DIVULGA UFSC – 14/07/2023 – Edição 2070

14/07/2023 14:40

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Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) | www.divulga.ufsc.br – 14/07/2023 – Edição 2070
Permanência estudantil ganha com modernização do acesso ao RU, novo auxílio e políticas inclusivas
A equipe de gestão da Reitoria completou um ano à frente da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) no dia 5 de julho. Desde então, processos relacionados à permanência e à inclusão de estudantes se converteram em ações no primeiro ano da atual gestão da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A Universidade está construindo uma política de permanência com os estudantes e os coletivos de grupos historicamente vulnerabilizados e discriminados. Continue a leitura >>.


Professores da UFSC são homenageados em celebração de 122 anos de Antonieta de Barros
Professores da UFSC foram homenageados pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) por promoverem o legado e a memória da deputada Antonieta de Barros. Foram condecorados a vice-reitora da UFSC, Joana Célia dos Passos, a secretária de Cultura, Arte e Esporte da Universidade, Eliane Debus, e o ex-vereador e professor aposentado do Departamento de Arquitetura e Urbanismo Lino Peres. Continue a leitura >>.
Projeto da UFSC Curitibanos trabalha para restauração de 302 hectares de Mata Atlântica
Uma iniciativa que prevê, entre outras ações, a restauração de 302 hectares de Mata Atlântica em áreas do Meio-Oeste e do Planalto Catarinense começou a ganhar ritmo há alguns dias. A atividade faz parte do projeto Restauração Ecológica da Floresta Ombrófila Mista (Reforma), idealizado por professores do Centro de Ciências Rurais (CCR), do Campus de Curitibanos. O projeto prevê a construção do Centro Reforma, obra iniciada em junho. Continue a leitura >>.

 


Extensão

 

Programa ‘Empoderando-se: saúde e segurança feminina’ ensinará autodefesa para mulheres

O projeto de extensão “Empoderando-se: Saúde e Segurança Feminina” se propõe a ensinar técnicas de autodefesa para mulheres, fortalecimento físico e psicológico, buscando elevar a autoestima, a retomada da dignidade, o bem-estar emocional e o equilíbrio da saúde mental. O projeto tem aulas ministradas pelo professor de artes marciais Sérgio Raulino e participação de convidadas externas. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas neste link até 2 de agosto. Serão oferecidas 40 vagas, exclusivas para mulheres (cis e trans) entre 18 e 70 anos, da comunidade interna e externa à UFSC. Continue a leitura >>.

 

Curso ‘Introdução ao pensamento computacional com programação em blocos visuais’ recebe inscrições

Estão abertas, até 31 de julho, as inscrições para o curso “Introdução ao pensamento computacional com programação em blocos visuais“. O programa tem duração de 60 horas e as aulas serão em formato híbrido, com encontros presenciais e remotos. A atividade é organizada pelo curso de graduação em Tecnologias da Informação e Comunicação, localizado no Campus Araranguá da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Continue a leitura >>.

 

 


 

Ensino


Inscrições abertas para programa de intercâmbio na Universidade de Hradec Králové, na República Tcheca

A Secretaria de Relações Internacionais (Sinter) informa que estão abertas as inscrições para intercâmbio pelo Programa de Mobilidade UFSC – UHK 2024, conforme o Edital 10 SINTER 2023. A ação é destinada a estudantes de graduação dos cursos de Relações Internacionais, Ciências Sociais, Filosofia, História, Arquivologia e Serviço Social da UFSC que tenham interesse em aprofundar seus conhecimentos por meio de intercâmbio acadêmico na Universidade de Hradec Králové (UHK), na República Tcheca, no primeiro semestre de 2024. Continue a leitura >>.

 


 

Gestão


Chamada Pública de redistribuição de docentes para a UFSC recebe inscrições

O Departamento de Desenvolvimento de Pessoas, vinculado à Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas da Universidade Federal e Santa Catarina (DDP/Prodegesp/UFSC) divulga a Chamada Pública de Redistribuição da carreira de Professor do Magistério Superior. Servidores federais poderão manifestar o interesse em ser redistribuído para a UFSC inscrevendo-se pelo formulário on-line até as 17h59 do dia 4 de agosto. Continue a leitura >>.


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DIVULGA UFSC – 10/07/2023 – Edição 2066

10/07/2023 14:08

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Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) | www.divulga.ufsc.br – 10/07/2023 – Edição 2066
Dia Nacional da Ciência: universidades e institutos públicos catarinenses têm mais de 4 mil pesquisas

Quase todas as coisas que nos rodeiam são resultado do esforço humano de compreensão e criação. De vacinas a tratamentos inovadores em saúde, de carros autônomos a painéis de energia solar, tudo nasceu da necessidade de aprimoramento da vida em sociedade aliada à curiosidade de entender nosso mundo. E quem mais busca por respostas através do desenvolvimento científico no Brasil são as instituições públicas de ensino. Juntas, elas respondem por 95% de toda a produção científica nacional, conforme a Academia Brasileira de Ciências. Em Santa Catarina, as universidades e os institutos públicos conduzem atualmente 4.329 pesquisas em diversas áreas do conhecimento – são 907 grupos em 48 campi. Essas produções nos chegam como respostas à busca por inovação e qualidade de vida em nosso estado e nosso país e são motivos de celebração no Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, comemorado no último sábado, 8 de julho. Continue a leitura >>.


Hospital Universitário participa de registro inédito de pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar

A construção e a análise de uma inédita base de dados de pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) no Brasil, mudanças de protocolos assistenciais e de ensino e a possibilidade de maior sobrevida desses pacientes são alguns dos benefícios do Registro Sul-Brasileiro de Hipertensão Pulmonar (Resphirar), colaboração conjunta de nove centros especializados da região, incluindo o HU-UFSC. Continue a leitura >>.

Encontro na UFSC discute políticas culturais nas instituições públicas de ensino superior

O encontro do Pré-Fórum Catarinense de cultura será realizado na Igrejinha da UFSC nesta terça-feira, 11 de julho, às 14h, com o intuito de aproximar gestores e gestoras da cultura das Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES) de Santa Catarina. O evento reunirá docentes e técnicos atuantes em ações artístico-culturais públicas.  Continue a leitura >>.



Ensino


Aberta consulta pública externa sobre a oferta de novos cursos na UFSC Blumenau

O Campus de Blumenau da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) lançou uma consulta pública externa sobre a oferta de novos cursos. Qualquer pessoa pode participar e opinar sobre quais cursos de graduação o campus deveria ofertar no futuro. A consulta ficará aberta até 31 de julho. Esta é a última etapa do processo de consulta sobre a abertura de novos cursos. Antes disso, já foram realizadas uma consulta interna, voltada para estudantes e servidores do campus, e duas audiências, uma interna e outra externa na Câmara de Vereadores de Blumenau. Também já foram aplicados formulários aos estudantes do ensino médio da rede pública e também aos dirigentes do setor produtivo da região. Continue a leitura >>.

 

 


Ingresso


Pós-Graduação em Bioquímica da UFSC está com inscrições abertas para Mestrado

O processo seletivo para o mestrado do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica (PPGBQA) da UFSC está com inscrições abertas até as 18h de 25 de julho. São ofertadas 16 vagas. Dessas, são asseguradas até quatro vagas para candidatos pretos e pardos, para indígenas ou quilombolas; e uma vaga para candidatos beneficiário do Programa Universidade para Todos (Prouni) do Governo Federal ou beneficiário de bolsa de estudo voltada a estudantes de graduação da rede pública de Ensino Superior em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Também serão asseguradas até duas vagas para candidatos com deficiência. Continue a leitura >>.

 


 

Extensão


Projeto Rondon está com inscrições abertas para operação em Sergipe

A Pró-Reitoria de Extensão (Proex) recebe, até 21 de julho, as inscrições para a seleção de estudantes de graduação que queiram participar da operação Mangabeiras do Projeto Rondon, que será realizada de 18 de janeiro a 4 de fevereiro de 2024, em Sergipe. São ofertadas doze vagas, sendo oito titulares, para participar da operação, e quatro suplentes. Os interessados devem apresentar uma proposta de trabalho com um diagnóstico da região da operação e duas propostas de atividades ou oficinas referentes às necessidades observadas no diagnóstico. Continue a leitura >>.

 

UFSC oferta curso online de Manejo de Animais de Laboratório

A décima edição do Curso de Manejo de Animais de Laboratório para Iniciação Científica está com inscrições abertas. Totalmente online e gratuita, a capacitação é aberta a todo o público e atende às exigências da Comissão de Ética no Uso de Animais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para alunos de graduação que vão iniciar pesquisa em vertebrados. As atividades podem ser concluídas até 31 de dezembro de 2023. Os participantes terão direito a certificado de 45 horas. Continue a leitura >>.

 


Cultura


Antonieta de Barros é tema de mostra de cartazes na UFSC nesta terça

Celebrando o aniversário da jornalista, professora e política Antonieta de Barros, que nasceu no dia 11 de julho de 1901, o Centro de Cultura e Eventos da UFSC recebe nesta terça-feira, 11 de julho, das 11h às 17h, a I Mostra de Cartazes Antonieta de Barros. A ação é resultado de um edital que selecionou projetos coordenados por educadores ou integrantes do corpo técnico-pedagógico de escolas catarinenses. Os cartazes foram confeccionados por estudantes de escolas de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos e de projetos sociais. Continue a leitura >>.

 


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Que efeitos as queimadas em Santa Catarina têm sobre os peixes e a vida humana?

27/04/2023 16:18

Pesquisa desenvolvida no Laboratório de Biodiversidade Aquática da UFSC investiga o impacto do fogo e das cinzas na vida aquática e de seres humanos 

Para ler a reportagem especial em formato multimídia, clique aqui.

Foto: Reuters/Amanda Perobelli

 

Somente em 2022, Santa Catarina teve 1.360 focos de incêndio ativos de fogo, sendo agosto o mês de maior incidência, segundo levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). No Brasil, as queimadas são um problema constante: entre 1986 e 2020, segundo dados do projeto MapBiomas, uma área de 1,67 milhões de km² do país sofreu com o fogo: esse tamanho é maior do que a extensão dos países da Noruega, Finlândia e Islândia junto.
Em dados locais, Santa Catarina também é bastante afetada. O Parque Estadual do Rio Vermelho, por exemplo, possui uma unidade de conservação de proteção integral, que sofreu constantemente com queimadas nos últimos anos. Em abril de 2020, um incêndio chegou a comprometer 240 hectares do parque.

Enquanto os efeitos do fogo e das cinzas residuais sobre o solo e os organismos terrestres começam a ser mais amplamente explorados, ainda é limitado o número de estudos que avaliam como a biodiversidade do ambiente aquático responde à ocorrência de fogo e à chegada das cinzas à água. “Ano após ano, o ser humano tem registrado números recordes de incêndios, em áreas queimadas cada vez maiores, e eu sempre penso: essa quantidade imensa de cinzas que é gerada uma hora vai chegar no ambiente aquático, seja por ação da chuva ou do vento”, explica o professor Bruno Renaly Souza Figueiredo, do departamento de Ecologia e Zoologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Aprovado no edital de chamada pública de 2021 da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC), no programa de jovens projetos, o professor conseguiu os primeiros recursos para dar início à pesquisa: “Impacto do fogo e das cinzas sobre a biodiversidade na água doce: respostas dos peixes, dos anfíbios e dos microinvertebrados e macrófitas ao distúrbio”.

4 impactos das queimadas em Santa Catarina

As queimadas naturais ocorrem em áreas secas, predominantemente em clima árido ou semiárido. O estado de Santa Catarina está localizado em uma região historicamente chuvosa e úmida, entretanto, os períodos de estiagem no estado estão cada vez mais longos e com o registro de temperaturas cada vez mais elevadas. Como resultado a vegetação resseca, e o fogo tem mais chance de ocorrer e de se propagar, atingindo vastas áreas.

Aliado a isso, o ser humano tem provocado  uma maior quantidade de incêndios, de maneira deliberada ou acidental, tais como a queimada ilegal realizada para supressão da vegetação e limpeza de áreas, o fogo ateado na agricultura para facilitar a colheita ou na preparação do solo para a semeadura, e até mesmo após a queda de fios de transmissão de eletricidade alta tensão sobre a vegetação seca. Seja qual tenha sido a origem do fogo, ela terá consequências negativas para a biodiversidade dos ambientes terrestres e aquáticos, e mesmo para o ser humano.

1. O estado já registrou 124 focos ativos de fogo em 2023

Segundo os dados do INPE detectados por satélite, Santa Catarina registrou no total 124 focos ativos de fogo nos últimos três meses: 35 em janeiro e fevereiro, e 54 em março. Isso provavelmente se deve às mudanças climáticas que tem levado a estações secas mais longas e com o registro de temperaturas mais elevadas. Mas certamente, também está relacionada com o uso do fogo na agricultura: “É uma prática agrícola muito comum no Brasil, inclusive existe uma lei para proibi-la, mas ela ainda ocorre”, esclarece o professor Bruno Figueiredo. 

