor de uma visão mais baseada no processo de construção do trabalho. Parece haver entre os desenhos escolhidos uma atmosfera de premonição do desastre, da iminente perda de referenciais. Pode haver algo do desespero que antecede a transformação, onde comparece o medo, mas também a força do desconhecido. Em seu lado B Cascaes parece antever o ocaso de um universo idealizado, não obstante, apesar da angústia que revela face ao inominado, se respire uma atmosfera prenhe de potência”.

No mesmo dia, a partir das 18h30, o curador Fernando Lindote falará com o público sobre o processo de pesquisa, concepção e montagem da exposição.

Sobre o artista:

Franklin Joaquim Cascaes – nascido em 16 de outubro de 1908, em Itaguaçu, bairro hoje pertencente ao município de Florianópolis. A produção de desenhos é extremamente vasta, composta por 1.439 trabalhos tombados em 941 suportes em papel e variados temas, que estimulam diferentes discussões e análises. Os manuscritos produzidos por Cascaes compõem-se de 124 cadernos escolares pequenos, 22 grandes e 476 manuscritos em folhas avulsas e/ou agrupadas numa quantidade máxima de 15 páginas, escritos à caneta esferográfica, caneta tinteiro e grafite. Também fazem parte desta coleção 114 documentos, entre os quais estão diários de classe, cadernos de recortes de jornais, provas de alunos, cadernos de aula, de visitas a exposições, cadernos de apontamentos de Elisabeth Pavan Cascaes, sua esposa. O acervo do artista se encontra no Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral, na Universidade Federal de Santa Catarina.

Sobre o curador:

Fernando Lindote – artista e curador independente. Em 2008, realizou a exposição “Desenhos Antelo”, na Galeria Nara Roesler, em São Paulo/SP; “3D3M”, no Mariantonia, em São Paulo/SP. No ano de 2007, realizou as exposições “Máquina Seca”, na Galeria CESUSC e na Galeria Municipal Pedro Paulo Vecchietti, em Florianópolis/SC. Em 2002, expôs seus trabalhos no Museu Victor Meirelles, com a exposição “Muito Perto”. No mesmo ano, realizou a exposição “Experiências com o Corpo”, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo/SP, com curadoria de Agnaldo Farias.

Informações: www.museuvictormeirelles.org.br ou (48) 3222 0692.

Fonte: SeCarte

Engenharia Elétrica da UFSC é cinco estrelas

21/10/2008 10:31

Mais uma vez o curso de graduação de Engenharia Elétrica, do Centro Tecnológico (CTC) da UFSC, foi classificado como “Cinco Estrelas” pelo Guia do Estudante da Abril, publicação especializada em informações sobre vestibulares e universidades. O selo de qualidade constará na edição especial “GE Melhores Universidades 2008”.

Para o chefe do Departamento de Engenharia Elétrica (EEL), professor Denizar Cruz Martins, o principal mérito da conquista é dos alunos. Apesar de contarem com uma estrutura que proporciona um conhecimento muito mais amplo que o das salas de aula, é o estudante que possui a iniciativa de querer aprender sempre mais, sendo participando das pesquisas da pós-graduação, ou seja atuando como bolsista. No departamento, são dez laboratórios de pesquisa.

Outro grande diferencial do curso é a representividade que ele tem fora do país. Parcerias com países principalmente da Europa, como Alemanha e França garantem um intercâmbio de conhecimento importante para o desenvolvimento das pesquisas e do ensino.

Atualmente o EEL conta com 45 professores efetivos, para atender uma entrada de 100 alunos por ano através do vestibular. Na prova de 2008, o curso de Engenharia Elétrica obteve uma relação canditato/vaga de 5.02, considerada relativamente baixa em comparação com outros cursos da Engenharia, mesmo com o renome que o ele possui não só em publicações do tipo do Guia do Estudante, mas também no meio acadêmico.

Critérios de avaliação

O Guia do Estudante realiza um processo de avaliação composto por etapas. Primeiramente, faz-se um levantamento de dados, através de um questionário eletrônico respondido pelas escolas, onde serão classificados para a avaliação os cursos que tenha os pré-requisitos básicos. Depois vem a primeira etapa, que é o preenchimento de um questionário mais específico sobre os cursos em avaliação. Ao mesmo tempo em que o questionário é respondido, uma junta de colaboradores – de diversas instituições (professores, pesquisadores, funcionários do Ministério da Educação) – é selecionada. Esse corpo de pareceristas irá avaliar os dados levantados, separadamente por região do país. Ao todo, 2040 parceiristas foram divididos aleatoriamente entre as cinco regiões. Após a apuração, os cursos estão classificados em 6 conceitos, que serão acrescentados a outros tipos de pontuação, para no final chegar-se ao número de estrelas respectivo.

Fonte: Tomás Petersen

Núcleo de Comunicação do CTC – Nucom

nucom@ctc.ufsc.br 48 3721-9339

7ª Sepex: grupo de estudos propõe alternativas para saneamento descentralizado

21/10/2008 10:26

O Grupo de Estudos em Saneamento Descentralizado (Gesad) estará presente na 7ª Semana de Ensino Pesquisa e Extensão da UFSC. O espaço para a apresentação de projetos contará com seis banners e duas maquetes, que ilustrarão para o público as aplicações e o resultados dos trabalhos desenvolvidos pelo grupo coordenado pelo professor Luiz Sérgio Phillippi, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental (ENS).

Entende-se por saneamento descentralizado os processos que envolvem a coleta, o tratamento e o aproveitamento das águas de esgotos de residências, bairros, comunidades isoladas, indústrias e instituições. O objetivo final desse sistema é o processamento do esgoto em seu próprio local de origem. Um banner será dedicado para definir o conceito de Saneamento Descentralizado, e os outros cinco, além das maquetes, serão específicos para quatro projetos do Gesad.

A temática “Desenvolvimento e avaliação de processos para o uso de fontes alternativas de água visando sua conservação” será dividida em dois banners: o primeiro explicará a etapa da água cinza, explicando os processos de caracterização, quantificação e qualificação e implementação potencial desse tipo de água. O outro mostrará as águas negras, que possuem um maior volume de resíduos sólidos. Esta etapa procura avaliar tanto a taxa de acumulação de lodo durante o tratamento da água, como o comprometimento dos lençóis freáticos sujeitos à infiltração.

Outro projeto presente no estande será o de “Arranjos tecnológicos para tratamento de esgotos sanitários de forma descentralizada”, que trata de um estudo de quatro tipos de sistemas de tratamento de esgotos domésticos. Este trabalho destaca a elaboração de um guia que possibilite por em prática os sistemas em áreas periféricas e rurais, melhorando a qualidade de vida das pessoas. Os outros dois projetos são: “Nitrificação e pré-desnitrificação de esgotos sanitários no sistema: decanto-digestor + biofiltro aerado submerso com cascas de ostras como meio suporte” e “Alternativas de gerenciamento seguro de lodos de esgotos sob a ótica do saneamento descentralizado”.

Recentemente o Gesad ganhou grande repercussão no Estado, após a publicação de uma matéria que apresentou os resultados de um projeto do grupo, que reduziu em 50% o consumo de água potável em uma casa no bairro Ratones, em Florianópolis. A divulgação foi em 20 de março de 2008, no site da Agência de Comunicação da UFSC (Agecom). Assim, o coordenador Luiz Phillippi conseguiu expor o Gesad na mídia, o que chamou a atenção de pessoas que gostariam de ter o mesmo sistema em suas casas. Mas como o Gesad é vinculado a uma instituição pública e de ensino, é bastante difícil colocar em prática efetiva os resultados dos trabalhos.

