Fundo Padrão é a última exposição da Galeria de Arte da UFSC em 2008

01/12/2008 18:00

Michal Kirschbaum e trabalho com serigrafia em azulejo

Michal Kirschbaum e trabalho com serigrafia em azulejo

A última realização da Galeria de Arte da UFSC em 2008 traz a exposição “Fundo Padrão”, da jovem artista israelense naturalizada brasileira Michal Kirschbaum. A mostra procura apresentar as possibilidades de ressignificação da relação homem-espaço, através de pinturas, esculturas e fotografias. “Fundo Padrão” terá sua abertura no dia 2 de dezembro, com a presença da artista, ficando em cartaz até o dia 18/12. Com o recesso escolar, reabre no dia 9 de fevereiro, e permanece aberta para visitação até o dia 20 do mesmo mês. A entrada é gratuita e aberta à comunidade. O horário de visitação é de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30min.

A artista e as obras

Michal Kirschbaum é artista visual. Nasceu em Jerusalém no ano de 1978, e iniciou seus estudos na área ao cursar dois anos (1998 e 1999) de Artes Plásticas na Escola Nacional de Belas Artes Prilidiano Pueyrredon, do Instituto Universitário Nacional del Arte (IUNA) e Desenho Gráfico na Universidade de Buenos Aires (UBA), ambas na capital argentina. Obteve bacharelado em 2006, já no Brasil, em Artes Visuais (com ênfase em Desenho) pelo Instituto de Artes da UFRGS, Porto Alegre. Atualmente, cursa Artes Plásticas (licenciatura) na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), e trabalha com fotografia, serigrafia, desenho e pintura.

Michal Kirschbaum já participou de 13 mostras coletivas, a maioria em Porto Alegre e Buenos Aires, e foi uma das vencedoras do concurso de fotografia da UDESC/ 2008 além de ter obtido uma menção honrosa. Em 2007 teve uma exposição coletiva da qual participou indicada ao Prêmio Açorianos de Artes Visuais com a mostra fotográfica SobreImagem, realizada em Porto Alegre. “Fundo Padrão” é a primeira exposição individual da artista.

Ulcerações 4, obra de Michal Kirschbaum

Ulcerações 4, obra de Michal Kirschbaum

A seleção de obras para a exposição procura abordar e ressignificar elementos cotidianos, através de pinturas em acrílico, serigrafias e fotografias, como em obras onde reinventa a percepção sobre os objetos, através de colagens, recortes, aproximações e inserções de outros elementos. As obras, produzidas entre 2005 e 2008, remetem ao indivíduo e suas relações com o espaço e os objetos, aproximando-o do íntimo, do subjetivo, em contraste com estes objetos que pertencem a um padrão cultural, estabelece assim relações entre o que é íntimo, próprio do corpo, e sua relação com suportes que são objetos convencionais. Para isso a artista se utiliza de peças de jogos infantis até fios de ortodontia, blocos de jornais e fios de cabelo.

Na exposição, o público poderá manipular os trabalhos Contém/Contido/Contém, feitos pela artista com serigrafias em azulejo.

A Galeria de Arte da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural – DAC, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC.

Serviço:

O QUE: Exposição “Fundo Padrão”, de Michal Kirschbaum, com Encontro com o Artista.

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência

QUANDO: Abertura, com a presença da artista, no dia 2 de dezembro de 2008, terça-feira, às 18h30. Visitação: até 18 de dezembro. Reabre dia 9 de fevereiro de 2009 e fica em cartaz até o 20/02. De segunda a sexta-feira, das 10 às 18h30.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade

CONTATO: http://www.dac.ufsc.br – Galeria: (48) 3721-9683 ou galeriadearte@dac.ufsc.br

Fonte: Gustavo Bonfiglioli, Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa DAC: SECARTE: UFSC.

Congresso de saúde mental abre espaço para discussão de desastres naturais e conseqüências para a qualidade de vida

01/12/2008 15:58

Saúde mental e trabalho; políticas da saúde; desinstitucionalização da saúde mental; desafios e propostas das organizações dos usuários e familiares no Brasil; crianças e adolescentes em situação de rua; financiamento da reforma psiquiátrica e serviços substitutos de saúde mental estão entre os temas que serão abordados no I Congresso de Saúde Mental, que inicia nesta terça-feira na UFSC. Os organizadores chegaram a avaliar a possibilidade de transferência do evento, mas mantiveram sua realização levando em conta que o encontro é fruto de um desdobramento histórico dos movimentos em defesa da reforma psiquiátrica e dos movimentos de luta antimanicomial.

“Há cerca de três décadas estes setores vêm denunciando a violência institucional na assistência psiquiátrica e ajudando a construir um novo cenário social e assistencial em saúde mental”, considera o presidente da comissão organizadora do congresso e professor do Departamento de Saúde Pública da UFSC, Walter Ferreira.

Mas, levando em conta a situação dramática de Santa Catarina, a comissão organizadora abriu espaço para o tema. Na quarta-feira, a partir de 12h30min, na Sala Petúnia, Centro de Cultura e Eventos, será realizada palestra com a professora Maria Lúcia Herrmann, do Grupo de Estudos de Desastres Naturais da UFSC, abordando o tema ´Desastres ambientais: reflexões sobre seu desencadeamento e conseqüências para a qualidade de vida`.

Na sexta-feira, o professor Lino Peres, representante da UFSC no Núcleo Gestor do Plano Diretor Participativo de Florianópolis, coordenará um debate sobre `O planejamento da vida nas cidades através dos planos diretores: para onde estamos indo e que qualidade de vida nos espera?`. O debate será realizado a partir de 15h30min, na Sala Girassol do Centro de Cultura e Eventos. A atividade será aberta a interessados na situação atual de desastres ambientais e no Plano Diretor Participativo.

o presidente da comissão organizadora do congresso alerta que o evento foge do entendimento tradicional da loucura. “O encontro traz a visão da saúde mental como de todos nós. A grande mensagem é que saúde mental não é coisa de louco, extravasa para várias situações de nossas famílias”, informa o professor.

Ele também contextualiza a importância do encontro lembrando que o Brasil passa por momentos de transição nesse campo, com necessidade de definição, integração e operacionalização de novos serviços para substituição do modelo assistencial de tratamento da saúde mental, hoje centrado nos hospitais e institutos psiquiátricos. Segundo ele, a expectativa atual é de que redes de atenção se formem e que pacientes e famílias recebam apoio mais integral.

“Precisamos mudar a lógica de atenção”, defende o professor, lembrando que o congresso será também uma oportunidade de aproximação entre profissionais e ex-usuários do sistema de saúde. Exemplos são as apresentações do grupo de Hip Hop Black Confusion, formado por usuários do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), de Porto Alegre, e da banda Harmonia Enlouquece, criada no Centro Psiquiátrico Rio de Janeiro.

Mais informações:

Site do evento: www.congressodesaudemental.ufsc.br/ /

Presidente da comissão organizadora: professor Walter Ferreira, fone (48) 9608 5271 / (48) 3721 9388 / e-mail: walter@ccs.ufsc.br

Programação diversa marca o I Congresso Brasileiro de Saúde mental

01/12/2008 15:12

A programação do I Congresso Brasileiro de Saúde Mental, que acontece de 3 a 5 de dezembro no Centro de Cultural e Eventos da UFSC, não tem apenas palestras e mesas-redondas. Os interessados em música podem conferir a apresentação do grupo carioca Harmonia Enlouquece na abertura do evento, às 20h do dia 3, no auditório Garapuvu. A banda de MPB, formada por usuários e profissionais do Centro Psiquiátrico Rio de Janeiro, já lançou dois discos e abriu shows de artistas como Zélia Duncan e Cidade Negra. Também na solenidade, os gaúchos do Black Confusion, formado por usuários do Centro de Atenção Psicossocial de Porto Alegre, apresentarão um Hip Hop que trata de temas como a reforma do sistema psiquiátrico.

E para quem quer participar das discussões do evento, abertas à comunidade, há uma grande variedade de temas. Sobre a desinstitucionalização do sistema psiquiátrico, pode ser conferida a oficina do Grupo de Pesquisa em Políticas da Saúde/Saúde Mental da UFSC, às 11h do dia 3, na sala Goiabeira. Já a reforma psiquiátrica é tema do simpósio `Análise e Perspectivas de 30 Anos da Reforma Psiquiátrica, às 15h30min do mesmo dia, e da conferência `Reforma Psiquiátrica do Brasil`, às 10h30min do dia 4. Ambos acontecerão no auditório Garapuvu e contarão com a presença de professores de diferentes universidades.

As políticas do Ministério da Saúde para o combate às drogas serão discutidas às 16h30min do dia 3, na sala Calêndula, com a presença de Giovana Quaglia, funcionária da área de saúde mental do ministério. Já na manhã do dia seguinte, às 11h, professores e funcionários de diferentes centros de atenção psicossocial (CAPS) compõem o simpósio `Avanços e Desafios a Usuários de Álcool e outras Drogas`, no mesmo local.