Os prejuízos das queimadas envolvem a retirada de nutrientes fundamentais do solo para o crescimento das plantas, desencadeamento de processo erosivo, aumento da liberação de dióxido de carbono e até mesmo a destruição de habitats naturais.

2. As cinzas do fogo prejudicam a biodiversidade aquática

 

O principal objetivo da pesquisa desenvolvida no Laboratório de Biodiversidade Aquática (LABIAQ) é investigar como as cinzas oriundas das queimadas afetam diretamente a biodiversidade em rios e riachos. As cinzas podem chegar até a água, principalmente por ação da chuva, que lava o solo e pode carrear as cinzas, e pelo vento.

O professor comenta que a cinza pode matar: “a literatura científica tem revelado que as cinzas são uma substância complexa constituída por componentes químicos, como os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos e metais pesados, com potencial mutagênico e cancerígeno, que compromete a potabilidade da água para consumo humano, leva a uma grande mortandade de peixes, e reduz as contribuições da natureza para as pessoas.” 

Ilustração que mostra o impacto das cinzas tanto na vegetação, quanto na biodiverside de águas continentais, realçando que organismos grandes, como peixes e mesmo a microbiota aquática pode ser extinta após a ocorrência de incêndios. Arte: Lorenzo Driessen Cigogini

3. Causa a morte de peixes – e o desaparecimento de espécies nativas

Resultados preliminares do estudo do professor Bruno mostram que, em experimentação laboratorial, as espécies nativas de peixes presentes em rios e riachos são mais impactadas que as espécies exóticas invasoras. Esse resultado indica que a chegada de cinzas na água após um incêndio provoca a morte dos peixes nativos, mas não impacta fortemente as espécies exóticas invasoras, ameaçando a conservação da biodiversidade nativa. 

O professor Bruno Renaly Souza Figueiredo é graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), e mestre e doutor pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). (Foto: Ana Quinto)

O professor explica que “geralmente, as espécies exóticas que são introduzidas nos rios e riachos do Brasil, são espécies nativas de outras regiões que possuem uma maior tolerância a alterações nas características ambientais”. O professor exemplifica que “a tilápia, por exemplo, é nativa do rio Nilo no Egito, e é muito resistente, e essa é uma das razões pela qual as pessoas a introduziram no Brasil”. Dessa maneira, como as espécies invasoras sobrevivem, elas começam a se reproduzir, e reduzem as chances das nativas retornarem ao ambiente.

4. As cinzas causam células tumorais nos peixes

“A gente verificou um resultado intrigante, que é o número de células com alterações genética em peixes expostos às cinzas. Para mim, isso acendeu uma luz de alerta importante: pois se as cinzas tem a capacidadede impactar os peixes, elas também pode fazer o mesmo com o ser humano que ingere uma água contaminada com partículas de cinzas ou ainda que se alimente de um peixe que viveu nessa água contaminada”, explica o professor Bruno. A acumulação de metais pesados e a presença de componentes mutagênicos, e potencialmente também cancerígenos, nos peixes tem impactos ainda incertos sobre os indivíduos que consomem esses animais contaminados. Futuras pesquisas no laboratório coordenado pelo prof. Bruno irá investigar esse tema.

A importância do estudo desenvolvido é fundamental para entender de que maneira as cinzas interferem na biodiversidade aquática e como esses fatores chegam até nós: “pode ser que os metais pesados nos tecidos dos peixes acabem também sendo acumulado por quem se alimenta dos peixes dessa região contaminada por cinzas”, esclarece.

Para expandir a pesquisa, é necessário financiamento

A primeira etapa da pesquisa será finalizada em novembro de 2023: o projeto, atualmente, conta com o trabalho de dois bolsistas de iniciação científica da UFSC, três estudantes extensionistas, um mestrando e dois doutorandos. As saídas de campo promovidas pelo grupo buscam capturar os organismos que vivem em rios e riachos do estado de Santa Catarina, para realizar os estudos experimentais que analisam a toxicidade das cinzas sobre a biodiversidade de água doce. Com três estudos planejados, o objetivo é analisar a ecotoxicidade nos peixes invertívoros (aqueles que se alimentam de invertebrados); nas espécies nativas e invasoras de girinos; e na dinâmica populacional de microinvertebrados. 

O grupo de pesquisa realizando estudo de campo para as abordagens experimentais (foto: Arquivo pessoal)

 

Além do caráter científico, a pesquisa possui pretende envolver também a comunidade escolar e a sociedade civil: “Além da divulgação dos resultados para órgãos ambientais, a gente vai fazer esse trabalho em escolas, para realizar uma educação ambiental sobre as consequências ambientais do uso do fogo e geração cinzas para a biodiversidade que vive na água e mesmo para o ser humano”.

Também está prevista a realização de um workshop específico para gestores públicos da área ambiental, para apresentação dos resultados das pesquisas que avaliaram os impactos das cinzas sobre a biodiversidade e os riscos potenciais à saúde humana. “No nosso projeto, temos servidores do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), até para termos essa conversa com o poder público e o órgão de proteção ambiental”.

Com a conclusão do edital da FAPESC, o grupo de pesquisa busca um novo aporte para continuar a realizar os trabalhos. Em uma segunda etapa, seria possível aprofundar os estudos por meio da aquisição de equipamentos apropriados para análises mais específicas. Atualmente, a pesquisa só tem conseguido êxito porque o laboratório de biodiversidade aquática da UFSC tem feito cooperação com outros laboratórios da UFSC, de outras Universidades Públicas do país (como UFPR, UFSCAR e UEM) e do exterior (como Universidade de Aveiro, em Portugal e Rhodes University, na África do Sul), viabilizando a condução da atual pesquisa.

Entretanto, é importante o fortalecimento do laboratório na UFSC, para que a equipe possa, de maneira independente, analisar os efeitos da presença de poluentes na água, como as cinzas para a potabilidade da água e os organismos que nela vivem: “no momento, a gente tem estudado as cinzas de queimadas, mas as cinzas podem ser geradas a partir de outros processos, como resíduo na produção de carvão, que é uma atividade localmente importante.” Assim, pesquisas podem ser realizadas para entender o principal dano relacionado as cinzas de carvão, com o objetivo de reduzir o impacto ambiental, aliando economia e ecologia.

Sobre o pesquisador

Bruno Renaly Souza Figueiredo é professor do Departamento de Ecologia e Zoologia (ECZ) da Universidade Federal de Santa Catarina. É graduado em Ciências Biológicas, e mestre e doutor pelo programa de Pós-graduação em Ecologia de ambientes aquáticos continentais. Suas pesquisas envolvem estudos de ecotoxicologia aquática, levantamento de biota aquática, dinâmica de cadeias tróficas, e mais. Contato: Bruno.figueiredo@ufsc.br.

 

 

 

Ana Beatriz Quinto | Estagiária de jornalismo / Núcleo de Apoio à Divulgação Científica

Rafaela Souza | Estagiária de design / Núcleo de Apoio à Divulgação Científica

Edição: Denise Becker | Núcleo de Apoio à Divulgação Científica (NADC-UFSC)

Tags: jornalismo científicoNADCpesquisaqueimadasUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

O que a gravidez de Isabella Scherer tem em comum com uma pesquisa da UFSC?

02/03/2023 14:27

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A pré-eclâmpsia é uma doença que acomete mulheres durante a gestação, definida pela presença de hipertensão arterial (pressão alta) após a vigésima semana gestacional, associada principalmente à presença de proteína na urina. A doença, que representa 42% das mortes maternas, atinge em torno de 100 mil mulheres por ano. Na América Latina, 25% das mortes maternas são causadas pela doença, que afeta entre 5% a 7% das gestantes brasileiras.

A catarinense Isabella Scherer, nascida em Florianópolis, de 27 anos, foi diagnosticada na gestação do seu casal de gêmeos, Mel e Bento. “Passei mal, comecei a ter muito enjoo, era uma tontura, uma sensação estranha… e aí depois eu descobri que são sintomas de pré-eclâmpsia”, relata, “eu fui pro pronto-socorro, falei com o meu médico, já eram quase 23h.” 

Grávida de gêmeos, Isabella Scherer antecipou o seu parto devido à pré-eclâmpsia. (Foto: reprodução Instagram)

Isa, como é mais conhecida pelos seus 2 milhões de seguidores no Instagram, no perfil @isascherer, fez tratamento preventivo de pré-eclâmpsia durante toda a sua gestação. Por ser uma gravidez gemelar (quando os bebês são gêmeos), ela fez parte do grupo de risco da doença.

A empresária, e vencedora da oitava edição do reality show de culinária Masterchef, compartilhou detalhes do seu parto em outubro de 2022 no Instagram. O vídeo de 11 minutos alcançou mais de 130 mil curtidas e ultrapassou um milhão de visualizações: nele, Isa compartilhou os momentos difíceis que passou antes e depois do parto, quando esteve dias no hospital em acompanhamento médico pela pressão alta.

Foto: Isabella Scherer, Mel, Bento e Rodrigo Calazans (Foto: reprodução Instagram)

 

Os sintomas de pré-eclâmpsia se manifestaram quando ela havia recém completado 37 semanas de gravidez. Na lista de fatores que podem indicar a doença, a hipertensão arterial se destaca, mas diversos outros podem estar associados à pré-eclâmpsia, como insuficiência renal, trombocitopenia (plaquetas baixas no sangue), disfunção hepática, edema pulmonar (acúmulo de líquido no interior dos pulmões), distúrbios visuais ou cerebrais. É uma doença multissistêmica, que afeta principalmente o sistema cardiovascular, os rins, o cérebro e a placenta.

O diagnóstico que Isa Scherer recebeu da doença aconteceu em um domingo, e o parto foi marcado para aquele mesmo dia. Ao conversar com o seu médico, Wagner Hernandez, a decisão foi tomada: “A gente chegou à conclusão que os riscos não valeriam a pena prolongar a gestação”, explica ela, “então a gente acabou agendando o parto para esse dia mesmo.”

Apesar de ser uma doença responsável por causar 42% das mortes maternas mundiais, ainda não estão bem esclarecidos os fatores que podem desencadear a pré-eclâmpsia em gestantes. A proteinúria, que corresponde à quantidade de proteína na urina, associada à condição da pressão alta, é um dos sintomas mais presentes; porém, as causas e as origens da doença ainda são desconhecidas.

Para Isa Scherer, compartilhar a sua experiência com a pré-eclâmpsia com os seus seguidores é relevante para que o debate sobre a doença alcance mais pessoas, desmistificando a gestação e a maternidade. “Trazer a importância para as pessoas de um pré-natal. Nem todas as mulheres têm acesso e oportunidade. Se eu conseguir ajudar pelo menos uma mulher com essa condição, já valeu a pena compartilhar “, pontua a empresária.

Renata M. Lataro, pesquisadora do departamento do Centro de Ciências Biológicas da UFSC, quer investigar a causa da pré-eclâmpsia

A professora Renata Lataro estuda a influência de fatores que podem gerar a pré-eclâmpsia (Imagem: Ana Quinto)

A professora Renata Lataro, do departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e coordenadora de pesquisa do Centro de Ciências Biológicas (CCB) está realizando um estudo pré-clínico para identificar as possíveis causas da pré-eclâmpsia.

O projeto, denominado “Estudo pré-clínico para a identificação de mecanismos fisiopatológicos e novos alvos terapêuticos para a pré-eclâmpsia”, busca descobrir a origem da pré-eclâmpsia nas gestantes. “Já se conhece vários fatores de risco para a doença, mas sua causa primária e fisiopatologia não são completamente compreendidas”, explica a pesquisadora. A fisiopatologia é um ramo de estudo em que é possível compreender o processo de uma doença: suas causas, mecanismos envolvidos, evolução e quais alterações e manifestações causam no ser humano. “Ela não é muito bem conhecida, não se sabe o que de fato desencadeia o desenvolvimento da doença”, aponta a professora Renata.

A principal hipótese da pesquisadora, que será desenvolvida no estudo, é a alteração da microbiota intestinal materna: “A microbiota intestinal molda o sistema imune do hospedeiro, ou seja, do indivíduo”, pontua, “a hipótese é que essa mulher, já antes da gestação, teria um evento pró-inflamatório acontecendo”, o que poderia gerar a doença.

Ao investigar o papel da barreira intestinal e de metabólitos da microbiota intestinal no desenvolvimento da pré-eclâmpsia e os seus mecanismos envolvidos, é possível identificar possíveis alvos para tratamento e prevenção da doença.

Os testes da pesquisa pré-clínica serão desenvolvidos em modelo animal, com objetivos específicos de estudo. Um deles é investigar se a alteração na composição da microbiota intestinal é capaz de promover o desenvolvimento da pré-eclâmpsia, compreendendo se há uma ligação entre a disbiose intestinal (desequilíbrio de bactérias na microbiota) e a doença.