Mais informações sobre os projetos do Gesad no site www.gesad.ufsc.br. Para acessar a matéria divulgada em 20/03/2008 no site da Agecom: http://www.agecom.ufsc.br/index.php?secao=arq&id=6336

Por Tomás Petersen / Bolsista de Jornalismo no Nucom – Centro Tecnológico

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Dia 27 de outubro será ponto facultativo na UFSC

21/10/2008 10:00

O Governo Federal antecipou para 27 de outubro o Dia do Servidor Público, originalmente comemorado no dia 28.

Significa que o próximo dia 27, segunda-feira, será ponto facultativo na UFSC, conforme a Portaria 855 do secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

O Gabinete do Reitor esclarece que a Portaria foi emitida após a Resolução n°016 do Conselho Universitário que definiu o Calendário Escolar da UFSC.

Portanto, no dia 28 as atividades serão normais na Universidade.

Pesquisa vai analisar a responsabilidade social nas organizações

21/10/2008 09:06

A responsabilidade social nas organizações públicas é o título da pesquisa e do estudo de caso que uma jornalista argentina pretende fazer sobre a Fundação de Apoio à Pesquisa Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

Formada em Comunicação Institucional na Universidade de Córdoba, Luciana Soledad Filippa não escolheu por acaso a Fapesc. “Esta é uma organização que tem por finalidade o apoio e o fomento à pesquisa científica e tecnológica para o avanço de todas as áreas de conhecimento, na direção do equilíbrio regional, do desenvolvimento sustentável e da melhoria da qualidade de vida da população do Estado, por isso é o espaço ideal para aplicação e avaliação do modelo de análise gerado”, diz Luciana, que atua junto à Agência de Comunicação da UFSC (Agecom).

Além disso, ela soube que a responsabilidade social é praticada rotineiramente na Fapesc e motivo de orientação constante do presidente Diomário Queiroz, que recomenda a todos os seus colaboradores pensar nos benefícios proporcionados pelos projetos financiados pela instituição.

Heloísa Dallanhol/Fapesc

UFSC sedia 19º Congresso Latinoamericano e do Caribe sobre Espírito Empresarial

21/10/2008 08:38

‘Novas empresas em um novo mundo’ é o tema do 19º Congresso Latinoamericano y del Caribe sobre Espíritu Empresarial realizado pela primeira vez no Brasil. O evento acontece entre os dias 21 e 23 de outubro, no Centro de Cultura e Eventos. A organização é da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com a Universidade ICESI/Colômbia.

O congresso coloca em pauta temas relacionados ao empreeendedorismo embasados no contexto atual descrito por Thomas Friedman em “O mundo é plano: Uma breve história do século XXI”, em que fala de um mundo sem limites físicos, onde as comunicações transpassam as fronteiras, os produtos e capitais circulam por todo mundo e as tecnologias difundem-se rapidamente. Essa nova forma de fazer e desenvolver empresas justifica a temática do evento: ‘Novas empresas em um novo mundo’, que busca conscientizar empresários da América Latina a desenvolver competências necessárias para colaborar com o crescimento econômico e social dos países.

O público estimado para esta edição é de mil pessoas, entre alunos, servidores, professores e interessados em desenvolver suas empresas e conhecer experiências que estão acontecendo no ramo mundialmente. A inscrição pode ser efetuada no site www.clee2008.ufsc.br, onde está a programação completa do evento que será distribuída em conferências, painéis, apresentação de artigos e oficinas. Servidores técnico-administrativos, docentes e estudantes da UFSC têm direito a inscrições gratuitas e devem fazer seu cadastro no site do evento. A ficha deve ser preenchida normalmente e quando for informado o tipo de participante, o valor para pagamento será zerado.

Estarão presentes conferencistas renomados como o suíço Ronald Degen, vice-presidente do Conselho de Administração da Masisa – líder na América Latina na produção e comercialização de painéis de madeira para móveis. Vencedor de doze prêmios “Gold Book Awards”(EUA), três “Top de Marketing” (Brasil) e um “Marketing Best” (Brasil), Ronald Degen tem como tema de sua palestra: ‘Empreendedorismo: Uma filosofia para o desenvolvimento econômico sustentável, a inclusão social e a redução da pobreza’.

Empresários de destaque também integram a equipe de palestrantes do XIX Congresso: Nelson Füchter Filho, da Le Monde Citroën apresentará a palestra: ‘A Trajetória de uma Família Empreendedora’ e Roberto Henrique Barreiros da Silva, o Beto, fundador do restaurante Box 32 falará sobre o sucesso de seu estabelecimento localizado no Mercado Público de Florianópolis há 24 anos: ‘Sabor de Sucesso: Como 15m² Ficaram Famosos no Mundo Inteiro’.

Mais informações no site www.clee2008.ufsc.br.

Por Mayara Schmidt Vieira / Estudante do Curso de Jornalismo da UFSC

Debates sobre a África Contemporânea reúne pesquisadores da UFSC e Jean-Michel Mabeko-Tali, da Howard University

21/10/2008 07:56

O Núcleo de Estudos de Identidades e Relações Interétnicas (NUER) promove, nos dias 21 e 28 de outubro, o I Ciclo de Debates sobre África Contemporânea.

No dia 21/10 o tema a ser discutido é Lutas de Libertação e Identidades Políticas na História Contemporânea da África. Frank Nilton Marcon (NUER/Departamento de Antropologia e do Mestrado em Sociologia – UFS) e Henrique Espada Rodrigues Lima Filho (Departamento e Programa de Pós-Graduação em História – UFSC) são os debatedores. O evento deste dia será realizado no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), às 18h30.

No dia 28/10 a temática das discussões é Literatura e Descolonização em África: memória e narrativas da República do Congo, e terá como debatedora Simone Schmidt (Pós-Graduação em Literatura – UFSC). Os participantes se reunirão às 9h, na Sala Drummond, prédio B, no Centro de Comunicação e Expressão (CCE).

O ciclo contará também com a participação de Jean-Michel Mabeko-Tali, do Departamento de História da Howard University, de Washington (EUA).

Informações: Professora Ilka Boaventura:(48)3721 9890 – ramal 21.

Apresentação dos participantes:

Jean-Michel Mabeko-Tali é cidadão da República do Congo-Brazzaville. Professor no Departamento de História da Howard University em Washington, DC. Doutorou-se em Historia de África pela Universidade Paris VII – Denis Didérot, em França e é especialista em História da África Central. Iniciou a sua careira de professor na Universidade Agostinho Neto, em Luanda (Angola).

É membro fundador da revista francesa Lusotopie do Centro de Estudos da África Negra, Paris/Bordeaux, na qual publicou vários artigos. Professor Mabeko-Tali é também membro fundador da Faculdade de Letras e Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto em Angola. É membro do Journal of Higher Education publicado pela African Union’s Council for the Development of Social Science Research in Africa (CODESRIA, Dakar). É diretor científico em Angola do “Centro de Estudos Sociais e Desenvolvimento” e editor da revista “Caderno de Estudos Sociais”. Tem atuado como professor convidado na École des Hautes Études en Sciences Sociales e pela Maison des Sciences de L’Homme, em Paris.

Publicou um ensaio em dois volumes sobre a Historia do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), antigo movimento de libertação anticolonial, e atual partido no poder em Angola, intitulado Dissidências e Poder de Estado: O MPLA perante si próprio 1962-1977 e um ensaio comparativo sobre Identidades sociais e Transição politica no Congo e em Angola, intitulado Barbares et Citoyens – L’ Identité Nationale à l’ Épreuve des Transitions Africaines – Congo-Brazzaville, Angola. É autor de inúmeros artigos sobre Angola e Congo publicados em revistas acadêmicas africanas, francesas e portuguesas.