E não é só a realidade brasileira que será debatida. O médico cubano Raul Gil Sánchez, do Centro Comunitário de Salud Mental de Regla, e o pesquisador Angel Hernáes, da Universitat Rovira i Virgili, na Cataluña (Espanha), vão abordar os sistemas de saúde mental dos seus países, às 14h do dia 3, no auditório Garapuvu, no simpósio intitulado `Sistemas de Salud Mental, Una Perspectiva Internacional: Cuba y España`. O simpósio será coordenado pelo ex-reitor da UFSC, professor Lúcio José Botelho. Além deles, o argentino Gregorio Kasi, da Universidad Popular de las Madres de Plaza de Mayo, em Buenos Aires, estará presente na roda de conversa `Desafios da Saúde Mental na América Latina`, que acontece às 15h30min do dia 5, na sala Calêndula.

A Associação Brasileira de Saúde Mental realiza uma assembléia geral às 16h30min do dia 4, no auditório Garapuvu, para escolha da nova diretoria da entidade. E em seguida, às 21h, os participantes poderão se descontrair na `Festa das Máscaras`, que acontece no Hi-Fi Bar e Lounge, próximo à UFSC. Para os que não tiverem máscara, usuários do Centro de Atenção Psicossocial de Florianópolis vão confeccionar e vender algumas unidades.

Mais informações

Programação completa do I CBSM: http://www.congressodesaudemental.ufsc.br

Presidente da comissão organizadora: professor Walter Ferreira, fone (48) 9608 5271

Por Júlio Ettore Suriano / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Florianópolis discute saúde mental

01/12/2008 14:46

´Divergências e aproximações` é o tema do I Congresso Brasileiro de Saúde Mental, que acontece de 3 a 5 de dezembro no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. O evento pretende congregar, pela primeira vez em um mesmo espaço, profissionais de diversas áreas como saúde pública, psicologia, serviço social e antropologia. Além de palestras e minicursos, estão confirmadas apresentações musicais, oficinas e rodas de conversa. Quase 2.500 pessoas estão inscritas no encontro que terá a apresentação de 1.460 trabalhos científicos.

Entre os palestrantes, o congresso receberá a visita de três pesquisadores estrangeiros: Gregorio Kazi, diretor da Universidad Popular de las Madres de Plaza de Mayo, em Buenos Aires; o cubano Raul Gil Sanches, da Universidad de Havana; e Angel Martinez Hernaes, da Universitat Rovira i Virgili, na Cataluña (Espanha). Outros 58 nomes nacionais de destaque na saúde mental estarão presentes. Entre eles, o médico Adalberto Barreto, que há quase 20 anos trabalha com a Terapia Comunitária, que se propõe cuidar da saúde comunitária em espaços públicos e valoriza a prevenção da saúde mental.

Nova visão sobre a loucura

Segundo Walter Ferrreira, presidente do congresso e professor do Departamento de Saúde Pública da UFSC, o evento pretende aproximar o usuário dos profissionais do sistema de saúde mental no Brasil, trazê-lo para “um espaço de diálogo com quem fala dele”.

Walter alerta que o evento foge do entendimento tradicional da loucura. “O encontro traz a visão da saúde mental como de todos nós. A grande mensagem é que saúde mental não é coisa de louco, extravasa para várias situações de nossas famílias”, informa o professor.

Ele também contextualiza a importância do encontro lembrando que o Brasil passa por momentos de transição nesse campo, com necessidade de definição, integração e operacionalização de novos serviços para substituição do modelo assistencial de tratamento da saúde mental, hoje centrado nos hospitais e institutos psiquiátricos. Segundo ele, a expectativa atual é de que redes de atenção se formem e que pacientes e famílias recebam apoio mais integral.

“Precisamos mudar a lógica de atenção”, defende o professor, lembrando que o congresso será também uma oportunidade de aproximação entre profissionais e ex-usuários do sistema de saúde. Exemplos são as apresentações do grupo de Hip Hop Black Confusion, formado por usuários do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), de Porto Alegre, e da banda Harmonia Enlouquece, criada no Centro Psiquiátrico Rio de Janeiro.

Primeira edição

Esta é a primeira edição do Congresso Brasileiro de Saúde Mental, realizado pela Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme). Criada em 2007 e presidida por Walter, a entidade pretende integrar diferentes áreas, além de incentivar o diálogo entre a comunidade técnica e os serviços de saúde. Segundo o professor, Florianópolis tem se destacado porque “tem um movimento criativo dos usuários, além de profissionais militantes”.

O congresso tem o apoio de diversas instituições públicas, desde a Prefeitura Municipal de Florianópolis até o Ministério da Saúde e o Ministério Público Estadual. Na UFSC, colaboram para o evento o Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) e o Centro de Ciências da Educação (CED), o Hospital Universitário, as pró-reitorias de Assuntos Estudantis (PRAE) e Pós-Graduação (PRPG), o Gabinete do Reitor e os departamentos de Saúde Pública e Enfermagem, ambos do Centro de Ciências da Saúde (CCS), da UFSC.

Mais informações:

Site do evento: www.congressodesaudemental.ufsc.br/

Presidente da comissão organizadora: professor Walter Ferreira, fone (48) 9608 5271

Por Júlio Ettore Suriano (Bolsista de Jornalismo na Agecom) e Arley Reis (Jornalista da Agecom)

Minicurso sobre grupos de auto-ajuda é uma das atividades de pré-lançamento do I Congresso Brasileiro de Saúde Mental

01/12/2008 14:45

Nesta terça-feira, 2 de dezembro, será realizado no Centro de Cultura e Eventos da UFSC o pré-lançamento do I Congresso Brasileiro de Saúde Mental. Entre as atividades previstas está a oferta do minicurso ´Grupos de Auto-Ajuda: a Fênix vencendo distâncias`.

Com coordenação da professora Sonia Pereira, do Departamento de Saúde Pública da UFSC, o minicurso será ministrado no Laboratório de Ensino a Distância – LED, das 8h30min às 17h30min. Além da forma presencial serão usados recursos de videoconferência, com a perspectiva de atingir cerca de 100 pessoas, 45 na forma presencial, e as demais participações em modo virtual, em Foz do Iguaçu e Curitiba, no Paraná, em São Paulo/SP e, ainda, em nível internacional, em Portugal, Espanha e Estados Unidos.

Os trabalhos serão abertos às 8h30min, por Olenka de Sousa Franco, psicóloga e atual presidente da Fênix Associação Pró-Saúde Mental. Às 9h, Géder Grohs, médico psiquiatra e mestre em Ciências médicas da UFSC, fala sobre a Saúde Mental em grupos. Olenka Franco apresenta os princípios fundamentais na história da Fênix às 9h30min. O tópico ´As conquistas e desafios na saúde mental` entra em pauta às 10h30min, apresentado por Marco Antonio Marcolin, médico psiquiatra da USP.

A Psicoeducação a distância é o assunto a partir das 13h30min, através de dois tópicos: o ambiente virtual para capacitar a distância, com abordagem de Ricardo Azambuja Silveira, professor do Departamento de Informática e Estatística (INE) da UFSC; e a metodologia para o curso Fênix virtual, com Sonia Maria Pereira, psicóloga e professora do Departamento de Saúde Pública da UFSC. A partir das 14h45min, as informações serão centralizadas nos grupos envolvidos com problemas de transtorno mental: portadores, familiares e os grupos novos e seus papéis.

A participação virtual no minicurso pode ser feita a partir do site mms://tvled.egc.ufsc.br/fenix. Este endereço funcionará no dia 1 de dezembro em forma de teste. Para ver, ouvir e participar basta que o computador tenha o MEDIA PLAYER 9 (ou superior), muito comum no Windows. Se o interessado não conseguir o acesso neste dia deve entrar em contato com o Laboratório de Educação a Distância da UFSC (tecnica@led.ufsc.br; apinho@led.ufsc.br), para garantir sua participação no dia 2.

Durante o período do curso a interação com os ministrantes poderá acontecer de qualquer lugar, por endereço eletrônico congresso@fenix.org.br.

Outras informações com a professora Sonia Maria Pereira, fone: 9131 7312 / e-mail: sonia@sonia.com.br.

Saiba mais

A Fênix – Associação Pró Saúde Mental é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, criada em 1997 para dar apoio a grupos de auto-ajuda de portadores de transtornos mentais e seus familiares. É um trabalho pioneiro, em âmbito nacional e conta com o apoio de dezenas de grupos que realizam reuniões semanais sem custo para os participantes.

É também a única instituição brasileira que utiliza a metodologia dos “anônimos”, para esse perfil de participantes, tendo se inspirado em grupos internacionais. Hoje existem numerosos portadores recuperados, que conseguiram bom nível de re-socialização, e que voltaram a produzir ou estudar.