Dessa maneira, é possível também entender se uma dieta rica em fibras, por exemplo, poderia prevenir a doença. “Se de fato a hipótese se comprovar, mostrando que é uma alteração da microbiota que leva à uma mudança no sistema imune, e consequentemente ao desenvolvimento da doença, isso cria alternativas de tratamento, e não só prevenção”, enfatiza Renata.

Biotério Central da UFSC oferece estrutura de apoio para os pesquisadores

A fase de testes da pesquisa da professora Renata Lataro contará com os ratos disponibilizados pelo Biotério Central da UFSC. Todos os testes são avaliados rigorosamente pela Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) da Universidade. 

“O biotério só trabalha sob uma demanda conhecida e aprovada pela CEUA, seguindo as normas legais”, explica Joanésia Maria Junkes, coordenadora do biotério. 

Todos os processos são acompanhados pela CEUA. No regimento interno da Comissão de Ética, esclarece-se que é competência do órgão examinar os protocolos experimentais ou pedagógicos aplicados aos projetos de pesquisa; manter cadastro dos pesquisadores e docentes; estabelecer programas preventivos e visitas de fiscalização às unidades da UFSC onde estão sendo realizados os testes; dentre outras normas.

Essa primeira etapa da pesquisa, atualmente em desenvolvimento, irá avaliar se alterações na parede intestinal poderá induzir o desenvolvimento de pré-eclâmpsia em ratas. “Iremos fazer uma análise histológica da placenta, do fígado, que também está envolvido no processo, e do intestino”, explica a pesquisadora. 

Financiamento é essencial para que a pesquisa continue sendo realizada

Para que a pesquisa cumpra todas as etapas e alcance os objetivos do estudo pré-clínico, a professora Renata esbarra nas questões de financiamento, essenciais para os projetos de pesquisa, especialmente nessa fase de experimentação: “Para a parte inicial, temos uma colaboração com um grupo de pesquisa da USP de Ribeirão Preto”, esclarece, “nós temos um projeto aprovado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)”. 

O primeiro passo foi comprar o medicamento que ocasiona a quebra da barreira intestinal, o sulfato sódico de dextrana (DSS). O valor recebido foi em torno de R$ 2 mil. Para que o projeto pudesse avançar em uma etapa com testes com humanos, o financiamento precisaria ser muito maior.

“Há um estudo que mostrou uma alteração da microbiota intestinal em mães”, explica a professora Renata, “seria interessante conseguirmos fazer, mas para avaliar a microbiota intestinal de humanos, cada amostra ficaria em torno de R$ 350. Se fizermos uma análise da população humana, iríamos precisar de pelo menos 50 pacientes. Tendo financiamento, seria totalmente viável. 

“Ela é uma doença comum, mas que ainda não possui tratamento”, explica a professora. “Se a nossa hipótese se comprovar, a gente vai ter métodos preventivos para isso.” A pesquisa de Renata pode impactar a vida de mulheres como a de Isabella Scherer, e de milhares de outras brasileiras que são grupo de risco ou podem enfrentar a pré-eclâmpsia no futuro.

Sobre a pesquisadora

 

Renata  Maria Lataro é professora do Departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade Federal de Santa Catarina. É graduada em Fisioterapia e é mestra e doutora em Fisiologia. Suas pesquisas envolvem a busca por novos alvos terapêuticos para doenças cardiovasculares, dentre elas, pré-eclâmpsia, hipertensão arterial e insuficiência cardíaca. Contato: renata.lataro@ufsc.br

Ana Beatriz Quinto | estagiária de jornalismo

Edição: Denise Becker | Núcleo de Apoio à Divulgação Científica (NADC-UFSC)

Tags: Centro de Ciências Biológicas (CCB)isa schererNúcleo de Apoio a Divulgação Científicapesquisapesquisa científicapré-eclâmpsiaUFSCUFSC CiênciaUniversidade Federal de Santa Catarina

Reportagens da UFSC conquistam primeiro lugar no prêmio de jornalismo científico da Fapesc

15/12/2022 12:15

Da esquerda para a direita, o jornalista Maykon Oliveira, o diretor da Agecom, Ricardo Torres, e os estagiários e estudantes de Jornalismo Matheus Alves, Leticia Schlemper e Carolina Monteiro celebram a premiação. Foto: Camila Collato/Agecom/UFSC

Reportagens produzidas pela Agência de Comunicação (Agecom) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) venceram duas categorias do 2° Prêmio de Jornalismo em Ciência, Tecnologia e Inovação, da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Na categoria Acadêmico, os estagiários da Agecom Carolina Monteiro, Leticia Schlemper e Matheus Alves ocuparam a primeira colocação com a reportagem Biodiversidade catarinense: É possível equilibrar a utilização dos recursos naturais e a preservação da natureza? Já na categoria Institucional, o jornalista Maykon Oliveira foi o primeiro colocado com a reportagem Tainha de laboratório: UFSC é pioneira na reprodução de espécie em cativeiroOs resultados foram divulgados nesta quinta-feira, 15 de dezembro, a partir das 10h, de forma remota, por meio do Instagram da Fapesc.

O prêmio tem abrangência estadual e é dividido em seis categorias – Texto, Foto, Vídeo, Áudio, Acadêmico e Institucional – e tem como objetivo reconhecer as contribuições dos profissionais de comunicação de Santa Catarina que produzem materiais jornalísticos sobre ciência, tecnologia e inovação. O primeiro, segundo e terceiro colocados em cada uma das categorias receberão certificados, troféus e premiação financeira. Foram aceitas reportagens jornalísticas publicadas em jornais, revistas e portais de notícias com circulação em Santa Catarina, independentemente da periodicidade.

Na primeira edição do prêmio, em 2021, Luana Consoli, estagiária da Agecom, foi finalista na categoria Internet e vencedora na região da Grande Florianópolis pela reportagem-perfil Inclusão, diversidade e inovação: conheça o Física Preta e sua idealizadora, pesquisadora da UFSC. 

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Tags: Fundação de Amparo à Pesquisa e inovação de Catarina (Fapesc)jornalismojornalismo científicoreportagemUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Pesquisa cria novo modelo matemático para encontrar buracos negros

22/03/2019 12:26

Um novo modelo matemático para encontrar buracos negros em uma maior gama de situações: este é o resultado de uma colaboração entre os pesquisadores Ivan Pontual Costa e Silva da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Jonatan Herrera, da Universidad de Córdoba (UCO, Espanha); e Jose Luis Flores, da Universidad de Málaga (Espanha). A pesquisa foi publicada no Journal of High Energy Physics no final de 2018.

Professor do Departamento de Matemática da UFSC, Pontual explica que a proposta é uma abordagem mais ampla do que a normalmente utilizada pela Física Teórica, e abre possibilidades para delinear a grande variedade de possíveis buracos negros, cobrindo uma variedade maior de modelos. “Trata-se de um resultado de aplicação na física, especificamente sobre uma previsão da Teoria da Relatividade Geral, que são os buracos negros. É um trabalho matemático caracterizado por uma maior generalidade; ao invés de analisar um modelo específico, estudamos uma classe grande de modelos”, diz Pontual.
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Tags: buracos negrosUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Observação do eclipse lunar reúne mais de 100 pessoas no Observatório Astronômico da UFSC

30/07/2018 18:35

Público observando o eclipse nos telescópios e a olho nu. Foto: Henrique Almeida/Agecom

A noite fria e o céu nublado não foram obstáculos para as mais de 100 pessoas que compareceram ao Observatório Astronômico da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na noite da última sexta-feira, 27 de julho. A razão da multidão foi o eclipse lunar, o maior em duração do século 21. O fenômeno, que durou 3 horas e 55 minutos, ficou visível para a América do Sul, Europa, África, Ásia e Austrália.

Infelizmente, em Florianópolis, só foi possível observar parcialmente o acontecimento, por conta da nebulosidade. Mas o fato não desanimou o público presente, que contava com crianças, jovens, adultos e idosos. Com telescópios espalhados pelo pátio, as pessoas se reuniam em grupos em volta dos objetos, empolgados pela chance de enxergar a lua mais de perto. A noite também presenteou os amantes do universo com a aparição do planeta Marte, que brilhava com sua luz vermelha, devido à oposição ao sol e por estar em seu período mais próximo da Terra. O astro, cultuado na cultura romana como o deus da guerra e agricultura, estava visível próximo à lua, porém com um tamanho muito menor, devido a sua distância de quase 60 milhões de quilômetros da Terra.
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Encontro internacional na UFSC debate últimos resultados sobre mapeamento da Via Láctea

04/04/2018 17:43

De 4 a 6 de abril a Universidade Federal de Santa Catarina recebe a 9ª edição do VVV Science Meeting. O evento reúne pesquisadores envolvidos no mapeamento da Via Láctea,  exibe os últimos resultados científicos do projeto VVV e debate a nova etapa, denominada VVVX e iniciada em 2017.

O que é o VVV

Em 2009 o ESO (European Southern Observatory) divulgou edital público para observação com o telescópio VISTA (Visible and Infrared Survey Telescope for Astronomy), em funcionamento no Chile.

Dentre os candidatos, o projeto VISTA Variables in the Vía Láctea (VVV), composto por pesquisadores de diversos países, foi o selecionado pelo ESO para coordenar as observações com o telescópio.

Assim, desde 2010, o VVV tem mapeado a galáxia em que se encontra nosso sistema solar, a Via Láctea. Os dados coletados são públicos e de acesso livre, o que tem potencializado o mapeamento de centenas de milhões de estrelas em nossa galáxia.

A Via Láctea é particularmente difícil de ser observada em decorrência do fato de as observações partirem de dentro da própria galáxia. A partir do telescópio VISTA, no entanto, o mapeamento se tornou possível, devido ao sistema de filtros infravermelhos presentes no telescópio que permitem a localização de corpos mesmo quando encobertos.

O projeto foi realizado de 2010 e 2016 e em 2017 entrou em uma nova etapa, denominada VVVX (Visible and Infrared Survey Telescope for Astronomy eXtended Survey), que implica na extensão do projeto original, com o mapeamento de outras regiões da galáxia e atividades até 2020.

Sobre 9º VVV science meeting

No 9º VVV science meeting são exibidos os últimos resultados científicos obtidos pelos dados coletados pelo VVV. Com início às 9h desta quarta-feira, 4 de abril, o encontro iniciou com a fala de abertura do professor da UFSC e integrante do VVV, Roberto Kalbusch Saito.

O evento possui ampla programação, com apresentação de trabalhos, pôsteres e o andamento de pesquisas realizadas a partir dos dados coletados pela equipe do VVV, além das discussões acerca do andamento e estratégias para o VVVX

A programação completa está disponível aqui.

Mais informações

Programação

Página do evento (em inglês)

Divulgação VVVX survey (em inglês)

 

Gabriel Martins/Agecom/UFSC

Foto em destaque: Região central a Via Láctea. Créditos: ESO/VVV Survey/D. Minniti. Acknowledgement: Ignacio Toledo, Martin Kornmesser

Tags: astrofísicaEncontro internacionalMapeamento Via LácteaUFSCUniversidade Federal de Santa CatarinaVVV science meeting

Pesquisadores da UFSC participam de projeto interinstitucional apoiado pelo programa IODP/Capes

16/01/2018 12:00

Uma equipe de pesquisadores vinculados ao Laboratório de Oceanografia Costeira (LOC/CFM) da UFSC, composta pelos professores Carla Bonetti e Antonio Henrique da Fontoura Klein, o pós-doutorando do PPGOceano André Rosch Rodrigues, a mestranda do PPGOceano Patricia Schmitt e três bolsistas de Iniciação Científica do curso de Oceanografia, Ana Carolyna Duarte de Sousa, Patricia Tortora e Maria Rita Lua de Quadros, participa do Programa Integrado de Perfuração Oceânica (IODP, em inglês Integrated Ocean Drilling Program).

Localização dos testemunhos analisados até o momento pelo LOC/UFSC. Mapa elaborado por André Rosch Rodrigues.

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Tags: capesIntegrated Ocean Drilling ProgrampesquisaPPGOceanoPrograma Integrado de Perfuração OceânicaUFSC

Divulga Ciência nº 15 – 57 anos da UFSC

19/12/2017 12:05

Edição nº 15 – dezembro de 2017

No mês do aniversário da Universidade Federal de Santa Catarina e no ano em que sua Agência de Comunicação celebrou 25 anos, o Jornalismo Científico da UFSC apresenta a 15ª edição do Divulga Ciência. Nesta terceira e última do ano, foram selecionadas 10 matérias que representam parte da produção científica da universidade, nas mais diversas áreas e publicadas no decorrer de 2017. E em meio às novidades, o lançamento da segunda Revista UFSC Ciência, produzida pela Agecom, no intuito de contribuir com o importante processo de disseminação do conhecimento desenvolvido pelos pesquisadores da instituição. A revista pode ser acessada online e também estará disponível nos próximos dias em versão impressa. Leia mais

Tese investiga relação entre obesidade e depressão nos idosos de Florianópolis

Tese desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGN/UFSC), com base nos dados do estudo EpiFloripa Idoso, vinculado ao Departamento de Saúde Pública da UFSC, teve como objetivo investigar a associação entre obesidade, mudanças antropométricas e sintomas depressivos em idosos da cidade de Florianópolis, Santa Catarina. Leia mais

Artigo sobre eficácia da vacina contra HPV é divulgado em revista científica

O professor Edison Natal Fedrizzi, do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da UFSC e chefe do Centro de Pesquisa Clínica Projeto HPV, é um dos autores de um artigo sobre os resultados dos estudos de eficácia da vacina nonavelente contra o HPV. O artigo foi publicado no dia 5 de setembro, na The Lancet, uma das mais conceituadas revistas científicas da área médica. O Centro de Pesquisa Clínica Projeto HPV foi um dos centros mundiais que avaliou a eficácia desta vacina em mulheres jovens. Confira o artigo.