O Professor Jean-Michel Mabeko-Tali é também novelista com dois livros editados em Paris, pela L’ Harmattan, ambos escritos em francês e inspirados nas realidades sociais e políticas contemporâneas da República do Congo Brazzaville, L`exil et l`interdit, de 2002 e Le musée de la honte, publicado em 2003.

Frank Nilton Marcon é professor adjunto na área de Antropologia, Departamento de Ciências Sociais, da Universidade Federal de Sergipe e do Mestrado em Sociologia, da UFS. Atua principalmente com temáticas relacionadas a identidades, estudos culturais, relações interétnicas, nação e teoria pós-colonial, em espaços como o Brasil, Portugal, e Países Africanos de Língua Portuguesa.

É autor de Diálogos Transatlânticos: identidades e nação entre Brasil e Angola.

Henrique Espada Rodrigues Lima Filho é professor do Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina, onde ensina na Graduação e na Pós-Graduação em História (Teoria da História e História Contemporânea). Suas áreas de pesquisa incluem historiografia e teoria da História, com ênfase nas discussões em torno da “micro-história”, além de História Contemporânea e do Brasil (século XIX e XX), com ênfase nos estudos de história social do trabalho e pós-emancipação.

É autor de A micro-história italiana: escalas, indícios, singularidades.

Simone Pereira Schmidt é professora adjunta IV da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária e Literaturas de Língua Portuguesa, atuando principalmente nos seguintes temas: gênero, pós-colonial, identidade, teorias feministas e narrativa contemporânea.

Seminário discute 20 anos da Constituição Federal e os direitos indígenas

21/10/2008 07:51

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sedia nesta terça-feira, 21/10, o Seminário 20 anos da Constituição Federal e os Direitos Indígenas. O encontro será realizado entre 9h e 17h, no auditório da Reitoria. O evento promoverá uma discussão sobre os direitos assegurados à comunidade indígena do país pela Constituição de 1988, entre eles o ensino fundamental regular ministrado em língua portuguesa; a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem; a organização social, costumes, línguas, crenças e tradições; os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam.

Podem participar estudantes das ciências sociais e jurídicas, professores, participantes de movimentos sociais e interessados em geral. A inscrição é gratuita e pode ser feita no dia e local do evento. Será fornecido certificado de participação.

A organização do seminário é dos departamentos de Antropologia/Nepi, de História/Labhin, de Direito/Gpaju e Museu Universitário(SeCArte) da UFSC, Comissão Guarani Nhemonguetá, Comissão de Apoio aos Povos Indígenas (Capi), Conselho Indigenista Missionário Regional Sul (Cimi) e Conselho de Missão junto com Povos Indígenas (Comin). E apoio da Associação dos Professores da Universidade Federal de Santa Catarina (Apufsc) e da Cáritas Regional de Santa Catarina.

Saiba mais no endereço http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/cf.pdf.

Outras informações pelos telefones (48) 3721-8210 e 3233-5866 ou pelo e-mail cimisul.floripa@terra.com.br.

Programação

9h – Abertura

9h30min às 12h – Mesa 1 – O Estado brasileiro e os direitos indígenas na Constituição Federal de 1988

– Deborah Duprat – coordenadora da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão Índios e Minorias do Ministério Público Federal

– Cacique Hyral Moreira – estudante de Direito da Univali e coordenador Comissão Guarani Nhemonguetá

– Silvio Coelho dos Santos – coordenador do Núcleo de Estudos de Povos Indígenas/UFSC

Coordenação da mesa: Thais Luzia Colaço – professora em Antropologia Jurídica/UFSC

14h às 17h – Mesa 2 – Depois de 20 anos: Legislação infra-constitucional e aplicação dos direitos indígenas em Santa Catarina – Os desafios da questão fundiária, saúde e educação

– Paulo Machado Guimarães – assessor Parlamentar e assessor Jurídico do Cimi

– Cacique Aniel Priprá – TI Ibirama La Klãnõ

– Valmor Mendes de Paula -TI T Chimbangue

– Werá Tupã – coordenador da Comissão Guarani Nhemonguetá

– Analúcia Hartmann – procuradora da República em Santa Catarina

Coordenação da mesa: Clovis Brighenti – membro do Cimi Regional Sul

Por Tifany Ródio / Bolsista de Jornalismo na Agecom

7ª Sepex: UFSC apresentará pesquisas sobre a fauna de insetos da Mata Atlântica

21/10/2008 06:58

Os visitantes da 7ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC poderão interagir com insetos – colocar um besouro na mão e ver de pertinho um louva-deus ou um bicho-pau. Também vão aprender sobre libélulas, borboletas, formigas e besouros no estande ´Fauna de Insetos na Mata Atlântica: Biodiversidade e Interações`.

O espaço está sendo organizado pelos laboratórios de Abelhas Nativas (Lanufsc), de Entomologia Médica (Lemed), de Biologia de Formigas e de Ecologia Terrestre e Animal, todos ligados ao Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Catarina. O estande é um dos 150 que estarão abertos à visitação em frente à Reitoria, de 22 a 25 de outubro, durante a 7ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC – evento da universidade integrado à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

O espaço vai permitir a divulgação de resultados de pesquisas que fazem parte do Programa Mata Atlântica. A partir dessa iniciativa, em colaboração com a Universidade Federal de Pernambuco, a Universidade de São Paulo e a Universidade Federal do Paraná, a UFSC desenvolve pesquisas para saber mais sobre a fauna e flora do que resta da Mata Atlântica no Brasil. Esse ecossistema é berço de cerca 20 mil espécies de plantas, incluindo mais de 70% das bromélias existentes no mundo – e essa espécie e suas interações com insetos são o foco dos estudos que são desenvolvidos com apoio do CNPq e do Ministério Federal para Formação e Pesquisa da Alemanha (BMBF).

O projeto iniciou em 2002 e agora está em sua segunda fase. Até 2005 foram pesquisadas a fauna e a flora de regiões de Mata Atlântica primária e secundária em Santa Catarina, com enfoque em seis espécies de bromélias. O levantamento resultou em um inventário de cerca de 300 espécies de invertebrados que se relacionam com essa espécie, interagindo com suas flores ou seu “tanque”.

A segunda fase da pesquisa, de 2006 a 2009, está direcionada aos chamados “visitantes florais”, os animais que têm relação com as flores das bromélias. O trabalho já foi exposto na Sepex no ano passado, mas agora o foco passou das bromélias para os animais que se relacionam com elas. “Queremos voltar a atenção para as diversas espécies de insetos da Mata Atlântica”, conta a professora Josefina Steiner, uma das pesquisadoras. O projeto é coordenado pelo professor Carlos Brisola Marcondes, do Lemed/UFSC, e pela bióloga Anne Zillikens, da Universidade de Tübingen.

No estande serão expostas gavetas entomológicas com exemplares de insetos fixados, que foram encontrados nas bromélias. O espaço também vai contar com um datashow para apresentações direcionadas a diferentes faixas-etárias, além de exemplares de bromélias. Pela primeira vez, terá animais vivos, que serão apresentados e explicados.

Parte deste material vivo está sendo trabalhado junto ao projeto de extensão “Diversidade de insetos do Parque Ecológico do Córrego Grande”, voltado para a educação ambiental e conservação. A proposta é desenvolvida pelos professores Malva Isabel Medina Hernández e Benedito Cortês Lopes, com alunos do Curso de Ciências Biológicas.