Os profissionais após encaminhar seus pacientes aos grupos percebem que eles se tornam mais conscientes, com melhor adesão ao tratamento, tornando-se pró-ativos, prevenindo recaídas e enfrentando os estigmas. Os grupos de auto-ajuda em saúde mental da Fênix são gratuitos, anônimos, sigilosos e não se vinculam a qualquer religião ou partido político. O único requisito para filiar-se ao grupo é o desejo de recuperar-se das conseqüências de um transtorno mental. Há grupos para portadores e grupos para familiares de portadores.

Na UFSC há um grupo que se reúne todas as segundas-feiras, às 19h, no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), nas salas 219 e 220.

Seminário discute planejamento estratégico da UFSC

01/12/2008 13:39

Fotos: Paulo Noronha/Agecom

Fotos: Paulo Noronha/Agecom

Uma universidade com visão de futuro, afinada com a modernidade e que se consolide sempre mais entre as principais instituições de ensino superior do País. É com esta perspectiva que a UFSC está realizando no hotel Maria do Mar, em Florianópolis, o Seminário de Planejamento e Gestão de Estratégicos, onde especialistas de importantes universidades brasileiras mostram como se prepararam para as novas demandas da educação superior.

A abertura do seminário foi feita na manhã desta segunda-feira (01/12) pelo reitor Alvaro Toubes Prata, que destacou a importância da incorporação da cultura da visão estratégica, para que “a Universidade se torne cada vez mais uma instituição eficiente e com boas práticas”. Ele fez um histórico dos principais momentos da história da UFSC, que completa 48 neste mês de dezembro, e disse que o desafio é “construir um diagnóstico da situação presente” para, a partir daí, “conceber e sistematizar estratégias para o futuro”.

Há sete meses à frente da UFSC, o reitor ressalta que a Universidade precisa se planejar para ampliar sua presença no mapa do ensino superior no Estado. “No Brasil, apenas 11% dos jovens entre 18 e 24 anos estão dentro das universidades, contra 30% na Argentina e quase 90% nos países asiáticos de ponta”, afirmou ele. Com planejamento, será possível reduzir essa defasagem, “poupando energia e ganhando em eficiência”. Ele citou a implantação dos campi de Araranguá, Curitibanos e Joinville como demonstração de que a Universidade está se planejando para crescer e se estadualizar.

Novos paradigmas – A primeira palestra da manhã foi realizada pelo professor Gileno Marcelino, da UnB, que é especializado em administração universitária. Para ele, os paradigmas desta área no século XXI serão a busca de novos modelos de gestão, orientação para resultados e foco no ambiente competitivo. Ao contrário do que vigorou até agora, com conceitos centrados na organização interna e na estabilidade, o novo século requer o foco na qualidade total, na alta confiabilidade organizacional e na credibilidade institucional.

“Nas universidades, o objetivo do planejamento estratégico é a busca da sustentabilidade institucional”, reforça o professor da Universidade de Brasília. O planejamento deve ser um processo contínuo, que priorize programas e projetos, ou seja, a execução do que foi planejado. Como ocorreu na própria UnB e na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), cujo planejamento estratégico ajudou a implantar, é preciso aqui também partir para um “redesenho organizacional”, que “busque a eficiência, a eficácia e a efetividade”.

Programa da tarde – A programação da manhã foi encerrada com uma exposição sobre planejamento e gestão estratégicos na PUC do Rio Grande do Sul, a cargo do professor Alziro Rodrigues, assessor de planejamento e marketing da instituição. À tarde, o professor Milton da Costa Lopes Filho falará sobre a implantação de um programa de organização, metodologia e resultados na Unicamp e o pró-reitor de planejamento da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), José Nagib Cotrim Árabe, vai fazer palestra sobre os impactos do projeto Reuni nas instituições federais de ensino superior.

Após o intervalo, às 15h30, terá início uma mesa-redonda sobre os desafios para a implementação de processos de planejamento e gestão estratégicos nas IFES, mediada pelo reitor Alvaro Prata. O encerramento do seminário será às 17h30.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

UFSC comemora os 100 anos de Lévi-Strauss

01/12/2008 09:58

Claude Lévi-Strauss

Claude Lévi-Strauss

O Departamento de Antropologia e o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSC promovem neste início do mês de dezembro no auditório e mini-auditório do Centro e Filosofia e Ciências Humanas um conjunto de atividades em comemoração aos 100 anos de nascimento de Claude Lévi-Strauss, o mais influente antropólogo vivo.

A programação do evento, intitulado “Lévi-Strauss faz cem anos”, inclui uma mesa-redonda, exibição de filme, exposição e uma conferência proferida pelo professor Patrick Menget, da École Pratique de Hautes Études (Paris, França), ex-aluno de Lévi-Strauss e um grande especialista em sua obra.

Menget proferirá a conferência de abertura na quinta-feira, dia 5 de dezembro, a partir das 18 horas, mostrando a influência de Lévi-Strauss em todos os campos das ciências humanas. Além da conferência, Patrick Menget também vai exibir e comentar o filme sobre Lévi-Strauss que ajudou a produzir e reunir-se com colegas, alunos e pesquisadores da UFSC para discutir idéias, debater sobre o estado da arte da antropologia e das ciências humanas e sociais, ouvir e comentar sobre aquilo que está se fazendo nessas áreas do conhecimento na UFSC e no Brasil.

Segundo os organizadores, a contribuição de Lévi-Strauss, originando-se a partir de suas experiências com os índios brasileiros, espalhou-se pelas ciências humanas, pela filosofia, alcançando as humanidades, a literatura, a crítica literária, as artes e a música. Ao lado de tudo disso, a influência de Lévi-Strauss para as ciências sociais brasileiras é ainda mais marcante.

Programação

4/12 – 5ª feira

Conferência de abertura: Patrick Menget (EPHE/França)

Local: Auditório CFH

Horário: 18h às 22h

5/12 – 6ª feira

Mesa-redonda:

1 – Márnio Teixeira-Pinto: “Lévi-Strauss e as Luzes (ou sobre as trevas e a moralidade selvagem)”.

2 – Oscar Calavia: “Claude Lévi-Strauss, pelo sim, pelo não”.

3 – Rafael Bastos: “Claude Lévi-Strauss, o Mito Ameríndio e a Música Ocidental (com uma coda sobre Lévi-Strauss, a Música Ameríndia e a História Ocidental)”.

Local: Miniauditório CFH

Horário: 9h às 12h

10/12 – 4ª feira

Exposição: Lévi-Strauss faz cem anos (abertura)

Filme: À propos de Tristes tropiques. Um filme de Jean Pierre Beaurenaut, Jorge Bodansky e Patrick Menget. (53 min)

Local: Miniauditório CFH

Horário: 18 às 21 horas

11/12 – 5ª feira

Reunião: Patrick Menget, alunos e professoras do PPGAS

Local: Miniauditório CFH

Horário: 15 às 17 horas

12/12 – 6ª feira

Reunião Patrick Menget, alun@s e professor@s PPGAS

Local: Miniauditório CFH

Horário: 10 às 12 horas

Mais informações pelo fone (48) 3721-9714-ramal 31, mhartung@terra.com.br

Saiba mais sobre Lévi-Strauss

Lévi-Strauss faz 100 anos nesta sexta 28 de novembro

Laicidade e secularização na contemporaneidade em discussão na UFSC

01/12/2008 09:50

Roberto Blancarte, sociólogo mexicano,coordenador da *Rede Ibero-Americana pelas Liberdades Laicas*, proferirá, quinta-feira, 4 de dezembro, às 9h, palestra sobre laicidade e secularização na contemporaneidade. O evento será realizado na sala 10 do Departamento de História do CFH.

Roberto Blancarte

É um dos principais sociólogos das religiões latino-americanas e virá à UFSC, no quadro de visitas a três universidades brasileiras (UFSC, UERJ e UFRGS), em que apresentará importantes reflexões sobre a relação entre Estado ereligião na contemporaneidade – tema que ocupa hoje importante lugar no debate internacional.

É doutor pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris) e

professor, pesquisador e atual diretor do Centro de Estudos Sociológicos do Colégio de México. Também é diretor da Red Iberoamericana por las Libertades Laicas. Possui diversos artigos publicados relativos à temática da laicidade, tais como sobre liberdade religiosa, religião e vida privada, respeito às igrejas, anticoncepção de emergência, aborto e uso de preservativo. Destaca-se, ainda, a publicação do livro “Entre la fe y el poder: política y religión en México”, que traz uma análise sobre a laicidade no contexto mexicano.

Red Iberoamericana por las Libertades Laicas

Organização que surgiu a partir da sociedade civil, interessada na promoção das liberdades civis e dos direitos sexuais e reprodutivos, no marco do Estado laico. Pauta-se no objetivo de criação de

uma rede de especialistas e ativistas que difunda, informe e defenda os direitos e liberdades próprios do marco legal de um Estado laico,

independentemente do regime legal relativo às igrejas e agrupações

religiosas. O objetivo consiste na difusão desses direitos, além da criação de uma infra-estrutura sólida que mantenha laços e vínculos entre os diferentes atores envolvidos.