Pesquisas apontam novas perspectivas sobre evolução e biogeografia de peixes recifais

Uma visita, em 2015, de um pesquisador radicado na Austrália ao Laboratório de Biogeografia e Macroecologia Marinha (LBMM/UFSC)  deu o pontapé inicial que resultou na publicação de dois artigos conexos na revista britânica Biological Reviews no início deste ano. Os trabalhos indicam novas perspectivas sobre a evolução e biogeografia de peixes recifais. Leia mais

Alunas da UFSC Blumenau abordam conceitos de geometria fractal em festival no Rio de Janeiro

As alunas da sétima fase do Curso de Licenciatura em Matemática, Cristiane Santos e Edionara Bachmann, participam, até o dia 30 de abril, do Festival da Matemática promovido no Rio de Janeiro. Elas foram selecionadas para promover a oficina “Geometria Fractal: Ideias Para Uma Abordagem De Seus Conceitos Em Sala De Aula”. O trabalho foi selecionado em um universo de mais de 274 propostas submetidas à avaliação de uma comissão de sete professores e pesquisadores convidados pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Leia mais

Pesquisa em parceria com a UFSC é publicada em periódico internacional de Arqueologia

Uma pesquisa realizada no Laboratório de Materiais do Ateliê de Conservação-Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor) da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) foi publicada no Journal of Archaeological Science, revista internacional que é referência no campo da Arqueologia. O estudo relata a análise química de artefatos cerâmicos arqueológicos encontrados em uma escavação por pesquisadores da UFSC na cidade de Alfredo Wagner, interior de Santa Catarina. Leia mais

Pesquisadores da UFSC instalam primeira boia meteo-oceanográfica em Santa Catarina

Uma boia meteo-oceanográfica, a SiMCosta SC-01, está fundeada desde o dia 22 de fevereiro nas proximidades da Ilha do Arvoredo, interior da Reserva Biológica (Rebio) Marinha do Arvoredo, em Florianópolis. Andrea Freire, coordenadora da área de Oceanografia do MAArE, reforça a importância da instalação da boia para o desenvolvimento da pesquisa em oceanografia no estado: “Santa Catarina tem sido um lugar de muitas ocorrências de desastres naturais, todos relacionados à variabilidade oceanográfica e meteorológica. Agora teremos a possibilidade de observar essas variações.” Leia mais

Estudo relaciona modelos de informações nutricionais com alimentação mais saudável

Uma pesquisa realizada no Programa de Pós-Graduação em Nutrição (PPGN/UFSC) mostrou que os estudantes universitários optam por refeições mais saudáveis nos restaurantes dependendo do tipo de informação mostrada nos cardápios. O estudo foi realizado no Brasil e na Inglaterra, onde eram apresentados cardápios com diferentes informações nutricionais aos estudantes antes de se servirem. A pesquisadora espera que a partir do estudo possam ser adotadas medidas legislativas com relação às informações nutricionais nos cardápios do Brasil e do mundo. Leia mais

Alunos de Engenharia de Computação da UFSC Araranguá são premiados em Concurso de Sistemas Embarcados

O Concurso de Sistemas Embarcados 2017 – WND IOT Challenge – é organizado pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC). No ano de 2017 a competição ocorreu no estado do Paraná, encerrada no último dia 10 de novembro. Uma equipe de alunos do curso de Engenharia de Computação da UFSC Araranguá foi premiada na categoria melhor projeto de graduação. Os vencedores Marcelly Homem Coelho, Vinicius Ferri e Thiago Dal Pont apresentaram o projeto “ Implementação de um Sistema para Monitoramento de Barragens”. Leia mais

Laboratório de Psicultura Marinha amplia produtividade de sardinhas em cativeiro

O Laboratório de Piscicultura Marinha (Lapmar) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) desenvolveu melhorias na produção de sardinhas (Sardinella brasiliensis) em cativeiro, no projeto Isca-Viva, lançado em 2009. Entre os objetivos do projeto está a contribuição para o processo de gestão pesqueira, com técnicas de produção e manejo de isca-viva para a pesca de atum. Leia mais

UFSC na mídia: pesquisadores da UFSC criam forma de obter energia solar em placas de cerâmica

Uma fachada ventilada, por onde o ar circula e faz trocas térmicas, deixando a temperatura interna mais agradável. No teto, um sistema refletivo, que diminui a absorção do calor, e na parede, a maior novidade de todas: um revestimento cerâmico capaz de acumular os raios solares e transformá-los em energia elétrica. Inédita no Brasil, a pesquisa realizada no campus Araranguá, da UFSC, quer criar uma alternativa para a utilização de energia fotovoltaica. Leia mais

 

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Divulga Ciência nº 14 – outubro de 2017

17/10/2017 15:09

Edição Especial nº 14 – outubro de 2016

A segunda edição do Divulga Ciência de 2017 é lançada em um mês especial. Em outubro toda a universidade se mobiliza para a 16ª edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex) da UFSC. Este ano, a mostra terá uma cobertura especial da Agecom. Com um estande no evento, a Agência estará no centro da notícia e, além da cobertura, será também visitada em sua rotina. Com isso, a comunidade universitária e a geral poderão participar da cobertura jornalística da Sepex e acompanhar o evento no site da UFSC, na TV UFSC e nas redes sociais, que inova com a transmissão ao vivo pelo Facebook.

16ª Sepex: faltam poucos dias para maior mostra científica do estado

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizará, entre os dias 19 a 21 de outubro de 2017, a maior mostra científica do estado: a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex). Desde 2009, o evento ocorre na terceira semana de outubro, concomitante com a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, promovida pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Leia mais.

Instituições federais de ensino superior se unem para o ‘Dia C da Ciência’

O Dia C da Ciência é uma mobilização nacional com o objetivo de realizar um dia de atividades em escolas, museus, espaços públicos, institucionais próprios e externos, para mostrar à comunidade a importância das pesquisas desenvolvidas por Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação e como são capazes de influenciar o cotidiano de todo cidadão. Leia mais.

UFSC e Educação a Distância: uma relação de longa data

O ensino não presencial existe há muito tempo, viabilizado, primeiro, por correio e, no século XX, por rádio e televisão. Contudo, somente com a revolução das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), as redes, computadores e os novos canais de comunicação romperam definitivamente as barreiras de tempo, espaço e público-alvo. Essa verdadeira revolução ocorrida nas últimas décadas teve uma história particular na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Leia mais.

Pesquisa sobre embriões, publicada em livro pela EdUFSC, venceu Grande Prêmio Capes de Teses

O embrião humano não é um de nós, portanto, pode ser criteriosamente usado para pesquisas, finalidades terapêuticas ou simplesmente ser eliminado. A tese do pesquisador Lincoln Frias, defendida na Universidade Federal de Minais Gerais (UFMG), foi transformada no polêmico livro A ética do uso e da seleção de embriões, lançado pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC), dentro da Série Ethica. Leia mais.

Laboratório da UFSC conduz pesquisas de âmbito internacional na área de Geociências

O Programa Integrado de Perfuração Oceânica (IODP) – Integrated Ocean Drilling Program – é o maior programa científico multinacional na área de Geociências, com pesquisadores de 23 países reunidos em torno do objetivo comum: o de investigar a história da Terra e monitorar a dinâmica de fundo dos ambientes marinhos através da aquisição de dados provenientes de sedimentos e rochas marinhas. Leia mais.

Lauro Mattei: primeiro professor da UFSC na presidência da Sober

Primeiro professor da UFSC a assumir a presidência da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (Sober), Lauro Francisco Mattei revela que a entidade, como é conhecida, tem algumas preocupações essenciais que perpassam a sua atuação. A primeira delas é manter uma análise bastante atualizada das transformações que vêm passando a agropecuária brasileira. Leia mais.

Pesquisadora da UFSC participa de expedição oceanográfica de 9 mil km pelo Pacífico

35 dias e cerca de 9 mil quilômetros percorridos no Oceano Pacífico, com saída da cidade de Keelung, em Taiwan, e chegada em Lautoka, nas ilhas Fiji. Esse foi o trajeto da expedição Tara Pacific, promovida pela instituição francesa Tara Foundation. Entre os seis pesquisadores a bordo, a única brasileira era Andrea Santarosa Freire, do Departamento de Ecologia e Zoologia (ECZ/UFSC). Leia mais.

UFSC é referência em pesquisa na área de super ímãs de terras raras

O Brasil está dando os primeiros passos na corrida com a China na produção de super ímãs de terras raras. Os ímãs, utilizados na construção de turbinas eólicas, motores e equipamentos eletrônicos, têm mais de 90% de sua fabricação concentrada no país oriental. Os brasileiros esperam alterar este cenário nas próximas décadas com a construção do primeiro laboratório-fábrica de super ímãs. Leia mais.

Projeto MAArE lança livro e portal de dados que proporcionam um mergulho no fundo do mar

De um lado, a beleza, a criatividade. De outro, o método, a produção de conhecimento. A aproximação e o diálogo entre arte e ciência — duas áreas geralmente distantes entre si — foi o caminho escolhido para a concepção do livro que o Projeto de Monitoramento Ambiental da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo e Entorno (MAArE/UFSC) acaba de lançar. Leia mais.

Biólogos da UFSC investigam aparecimento de algas gigantes de mares frios no litoral catarinense

Espécies inseridas em um ambiente fora de seu habitat natural, na maioria das vezes indicam um desequilíbrio ambiental, que pode ser causado por alterações no clima, na cadeia alimentar, ou na organização do ecossistema. Quando um fenômeno dessa natureza acontece, biólogos e pesquisadores iniciam análises para avaliar as causas e eventuais consequências dos processos oceanográficos e biológicos relacionados ao evento. Leia mais.

 

Sobre

Divulga Ciência é um boletim eletrônico produzido pela Agência de Comunicação (Agecom) com o objetivo de informar sobre a produção científica vinculada à UFSC.
Outras matérias de Jornalismo Científico publicadas no portal da UFSC neste link.

Edição: Gabriel Martins
Divisão de Gestão de Conteúdo

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Tags: Divulga CiênciaDivulga Ciência nº 14jornalismo científicoUFSC

Divulga Ciência – edição especial 25 anos Agecom

02/06/2017 12:56

Edição Especial nº 13 – junho de 2017

A 13ª edição do Divulga Ciência é comemorativa aos 25 anos da Agência de Comunicação (Agecom) da UFSC. A divulgação da produção científica da Universidade já é realizada antes mesmo da criação da agência, em 3 de junho de 1992. Esse trabalho foi reconhecido em 1993 quando o setor recebeu o prêmio José Reis de Jornalismo Científico, concedido pelo CNPq, e considerado o mais importante do país.

O primeiro Divulga Ciência foi lançado em setembro de 2013 com o objetivo de abrir mais um canal junto aos pesquisadores e que o conhecimento possa chegar com credibilidade à comunidade universitária e à sociedade. O Guia de Fontes da Agecom é outra ferramenta que contribui para disseminar o saber. Nele concentra-se a relação dos pesquisadores da instituição e, por meio de um trabalho articulado, facilita o contato do pesquisador com os meios de comunicação. A primeira edição foi lançada em 1993 e é pioneira nas publicações do gênero. Em dezembro de 2015, a revista UFSC Ciência lançou seu primeiro número, com o propósito de ofertar material de divulgação de boa qualidade e aumentar a percepção do público sobre a relevância da ciência.

As matérias selecionadas para esta edição são uma pequena parcela do que a UFSC produz. E o compromisso do jornalismo científico da Agecom nestes 25 anos e para os que ainda virão é retornar à sociedade o que ela espera de uma universidade federal, pública e gratuita, com foco na qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão.

Laboratório da UFSC atua há mais de 20 anos em pesquisas na área de virologia humana e ambiental

Duas professoras da UFSC, das áreas de Farmácia e Biologia, depararam-se em suas jornadas acadêmicas com um objetivo em comum: desenvolver as primeiras pesquisas com vírus na Instituição. A parceria já existe há 23 anos e a ideia pioneira se consolidou e se projetou para além das salas de aula da Universidade. Leia mais.