Por Letícia Arcoverde / Bolsista de Jornalismo na Agecom/UFSC

Mais informações:

Professor Carlos Brisola: cbrisola@mbox1.ufsc.br / 48 3721-5208

Professora Josefina Steiner steiner@mbox1.ufsc.br / 48 3721- 6509

Professor Benedito Cortes Lopes / bclopes@ccb.ufsc.br / (48) 37215518

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Núcleo de Desenvolvimento Infantil da UFSC sorteia 59 vagas para 2009

21/10/2008 06:54

O Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da UFSC abre inscrições no período de 28 a 30 de outubro para o sorteio de 59 vagas destinadas aos filhos de técnico-administrativos e docentes da Universidade para o ano de 2009.

As inscrições, que podem ser efetuadas por todas as categorias, inclusive estudantes, independentemente do número de vagas oferecidas, devem ser feitas na Secretaria do NDI, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Podem se inscrever crianças nascidas de 1º/7/2008 a 1º/12/2008; 1º/2/2008 a 30/6/2008; 1º/8/2007 a 31/1/2008; 1º/8/2005 a 31/7/2006; 1º/8/2004 a 31/7/2005; 2/3/2004 a 31/7/2004; 1º/8/2003 a 1º/3/2004; 2/3/2003 a 31/7/2003.

São oferecidas 39 vagas para o turno matutino e 20 vagas para o turno vespertino, sendo 54 para servidores técnico-administrativos e cinco para docentes. O não preenchimento por falta de inscritos em determinada categoria acarretará a redistribuição entre as demais categorias.

Os documentos necessários para a inscrição são: comprovante atual de vínculo com a UFSC (xerox do contracheque); fotocópia da certidão de nascimento da criança; comprovante de pagamento da taxa de inscrição, feito na agência do Banco do Brasil do Campus Universitário (depósito em Conta Única da União). Cada candidato poderá ter apenas uma inscrição.

O sorteio será realizado no dia 13 de novembro, às 15h, no auditório do NDI. A divulgação dos resultados será feita no mural de entrada do Núcleo. A matrícula das crianças selecionadas deverá ser feita nos dias 26 e 27 de novembro, das 8h às 12h e das 14h às 18h, na Secretaria do Núcleo.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9432 ou pelo e-mail ndi@ced.ufsc.br.

Margareth Rossi /Jornalista da Agecom

7ª Sepex: expositores devem estar atentos aos prazos para montagem de banners e estandes

21/10/2008 06:50

Responsáveis por mais de 100 estandes e mais de mil banners, os expositores da 7ª Semana de Ensino, Pesquisa da UFSC devem estar atentos às orientações disponibilizadas no site www.sepex.ufsc.br. Este ano a localização pode ser feita em um mapa, no site da Sepex. Veja as orientações de montagem e desmontagem também abaixo.

Este ano a estrutura da Sepex tem quase 6 mil metros quadrados. A mostra está organizada nas áreas de Comunicação, Cultura, Direitos Humanos, Educação, Meio Ambiente, Tecnologia, Trabalho e Saúde. A montagem de estandes e colocação dos banners deve ser feita na terça-feira, 21/10, das 13h às 18h.

O 18º Seminário de Iniciação Científica será realizado em um setor paralelo. Quase 600 estudantes que contam com bolsas apresentação seus trabalhos. A montagem também deve ser feita na próxima terça, das 13h às 18h.

Para visitação ao público, a Sepex funcionará de 22 a 25 de outubro. De quarta a sexta-feira, entre 9h e 21h. No sábado a visitação inicia às 9h e encerra às 17h.

Atenção expositores:

Informações IMPORTANTES sobre a sua participação na 7ª SEPEX:

Estandes:

1 – Você deverá ver a localização e a numeração do seu ESTANDE no site da SEPEX, onde será disponibilizada uma planta geral do pavilhão do evento;

2 – A montagem será feita impreterivelmente no dia 21/10/2008 das 13h às 18h

3 – A desmontagem será impreterivelmente no dia 25/10, das 17h às 19h. Após este período, a Coordenação da SEPEX não se responsabiliza por equipamentos deixados no pavilhão, pois a estrutura será desmontada.

4 – Os estandes deverão estar abertos e interagir com o público no período que a SEPEX estiver aberta: de 22 a 24/10, das 9h às 21h, e em 25/10, das 9h às 17h.

5 – A conferência para a publicação nos Anais da 7ª SEPEX será feita em dois momentos: dia 22/10, no período matutino, e no dia 25/10, no período vespertino.

6 – O responsável pelo estande deverá registrar todos os equipamentos e móveis com o pessoal da Segurança do Campus (Departamento de Segurança Física e Patrimonial – DESEG).

Somente serão assegurados os equipamentos registrados. O documento, disponível no site da SEPEX (DOC – 110kb), deve ser preenchido, assinado e entregue a Segurança do Campus na montagem do estande. Sugere-se que os responsáveis montem seu estande e depois chamem um representante da Segurança.

NÃO SERÁ PERMITIDO:

– Que os estandes permaneçam sem atendimento ao público e/ou que sejam desmontados antes do encerramento do evento, sob pena de que os trabalhos não sejam incluídos nos anais.

IMPORTANTE: caso o estande fique por mais de uma hora vazio e sem atendimento ao público, a Comissão Organizadora excluirá este estande da mostra, retirando todos os equipamentos e utilizando seu espaço para outro fim. Caso ocorra algum problema que impossibilite as atividades no estande, o fato deverá ser informado à Comissão Organizadora, no estande 65;

– Alteração no posicionamento e formato dos estandes.

Banners (painéis):

1 – Você deverá ver a localização e a numeração do seu BANNER no site da SEPEX, onde será disponibilizada uma planta geral do pavilhão do evento;

2 – A montagem será feita impreterivelmente no dia 21/10, das 13h às 18h

3 – A desmontagem do pavilhão e retirada de seu banner será impreterivelmente no dia 25/10, das 17h às 19h. Após este período a Coordenação da SEPEX não se responsabiliza pelos banners deixados no pavilhão, pois a estrutura será desmontada;

4 – A conferência para a publicação nos Anais da 7ª SEPEX será feita em dois momentos: dia 22/10 no período matutino e no dia 25/10 no período vespertino. Os banners que não estiverem afixados em seus locais não farão parte da publicação dos Anais da 7ª SEPEX;

5 – Sugere-se que o autor do banner visite o local onde o mesmo está afixado, mas NÃO é exigido pela comissão organizadora a permanência no local.

NÃO SERÁ PERMITIDO:

– Afixação do banner após o início do evento, ou retirada do banner antes do encerramento, pois neste caso não serão apresentados nos anais do evento;

– Mudança do posicionamento do banner para estandes ou outros painéis;

– Apresentação de banners que não correspondam aos dados de inscrição do trabalho no sistema online da SEPEX.

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7ª Sepex: estande promove saúde bucal na infância

20/10/2008 17:20

Histórias, teatros e filmes relacionados à saúde bucal na infância farão parte do estande ‘Promoção de saúde bucal em crianças’, direcionado também a acompanhantes e professores. Com o objetivo de apresentar informações sobre a prevenção de doenças da boca, gengiva e dentes, o espaço terá ainda demonstrações de escovação e a distribuição de folhetos informativos.

As atividades lúdicas serão promovidas por alunos de graduação e pós-graduação em Odontologia da UFSC, sob orientação da professora Ines Beatriz da Silva Rath. Os próprios estudantes apresentarão os teatros e as histórias, que irão abordar temas como cáries e gengivites, e orientarão o público, buscando sempre estimular a adoção de hábitos mais saudáveis relacionados à saúde bucal.