Rede Ibero-Americana pelas Liberdades Laica

http://www.libertadeslaicas.org.mx

Realização:

Universidade Federal de Santa Catarina ; Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas; Instituto de Estudos de Gênero e Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades.

Fonte: Felipe Bruno Martins Fernandes/ Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas

complex.lipe@gmail.com

Administração discute assiduidade e valorização do serviço público

28/11/2008 17:54

Aprofundando o tema debatido pela manhã no Centro de Comunicação e Expressão (CCE) com os diretores de unidades administrativas, o reitor Alvaro Prata dialogou com os diretores administrativos hoje à tarde (28) na Sala dos Conselhos sobre a questão da assiduidade e do cumprimento dos horários na UFSC. “Gostaria de ouvi-los e dividir essa responsabilidade com vocês”, assinalou. Os 40 diretores presentes apresentaram sugestões e propostas para buscar a melhor solução para o problema detectado pela Controladoria Geral da União. Uma das idéias levantadas é a adoção de um controle positivo através da chefia imediata. “Queremos ser um exemplo para a sociedade. Não é correto nós nos servirmos da Universidade. Nós devemos, isto sim, servir à Universidade”, sublinhou Prata. Todavia, o assunto é polêmico e voltará à pauta.

O reitor Alvaro Prata, acompanhado do chefe do Gabinete e pró-reitores, também reforçou o convite à participação da comunidade universitária, com especial envolvimento dos diretores, da comemoração dos 48 anos de criação da UFSC. No dia 18, a partir das 18 horas, no Centro de Cultura e Eventos, acontecerá a entrega do prêmio Amigo da UFSC. A Universidade distinguirá três servidores técnico-administrativos, três professores e três instituições parceiras. Igualmente serão homenageados aqueles que se aposentaram no decorrer de 2008. Os demais aposentados serão contemplados com uma placa representativa à Associação dos Aposentados e Pensionistas (Apopen). A criação da UFSC será ainda marcada com um concerto de Natal.

Além dessas questões, a Reitoria colheu opiniões e sugestões sobre o futuro horário de verão. A decisão será comunicada no decorrer da próxima semana, com a volta do vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva, que está presente no encontro das universidades que integram o Grupo de Coimbra.

Os diretores administrativos foram convidados a comparecer na segunda-feira, dia 1º de dezembro, das 8h30min às 18 horas, no hotel Maria do Mar, em Florianópolis, ao Seminário de Planejamento e Gestão Estratégicos na UFSC. No evento, além de uma conferência do reitor sobre os Princípios e Valores para a UFSC do Século XXI, os cerca de 150 presentes terão oportunidade de ouvir experiências bem sucedidas em outras universidades e instituições nacionais. Está prevista, por exemplo, uma mesa redonda sobre os Desafios para a Implementação de Processos de Planejamento e Gestão Estratégicos em uma Instituição Federal de Ensino Superior.

Fotos: Paulo Roberto Noronha

Dia Mundial de Luta contra a Aids: UFSC pesquisa vacina e qualidade de vida de portadores do HIV

28/11/2008 17:13

Ainda que não tenha atividades específicas programadas para o Dia Mundial de Luta contra a Aids (iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) para mobilizar as pessoas no dia 1º de dezembro para a luta contra o HIV/Aids), a UFSC conta com importantes pesquisas sobre a doença. Exemplos são os trabalhos desenvolvidos junto ao Laboratório de Imunologia Aplicada, ligado ao Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia do Centro de Ciências Biológicas da UFSC, sob responsabilidade do professor Aguinaldo R. Pinto.

Em uma das linhas de pesquisa é avaliada uma vacina contra o HIV. A vacina tem sido testada em camundongos e os estudos verificam a resposta imune na mucosa vaginal, pois atualmente cerca de 85% das novas infecções pelo HIV acontecem através de contato sexual – e acredita-se que uma resposta imune contra HIV no local de entrada do vírus poderia ser bastante importante para conferir proteção.

Outra linha de investigação vem possibilitando estudos sobre os subtipos de HIV que estão em circulação no estado de Santa Catarina. Segundo levantamentos realizados pelo Laboratório de Imunologia Aplicada, existe um predomínio do subtipo C em Santa Catarina. No Brasil, excetuando-se a região Sul, predomina o subtipo B do HIV. Dentro desta linha de investigação a equipe do laboratório também avalia que mutações conferem resistência aos antiretrovirais e estão presentes no HIV circulante no Estado de Santa Catarina.

Qualidade de vida de portadores do HIV

Outra pesquisa da UFSC trabalha com o levantamento da qualidade de vida de pessoas que vivem com HIV/Aids. O estudo é desenvolvido em Florianópolis, São José, Itajaí e Balneário Camboriu – localidades catarinenses com altos índices de infecção. O trabalho é coordenado pela professora do Departamento de Enfermagem da UFSC, Betina H. Schlindwein Meirelles.

Diversas pessoas já colaboraram com a pesquisa. A seleção de entrevistados foi realizada com base nos programas públicos de atendimento e, segundo Betina, não houve grandes dificuldades nesse processo. “Embora tenham um perfil socioeconômico bem variado, são pessoas abertas, que gostam de falar, pois vêem nas pesquisas uma perspectiva de melhora para sua própria realidade”, explica a professora. Todos os entrevistados se mantêm anônimos, e mesmo nos relatórios da equipe são identificados por codinomes.

A etapa de coleta de dados em Florianópolis e Balneário Camboriu ainda não foi iniciada e depende de novos financiamentos, mas as entrevistas realizadas em São José e Itajaí já permitem que a equipe apresente os primeiros resultados. A professora conta que a forma com que esses pacientes encaram a vida após o diagnóstico é um fator que vem mudando a medida em que os remédios evoluem, e a AIDS é cada vez mais desmistificada. Mesmo tendo algumas limitações físicas em função da doença, os pacientes avaliam sua qualidade de vida como positiva e satisfatória, pois embora seja incurável, a doença lhes trouxe um sentimento de cuidado consigo para poder viver bem.

O estudo mostrou também que o período mais complicado é logo depois que o paciente recebe o diagnóstico, pois junto vêm os conflitos com os outros e consigo mesmo. Outro fator que pode ser atribuído à elevação da qualidade de vida desses pacientes é o intenso combate a AIDS, que vem sendo feito pelos serviços públicos de saúde. “Esse aumento é resultado de muitos fatores, bem como de serviços mais estruturados. As pessoas se sentem bem atendidas e acolhidas”, conta a professora.

– Sobre os estudos de qualidade de vida de portadores do HIV, mais informações com a professora Betina H. Schlindwein Meirelles, e-mail: betinam@ccs.ufsc.br / Fone: (48) 3721 9480

– Sobre a vacina contra a Aids e os subtipos de HIV que estão em circulação no estado de Santa Catarina, mais informações com o professor Aguinaldo R. Pinto /

e-mail: pintoar@ccb.ufsc.br / (48) 3721-5206

Saiba Mais:

Transformar o 1º de dezembro no Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU). A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada a partir de 1988.

Teatro da UFSC recebe apresentação do musical “Árvore Sagrada – A Lenda do Berimbau”

28/11/2008 17:10

Acontece no Teatro da UFSC neste domingo, 30 de novembro, a apresentação do musical “Árvore Sagrada – A Lenda do Berimbau”, em duas sessões, uma às 17h e outra 20h, ambas com uma hora de duração.

Com apresentações já realizadas em Florianópolis no Teatro Álvaro de Carvalho e no Centro de Cultura e Eventos da UFSC em 2007, o Bando encerra este ano de atividades com uma mostra da cultura afro-brasileira, compartilhando como público a arte integrada.

Inspirado na lenda da Árvore Sagrada, tradição oral afro-brasileira, o musical traz para o palco do Teatro da UFSC uma colagem de música, dança e teatro, tudo comandado pelo som do berimbau, o instrumento sagrado da capoeira. O espetáculo é inspirado em elementos da ecologia social.

O Teatro da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural – DAC, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC.

SERVIÇO:

O QUE: Espetáculo Musical “Árvore Sagrada – A Lenda do Berimbau”,

QUANDO: Dia 30 de novembro de 2008, domingo, às 17h e às 20 horas

ONDE: Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis

QUANTO: Inteira: R$ 15,00 e meia: R$ 7,50

CONTATO: (48) 9912-9943

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, com material do grupo.

Cantata de Natal em dezembro no Templo Ecumênico da UFSC

28/11/2008 17:08

Está marcado para o dia 3 de dezembro de 2008, no Templo Ecumênico da UFSC, o lançamento do Mutirão de Natal, que contará com a apresentação do “Vivace Coral”, da Igreja Adventista do Sétimo Dia. A Cantata de Natal acontece às 20 horas e o valor do ingresso será de 1kg de alimento não perecível ou cesta básica. A meta é a de arrecadar cerca de 240 toneladas de alimento. A promoção do evento é da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), agência humanitária internacional de pessoas comprometidas em servir aos menos afortunados. A ADRA atua em 125 países desde 1984. Em Santa Catarina já são mais de 300 postos de atendimento.