Pesquisa analisa riscos da contaminação de mexilhões na Praia do Matadeiro

Um projeto de pesquisa de mestrado irá verificar possíveis riscos de contaminação de um tipo de cianobactéria tóxica em mexilhões da Praia do Matadeiro. Densas populações desta espécie, Cylindrospermopsis raciborskii, foram registradas na Lagoa do Peri desde a década de 1990 e, nos últimos 20 anos, são monitoradas pela Casan. Leia mais.

Estudo conclui que eventos extremos em SC ficaram mais frequentes nos anos de La Niña e neutralidade

Episódios intensos de precipitação são comuns em Santa Catarina. Em 2008, fortes chuvas causaram grandes inundações e deslizamentos de terra, afetando 1,5 milhão de pessoas, ocasionando 120 mortes e deixando 69.000 pessoas sem abrigo. Um trabalho da Pós-Graduação em Oceanografia da UFSC analisou alterações na periodicidade e intensidade dos eventos extremos no estado, entre 1979-1999 e 2000-2015, relacionadas ao fenômeno El Niño Oscilação Sul (ENOS). Leia mais.

Pesquisa indica padrões de conectividade genética distintos entre espécies de corais-de-fogo

Os padrões distintos de conectividade genética entre espécies de corais-de-fogo endêmicas e de ampla distribuição foram analisados em um artigo de uma doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ecologia da UFSC (em colaboração com pesquisadores de outras instituições brasileiras, da França, Colômbia, Holanda e Estados Unidos) publicado na revista Coral ReefsLeia mais.

Ônibus elétrico alimentado por energia solar da UFSC já rodou 10 mil quilômetros em primeira fase de testes

Inaugurado em dezembro de 2016, o ônibus elétrico, desenvolvido pelo Centro de Pesquisa e Capacitação em Energia Solar da UFSC (Fotovoltaica), já rodou cerca de 10 mil quilômetros ao longo de dois meses de testes no trajeto entre a Universidade e o Sapiens Parque. O veículo realiza cinco viagens por dia, totalmente alimentado pela eletricidade solar gerada nas estruturas do Fotovoltaica. Leia mais.

UFSC inaugura Centro de Tecnologias Sociais para a Gestão da Água

A cerimônia de inauguração do Centro de Tecnologias Sociais para a Gestão da Água (Cetragua) da UFSC foi realizada no início do mês de maio de 2017. O prédio de 700 metros quadrados, construído próximo ao Hospital Universitário (HU), concretizou uma importante etapa do projeto TSGA. Leia mais.

Pesquisa em Engenharia Ambiental avalia sistema híbrido empregado no tratamento de esgoto sanitário

O estudo “Avaliação de um sistema híbrido de Wetlands Construídos empregado no tratamento de esgoto sanitário” é resultado da dissertação de mestrado defendida por Benny Zuse Rousso, em março de 2017, sob orientação do professor Pablo Heleno Sezerino. O trabalho foi realizado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental (PPGEA) da UFSC como parte integrante da linha de pesquisa do Grupo de Estudos em Saneamento Descentralizado (Gesad). Leia mais.

UFSC Joinville conquista 3º lugar em maratona com veículo elétrico mais eficiente da América Latina

Entre os dias 28 a 30 de abril, na cidade de Detroit, EUA, estudantes do Campus Joinville da UFSC participaram da Shell Echo Marathon Americas 2017, conquistando o terceiro lugar em eficiência competindo com veículos movidos à eletricidade de outras 27 universidades americanas. Leia mais.

Laboratório de Etologia e Bem-Estar Animal da UFSC lança manual em Equideocultura

O manual, de autoria da coordenadora do projeto de extensão, professora Denise Pereira Leme, aponta recomendações de manejo e indicadores individuais e ambientais para a avaliação do bem-estar de equinos. A identificação desses indicadores pode auxiliar aqueles que lidam diretamente com cavalos a corrigirem ou evitarem problemas comuns em práticas e procedimentos de rotina. Leia mais.

Tese da Pós-Graduação em Nutrição aborda discriminação por sobrepeso e bullying

Analisar a associação entre o sobrepeso e a obesidade com o bullying em alunos do município de Florianópolis foi o objetivo da tese de doutorado da aluna Sílvia Letícia Alexius, do Programa de Pós-Graduação em Nutrição (PPGN) da UFSC, sob a orientação da professora Arlete Catarina Tittoni CorsoLeia mais.

Sobre

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Edição: Rosiani Bion de Almeida
Coordenadoria de Divulgação e Jornalismo Científico
Foto: Henrique Almeida

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Divulga Ciência – Especial 56 anos da UFSC

16/12/2016 13:06

Edição Especial nº 12 – Dezembro de 2016

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Não é por acaso que a 12ª edição do Divulga Ciência foi publicada em data próxima de a UFSC completar 56 anos. Para o seu aniversário – 18 de dezembro -, o desejo não é apenas oferecer mais um produto comunicativo, mas comemorá-lo com um material especial, com importância para a Universidade e a todos que a cercam.

Produzir com mais frequência material de divulgação científica é uma necessidade a ser suprida pela UFSC, para retornar à sociedade o que ela espera de uma universidade federal, pública e gratuita.

Em tempos atuais, o meio eletrônico é o caminho mais viável para se divulgar. O propósito do boletim é levar ao grande público o conhecimento produzido na UFSC sobre ciência, tecnologia e inovação, de forma clara e objetiva.

A UFSC é um local privilegiado, se respira, se alimenta e se engrandece por meio da ciência. Nesta pequena cidade, em que circulam em média 60 mil pessoas, são desenvolvidos trabalhos pioneiros, fantásticos, e muitas vezes invisíveis. Aos poucos, tenta-se explorar e desmistificar este universo, cumprir com a nobre missão de informar.

Por trás de cada matéria, há um trabalho de muitas mãos, de muitas mentes e por que não dizer de muitas vozes. Cada detalhe foi pensado com muito carinho e respeito pelo leitor que tem a instituição como uma referência no ensino, pesquisa e extensão. A UFSC alcançou grandes distâncias, dentro e fora do Brasil. Dar visibilidade a tudo que aqui acontece nessa área é um longo caminho, mas cada pequeno passo é uma grande conquista.


 

Laboratório e Projeto Amanhecer da UFSC atuam com o controle da dor

“Mais de 80% das doenças que acometem o ser humano têm como sinal ou sintoma a dor. Do ponto de vista da Neurobiologia, ela tem caráter de proteção, no caso da dor aguda. Se a dor for ativada por muito tempo, deixa de ter esse caráter e é tratada como doença”, esclarece o coordenador do Laboratório de Neurobiologia da Dor e Inflamação (Landi) da UFSC. Leia mais.

Colégio de Aplicação colhe frutos do Projeto Lixo Zero

Iniciado em 2014 com a criação e o apoio do Núcleo de Educação Ambiental (NEAmb) do Centro Tecnológico (CTC) da UFSC, o projeto de extensão Lixo Zero, do Colégio de Aplicação (CA) evoluiu e agora passa a ser utilizado como exemplo para escolas do município de Florianópolis. Leia mais.

Trabalhos da UFSC ajudam a elaboração de novas recomendações da Espen

Dois estudos realizados na UFSC foram selecionados para criar uma recomendação específica sobre o uso de ácidos graxos ômega-3. Esses estudos correspondem à pesquisa de mestrado de Juliana de Aguiar Pastore Silva e à tese de doutorado de Michel Carlos Mocellin, ambos do Programa de Pós-Graduação em Nutrição (PPGN). Leia mais.

Artigo de pesquisadores da UFSC determina nova ação de antibiótico contra tuberculose

Para buscar novos meios de ação de antibióticos contra a tuberculose, os pesquisadores Lívia Harumi Yamashiro e André Luiz Barbosa Báfica, do Laboratório de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP) da UFSC, desenvolveram um artigo científico analisando a forma de agir do antibiótico Isoniazida. Leia mais.

Grupo de pesquisa do Campus de Joinville recebe prêmio na Bélgica

O Grupo de Pesquisa em Manufatura Auxiliada por Computador (GPCAM) do Campus de Joinville da UFSC recebeu o prêmio PMI Award 2017, de melhor artigo do Congresso de Inovação em Molde e Polímeros – PMI 2016, realizado na Bélgica. Leia mais.

Pesquisadores da UFSC descobrem cinco novas espécies de fungos

Estima-se que no mundo inteiro haja de um a cinco milhões de espécies de fungos, e apenas 100 mil delas foram descritas. Um dos trabalhos dos pesquisadores do Laboratório de Micologia (Micolab) da UFSC é coletar, analisar e registrar esses cogumelos ou fungos que ainda não foram descobertos. Leia mais.

Fóssil de cogumelo mais antigo do mundo é brasileiro

O fóssil de cogumelo mais antigo do mundo é brasileiro e estava no Centro de Pesquisas de História Natural da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos. Durante o 8º Congresso Brasileiro de Micologia, realizado na UFSC de 3 a 6 de outubro, o fóssil foi entregue à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Leia mais.

Antonio Carlos Wolkmer: por um Direito plural, crítico e transformador

“O professor Antonio Carlos Wolkmer é um dos nomes mais representativos da teoria jurídica crítica latino-americana.” Essa é a primeira frase do capítulo sobre o pesquisador na obra El pensamiento filosófico latinoamericano, del Caribe y “latino” (1300-2000), publicada no México, em 2011.” Leia mais.

Sugestão de leitura: ‘Ética e direito dos animais’

A coletânea traz diversos artigos sobre o uso benevolente dos animais, por que os animais não têm direitos e como isso afeta os direitos dos seres humanos incapazes, abolicionismo animal, validade da distinção entre animais racionais e irracionais, breves considerações sobre o status moral de animais não humanos, uso danoso de animais de outras espécies, direito e justiça na perspectiva ética e bioética ambiental. Leia mais.

Série Consciência: pele artificial

A série Consciência, da TV UFSC, mostra nesta edição o trabalho dos Laboratórios da UFSC de Tecnologias Integradas (Intelab) e de Células-Tronco e Regeneração Tecidual (Lacert), que ampliam e aprofundam os estudos sobre possíveis substitutos para a pele humana. Assista.

Sobre

Divulga Ciência é um boletim eletrônico produzido pela Agência de Comunicação (Agecom) com o objetivo de informar sobre a produção científica vinculada à UFSC.
Outras matérias de Jornalismo Científico publicadas no portal da UFSC neste link.

Edição: Rosiani Bion de Almeida
Coordenadoria de Divulgação e Jornalismo Científico

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Tags: 56 anosDivulga CiênciaUFSC

Seminários apresentam atividades do Departamento de Ciências Fisiológicas

18/03/2016 16:36

A Coordenadoria de Pesquisa do Departamento de Ciências Fisiológicas (CFS) promove sessões do Science Club abertas à comunidade universitária, a partir do dia 6 de abril. Os seminários serão semanais ou quinzenais, com duração de 60 minutos (40 para a apresentação e 20 para perguntas), sempre às quartas-feiras, das 11 às 12h, no CFS do Centro de Ciências Biológicas (sala CCB 508).

Science Club, coordenador pelo professor Alex Rafacho (alex.rafacho@ufsc.br), consiste na apresentação de seminários visando as atividades de pesquisa (predominantemente), ensino e extensão que estão sendo desenvolvidas dentro do CFS/CCB/UFSC (podendo se estender a outros departamentos e/ou centros da UFSC). O objetivo da ação é apresentar, de maneira criteriosa, o que vem sendo realizado no CFS, contextualizando técnicas utilizadas, linhas de pesquisas e resultados emergentes, oportunizando a discussão dos temas, integração e colaboração entre docentes e pesquisadores.  Docentes (predominantemente), pesquisadores pós-doc e pós-graduandos comporão os convidados para a apresentação dos seminários. Todos os usuários da UFSC (estudantes e servidore  s docentes e técnico-administrativos) poderão participar como ouvintes.

Confira o cronogramaCronograma-Science-Club-CFS

Mais informações no site.

 

Tags: Ciências FisiológicasDepartamento de Ciências Fisiológicas

Divulga Ciência: revista de divulgação científica, ‘sal verde’, karaokê para teste de voz

06/01/2016 07:28

Edição 11 – Dezembro de 2015

UFSC lança revista de divulgação científica

A Universidade lançou, em dezembro, a UFSC Ciência, revista de divulgação científica da instituição. A publicação é um dos resultados do projeto de incentivo à divulgação científica desenvolvido em parceria entre a Diretoria-Geral de Comunicação (DGC), por meio da Coordenadoria de Divulgação e Jornalismo Científico e da Coordenadoria de Design e Programação Visual, e a Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq). Leia mais.