Levando esclarecimentos à população, os organizadores pretendem contribuir para evitar que as crianças sofram, por exemplo, com cáries e a eventual perda precoce dos dentes de leite, o que prejudica a dentição permanente. Esses são os dois maiores problemas observados por Ines nesta faixa etária. Decorrem, muitas vezes, da falta de informação ou dificuldade de acesso a serviços odontológicos.

O estande ´Promoção de saúde bucal em crianças’ já participou de diversos eventos. Exposto na Sepex em 2004, 2005 e 2006, também já foi montado no Sesc, em 2005, e na Semana da Odontologia, no Largo da Alfândega, em 2006. Relembrando experiências passadas, a coordenadora diz que a interação do público é marcante: “As crianças se interessam, fazem perguntas, gostam das atividades. Da mesma forma, os pais se mostram receptivos e aproveitam a oportunidade para tirar dúvidas”.

Os estudantes de Odontologia, por sua vez, têm a oportunidade de atuar em um ambiente diferente das salas de aula e laboratórios e entrar em contato com diversas áreas da saúde. O projeto estimula também o trabalho em equipes, o espírito de solidariedade e atenção humanizada à criança e família. “Além disso, a interação entre alunos de graduação e Pós-Graduação traz benefícios a todos. Os graduandos aprendem com os Pós-Graduandos, ao mesmo tempo em que estes desenvolvem habilidades na docência e pesquisa”, afirma.

Inês coordena também um projeto de extensão que leva orientações sobre saúde bucal a crianças internadas na Enfermaria Pediátrica do Hospital Universitário. Participam alunos de graduação, esclarecendo crianças e pais sobre higiene bucal, e alunos de Pós-Graduação em Odontologia em Saúde Coletiva, fornecendo atendimento odontológico quando necessário.

Mais Informações:Ines Beatriz da Silva Rath : 3721 – 9532 ou ibrath@gmail.com

Por Isis Dassow/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

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7ª Sepex: núcleo divulga trabalho com homens autores de violência contra a mulher

20/10/2008 16:28

Criada no ano de 2006, a Lei Maria da Penha é considerada um avanço na abordagem da violência contra a mulher. Entre os aspectos inovadores está o fato de prever não apenas a punição severa aos agressores – mas por indicar que o autor de violência também receba atendimento especializado. De acordo com a lei, entre as medidas que podem ser tomadas pelo juiz está o encaminhamento do agressor a programas de recuperação e reeducação. No entanto, Florianópolis ainda não conta com serviços dessa natureza.

Apesar da lacuna, a UFSC colabora com a busca de alternativas. Em 2006, o Núcleo de Pesquisa Margens (Modos de Vida, Família e Relações de Gênero), que desenvolve pesquisas sobre a temática da violência contra a mulher, foi procurado por psicólogos da 6ª Delegacia de Proteção à Mulher, à Infância e à Juventude. A partir do mapeamento das necessidades, a equipe do Margens realizou um levantamento dos boletins de ocorrência registrados na 6ª Delegacia de Polícia da Capital, durante três meses anteriores à implantação da Lei e três meses posteriores. Esse estudo mostrou os motivos e o cenário comum aos crimes de agressão.

Simultaneamente foi formado um grupo com os funcionários da delegacia, que se reunia quinzenalmente para a discussão de temas variados. Esta etapa tinha como objetivo capacitar os profissionais para discutir e lidar com as questões que cercam a agressão contra a mulher, com fundamentação na perspectiva de gênero e feminista. Paralelamente, foi criado em conjunto com os psicólogos um projeto para assistência a homens agressores. Com a contratação de mais profissionais dessa área para a delegacia, um deles recebeu a incumbência de coordenar o grupo de atenção a homens autores de violência contra a mulher.

O primeiro grupo iniciou no final 2007 e foi composto por voluntários convidados no momento da entrevista na delegacia. Ao todo, aconteceram 14 encontros com aproximadamente duas horas de duração. Devido à parceria entre UFSC e 6ª DP, o trabalho foi acompanhado por um psicólogo da delegacia e por um bolsista do Curso de Psicologia da universidade. O trabalho foi fechado em julho de 2008. Parte dele será apresentado na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, em um banner na área de Direitos Humanos.

Um novo grupo deverá ser formado em breve e os profissionais responsáveis estão discutindo como monitorar e avaliar as atividades desenvolvidas e seus impactos. Coordenadora do núcleo Margens, a professora da UFSC Maria Juracy Filgueiras Toneli lamenta que as políticas de combate à violência contra a mulher e as medidas de proteção sejam tão precárias, e enfatiza a importância de um projeto como esse: “Nesses grupos de conscientização, o homem trabalha a necessidade de se reconhecer como agressor (responsabilização), reflete sobre as questões culturais e históricas que engendram o mandato de masculinidade tradicional e o machismo, bem como e percebe que há necessidade de mudança”.

Juracy lembra ainda o fato de que a violência contra a mulher tem raízes históricas muito profundas, e a mudança se dá de forma lenta e gradual. Assim, a lei é um instrumento fundamental para que essa mudança ocorra, porém insuficiente. Segundo a professora, o estudo de temas como a violência contra a mulher e outras questões de gênero pode trazer muitas contribuições – e a conscientização deve ocorrer não apenas no âmbito familiar, mas também nos espaços das políticas públicas como a educação, a saúde e a segurança pública.

“É importante desenvolver políticas e educar as crianças desde cedo para mudar a mentalidade da sociedade. Os homens também devem desenvolver os valores de cuidar e serem cuidados. Ao tratar um fenômeno complexo como a violência, devemos trabalhar com todos os envolvidos.”

Mais informações com a professora Maria Juracy Filgueiras Toneli / e-mail: juracy@cfh.ufsc.br / fone: 48 3721 8511

Também com Matheus Schreiner/ e-mail: matheus_moises@yahoo.com.br

Por Gabriela Bazzo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

A Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

A sétima edição da Sepex será realizada de 22 a 25 de outubro, em frente à Reitoria. O “grande circo” da Sepex terá quase seis mil metros quadrados, está sendo montado na Praça da Cidadania da UFSC, para uma mostra de trabalhos em mais de 100 estandes interativos e 1.300 painéis. Outros 600 projetos serão apresentados no Seminário de Iniciação Científica, evento paralelo à Sepex.

No período serão também oferecidos mais de 200 cursos gratuitos de curta duranção, que já tiveram as inscrições encerradas com quase seis mil participantes. Será ainda realizada durante a semana a inauguração de oito equipamentos interativos que dão início à construção de um parque de ciência no campus universitário.

Este ano a Sepex está integrada à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Os objetivos são os mesmos: ressaltar a importância da produção do conhecimento na vida da população e no desenvolvimento do País.

Mais informações sobre a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão com a pró-reitora de Pesquisa e Extensão, Débora Peres (debora@reitoria.ufsc.br / Fone: 3721-9716) ou com a diretora do Departamento de Projetos de Extensão, Mônica Aparecida Aguiar dos Santos (monica@cca.ufsc.br / Fone: 48 3721-8305)

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Poetas interessados em participar da mostra de videopoemas devem se inscrever até quarta-feira

20/10/2008 16:27

Os poetas interessados em participar da mostra de videopoemas promovida pelo NELOOL – Núcleo de Literatura, Oralidade e Outras Linguagens – durante a 7ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC- Sepex devem realizar a inscrição até quarta-feira dia 22, no prédio B do CCE, sala 419, ou ainda na Secretaria da SEPEX. O evento será dia 24 de outubro, na sala 402 de Artes Cênicas, anfiteatro do CFM. O videopoema deve ser produzido em formato AVI, com duração máxima de cinco minutos, com o nome dos autores indicados na capa e no DVD.