O Coral “Vivace” já existe há mais de 10 anos e conta com 80 componentes, muitos deles alunos da UFSC, com várias apresentações no CIC, TAC, em cidades do Estado e em algumas capitais como Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Desde 2005, o Mutirão de Natal viabiliza um Natal melhor para milhares de famílias carentes em todo o Estado. Este ano, através do Programa Mesa Brasil, do SESC, serão beneficiados o Conselho Comunitário Forquilhinhas, em São José e o Centro de Educação Infantil Canarinho, em Palhoça.

Na UFSC, o professor Joel Santos Souza, do Departamento de Matemática, do Centro de Física e Matemática (CFM) é o representante da ADRA. Contatos podem através dos telefones 3234-2722 e 9142-1303 ou e-mail: jsouza@mtm.ufsc.br

Por Celita Campos/jornalista na Agecom

Teatro da UFSC recebe espetáculo de Dança Egípcia

28/11/2008 17:04

Grupo Bastet -Estúdio de Danças Egípcias

Grupo Bastet -Estúdio de Danças Egípcias

Acontece no Teatro da UFSC neste sábado, 29/11, a apresentação do espetáculo de Dança Egípcia e sua Evolução, com o grupo Bastet Estúdio de Danças Egípcias, e convidados.

O espetáculo conta a história evolutiva da arte da dança do ventre desde sua origem até os dias atuais. Uma arte cuja trajetória teve início no Egito, na Mesopotânia , na Índia e outros lugares, e com o tempo sofreu modificações e influências de outras culturas, bem como a árabe, espanhola e a indiana.

Serão apresentadas diversas danças com várias modalidades que contarão a história dessa dança. O trabalho do grupo é monitorado pela professora e bailarina Ângela Timm, profissional há mais de doze anos, que vem se apresentando em diversos lugares, e que também é especialista na dança da serpente. A professora diz que seu maior cuidado sempre foi conquistar respeito a esta arte tão deturpada e distorcida pelo desconhecimento e preconceito.

O Teatro da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural – DAC, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC.

SERVIÇO:

O QUE: Espetáculo Dança Egípcia e sua Evolução, com o Grupo Bastet Estúdio de Danças Egípcias

QUANDO: Dia 29 de novembro de 2008 às 21 horas

ONDE: Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis

QUANTO: Ingressos antecipados pelo celular ou no dia, a R$20,00

CONTATO: (48) 8415-0125, 8407-8119 ou 9626-1734

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, com material do gurpo.

Observação de Vênus, Júpiter e Lua em conjunção nesta segunda

28/11/2008 16:39

O Grupo de Estudos de Astronomia (GEA) do Planetário da UFSC convida toda a comunidade para ver a “Conjunção, Vênus, Júpiter e Lua” do mês de dezembro de 2008. Quem observar o fenômeno da terra, poderá ver os três corpos celestes praticamente alinhados.

A observação será feita a partir das 18h30min na Avenida Beira-Mar Norte, próximo ao bar Koxixos, e o fenômeno dura cerca de 3 horas.

O planetário vai colocar a disposição do publico telescópios e binóculos, além de profissionais do planetário e do GEA para dar explicações sobre astronomia.

Em caso de tempo nublado ou chuvoso a observação será suspensa.

Data: 1º de dezembro de 2008 – Segunda-feira

Local: Av. Beira Mar Norte, próximo ao Bar Koxixos

Endereço: Agronômica – Florianópolis – Santa Catarina

Horário: A partir das 18:30h –

Tel para informações (48) 3721.9241

Gratuito

Faleceu o professor Ismael Ulysséa Neto

28/11/2008 16:07

O Centro Tecnológico da UFSC comunica, com pesar, o falecimento, do professor Ismael Ulysséa Neto, do Departamento de Engenharia Civil (ECV). O professor Neto faleceu na madrugada, desta sexta, dia 28, e está sendo velado na Igreja Episcopal de Araranguá, na rua XV de Novembro. O enterro será às 18 horas.

Terminou sua graduação em Engenharia Civil pela UFSC em 1976. Concluiu mestrado em Engenharia de Transportes pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1980, e doutorado em Planejamento de Transportes pela University of Bristol (Inglaterra), em 1989.

Foi professor titular do curso de Engenharia Civil, tanto na graduação como na pós-graduação. Seu trabalho com ênfase em Planejamento e Organização do Sistema de Transporte. Possuía três projetos de pesquisa. Na Universidade, exerceu o cargo de chefe de departamento do ECV (1992-1994), além de coordenar um núcleo de pesquisa e fazer parte do conselho do centro.

Mais informações:

Currículo Lattes.

Fonte: Tomás Petersen / bolsista de jornalismo/ Nucom/ CTC

Programação diversa marca o I Congresso Brasileiro de Saúde mental

28/11/2008 16:01

A programação do I Congresso Brasileiro de Saúde Mental, que acontece de 3 a 5 de dezembro no Centro de Cultural e Eventos da UFSC, não tem apenas palestras e mesas-redondas. Os interessados em música podem conferir a apresentação do grupo carioca Harmonia Enlouquece na abertura do evento, às 20h do dia 3, no auditório Garapuvu. A banda de MPB, formada por usuários e profissionais do Centro Psiquiátrico Rio de Janeiro, já lançou dois discos e abriu shows de artistas como Zélia Duncan e Cidade Negra. Também na solenidade, os gaúchos do Black Confusion, formado por usuários do Centro de Atenção Psicossocial de Porto Alegre, apresentarão um Hip Hop que trata de temas como a reforma do sistema psiquiátrico.

E para quem quer participar das discussões do evento, abertas à comunidade, há uma grande variedade de temas. Sobre a desinstitucionalização do sistema psiquiátrico, pode ser conferida a oficina do Grupo de Pesquisa em Políticas da Saúde/Saúde Mental da UFSC, às 11h do dia 3, na sala Goiabeira. Já a reforma psiquiátrica é tema do simpósio `Análise e Perspectivas de 30 Anos da Reforma Psiquiátrica, às 15h30min do mesmo dia, e da conferência `Reforma Psiquiátrica do Brasil`, às 10h30min do dia 4. Ambos acontecerão no auditório Garapuvu e contarão com a presença de professores de diferentes universidades.

As políticas do Ministério da Saúde para o combate às drogas serão discutidas às 16h30min do dia 3, na sala Calêndula, com a presença de Giovana Quaglia, funcionária da área de saúde mental do ministério. Já na manhã do dia seguinte, às 11h, professores e funcionários de diferentes centros de atenção psicossocial (CAPS) compõem o simpósio `Avanços e Desafios a Usuários de Álcool e outras Drogas`, no mesmo local.

E não é só a realidade brasileira que será debatida. O médico cubano Raul Gil Sánchez, do Centro Comunitário de Salud Mental de Regla, e o pesquisador Angel Hernáes, da Universitat Rovira i Virgili, na Cataluña (Espanha), vão abordar os sistemas de saúde mental dos seus países, às 14h do dia 3, no auditório Garapuvu, no simpósio intitulado `Sistemas de Salud Mental, Una Perspectiva Internacional: Cuba y España`. O simpósio será coordenado pelo ex-reitor da UFSC, professor Lúcio José Botelho. Além deles, o argentino Gregorio Kasi, da Universidad Popular de las Madres de Plaza de Mayo, em Buenos Aires, estará presente na roda de conversa `Desafios da Saúde Mental na América Latina`, que acontece às 15h30min do dia 5, na sala Calêndula.

A Associação Brasileira de Saúde Mental realiza uma assembléia geral às 16h30min do dia 4, no auditório Garapuvu, para escolha da nova diretoria da entidade. E em seguida, às 21h, os participantes poderão se descontrair na `Festa das Máscaras`, que acontece no Hi-Fi Bar e Lounge, próximo à UFSC. Para os que não tiverem máscara, usuários do Centro de Atenção Psicossocial de Florianópolis vão confeccionar e vender algumas unidades.

Mais informações

Programação completa do I CBSM: http://www.congressodesaudemental.ufsc.br

Presidente da comissão organizadora: professor Walter Ferreira, fone (48) 9608 5271

Por Júlio Ettore Suriano / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Ministro de C&T reconhece mérito de pesquisadores da UFSC

28/11/2008 14:31

Pesquisadores da UFSC vão formar em Santa Catarina quatro Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs). Entre eles está o reitor Álvaro Toubes Prata, que foi a Brasília participar de uma solenidade na qual o Ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, anunciou os valores a serem repassados a cada grupo contemplado.