UFSC Explica: Feminismo

A série “UFSC Explica” oferece o viés acadêmico, com participação de pesquisadores da instituição, sobre assuntos em evidência na sociedade. O primeiro é o feminismo, em destaque pela redação a respeito de violência contra a mulher e pela questão sobre construção de gênero, ambas no último Enem; pelos protestos em várias cidades brasileiras e por constantes notícias. Para falar dele, apresentamos perguntas básicas à professora Cristina Scheibe Wolff, do Departamento de História da UFSC. Também apresentamos sugestões de leitura levantadas pela professora e grupos de pesquisa da UFSC que trabalham a questão. Leia mais.

Grupo da UFSC ganha prêmio ao avaliar produto que diminui a alteração na cor dos dentes

Grupo de Pesquisa em Endodontia  estudou a variação da cor dos dentes pelo uso de duas pastas antibióticas para tratamento de canal visando menor alteração possível  da cor dos dentes. Leia mais.

Tese analisa impacto das condições ambientais no cultivo de ostras e mexilhões

A avaliação do cultivo dos moluscos e mexilhões na costa de Santa Catarina mostrou a ocorrência de algas nocivas em 97% das áreas de cultivo, refletindo a importância do monitoramento constante da produção para se ter segurança alimentar. Leia mais.

UFSC Explica: Vírus Zika e Chikungnunya

lançamento da campanha de combate ao Aedes aegypti na UFSC, no dia 9 de dezembro, faz parte de uma série de atividades desenvolvidas por diversas instituições para prevenir a proliferação do mosquito e controlar as doenças que ele transmite. Além da dengue e a febre amarela, que já têm registros de epidemias no Brasil há mais de um século, o Aedes dissemina também os vírus da febre chikungunya, que teve os primeiros casos notificados no país em 2010, e o Zika, que chegou em 2015. O UFSC Explica pediu à professora Célia Regina Monte Barardi, do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da UFSC, que respondesse a questões sobre essas doenças e sua disseminação. Leia mais.

Seminário de Iniciação Científica 2015: Produção de plantas para extração de ‘sal verde’ junto com cultivo de camarões

Lucas Gomes Mendes integra o Laboratório de Camarões Marinhos  da UFSC. Ele fez parte da pesquisa de mestrado de Isabela Claudiana Pinheiro sobre o desenvolvimento de plantas no mesmo tanque que camarões Litopenaeus vannamei . O pesquisador descobriu que é possível produzir quase dois quilos de Sarcocornia ambigua (conhecida popularmente como Salicornia), vegetal que pode ser uma alternativa ao sal de cozinha, para cada quilo de camarão cultivado. O consumo da planta é principalmente feito por pessoas hipertensas, já que dela se extrai o ‘sal verde’, com três vezes menos cloreto de sódio que o sal de cozinha.  Leia mais.

Pesquisa avalia desinfecção de dejetos para serem usados como fertilizantes

O objetivo do estudo foi avaliar a desinfecção de dejetos de porcos para que a sua biomassa seja utilizada como fertilizante natural. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o país produziu, em 2014, cerca de 3,4 milhões de toneladas de carne suína, sendo o quarto maior produtor mundial. Dessa forma, a reutilização sustentável dos dejetos é uma alternativa para os fertilizantes. Porém, é preciso que esses passem por um processo de desinfecção para evitar o contágio por patógenos que causa infecções respiratórias nas pessoas. Leia mais.

14ª Sepex: alunos da fonoaudiologia usaram karaokê para teste de voz

Além do karaokê, o estande “Cantar, falar, engolir: o que eu tenho a ver com isso?”, da 14ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão, também ofereceu avaliação da articulação. Em rápida consulta, a professora orientadora Angela Ruviaro Busanello Stella podia descobrir causas de dor de cabeça, zumbido nos ouvidos e dor nos músculos. “Algumas pessoas não sabem as causas de suas dores de cabeça, e aqui entendem o motivo. Às vezes, ele pode estar relacionado com a Disfunção da Articulação Temporal Mandibular (DTM)”, diz Angela. Leia mais.

UFSC explica: HIV e Aids

O Brasil é o país da América Latina com o maior número de pessoas soropositivas e com Aids: a estimativa é de que sejam 734 mil pessoas. E Florianópolis, junto com Porto Alegre, Porto Velho e Manaus, são as capitais brasileiras com a maior taxa de detecção de indivíduos infectados. Os números, apontados pelo professor Aguinaldo Roberto Pinto, do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da UFSC, deixam claro que a epidemia continua séria e é caso para atenção e cuidado. Leia mais.

Iniciativa leva Astronomia e Física às escolas

“Por que a Lua não cai e os planetas não batem um contra o outro?”. Essa é a pergunta que Vitória Chaves, mediadora do projeto “Astronomia e Física vão à escola e à comunidade”, da UFSC, faz aos estudantes para instigá-los a pensar sobre as forças físicas que regem o Sistema Solar. A iniciativa surgiu para popularizar as disciplinas entre alunos de de 4 a 14 anos e despertar neles o interesse pelas matérias. As atividades ocorrem de maneira interativa, por meio de réplicas de instrumentos de mais de 2.000 anos, como o relógio de sol e o astrolábio, e sem o uso de cálculos. Leia mais.

Edição

Alita Diana/Jornalista da Agecom/DGC/UFSC

alita.diana@ufsc.br

Diagramação

Carla Isa Costa/Relações Públicas/CRP/DGC/UFSC

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Filmes legendados contribuem para melhora em desempenho de leitura

13/07/2015 08:53

De acordo com pesquisa do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), disponibilizada no QEdu – portal que reúne dados sobre a qualidade de aprendizado dos estudantes da rede pública –, apenas 40% dos alunos de 5º ano e 23% dos de 9º ano apresentam nível proficiente ou avançado no estudo de Língua Portuguesa, considerando-se suas pontuações na Prova Brasil de 2013. Santa Catarina – estado com o maior indicador de aprendizado adequado – apresenta índice acima da média nacional: 56% dos alunos de 5º ano e 27% dos de 9º ano possuem nível proficiente ou avançado na disciplina. A dificuldade das crianças e adolescentes com a leitura motivou a tese de Silvane Daminelli, defendida em 2014, do Programa de Pós-graduação em Estudos da Tradução da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), orientada pela professora Ana Cláudia de Souza, do Departamento de Metodologia de Ensino. A pesquisadora apresentou quatro curtas-metragens legendados para melhorar a leitura dos alunos da Escola de Educação Básica Pedro Simon, de Ermo, sul de Santa Catarina.

A pesquisa foi realizada em 2012, em duas turmas de 5ª série, atual 6º ano. Dos 56 alunos, 21 foram considerados como de baixo desempenho e maior dificuldade de aprendizagem, de acordo com o corpo docente da instituição. Os estudantes, entre 11 e 16 anos, apresentavam problemas referentes à escrita, leitura, produção de textos e cálculo. Focando a dificuldade dessas crianças em ler, Silvane Daminelli propôs uma nova forma de leitura, usando filmes estrangeiros legendados como maneira de ensinar Língua Portuguesa. O resultado foi positivo: dos 21 alunos iniciais com baixo desempenho apenas sete continuaram apresentando dificuldades, e 60% deles compreenderam os textos fílmicos por meio da leitura das legendas. Com isso, a pesquisadora demonstrou que mesmo os alunos que apresentam histórico de desempenho abaixo do esperado podem evoluir com atividades diferenciadas.

Ana Cláudia de Souza explica que a opção pelos curtas-metragens foi tomada, pois ela e Silvane Daminelli tinham “um universo de não leitores e precisavam operar de modo que [a atividade] tocasse afetivamente e despertasse o interesse dos alunos”. “A legenda tem um tempo de leitura predeterminado, o que exige muito da capacidade do leitor”, completa a orientadora. Os curtas-metragens tornaram possível trabalhar com um texto completo. Se tivesse sido exibido um longa-metragem, a atividade teria de ser feita em partes, o que  poderia causar fadiga aos alunos.

O curta-metragem O monge e o macaco foi o segundo a ser apresentado. Foto: Jair Quint/Agecom/DGC/UFSC

Os quatro filmes foram escolhidos com base na faixa etária da turma, gostos, dados obtidos pela aplicação de um questionário socioeconômico, tempo de duração e capacidade leitora dos alunos. O primeiro curta, Os fantásticos livros voadores do senhor Morris Lessmore (The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore / William Joyce e Brandon Oldenburg / EUA, 2011), não possui falas nem legendas, mas serviu de preparação para os outros. O segundo foi O monge e o macaco (The Monk and the Monkey / Brendan Carroll, Francesco Giroldini e Shant Ergeninan / EUA, 2010), seguido de Batman, sem saída (Batman Dead End / Sandy Collora / EUA, 2003), o mais atrativo aos estudantes, mas também o que exigia maior atenção às legendas. O último, A lenda do espantalho (La Leyenda del  Espantapájaros / Marco Besas / Espanha,  2005), foi o mais complexo. Cada filme foi exibido duas vezes.

Além da exibição dos filmes, a pesquisa contou com mais três etapas: um questionário para testar a compreensão da obra, um processo devolutivo e protocolos verbais. O questionário foi composto de um número variado de questões sobre cada curta, que exigiram respostas discursivas quanto à sua mensagem principal e ao enredo. O processo devolutivo, feito após a segunda exibição, permitiu aos alunos alterarem as respostas caso o quisessem. Por último, os protocolos verbais foram discussões em classe, que possibilitaram aos alunos discutirem verbalmente o filme, sem fazer uso da escrita. Silvane conta que, entre a exibição do segundo e do terceiro curta-metragem, alguns alunos começaram a frequentar a biblioteca pedindo orientações e indicações de leitura, e a se dirigirem diretamente ao auditório onde eram exibidos os filmes, para que conseguissem sentar nos melhores lugares. Para a pesquisadora, isso demonstra o aumento do interesse dos alunos e a familiaridade que desenvolveram com o que antes era uma grande dificuldade, a leitura.

Após os resultados da pesquisa, a professora de História da Escola de Educação Básica Pedro Simon também aderiu à proposta e apresentou filmes durante as aulas para melhorar o desempenho dos alunos. No entanto, Ana Cláudia de Souza aponta que “a proposta não é de que a escola fique em filmes legendados, mas sim de que ela ofereça, cada vez mais, o texto escrito – que, naquele momento, ainda estava muito distante dos alunos”.

 

Para assistir aos curtas-metragens, clique nos links:

Os fantásticos livros voadores do senhor Morris Lessmore: https://www.youtube.com/watch?v=Ad3CMri3hOs

O monge e o macaco: https://www.youtube.com/watch?v=0twYQY7H7nU#t=14

Batman, sem saída: https://www.youtube.com/watch?v=9x1smZmYkbo

A lenda do espantalho: https://www.youtube.com/watch?v=46ZMXOV7OhU

 

Mais informações:

Pós-graduação em Estudos de Tradução: (48) 3721-6647

Silvane Daminelli: silvane.daminelli@ifc-sombrio.edu.br

 

Laura Fuchs e Tamy Dassoler/Estagiárias de Jornalismo/DGC/UFSC
fuchslaura96@gmail.com/tamydassoler@gmail.com

Claudio Borrelli/Revisor de Textos da Agecom/DGC/UFSC

Jair Quint/Fotógrafo da Agecom/DGC/UFSC

Tags: Departamento de Metodologia de Ensinodificuldade em leituraensinoFilmesleituramelhora em desempenho de leituraPós-graduação em Estudos de Tradução

Pesquisadores da UFSC revelam segredos da vida marinha no atol das Rocas

30/06/2015 14:17

“Você já imaginou sentir a maré chegando e, junto com ela, o seu maior predador? Saber que em alguns momentos as correntes marinhas serão tão fortes, e o perigo de virar comida tão evidente, que a única coisa que você fará até que a maré volte a baixar é fugir e se esconder?” Assim é como os pesquisadores do Departamento de Ecologia e Zoologia (ECZ) do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) descrevem os segredos da vida marinha no atol das Rocas, onde grandes predadores, como tubarões, ainda convivem com peixes menores.

O trabalho idealizado por Guilherme Ortigara Longo, durante sua tese de doutorado em Ecologia, analisou o comportamento dos organismos marinhos do local – o único atol do oceano Atlântico sul – e como os fatores externos, como a maré, o influenciam.

Publicado no periódico on-line PLOS ONE, o estudo reuniu outros 17 pesquisadores, que se envolveram diretamente em sua segunda elaboração. O projeto é parte da Rede Nacional de Pesquisa em Biodiversidade Marinha, liderada por Sergio Ricardo Floeter, do ECZ/CCB/UFSC. A expedição que gerou o artigo durou 25 dias, em 2012 – depois da primeira visita, os pesquisadores já retornaram ao local pelo menos três vezes.