A partir de pesquisas desenvolvidas no NELOOL – – na área das oralidades midiáticas surgiu à idéia de criar uma prática artística híbrida com a poesia e a imagem. A prática foi nomeada como intertela, inspirada na parte do vestuário também conhecida como entretela. Esse aviamento técnico cuja estrutura e acabamento determinam o resultado final de uma peça confeccionada passou a ser o mote para uma proposta artística. Do adereço à arte híbrida, a idéia é mostrar a literatura em movimento que cria novos gêneros no encontro entre imagem, palavra e som. De que modo esses signos podem ser reunidos em um bem simbólico? As linguagens podem ser costuráveis; fusionáveis ou há algum entrelugar entre a criação e a recepção em que essas práticas recentes podem ser lidas com arrebatamento ou olhar crítico?

O INTERTELA nasceu no ano de 2007, em diálogos entre o NELOOL (Núcleo de Literatura, Oralidade e Outras Linguagens) e o LEC (Laboratório de Estudos de Cinema), a partir de um desejo de experimentar esses limites. O grupo formado por Alai Diniz, Henrique Finco, Daniela Bunn, Aline Maciel, Aglair Bernardo e Aline Quites, ganhou a adesão de 22 videopoetas que se apresentaram a uma platéia de 56 pessoas, no dia 30 de novembro no CIC.

Outras Informações: mostra.intertela@gmail.com

Jovens empreendedores da UFSC concorrem ao Prêmio Santander

20/10/2008 15:04

Um graduando do Curso de Administração e um pós-graduado do Curso de Engenharia de Produção da UFSC estão entre os dezenove semifinalistas do Prêmio Santander de Ciência e Inovação e Empreendedorismo.

O estudante da UFSC Romildo Rabelo Pereira e o doutor em Engenharia de Produção André Pedral Sampaio de Sena estão classificados entre os 19 semifinalistas do 4º Prêmio Santander de Ciência e Inovação e Empreendedorismo e permanecem na disputa pelo prêmio de R$ 50 mil, por categoria, para a viabilização dos projetos.

Romildo é graduando do Curso de Administração e concorre na categoria Empreendedorismo – área de Cultura e Educação, e André Pedral Sampaio de Sena realizou seu doutorado no Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, cotado para o prêmio de Ciência e Inovação – Tecnologia da Informação e Comunicação.

Romildo Pereira se destacou com o projeto de criação de um site voltado à venda de livros usados, um sebo eletrônico. Conforme Pereira, a idéia surgiu de sua própria vivência escolar e da dificuldade que sempre encontrou para adquirir livros, tanto técnicos quanto de literatura, devido ao alto custo do produto. O projeto será viabilizado por meio de convênio com os sebos, atuando com a divulgação das literaturas disponíveis e com a venda através do site.

A entrega dos livros será em domicílio com possibilidade de devolução caso o cliente não fique satisfeito com o produto. A idéia de Pereira é estender o atendimento por todo o país, mas a princípio apenas a região sul e sudeste vão poder contar com estes serviços. Magia do Livro é o nome comercial do sebo eletrônico que tem previsão de início de funcionamento para março de 2009.

O trabalho de André Sampaio de Sena foi desenvolvido como tese do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da UFSC, com orientação dos professores Leonardo Ensslin e Sérgio Petri, e defendida no dia 26 de março deste ano. Batizado de Sistema Multicritério de Apoio à Gestão Estratégica – SIMAGE – consiste em um software que permite avaliar e controlar o planejamento estratégico levando em conta todo o caráter objetivo e subjetivo do processo, segundo a visão dos gestores da organização.

A idéia de desenvolver este software surgiu a partir da leitura do livro Safári Estratégico, de Mintzberg, no qual o autor faz uma análise do planejamento estratégico e de sua avaliação e controle, e encerra o livro com a seguinte frase: “… o planejamento estratégico é de importância extrema para as organizações, sendo uma ferramenta única para direcionar os esforços da empresa. Mas, infelizmente, não existe um método confiável para avaliar e acompanhar sua aplicação …”. A reflexão sobre este pensamento levou Pedral a fazer uma fusão entre o Sistema de Informação, a metodologia multicritério de apoio à decisão construtivista e a gestão estratégica. A fusão destes três elementos resultou o software SIMAGE.

Sobre os Prêmios

Entre os 19 semifinalistas de Ciência e Inovação, serão selecionados até nove finalistas, anunciados durante as cerimônias regionais: em Porto Alegre (semifinalistas de toda a região Sul), no próximo dia 23 de outubro, São Paulo (semifinalistas do Sudeste), e Salvador (semifinalistas do Norte, Nordeste e Centro-oeste). A premiação final nacional, com o anúncio dos vencedores, será realizada, em São Paulo, em novembro. Dos semifinalistas, dez são da região Sudeste, seis do Sul e três das regiões do Norte, Nordeste e Centro-oeste.

Realizados pelo Santander Universidades, com o desenvolvimento e a gestão do Universia Brasil, os prêmios visam estimular a atitude empreendedora e a pesquisa científica no meio acadêmico, revelando novos talentos que irão beneficiar a sociedade brasileira com a implementação de seus projetos empreendedores e de suas pesquisas científicas.

Para o Prêmio de Empreendedorismo, puderam se inscrever estudantes de graduação e/ou pós-graduação e, no de Ciência e Inovação, pesquisadores-doutores, ambos participando tanto individualmente como em equipe, de Instituições de Ensino Superior parceiras do Universia e/ou do Santander Universidades.

Outras Informações sobre o trabalho de Romildo Pereira podem ser obtidas pelo telefone (48) 8413-1496, e para falar com André Pedral pelo e-mail apedral@uneb.br.

Por Mara Paiva/ jornalista da Agecom

Estudantes da UFSC são vencedoras do 7º prêmio de Jornalismo Unimed

20/10/2008 14:44

Ana Carolina Dall Agnol

Ana Carolina Dall Agnol

Na categoria Destaque Acadêmico, os vencedores são Ana Carolina Dall Agnol e Ana Paula Flores do Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (Jornal/Revista); Slain Franco Rosa, Renara dos Santos Almeida, Djenifer May, Marlice Caroline Weiss e Natasha Limoli, da Rádio Univali FM, de Itajaí ( Rádio); e Francyelle dos Santos, Juliana Jendiroba, Ariel Palma, Antônio Zanella, Wilson Ricardo e José Bulin, da Faculdade Estácio de Sá SC , de Florianópolis (Televisão).

A Comissão Julgadora escolheu os seis vencedores do 7º Prêmio de Jornalismo Unimed SC. Os vencedores na categoria Profissional são Diogo Vargas, do jornal A Notícia (Jornal/Revista); Marcelo Santos e Giane Patrícia, Rádio Catarinense de Joaçaba (Rádio); e o grupo de profissionais da FURB TV (Blumenau), Daiane Dallegrave, Janaína Vasques, Marta Gomes, Anderson Bento, Edemar Mafra e José Augusto Baron (Televisão).

Os vencedores foram revelados durante almoço organizado pela Unimed Grande Florianópolis na sexta-feira, 17, no Hotel Quinta da Bica D´ Água, na Capital. Cada vencedor da categoria Profissional recebeu o prêmio de R$ 4 mil e da Categoria Destaque Acadêmico, R$ 1 mil.

No total concorreram 140 trabalhos com temas que alertam para o perigo do uso de medicamento sem receita médica e de hábitos e vícios que podem comprometer a saúde e a vida em sociedade. Por outro lado, reportagens ressaltam a importância da prevenção e de atitudes de qualidade de vida que proporcionam uma vida saudável.