Ligado ao Departamento de Engenharia Mecânica, Prata receberá aproximadamente R$4.790.000,00 para constituir o Instituto Nacional de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica. Quase R$10 mil a mais vão ser destinados ao Instituto Nacional de Catálise em Sistemas Moleculares e Nanoestruturados, coordenado por Faruk Nome Aguilera, do Departamento de Química. “Só podemos ganhar porque temos muitos trabalhos publicados (na área de atuação do instituto), reconhecidos nacional e internacionalmente”, justifica Haidi Fiedler Nome, esposa de Faruk e pesquisadora de sua equipe. “Agora vamos ficar ainda mais fortalecidos.”

Quem também ganha força com a conquista de R$4.200.000,00 para criar o Instituto Nacional de Convergência Digital em Saúde é Aldo von Wangenheim. Ele já coordena o Núcleo Santa Catarina da Rede Universitária de Telemedicina e de outras entidades voltadas à informatização de serviços médicos, por citar uma de suas ações.

Nesse sentido, a telemedicina tem permitido que pessoas dos mais distantes pontos do território catarinense enviem exames via Internet para serem analisados por especialistas da capital. Von Wangenheim é professor dos Programas de Pós-graduação em Ciência da Computação e em Engenharia e Gestão do Conhecimento e dos cursos de graduação em Ciências da Computação e Medicina.

Em breve será analisada a possibilidade de repassar a um quarto grupo de pesquisadores da UFSC recursos do Programa de INCTs. Metade do total reservado aos Institutos a serem implantados em território catarinense virão da Fapesc (Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina).

Seu presidente, Diomário Queiroz, ressalta que “são recursos assegurados pelo governo estadual com o respaldo do Conselho Superior da Fapesc para viabilizar a estruturação do Sistema Nacional de C&T.” Diomário foi à capital federal para prestigiar o lançamento dos INCTs a convite do ministro Sérgio Rezende e de Marco Antonio Zago, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Contatos disponíveis em Florianópolis hoje:

Prof. César Zucco, Diretor de Pesquisa Científica e Tecnológica da Fapesc e membro do Comitê de Coordenação dos INCT, fone 3215 1220.

Por Heloísa Dallanholl/Fapesc

Governador Luiz Henrique decreta Luto Oficial em Santa Catarina

28/11/2008 10:31

O governador Luiz Henrique anunciou a decretação de Luto Oficial no estado de Santa Catarina, por três dias, a partir desta quinta-feira (27/11), através do Decreto 1.908, assinado na última quarta-feira (26). O texto na íntegra encontra-se a seguir.

DECRETO No 1.908, de 26 de novembro de 2008

Decreta Luto Oficial.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, usando da competência privativa que lhe confere o art. 71, incisos I e III, da Constituição do Estado, e

CONSIDERANDO o profundo pesar de todo o povo catarinense em razão da tragédia ocasionada pelas enxurradas que assolam o Estado de Santa Catarina;

CONSIDERANDO o sentimento de solidariedade a familiares das vítimas que sofrem irreparáveis perdas humanas;

CONSIDERANDO que o momento enseja espírito de união fraterna e superação dos graves danos sofridos por municípios catarinenses, para que cidadãos e famílias atingidas possam voltar com segurança e dignidade aos seus lares e, assim, reconstruírem suas vidas;

D E C R E T A :

Art. 1o Fica decretado Luto Oficial em todo o território catarinense, no período de 3 (três) dias, a contar do dia 27 de novembro do corrente ano, em sinal de pesar pelas vítimas fatais das enxurradas que assolam este Estado.

Art. 2o Todos os órgãos da administração pública direta e indireta do Estado manterão, durante este período, Luto Oficial.

Art. 3o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Florianópolis, 26 de novembro de 2008.

LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

Ivo Carminati

Fonte: Secretaria de Estado de Comunicação

UFSC oferece curso de Toxicologia Clínica – aspectos emergenciais

27/11/2008 16:21

O Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina que funciona no Hospital Universitário da UFSC promove o curso Toxicologia Clínica Aspectos Emergenciais, que será realiado de 10 a 12 de dezembro de 2008 no Auditório do Hospital Universitário das 18h30min às 22h.

A inscrição , ao custo de R$20, deverá ser efetuada diretamente no Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina — CIT/SC.

O evento visa também instrumentar os interessados em estágio no CIT/SC e tem como público-alvo estudantes de Farmácia, Medicina, Enfermagem e demais interessados.

Inscrições: No CIT/SC – Hospital Universitário (das 14h às 18h a partir desta segunda, 1º de dezembro).

Nº vagas: 100

Informações: professora Marlene Zannin

Telefone: (48) 3721- 9083

Projeto Cine Paredão realiza a última sessão nesta sexta

27/11/2008 15:55

O Projeto Cine Paredão exibe nesta sexta-feira, 28 de novembro, às 20h, o filme A Concepção. Esta será a última sessão do ano, e a primeira vez que um filme brasileiro é apresentado. O evento é aberto ao público e gratuito.

Os filmes costumam ser projetados ao ar livre, atrás do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), nas Colinas do Bosque. No caso de chuva, a sessão é transferida para o Auditório do CFH.

O projeto Cine Paredão vem sendo realizado desde maio deste ano, a cada quinze dias. As sessões são promovidas por graduandos do Curso de Ciências Sociais, com o apoio da Coordenação do Curso, da Direção do CFH e da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte).

Sobre o filme:

A Concepção

Ano: 2006

Direção: José Eduardo Belmonte

Sinopse:

Alex (Juliano Cazarré), Lino (Milhem Cortaz) e Liz (Rosane Holland) são três filhos de diplomatas que dividem um grande apartamento em Brasília.

Os pais de todos estão sempre longe, apenas pagando as contas. Ninguém trabalha,estuda ou tem qualquer objetivo. O cotidiano é sexo, drogas e rock`n`roll. Então aparece X (Matheus Nachtergaele), que se torna uma espécie de guru deste grupo, que não mostra nenhuma vontade de pensar nada por si mesmo. E o guru propõe que se siga daqui para a frente o “concepcionismo”. Essa confusa doutrina de vida prega a “morte do ego”. Todo mundo queima os próprios documentos e mergulha cada vez mais numa rotina de excessos.

Informações: Milena: luamilenar@hotmail.com

Por Tifany Ródio/bolsista de jornalismo da Agecom

Sexta-feira termina a exposição sobre a trajetória de Sílvio Pleticos na Galeria de Arte da UFSC

27/11/2008 14:56

Formas Poéticas

Formas Poéticas

Esta sexta-feira, 28/11, é o último dia para visitar a exposição “Trajetória Artística de Sílvio Pléticos”, que reúne parte do acervo de um dos mais importantes e internacionalmente reconhecidos artistas plásticos de Santa Catarina. A exposição está na Galeria de Arte da UFSC, vinculada ao Departamento Artístico Cultural (DAC-SECARTE), e tem sido considerada como uma das mais expressivas mostras realizadas na Galeria. O período de visitação vai até esta sexta-feira, das 10h às 18h30min, no andar térreo do Centro de Convivência da UFSC.

A exposição é uma homenagem ao artista que foi convidado para realizar essa mostra individual, em que serão apresentados cerca de 40 trabalhos, dentre eles, sete esculturas em gesso ou resina patinada e cerca de 30 pinturas, com dimensões que variam dos 40cm a mais de dois metros de comprimento. Há trabalhos de várias épocas, sendo alguns deles produzidos especialmente para essa mostra.

Sílvio Pléticos, desenhista, pintor e professor de arte, veio da região dos Bálcãs (sudeste europeu), e tem residência fixa em Florianópolis desde 1967, tendo passado por Ribeirão Preto (SP), Porto Alegre e Passo Fundo (RS). Praticante de uma arte inclassificável, que consegue reunir e reinventar movimentos vanguardistas como o cubismo, expressionismo e surrealismo como base para uma nova forma de pintura, Pléticos ainda dedica um diálogo exclusivo com o público da comunidade universitária.

Durante a mostra, Silvio Pleticos participou do projeto “Encontro com o Artista”, em que falou do processo criativo e das técnicas utilizada na sua obra, e relatou parte da sua trajetória de vida, o que causou profundo interesse do público presente. Com 85 anos de vida, o artista dá uma demonstração de vitalidade, criatividade e disposição para a produção artística.

O Artista

Sílvio Pléticos é artista plástico e professor reconhecido mundo afora pelo seu trabalho. Nasceu em 1924 na então italiana cidade de Pula, atualmente pertencente ao território croata. Ainda jovem, ao encontrar um pedaço de vidro no chão, compôs sua primeira obra com folhas secas, uma asa de borboleta e um pedaço de papel de chocolate. Ao colocar outro vidro por cima, afirmou: “Eu fiz um quadro”, fato que marcou o início de uma trajetória promissora, porém com muitos empecilhos.