Cardume em piscina no atol. Foto: Renato Morais Araujo/UFSC

Cardume em piscina no atol. Foto: Renato Morais Araujo/UFSC

 

Segundo Renato Morais Araujo, um dos autores do artigo, o local, distante 230 km da costa nordeste do Brasil, é interessante para estudar a vida marinha devido ao seu distanciamento da costa. “O atol está isolado de muitos impactos da sociedade, o que faz dele um excelente modelo para que sejam estudados vários processos biológicos com uma influência reduzida do ser humano”, explica. “O atol das Rocas é um laboratório natural importantíssimo, que nos permite refletir sobre o efeito que podemos ter sobre os ecossistemas marinhos. Estudos comparativos podem permitir o desenvolvimento de estratégias de conservação mais efetivas, para que outros locais possam trazer a imagem que Rocas nos traz à mente: a de um paraíso protegido.”

Piscina aberta. Foto: Sérgio Ricardo Floeter/UFSC.

Piscina aberta. Foto: Sérgio Ricardo Floeter/UFSC.

Os atóis se formam tipicamente em torno de ilhas vulcânicas, a partir do crescimento de corais – no atol das Rocas, as algas calcárias são as principais responsáveis por essa formação. Ao longo de milhões de anos, algumas dessas ilhas começam a afundar, enquanto os recifes continuam crescendo, formando uma barreira em formato de anel com diversas piscinas naturais. No atol das Rocas, parte dessas piscinas continua se comunicando com o resto do oceano, enquanto outras ficam completamente isoladas do mar aberto, constituindo ambientes calmos (piscinas fechadas).

Quando a maré baixa, os animais dessas piscinas ficam presos até que ela suba novamente. Essas diferenças determinam, por exemplo, quais peixes, algas e corais habitam cada ambiente, e a forma como esses organismos interagem. Os pesquisadores observaram que os peixes-cirurgiões (Acanthurus chirurgus), por exemplo, alimentam-se dez vezes mais ao ficarem presos em piscinas fechadas durante a maré baixa.

 

Tubarão no Atol das Rocas. Foto: Renato Morais Araujo/UFSC

Tubarão no atol. Foto: Renato Morais Araujo/UFSC

Outras formas de vida importantes à pesquisa foram os tubarões, que – revelou o estudo – dificilmente ficam presos em piscinas fechadas durante a maré baixa, mas são comumente encontrados em piscinas abertas. À medida que a maré começa a subir, eles nadam para dentro do atol, ficando, muitas vezes, com apenas parte do corpo envolta em água.

O estudo também indica que a alimentação dos peixes-cirurgiões em piscinas fechadas durante a maré baixa pode influenciar as algas que recobrem o fundo. Esses peixes preferem consumir um tipo específico de alga (Digenea simplex), rica em açúcares e pouco abundante em piscinas fechadas, porém comuns em piscinas abertas, onde os peixes se alimentam menos.

Piscina fechada no atol. Foto: Renato Morais Araujo/UFSC

Piscina fechada no atol. Foto: Renato Morais Araujo/UFSC

 

O estudo

Pesquisadores da Rede Nacional de Pesquisa em Biodiversidade Marinha (Sisbiota-Mar) realizaram um esforço conjunto para desvendar alguns dos segredos da vida marinha no atol das Rocas, em um trabalho multidisciplinar, que investigou da composição química das algas à abundância de peixes.

 

Atol das Rocas

Além de toda sua beleza e particularidades, o atol das Rocas é uma das únicas reservas marinhas do Brasil – criada em 1978 – e uma das primeiras do mundo. Atividades extrativistas, como pesca e coleta, são proibidas em reservas biológicas. A partir de 1991, a fiscalização no atol foi fortalecida pelo estabelecimento de uma estação permanente de pesquisa e monitoramento. Desde então a Reserva Biológica Marinha do Atol das Rocas vem se consolidando como uma das mais efetivas áreas de proteção marinha do Brasil, abrigando uma abundante fauna e servindo de berçário para aves, tartarugas e até tubarões.

Mais informações no site Sisbiota-Mar ou pelo e-mail sergio.floeter@ufsc.br.

Revisão: Claudio Borrelli/Revisor de Textos da Agecom/DGC/UFSC

Fotografia: Renato Morais Araujo/ECZ/CCB/UFSC

 

 

Tags: CCBDepartamento de Ecologia e ZoologiaECZRede Nacional de Pesquisa em Biodiversidade MarinhaSisbiota-MarUFSC

Citações e referências nas normas ABNT são feitas automaticamente em projeto da BU

30/06/2015 11:51

Um gerador automático de citações no texto e referências no formato exigido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT): assim é o MORE (Mecanismo On-line para Referências),  ferramenta gratuita desenvolvida em 2005 pela bibliotecária Maria Bernadete Martins Alves, da Biblioteca Universitária (BU), em parceria com o Laboratório de Experimentação Remota, ambos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

O sistema possui formulários para 15 tipos de documentos no menu principal, que o usuário preenche com os dados das obras que deseja referenciar ou citar em trabalhos acadêmicos. O mecanismo cobre os tipos de documentos mais usados e automatiza alguns procedimentos que precisam ser feitos na aplicação das normas. As referências e citações podem ser feitas sem cadastro, mas o sistema também permite que o usuário se registre para armazenar seus dados em um banco.

O MORE permite que o usuário tire dúvidas com relação às normas ABNT ou envie sugestões para a equipe. Para entrar em contato, envie um e-mail para morerexlab@gmail.com.

Mais informações no site do MORE.

Gisele Flôres/Estagiária de Jornalismo Agecom/DGC/UFSC

Tags: ABNTAssociação Brasileira de Normas TécnicasBiblioteca CentralMecanismo On-line para ReferênciasMoreUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Palestras discutem condutas antiéticas na publicação de pesquisas científicas

25/06/2015 09:20

© Pipo Quint / Agecom / UFSCAs más condutas na publicação de pesquisas científicas – principalmente plágio, manipulação e falsificação de resultados – são também mau uso de recursos públicos, e, ao colocarem em questão a veracidade do processo, corroem também a base da atividade, alerta o professor Ronaldo Aloise Pilli, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Uma das razões para esse tipo de comportamento, diz, é a necessidade de que os pesquisadores apresentem – a fim de obterem vantagens em contratações, efetivações, promoções, financiamentos ou prestígio pessoal – uma quantidade volumosa de publicações. “Para solucionar isso, e não é fácil, a gente tem que criar a cultura de valorizar a qualidade, não a quantidade. As agências norte-americanas não pedem seu currículo, pedem para conhecer suas cinco publicações mais importantes. É isso que vale”, observa.

Pilli falou do assunto durante sua palestra “Integridade Científica: fraudes, plágios e manipulação de resultados”, na quarta-feira, 17 de junho, parte da IV Semana da Pós-Graduação em Química da UFSC. Além da destinação incorreta de verbas públicas – uma vez que elas são a principal fonte de recursos para a pesquisa científica –, ele alerta que a disseminação da prática de fraudes pode pôr em risco a credibilidade de toda a pesquisa dos últimos vinte anos, com graves prejuízos ao conhecimento. “Erros acontecem, é normal. A má conduta se estabelece quando há a intencionalidade de fraudar, a intenção deliberada de enganar a comunidade científica”, diferencia. Ele cita também os créditos de autor concedidos a quem não participou de fato do trabalho; como resultado, multiplica-se o número de artigos atribuídos a cada um. Pilli explica que é comum isso ocorrer como troca de favores, e cita, também como conduta inadequada, a fragmentação excessiva de um trabalho, para dividi-lo em vários outros e fazê-lo render mais publicações.

Além da mercantilização das editoras especializadas em publicações científicas e da própria atividade, o professor acredita que a ausência de padrões de ética também é responsável pelas fraudes que acabam atentando contra a credibilidade da própria pesquisa. É fundamental, defende, que os orientadores deem o bom exemplo. “Esse tipo de coisa deve ser conversado desde a graduação. Colar em provas, por exemplo, é plágio, falsidade ideológica; não é uma coisa inocente. Em algumas universidades estrangeiras, o aluno pode ser expulso, dependendo do código de conduta da instituição”, ressalta.

Pilli também relatou casos de fraude que ficaram famosos na comunidade científica, e observou que, habitualmente, a punição para o aluno é maior que para o orientador – quando essas ocorrências são comprovadas.

A pesquisa na UFSC

Foto: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC

Foto: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC

Na mesma tarde, o professor Jamil Assreuy, pró-reitor de Pesquisa da UFSC, proferiu a palestra “Iniciação científica e fazer Ciência”, para estudantes que fazem parte de programas de iniciação científica. “Estou na função de pró-reitor, mas o que eu faço, gosto de fazer e me divirto fazendo, como vocês, é pesquisa”, explicou, logo no início. Também falou dos diferentes programas, mostrou números e estatísticas da pesquisa na UFSC, e explicou os fatores de proteção criados pela Universidade para os pesquisadores jovens e para os campi de fora de Florianópolis.

Fábio Bianchini/Jornalista da Agecom/DGC/UFSC

Revisão: Claudio Borrelli/Revisor de Textos da Agecom/DGC/UFSC

Fotografia: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC

Tags: IV Semana da Pós-Graduação em QuímicaJamil AssreuyRonaldo Aloise PilliUFSC

Pesquisa estuda dano à saúde por contato com cédulas monetárias com presença de cocaína

19/06/2015 16:26

Na primeira semana de maio de 2015, circularam, por dia no país, cerca de 540 milhões de notas de dois reais, segundo o Banco Central do Brasil. Essas cédulas podem conter micro-organismos e substâncias como a cocaína e a cafeína. Foi pensando nisso que a pesquisadora Melina Heller, do Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), desenvolveu um estudo, que deu origem a sua tese, com orientação do professor do Departamento de Química, Gustavo Micke, para descobrir se o contato dessas drogas com o corpo humano causa algum dano à saúde.

© Pipo Quint / Agecom / UFSC

As notas de dois reais foram escolhidas para o estudo por serem de grande circulação. Foto: Jair Quint/Agecom/DGC/UFSC

As notas com esse valor foram escolhidas por serem de alta circulação. A quantidade de cocaína encontrada nas cédulas analisadas foi pequena, variando de 6,47 a 2.761,9 microgramas (µg) – um fio de cabelo pesa, em média, 3 µg –, e não ofereceu riscos às pessoas que tiveram contato com as notas. Melina Heller também buscou identificar a presença das substâncias na urina, para descobrir se um exame antidoping de alguém que manuseou as notas poderia atestar positivo. Porém não foram apontados índices significativos.

Participaram da pesquisa 49 pessoas. Destas, quatro eram bancárias, e as demais, estudantes e professores da UFSC. Em 27 das 98 mãos analisadas foi encontrada cocaína acima do limite de detecção de 0,5 µg; 21 análises mostraram resultado abaixo dessa quantidade, e, nas outras 50, o resultado foi negativo para a droga.

O estudo foi realizado em 2014, em duas etapas: a primeira com 46 cédulas recolhidas em Florianópolis – 30 vieram da circulação geral; 16, de caixas eletrônicos. No primeiro grupo, 93% das amostras continham cocaína em quantidades que variaram de 11,5 a 2.761,9 µg. Nas notas dos caixas eletrônicos as quantidades encontradas foram baixas– duas atestaram negativo, duas apresentaram apenas vestígios (abaixo do limite de detecção), e as demais variaram de 9,1 a 264,8 µg – uma vez que são, em geral, cédulas novas, sem muito manuseio.

A segunda fase da pesquisa analisou 55 notas de dois reais que circulavam no Brasil, das quais 15 em Florianópolis, além de cinco notas de um dólar americano, vindas de Baltimore, no estado de Maryland, EUA. A cocaína e a cafeína foram identificadas em 98,3% das 60 cédulas, e a lidocaína (que pode ser adicionada à cocaína) em 70%. A quantidade de cocaína encontrada nas amostras da capital catarinense variou de 6,47 a 1.238,37 µg por nota.

A pesquisadora separou cocaína, cafeína e lidocaína das notas – as duas últimas geralmente são utilizadas para diluir a primeira, visando aumentar o lucro dos traficantes. Para isolar as três substâncias, Melina utilizou métodos diferentes em cada etapa: na primeira, foi usada a Eletroforese Capilar, e, na segunda, a técnica de LC-MS/MS. Em ambas foram utilizados solventes como a água e o metanol, para extrair as substâncias sem danificar nenhuma cédula (confira o processo completo no vídeo abaixo).

No Brasil, segundo o Levantamento Nacional de Álcool e Drogas de 2012 (Lenad), quase seis milhões de pessoas (4% da população adulta) já experimentaram cocaína ou alguma variação dela, como o oxi e o crack. A região Sul é a menor em proporção de números absolutos de usuários (7%), enquanto a região Sudeste é a maior (46%).

Ana Carolina Prieto e Tamy Dassoler/Estagiárias de Jornalismo/Propesq/DGC/UFSC
a.carolinaprieto@gmail.com/tamydassoler@gmail.com

Vídeo produzido por Luan Martendal e Ana Carolina Prieto/Estagiários de Jornalismo/Propesq/DGC/UFSC
luanmartendal@gmail.com/a.carolinaprieto@gmail.com

Claudio Borrelli/Revisor de Textos da Agecom/DGC/UFSC

Tags: cédulasCFMcocaínaGustavo MickeMelina HellerUFSC

Pesquisadora da UFSC desenvolve novo pão sem glúten

22/05/2015 15:45

Um pão sem glúten, mais nutritivo e saboroso que os encontrados atualmente no mercado, foi desenvolvido por Amanda Bagolin do Nascimento, em pesquisa realizada no Programa de Pós-Graduação de Ciências dos Alimentos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ela defendeu a tese “Desenvolvimento do produto alimentício sem glúten elaborado a partir da percepção dos celíacos”.