O Prêmio de Jornalismo Unimed SC é promovido pela Federação e as 23 cooperativas Unimed de Santa Catarina com o objetivo de valorizar e estimular o tema Saúde na pauta dos veículos catarinenses. Nas sete edições já realizadas, a iniciativa conquistou participação crescente de profissionais e veículos de comunicação em diversas regiões, demonstrando o interesse coletivo sobre saúde em suas diversas perspectivas. Foram 839 matérias inscritas nas sete edições.

Os vencedores

Na categoria Profissional Jornal/Revista, a vencedora é a série Os Prisioneiros do Crack, de Diogo Vargas, do Jornal A Notícia (Joinville), que mostra porque o consumo de droga, um caso de polícia, também é um caso de saúde pública. A Rádio Catarinense, de Joaçaba, com os profissionais Marcelo Santos e Giane Patrícia, é vencedora na categoria Profissional Rádio, com a matéria Perigo na tela: o vício do novo século, falando sobre os internautas do planeta, considerados viciados na internet. Na categoria Profissional Televisão, o grupo de profissionais da FURB TV (Blumenau), Daiane Dallegrave, Janaína Vasques, Marta Gomes , Anderson Bento, Edemar Mafra e José Augusto Baron é vencedor com a matéria Epidemiologia de medicamentos. A reportagem mostra como a receita médica é fator fundamental para conseguir os medicamentos e fazer o tratamento sugerido pelo médico.

Ana Paula Flores

Ana Paula Flores

Na categoria Destaque Acadêmico, os vencedores são Ana C. Dall Agnol e Ana Paula Flores da Universidade Federal de Santa Catarina de Florianópolis (Jornal/Revista), com a matéria O Sangue como remédio. Publicada no jornal laboratório Zero em Revista, a matéria retrata a polêmica da auto-hemoterapia, apresentando a opinião de especialistas, médicos e pacientes. A matéria Mudanças climáticas e saúde, de Slain Franco Rosa, Renara dos Santos Almeida, Djenifer May, Marlice Caroline Weiss e Natasha Limoli, da Rádio Univali FM, de Itajaí, vencedora na Categoria Destaque Acadêmico Rádio, foi apresentada no programa Planeta Terra da Rádio da Univali, de Itajaí. O enfoque foram os impactos para a saúde humana decorrentes especialmente do aquecimento global.

Francyelle dos Santos, Juliana Jendiroba, Ariel Palma, Antônio Zanella, Wilson Ricardo e José Bulin, da Faculdade Estácio de Sá SC, de Florianópolis (Televisão) são vencedores na Categoria Destaque Acadêmico Televisão com a reportagem Alcoolismo. A dificuldade da sobriedade numa sociedade que glamouriza o álcool. A matéria explora amplamente as razões que tornaram o alcoolismo uma das principais doenças do país, suas conseqüências e tratamento.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Prêmio Unimed-SC

e complemento da matéria ( inclusão de fotos) Agecom/UFSC

Jovens pesquisadores: estudante de graduação participa de trabalho sobre incidência de câncer em Capivari de Baixo

20/10/2008 13:21

Uma pesquisa desenvolvida pela UFSC procura determinar as causas do aumento do índice de câncer na cidade de Capivari de Baixo, no Sul do Estado. Dados do Datasus, banco de dados do Ministério da Saúde, demonstram ampliação dessas estatísticas a partir do ano de 2005 no município. O doutorando em Farmácia da UFSC, Fabrício Possamai, também funcionário da Vigilância Sanitária Estadual, relacionou os números à presença de uma das maiores usinas de incineração de lixo hospitalar de Santa Catarina na cidade e partiu para uma pesquisa, levando em conta a hipótese de que este fato poderia apresentar ligação com o aumento dos casos da doença.

Seu projeto, ´Análise do estresse oxidativo em trabalhadores expostos a emissão de poluentes atmosféricos de incinerador de resíduos sólidos de serviço de saúde`, realizado sob orientação do professor Danilo Wilhelm Filho, do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC, consistiu em analisar amostras do sangue de trabalhadores que ficam em contato com resíduos da queima do lixo hospitalar. Foram selecionados 20 operários da empresa de incineração que manipulam o equipamento e lidam com a reciclagem do lixo doméstico nas imediações da usina, além de 20 moradores que residem a cerca de 5 quilômetros da usina.

“A atividade de incineração de resíduos deve ser fiscalizada com rigor, e cabe aos órgãos ambientais exigir controles periódicos de emissão de resíduos para garantir a qualidade do ar da região e, consequentemente, da saúde dos trabalhadores e da população”, lembra o orientador do trabalho. “É um absurdo fazer a triagem de lixo comum a poucos metros de onde se faz incineração de lixo hospitalar”, alerta.

Resultados

As amostras de sangue coletadas em Capivari de Baixo foram analisadas e comparadas com material do banco de sangue do Hospital Universitário da UFSC. Os resultados revelam um estresse oxidativo (desbalanço entre as defesas antioxidantes e os radicais livres de oxigênio gerados), não apenas nos trabalhadores, mas também naqueles moradores que vivem nas imediações da usina. Essa primeira etapa da pesquisa foi apresentada em congressos no exterior (Lisboa), e possibilitou que Fabrício constatasse que há uma “grande probabilidade” de que exista relação entre a proximidade com a usina e o alto índice de casos de câncer do município.

A segunda fase da pesquisa consistiu em incrementar a alimentação das pessoas com 500 mg de vitamina C e 800 mg de vitamina E (suplementação antioxidante), todos os dias, durante seis meses. A UFSC contou com o apoio de laboratórios que doaram os suplementos. Após esta etapa, a análise foi refeita e mostrou que a suplementação antioxidante foi eficiente para melhorar o quadro de estresse oxidativo em todos indivíduos analisados. “Essa reversão já era esperada, pois o histórico de pesquisas, tanto em outros projetos de nosso laboratório como na literatura especializada, mostra que a suplementação antioxidante é eficiente”, explica o professor.

Praticamente todas as análises já foram concluídas, exceto uma que será realizada por um ex-aluno da UFSC, agora doutorando da USP, Moacir Torres, sob a orientação do professor Pio Colepicolo, do Departamento de Bioquímica da Universidade de São Paulo. Para o professor Danilo, o trabalho da UFSC está em conclusão e foi bem-sucedido, abrindo possibilidade deste tipo de terapêutica antioxidante possa ser sugerida e implementada à população em estudo. “Mais do que denunciar, nós queremos colaborar com a saúde daquela população”, destaca o pesquisador.

Introdução no mundo da pesquisa

Para analisar as amostras de sangue coletadas, Fabrício contou com o auxílio de uma bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), do CNPq, Ana Maria Berte Moratelli, estudante da 4ª fase do Curso de Farmácia, que trabalha desde o final de 2007 no Laboratório de Ecofisiologia Respiratória (CCB), local aonde foram feitas os testes. Ana considera que além de permitir que o estudante entre em contato com o meio científico ainda nas primeiras fases da graduação, a bolsa proporciona outros benefícios.

“Essa experiência na vida acadêmica ajuda a saber o que o estudante quer, se trabalhar em laboratório, seguir no meio científico ou, quem sabe, fazer uma pós-graduação”, avalia. Ana Maria vai apresentar gráficos e alguns resultados referentes ao trabalho desenvolvido pelo Laboratório de Ecofisiologia Respiratória durante o 18° Seminário de Iniciação Científica da UFSC. O evento será realizado quarta e quinta-feira (22 e 23/10), em frente à Reitoria da UFSC, e em auditórios da universidade, integrado à Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex).