Órfão, o artista morou por seis anos em um orfanato, e passou por várias profissões manuais, como sapateiro, marceneiro, ferreiro, confeiteiro, pedreiro, entre outras. A partir de 1939, iniciou seus estudos em Milão, na Itália. Tendo vivido o contexto da Segunda Guerra Mundial, – o artista inclusive foi recrutado como soldado -, e com origem em uma região da Europa marcada por diversos conflitos étnicos e separatistas, Sílvio Pléticos assimilou, na guerra, uma sensibilidade artística que marcaria toda a sua obra. A primeira mostra foi em 1945, ao final da Segunda Guerra e a pedido do comandante, para aproveitar o “clima de alegria e reestruturação social”.

Posteriormente, durante um emprego como ajudante de pedreiro, conheceu autoridades que o ajudaram a ingressar na Escola de Arte Aplicada de Zagreb (capital da Croácia) como ex-combatente, em 1947. Lá estudou até 1954, e especializou-se em pintura mural. Em 1961, casado e já exercendo o ofício de professor de arte, veio para o Brasil.

Pléticos, hoje com 84 anos (registrados em cartório), interessa-se pela arte não somente pelo valor estético, mas também pelo seu respaldo social. Um dos principais elementos de sua obra é a figura do peixe, que representa a fartura, pela época em que o alimento era escasso para o artista. Sua trajetória profissional pode ser assim descrita:

1952 – Primeira exposição: uma coletiva em Pula.

1954/59 – Professor de desenho e pintura nas escolas de Vondnjan, Fazana e Jursici – Iugoslávia.

1961/66 – Catedrático de desenho e pintura na Faculdade de Artes Plásticas de Ribeirão Preto, São Paulo (SP) – Brasil.

1967 – Professor de desenho e pintura na Escola de Arte de Passo Fundo (RS).

1968/72 – Responsável pelos cursos de desenho e pintura do Museu de Arte de Santa Catarina.

1972 – 1°Prêmio “Salão Sesquicentenário da Independência”, Florianópolis (SC). 1°Prêmio “salão SAPISC”, Florianópolis (SC). Bienal Nacional, São Paulo.

1975 – 1°Prêmio – “Salão Istria Nobilíssima”, Trieste – Itália.

1976 – Individual “Galeria ARS Artis”, Florianópolis (SC). Catarinenses na “Maison de France”, Rio de Janeiro. Bienal Nacional, São Paulo.

1977 – IV Bienal de Artes Visuais, Porto Alegre (RS).

1978 – “Palazzo Constanzi”, Trieste – Itália. Individual Galeria “Victor Meirelles”, Florianópolis (SC).

1979 – Coletiva “Villa Manin de Passariano”, Udine – Itália.

1980 – Individual “Galeria Verde Vale”, Itajaí (SC). Casa de Cultura, Florianópolis (SC). “Sete Grandes Nomes da Pintura Brasileira”, Florianópolis (SC).

1981 – “Hours Concours”, Coletiva Pan´Arte, Florianópolis (SC). III Mostra de Desenho Brasileiro (convidado), Curitiba (PR). Galeria Açu-Açu, Blumenau (SC), individual “Stúdio de Artes”, Florianópolis (SC).

1982 – Individual “Max Stolz Galerie”, Florianópolis (SC).

1983 – “A Ilha Revisitada”, Museu de Arte de Santa Catarina.

1984 – Panorama Catarinense de Arte Pintura 84 (itinerante).

1985 – Exposição Arte na Primavera, Shopping Center Itaguaçu, Florianópolis (SC).

1986 – Individual Galeria Espaço de Arte, Florianópolis (SC). Individual no Teatro Carlos Gomes, Blumenau. 25 anos de Brasil, Museu de Arte de Santa Catarina.

1994 – Espaço Cultural Fernando Becker – BADESC, Florianópolis (SC).

1995 – Individual Espaço de Arte Açu-Açu.

1996 – Coletiva “A Ilha em Buenos Aires”, Argentina.

A partir de 1996 Pléticos continua com suas atividades: mostras coletivas e individuais, palestras, cursos, membro de júris de seleção e premiações em diversas cidades do país, porém não registra mais essas passagens profissionais. No Salão Nacional Victor Meirelles (2003), o Museu o agraciou com uma retrospectiva de 25 anos.

2008 – Exposição de pinturas com Albernaz e Pimenta, na Helena Fretta Galeria de Arte, Florianópolis, SC: de 24/06 a 05/07/2008. Ano de comemoração dos 20 anos de criação da Galeria.

Instituto Sílvio Pléticos

Em homenagem simbólica ao artista, foi fundado em São Pedro de Alcântara, município próximo a Florianópolis, em 19 de julho de 2004, o Instituto Sílvio Pléticos que tem caráter representativo, educativo e beneficiente, com personalidade jurídica própria e sem fins lucrativos, políticos ou religiosos. Foi criado para desenvolver ações cidadãs nas áreas artístico-cultural, educacional, turística, ecológica e de assistência social. Foi escolhido o nome de Sílvio Pléticos por ser este um cidadão conceituado em São Pedro de Alcântara e um grande Artista Plástico de renome Internacional.

A Galeria de Arte da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural – DAC, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina.

SERVIÇO:

O QUE: Exposição “Trajetória Artística de Sílvio Pléticos”, com pinturas e esculturas do artista

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência

QUANDO: Até dia 28 de novembro de 2008, sexta-feira, das 10 às 18h30min

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade

CONTATO: www.dac.ufsc.br – Galeria: (48) 3721-9683 ou galeriadearte@dac.ufsc.br

Fonte: [CW] e Gustavo Bonfiglioli, acadêmico de jornalismo – Assessoria de Imprensa DAC: SECARTE: UFSC

Lévi-Strauss faz 100 anos nesta sexta 28 de novembro

27/11/2008 14:22

Claude Lévi-Strauss

Claude Lévi-Strauss

O antropólogo Claude Lévi-Strauss completa 100 anos em 2008. Nasceu em Bruxelas, Bélgica, em 28 de novembro, mas viveu quase toda sua vida na França.

Também professor e filósofo, é considerado o pai da Antropologia Estrutural e um dos mais importantes intelectuais do século XX. É doutor honoris causa por várias universidades do mundo, incluindo a USP, onde lecionou na década de 1930. Ele continua em atividade.

Sua influência sobre a formação de antropólogos no mundo inteiro é incontestável. Eventos em todas as partes marcam e celebram a data.

A UFSC promoverá vários eventos com a marca de “Lévi-Strauss faz 100 anos” que se iniciarão em dezembro e se estenderão pelo ano de 2009.

Algumas obras

Um dos seus livros mais consagrados é Estruturas Elementares de Parentesco (1949), até hoje referência para estudos sobre família.Seu texto Raça e História (1952), encomendado pela Unesco (órgão da ONU), foi um libelo definitivo contra o racismo ao desmontar o conceito de raça e a idéia da superioridade de culturas humanas, questionando também a noção de progresso. Elucidou o conceito de etnocentrismo que mostra que o olhar sobre o outro, outras culturas, outras sociedades é construído, geralmente, a partir de nossos próprios valores.

A relação com o Brasil foi eternizada no livro Tristes Trópicos (1955), sobre a estadia no país entre 1935 e 1938, quando lecionou na recém-fundada USP, colaborando na sua implantação. No livro registra seu “batismo etnográfico” feito com os grupos indígenas da região centro-oeste como os Bororo, os Caduveo, os Nambikwara, os Tupi-Kawahib Nos anos 1990, publicou um importante depoimento sobre a cidade de São Paulo, tendo como base sua vivência ali nos 1930.

Atividades

Lévi-Strauss foi ligado à administração do CNRS (Centre Nacional de la Recherche Scientifique ) – Centro Nacional da Pesquisa Científica, fundado em 1939; à administração do Museu do Homem (Paris); ocupou cadeira na École Pratique des Hautes Études e no Collège de France. Foi um entusiasta e um dos grandes apoiadores do Museu de Quai de Branly (Paris), inaugurado em 2006 e que tem como chamada “o local onde as culturas dialogam”, reunindo um gigantesco acervo antropológico de coleções de todos os continentes e tendo recebido grande parte do acervo do Museu do Homem. O museu nesta sexta, dia 28, promove uma Jornada Especial “Claude Lévi-Strauss a 100 ans”, com acesso livre das 11h às 21h.

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

Saiba o que vai ser realizado na UFSC

– UFSC comemora os 100 anos e Lévi-Strauss

ARTIGO: Crise econômica pode se estender por mais alguns anos

27/11/2008 11:53

Crise ou tragédia

É de conhecimento de todos nós que as economias mundiais passam por uma crise que poderá se estender por mais alguns anos. Muitos ficam chocados, outros acreditam ser o declínio do capitalismo, outros vaticinam o fim da economia americana; outros alardeiam outros precedentes que estão por vir; outros criticam por criticar; outros fazem predições precipitadas e negativas, etc.