Mais informações:

– Com o doutorando Fabrício Possamai: fpp@unesc.net

– Com a estudante Ana Maria: anamaria_aninha@hotmail.com

– Com o orientador do trabalho, professor Danilo Wilhelm Filho: e-mail: dawifi@ccb.ufsc.br / fone 48 3721 6917

Por Gabriela Bazzo / Bolsista de Jornalismo a Agecom

Saiba Mais:

A Iniciação Científica

A UFSC conta atualmente com 480 bolsas de iniciação científica. No total, há um investimento anual de mais de 14 milhões – recursos do CNPq e da própria universidade. As bolsas com valores entre R$ 300,00 e R$ 380,00 permitem a participação dos acadêmicos em grandes projetos e deflagram, em muitos casos, a carreira de pesquisador – para diversos estudantes é uma preparação para que ao concluir a graduação já ingressem no mestrado.

De 22 e 23 de outubro, os bolsistas do período agosto/2007 a julho/2008 apresentam seus trabalhos no 18º Seminário de Iniciação Científica (SIC) da UFSC. Integrado à sétima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, o encontro é direcionado à divulgação e avaliação dos estudantes. Este é mais um evento da UFSC na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

Mais informações sobre a iniciação científica na UFSC pelo fone (48) 3721-9332.

A Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

A sétima edição da Sepex será realizada de 22 a 25 de outubro, em frente à Reitoria. O “grande circo” da Sepex terá quase seis mil metros quadrados, está sendo montado na Praça da Cidadania da UFSC, para uma mostra de trabalhos em mais de 100 estandes interativos e 1.300 painéis. Outros 600 projetos serão apresentados no Seminário de Iniciação Científica, evento paralelo à Sepex.

No período serão também oferecidos mais de 200 cursos gratuitos de curta duranção, que já tiveram as inscrições encerradas com quase seis mil participantes. Será ainda realizada durante a semana a inauguração de oito equipamentos interativos que dão início à construção de um parque de ciência no campus universitário.

Este ano a Sepex está integrada à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Os objetivos são os mesmos: ressaltar a importância da produção do conhecimento na vida da população e no desenvolvimento do País.

Mais informações sobre a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão com a pró-reitora de Pesquisa e Extensão, Débora Peres (debora@reitoria.ufsc.br / Fone: 3721-9716) ou com a diretora do Departamento de Projetos de Extensão, Mônica Aparecida Aguiar dos Santos (monica@cca.ufsc.br / Fone: 48 3721-8305)

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Memórias Boêmias- Histórias de uma cidade de fronteira traz outra visão de Santana do Livramento

20/10/2008 12:09

A história da fronteira gaúcha de Santana do Livramento e Rivera ganha uma visão renovada, sob a ótica da historiadora santanense Liane Chipollino Aseff. No seu recente trabalho Memórias Boêmias – Histórias de uma cidade de fronteira, fica para trás o mito de “fronteira da paz”, que até hoje inunda a propaganda oficial daquela singular região da campanha, local de contato estreito com a cultura hispânica, e talvez por isso mesmo, repleto de mitos e fascínios pela cultura do “outro”. A pesquisa incluiu livros, jornais e revistas desde o início do século 20 até os anos 60, além de uma série de relatos orais de protagonistas que vivenciaram aqueles anos, onde os modos de vida e lazer sofreram uma decisiva modificação.

Em Memórias Boemias, desfilam os personagens que viveram os violentos anos 20 e 30, repletos de cabarés de alto luxo, quando a economia fronteiriça florescia e era ponto de passagem para as melhores companhias de teatro e shows que vinham de Montevidéu a caminho do centro do país. Talvez o mérito desse novo olhar historiográfico sobre a região resida em mostrar uma época que a grande maioria da população hoje desconhece, ou seja, dias em que o lazer era associado a uma forma genuína de divertimento, ligado ao jogo, aos cabarés, e também ao mundo das serenatas, das lutas de boxe e da emergente indústria cinematográfica.

Memórias Boêmias mostra, por outro lado, uma fronteira agitada por crimes políticos e por uma sucessão de exílios que moldaram os ares cosmopolitas que a hoje empobrecida metade sul do estado nem ao menos recorda. Extremamente original também é a abordagem que a autora faz da disputa pelos espaços de lazer naquela fronteira. Se atualmente a cidade de Rivera possui os free-shops que atraem milhares de turistas e mantém sob sua jurisdição os espaços privilegiados do lazer fronteiriço, isso não aconteceu por acaso. Liane Chipollino Aseff mostra através de uma análise minuciosa como o Uruguai planejou seus espaços e se sobrepôs, a partir dos anos 40, aos desmandos de uma excludente sociedade santanense.

Essa verdadeira guerra pelos novos espaços de lazer teve lugar nas páginas de jornais e nas contendas políticas daqueles anos, quando Rivera sagrou-se vitoriosa. Por todos esses méritos, a obra de Liane Chipollino Aseff traz uma nova luz à história da fronteira e o relacionamento dos gaúchos com a cultura do Prata.

Fonte: Marlon Aseff

Livro: Memórias Boêmias, histórias de uma cidade de fronteira.

Autora: Liane Chipollino Aseff

Editora: Editora da Universidade de Santa Cruz do Sul

Páginas: 277 pgs.

Lançamento: Feira do Livro de Porto Alegre.

Dia 5 de novembro, quarta-feira, às 18h30

Praça de Autógrafos

7ª Sepex: idosos marcam presença

20/10/2008 10:43

A 7ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (7ª SEPEX), que acontece no período de 22 a 25 desta semana, na UFSC, conta mais uma vez com a presença do Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI). Além da programação artístico-cultural haverá a Barraca de Contadores de Histórias, vinculados ao Grupo “A hora da história”. Os integrantes, a maioria com mais de 50 anos, irão mostrar o trabalho voluntário realizado em escolas públicas e asilos de Florianópolis e São José. Uma das novidades será a presença do grupo que cuida da prevenção da Aids em pessoas idosas.

O NETI vai apresentar também alguns banners com alguns dos seus projetos de extensão como o Programa Grupo de Apoio aos Portadores da Doença de Parkinson; Grupo de Estudos sobre a Memória e o Envelhecimento; Projeto Intercâmbio Comunitário em Gerontologia; Curso de Leitura e Escrita para Pessoas Idosas, entre outros. O Grupo Teatral Chão de Estrelas, que elabora textos a partir das vivências dos componentes, promove ainda a apresentação de uma peça, o Grupo de Canto traz a música e o Grupo de Artesãos expõem os trabalhos manuais.

No estande próprio, o Núcleo de Estudos da Terceira Idade exibe todas as atividades desenvolvidas com apresentação de vídeo em TV e da página na internet em notebook. Folderes e outros materiais serão entregues aos visitantes.

Informações durante a SEPEX no estande do NETI ou através do fone 3721-9445.

Por Celita Campos/jornalista na Agecom

Edital de transferência para a UFSC em 2009 é divulgado pelo Departamento de Administração Escolar

20/10/2008 09:11

O Departamento de Administração Escolar (DAE) publicou nesta segunda-feira (20/10) o edital n° 46 de divulgação das vagas para transferências e retornos para o primeiro semestre de 2009. Os candidatos têm até o dia 31/10 para efetuar o requerimento junto às secretarias de coordenadorias de curso.

No total são 446 vagas distribuídas em 25 cursos. São três modalidades de ingresso: retorno de aluno-abandono da UFSC e transferência interna (nos casos de mudança de turno, habilitação do mesmo curso e troca de curso); transferência externa e retorno de graduados na própria UFSC ou em outra instituição federal de ensino superior.

O edital pode ser acessado aqui.

Mais informações com o Departamento de Administração Escolar: (48) 3721 9607.