O que não falta numa situação delicada dessas são pessoas para colaborar em tornar a vida mais difícil para todos: o mundo vai desabar, vai acabar. A impressão é que existe um processo obsessivo pelas coisas ruins e até temos a impressão de que o mal supera o bem. Não é preciso dizer isso pelas condicionantes da atual crise, pois basta olhar o noticiário das mortes decorrentes da violência urbana das cidades e da humilhação humana sofrida pelas populações menos favorecidas que vivem em constante insegurança, sem um lar, sem educação, sem um teto, sem esgoto, sem água encanada, sem oportunidades para uma recreação cultural, etc.

Mas, não é nada disso. O que estamos presenciando é fruto de nossa evolução. As crises são reflexos de nossa conduta e de nossa evolução. Algumas delas podem até ser programadas por uma pessoa ou um grupo, mas, em sua maioria, revela o nosso despreparo para os valores sublimes da vida. Assim, devemos olhar a dinâmica do contexto da vida humana para aprender o que os fenômenos estão querendo nos dizer. Prudência e uso do bom senso devem servir de guia para nossas atitudes pessoais em prol de nosso equilíbrio, já dizia René Descartes.

No mundo em que vivemos existem pessoas de todas as naturezas. Somos frutos não apenas de nossas gerações anteriores e de nossos cromossomos individuais (DNA), mas, de um contexto social, político e econômico, que vivemos, de experiências em vidas anteriores. Daí a importância em usarmos o bom senso, a razão, a lógica e a sabedoria para saber apreciar e viver melhor e dignamente. Esse comportamento pode nos levar ao último grau para se alcançar a sabedoria: a humildade. Somos em realidade pequeninos seres diante da majestosa Criação Divina. Nosso orgulho e egoísmo constituem o elemento central dos desequilíbrios e das crises de toda ordem.

O homem é um ser complexo, integral, dinâmico e espiritual. Sua fisionomia revela as marcas do tempo decorrente dos fluídos degenerativos ou positivos da mente que acopla experiências diversas. Detém valores espirituais que ainda desconhecemos. A evolução da trajetória humana mostra quantas crises já passamos. As civilizações e as nações sofreram duros golpes e todas as crises levaram a mudanças antes não pensadas ou mesmo desejadas.

Embora com inúmeras dificuldades em todas elas aprendemos muito. Muitas teorias surgiram para tentar explicar as nossas tragédias individuais e coletivas. Assim nasceram inúmeras teorias para explicar o homem e também para explicar os fenômenos da natureza. Sem nenhuma exceção, as diversas teorias científicas ainda são frágeis para explicar toda a nossa complexidade e nossa caminhada aqui na Terra.

No rol desta crise surgem inúmeras indagações. Dentre elas, pode-se colocar a questão central: porque as teorias econômicas não conseguem evitar tragédias como essas e nem mesmo explicá-las convincentemente! A resposta está no interior do homem. Evoluímos muito em tecnologia e muito pouco em moral.

Enquanto estamos no topo das decisões elaborando políticas públicas, supostamente corretas, elegantes e bem formuladas, nas periferias das cidades, no chão das fábricas, nos diversos segmentos econômicos e sociais e, na maioria dos lares, há um desrespeito entre os homens, há desequilíbrios que levam os seres humanos à fobia, ao desequilíbrio e a loucura emocional, ao desconforto, etc. Falar é mais fácil, porém, agir presencialmente em prol dessas mudanças é mais difícil.

As crises são reflexos de nossas condutas irracionais e emocionalmente desequilibradas. No centro dessa questão está a concepção do poder, do querer e do ter materialmente. O ser homem reluta em escolher o caminho mais fácil: o do amor, preferindo trilhar o caminho da dor. Não obstante constatar tudo isso, ele, o homem, reluta em aceitar e buscar o consenso, mediar o conflito com objetivos nobres. Assim, ele sofre o retorno imediato, pois, a lei da ação e da reação (Issac Newton) é uma verdade inconteste.

A crise em curso não é nova e nem aconteceu nas últimas semanas. Ela é fruto do desenvolvimento das economias que vem tentando vários modos de viver, de atuar politicamente, de praticar novos conceitos, de novas teorias; enfim, de testar vários procedimentos de conduzir a escolha humana. Nos erros e acertos, as tragédias nos conduzem a indagações de toda ordem. Para analisá-las com uma melhor estrutura e apóio à análise é preciso retomar a 1907 quando ocorreu o primeiro crash da bolsa nos USA e, em seguida, a 1929. Outras crises no período 1930-2008 tiveram seus desdobramentos, sendo a presente, apenas os reflexos do que vinha acontecendo.

O que a nossa sociedade ainda pratica neste início do Século XXI é contraditória a existência e a permanência de uma paz mundial. A tragédia humana maior não está na queda dos valores dos títulos e derivativos financeiros ou mesmo da desconfiança das autoridades mundiais, mas, do sofrimento humano decorrente das guerras, da abusiva concentração da riqueza em mãos de poucos, do desamor, da ignorância quanto aos valores morais e espirituais, dentre outros.

O que podemos fazer diante disso! Não é preciso ser nenhum profeta para afirmar que as teorias em curso sejam elas de qualquer origem, autor ou gênio, não conseguirão resolver o problema mais grave da natureza humana: a falta de amor. No tocante a economia, a crise terá efeitos diversos e ainda prolongados, uma vez que não se trata de um pequeno problema, mas, de um grandioso problema que afeta a todos de forma instantânea e rápida. No rol das decisões mundiais, países, governantes, organizações de toda ordem e as pessoas, estarão reformularão suas políticas econômicas e atitudes, trazendo um novo tempo de mudanças que são importantes para as futuras gerações. Surgirá como decorrência uma nova ordem econômica e uma agenda mais convincente para equacionar os problemas mundiais que são alarmantes em todos os campos: educação, pobreza, distribuição de renda, meio ambiente, energia, etc.

O momento é vital e de grande importância para se revitalizar a ECONOMIA como ciência. Novas idéias devem surgir, novas propostas devem submergir a luz do conhecimento e novos pensamentos estarão sendo apreciados. Seria de grande irresponsabilidade de todos nós se vaticinarmos o fim e a derrocada das economias com um fim em si mesmo. A vida humana não será destruída por uma crise apenas.

Por fim, gostaria de lembrar que não viemos a este mundo para humilhar ou maltratar as pessoas, mas, para aprender a viver equilibradamente, amando e respeitando nossos irmãos.

Pense nisso. Não se aflija diante das crises pessoais ou coletivas. Busque a sua paz interior nesses momentos difíceis da vida e da tragédia humana. Assim, você estará colaborando para a busca da ordem e do equilíbrio da vida humana em sua caminhada aqui no Planeta Terra.

João Randolfo Pontes

Professor do Departamento de Economia da UFSC

pontesjrp@gmail.com

UFSC arrecada o equivalente a dez caminhões de donativos

27/11/2008 10:17

A campanha realizada pela UFSC em solidariedade aos desabrigados pelas cheias já entregou à Defesa Civil do Estado equivalente a dez caminhões de doações. Segundo o presidente da Associação Amigos do HU, Narciso Policarpo, um dos coordenadores da campanha, a maior necessidade agora é de material de limpeza, higiene pessoal e alimentos não perecíveis.

A organização da campanha, que envolve também a Pró-Reitoria de Infra-Estrutura, solicita ainda que as sacolas com os donativos sejam identificadas com o seu conteúdo, facilitando, assim, a triagem do material. Já a Defesa Civil reivindica a participação de mais voluntários para a separação das doações.

Informações pelos fones 3721-9537, 3721-9270 com Jair e Lúcia, e 9119.3865, com Narciso.

Por José Antônio de Souza/jornalista na Agecom

Fotos: Jones João Bastos

Exposição sobre a ditadura militar no Brasil pode ser visitada no hall da Reitoria até sexta-feira

27/11/2008 10:13

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Até sexta-feira, 28/11, fica exposta no hall da Reitoria da UFSC a mostra ‘Direito à memória e à verdade – A Ditadura no Brasil’. A exposição é composta de painéis com imagens e textos, que contam a história da ditadura militar do Brasil, chamando a atenção para os principais acontecimentos ano a ano, de 1964 a 1985.

Fotos marcantes destacam a resistência da população aos atos repressivos dos militares, como as imagens de passeatas dos estudantes, manifestações da sociedade civil, greve dos metalúrgicos de Osasco e guerrilheiros. As imagens mostram alguns desaparecidos e mortos na época, e também fazem referência ao AI5, aos Anos de Chumbo e ao movimento das Diretas Já.

A exposição faz parte do projeto ‘Direito à memória e à verdade’, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR). Os painéis foram organizados para comemorar os 27 anos da promulgação da Lei da Anistia no Brasil, e foram mostrados à comunidade pela primeira vez em Brasília, em 2006. Agora, através de uma parceria com a Fundação Luterana de Diaconia e Agência Livre para Informação, Cidadania e Educação, percorrem várias cidades para marcar os 60 anos da Declaração dos Direitos Humanos.

Mais informações com Fernando Ponte, pelo telefone (48) 3721-9250, ramal 35

Por Tifany Ródio / Bolsista de Jornalismo na Agecom