Na primeira etapa da pesquisa, a nutricionista avaliou todos os produtos sem glúten (total de 188) disponíveis em Florianópolis e verificou que a variedade de matérias-primas utilizada neles era limitada a cinco alimentos: arroz, milho, batata, mandioca e soja. A pesquisadora constatou que esses pães, vendidos em supermercados, apresentavam baixos índices de fibra (média de 0,7 g) – os com glúten (proteína presente no trigo, cevada e centeio) possuem índice médio de 4,3 g.

A pesquisadora aplicou um questionário a 91 celíacos – pessoas que possuem intolerância ao glúten e, por isso, em geral, têm dificuldades na absorção de nutrientes, vitaminas e sais minerais. Aproximadamente 1% da população mundial é celíaca, e, no Brasil, o índice, de acordo com diferentes estudos, varia de 0,24% a 0,84% entre adultos, e chega a 1,9% em crianças e adolescentes. Como o único tratamento para a doença é não ingerir o glúten, os celíacos devem manter uma dieta restritiva. Os poucos alimentos disponíveis no mercado e seu alto preço foram as principais reclamações dos ouvidos pela pesquisadora.

Em uma etapa posterior da pesquisa, foram entrevistados 21 celíacos que descreveram como deveria ser um pão sem glúten ideal. Cerca de 90% indicaram que seria o do tipo francês, vendido em porções individuais, com crosta crocante e miolo macio. O pão desenvolvido por Amanda (ver foto) foi feito para atender às características que os celíacos descreveram.

O pão desenvolvido pela pesquisadora teve aceitação de cerca de 70% dos entrevistados.

O pão desenvolvido pela pesquisadora teve elevada aceitação dos entrevistados. Foto: Amanda Bagolin.

O estudo contou com parceria da Associação de Celíacos do Brasil- Santa Catarina (Acelbra-SC). A pesquisadora frequentou as reuniões da organização e pôde realizar parte das coletas durante os encontros.
(mais…)

Tags: Amanda Bagolin do Nascimentopão sem glútenPrograma de Pós-Graduação em Ciência de AlimentosUFSC

Divulga Ciência – Edição 10 – Maio de 2015

21/05/2015 13:30

Edição 10 – Maio de 2015

Pesquisadores da UFSC descobrem menor flor de orquídea do planeta

Pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas da UFSC nomearam a menor flor de orquídea do planeta, a Campylocentrum insulare, em homenagem à Ilha de Santa Catarina, onde se situa a maior parte da cidade de Florianópolis. Leia mais.

Presença feminina em pesquisas da UFSC cresce e traz prêmios à Universidade

Em 2014, mais de 20 pesquisadoras receberam prêmios pelos resultados de estudos desenvolvidos na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Entre elas estão as professoras Manuella Kaster e Patricia de Souza Brocardo, vencedoras do “Para Mulheres na Ciência”. Leia mais.

Pesquisa utiliza resíduos de papel para produção de azulejos

Um estudo realizado no Programa de Pós ­Graduação em Engenharia Química da UFSC desenvolveu cerâmica monoporosa, também conhecida como azulejo, com 20% de aparas de papel.  Leia mais.

Pesquisadores da UFSC desenvolvem ferramenta inovadora para poda de árvores

O novo equipamento, de alto valor tecnológico, desenvolvido pela equipe coordenada pelo professor Marcio Loss, do campus de Blumenau, permitirá o corte de galhos maiores, em locais mais altos, sem a necessidade do uso de escadas e cestos acoplados a braços mecânicos. Leia mais.

Urina sem antibióticos como alternativa para fertilizantes

Pesquisa realizada por Raquel Cardozo de Souza, do Grupo de Estudos em Saneamento Descentralizado (Gesad) da UFSC, mostrou que é possível retirar mais de 70% dos antibióticos presentes na urina e utilizá-la como uma alternativa mais barata de fertilizante, trazendo benefícios como a diminuição do consumo de água, redução dos gastos com energia e tratamento de esgoto. Leia mais.

Pesquisa revela efetividade da Reserva do Arvoredo em preservar espécies

A Reserva Biológica Marinha (Rebio) do Arvoredo é um local que efetivamente protege espécies ameaçadas, em especial os peixes que são alvo da pesca comercial e artesanal. É o que conclui a pesquisa realizada pela UFSC, em parceria com quatro instituições. Os pesquisadores compararam a biomassa de espécies de garoupa, chernes e badejos em oito locais do litoral catarinense. Leia mais.

Coleção de plantas divulgada em catálogo do Departamento de Botânica

Além de ser utilizada como fonte do catálogo, a coleção também serve para atividades de ensino e projetos de extensão da Universidade, com visitas agendadas. As plantas são apresentadas com foto, nome científico, família e local de origem, citando-se também o autor da descrição.  Leia mais.

Pesquisa aponta risco cardíaco em crianças e adolescentes portadores de HIV

Uma pesquisa desenvolvida no Departamento de Pediatria da UFSC avaliou o risco cardíaco de crianças e adolescentes com AIDS. Nos casos analisados, houve evolução da aterosclerose, doença responsável por formação de placas de gordura nas artérias, e alteração na distribuição de gordura corporal. Leia mais.

UFSC participa de pesquisa sobre qualidade de água na Lagoa do Peri

Uma alga produtora de toxinas encontrada em vários lagos de água doce, incluindo a Lagoa do Peri, em Florianópolis, é objeto de estudo de pesquisadores do Laboratório de Ecologia de Águas Continentais (Limnos) da UFSC. A pesquisa é coordenada, no Brasil, pelo professor  Mauricio Mello Petrucio. Leia mais.

Aumento no consumo de bebidas açucaradas pode estar associado a ‘bullying’ em meninos

Pesquisa realizada no Programa de Pós-Graduação em Nutrição da UFSC constatou que os estudantes do sexo masculino que sofrem bullying de média a alta intensidade – agressões físicas, perseguições e difamações na internet – consomem 2,34 vezes mais bebidas açucaradas, como sucos artificiais e refrigerantes, do que os expostos a bullying de baixa intensidade – agressões verbais – ou dos que não recebem provocações. Leia mais.

Edição
Alita Diana/Jornalista da Agecom/DGC/UFSC
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Revisão
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Sobre

Divulga Ciência é um boletim produzido pela equipe da Agência de Comunicação (Agecom) / Diretoria-Geral de Comunicação (DGC), com o objetivo de informar as mais recentes notícias sobre a produção científica vinculada à UFSC. Para enviar sugestões, escreva para o e-mail jornalismo.agecom@contato.ufsc.br. Outras notícias sobre Jornalismo Científico publicadas no portal da UFSC estão reunidas neste link.

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Tags: Divulga Ciênciaedição 10matérias científicas

Divulga Ciência – Especial iniciação científica

01/12/2014 08:52

Edição 09 – Novembro de 2014 PIBIC Manhã - Foto Henrique Almeida-30                               Especial Iniciação Científica

O 24º Seminário de Iniciação Científica (SIC) e o 4º Seminário de Iniciação Científica do Ensino Médio da Universidade Federal de Santa Catarina integraram a 13ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex), realizada em outubro. O SIC recebeu mais de 800 inscrições de diferentes instituições, e a edição do PIBIC Ensino Médio teve a participação de seis escolas de Santa Catarina.

Engenharia de Alimentos estuda fungo que cresce em suco de maçã

Santa Catarina é o maior produtor de maçã no Brasil. Para a produção do suco, o extrato da fruta passa por pasteurização. Em sua pesquisa, Francielli Martinhago alerta que, mesmo com o processo, os esporos do fungo podem sobreviver e causar problemas no estômago dos consumidores. Leia mais.

Estudo analisa carência nutricional após cirurgias bariátricas em obesos mórbidos

A cirurgia bariátrica foi instituída pelo SUS para diminuição da quantidade de obesos e obesos mórbidos no Brasil. Por meio desse procedimento, é feita a redução do tamanho do estômago ou o desvio do caminho percorrido pelo bolo alimentar para fora dos segmentos intestinais. Dessa forma, a cirurgia tem caráter disabsortivo – impede que o indivíduo absorva alguns nutrientes como vitaminas D e B12, ácido fólico, entre outros. Leia mais.

Uso de exercícios como método alternativo para tratamento de esclerose múltipla

Pesquisa analisa o impacto de exercícios na prevenção e tratamento da esclerose múltipla, doença ainda sem cura. Leia mais.

Educação para arquitetura sustentável

Foi desenvolvido, no Departamento de Arquitetura, um dispositivo de automação que auxilia o desenvolvimento de uma proposta inovadora para incentivar os usuários a morar de um modo mais sustentável. Leia mais.

Pesquisa propõe economia de água potável utilizando água da chuva

Por meio do aplicativo, desenvolvido para estudantes do ensino básico, os alunos podem visualizar cinco experimentos de Física, facilitando o entendimento da teoria. Leia mais.

Pesquisadora desenvolve aplicativo que ajuda ensino de Física

Pedro Loss, estudante de Engenharia Elétrica da UFSC e criador do canal “Ciência todo o dia” foi um dos 40 escolhidos para participar de um workshop em que produtores de conteúdo educacional na internet, selecionados pelo YouTube, receberam orientações para o aprimoramento de seus vídeos. Eles farão parte da nova plataforma do Google, o YouTube Edu, com a curadoria da Fundação Lemann.  Leia mais.

Pibic do Ensino Médio: sonho de voar faz estudante colocar os pés no chão

 “Alvorecer da Aviação na Ilha de Santa Catarina” rememora a história da Base Aérea de Florianópolis nos anos entre 1900 e 1950; fala do impacto que teve a utilização de aviões na Guerra do Contestado; os acordos com os Estados Unidos, a presença de pilotos estrangeiros e outros detalhes. Leia mais.

Pibic do Ensino Médio: estudante analisa a representação da mulher em comerciais no horário nobre

Carol Gomez observou como o discurso publicitário geralmente coloca a mulher na posição de objeto sexual a ser vendido com o produto ou como produto; como conquista que o símbolo de status a ser vendido ajudará a obter; como mãe e como dona de casa.  Leia mais.

Pibic do Ensino Médio: estudante desenvolve jogo sobre corrida por construção de espaçonaves

Victória Below desenvolveu um jogo que coloca em disputa a corrida pela construção de espaçonaves. Para desenvolver a competição, utilizou dados da verdadeira corrida espacial e do aparato tecnológico de diversos países, incluindo o Brasil. Leia mais.

Pibic do Ensino Médio: estudo das águas da cidade de Sombrio desperta para pesquisa científica

Cinco estudantes coletaram amostras, em cada estação do ano, de água dos rios que desaguam na Lagoa do Sombrio, no sul de Santa Catarina, e testaram a reação e o desenvolvimento de brotos de cebola, sementes de alface e artêmias com essa água. Leia mais.

Leia também: Dissertação aborda o papel do programa de iniciação científica da UFSC na formação de pesquisadores.

Edição Alita Diana/Jornalista da Agecom/DGC/UFSC alita.diana@ufsc.br Revisão Claudio Borrelli/Revisor de Textos/Agecom/DGC/UFSC Diagramação Carla Isa Costa/Relações Públicas/CRP/DGC/UFSC
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Tags: Divulga CiênciasepexUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Divulga Ciência: impressora 3D, tratamento de melanoma, alunos com deficiência física em atividades esportivas

13/10/2014 19:37

Edição 08 – Setembro e  Outubro de 2014

Alunos e professores de Engenharia Mecânica construíram impressora 3D

TV UFSC: Alunos e professores do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC construíram uma impressora 3D. O trabalho abre possibilidades para novas pesquisas e a futura impressão de peças e equipamentos. Assista.

Pesquisa analisa relação entre discriminação e transtorno mental

Pesquisa realizada no Departamento de Saúde Pública do Centro de Ciências da Saúde da  UFSC associou experiências discriminatórias à manifestação de sofrimento psíquico, caracterizado pelo surgimento de transtornos mentais comuns, como depressão, ansiedade e estresse. Os pesquisadores analisaram dados obtidos a partir de entrevistas com estudantes da própria universidade. Leia mais.

Albumina sérica prediz risco de hospitalização em mulheres submetidas a hemodiálise

Pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Nutrição da UFSC demonstrou que a albumina sérica prediz o risco de hospitalização em mulheres com doença renal crônica submetidas a hemodiálise. O estudo acompanhou 138 pacientes submetidos a esse procedimento em duas clínicas de diálise de Santa Catarina. Leia mais.

Dissertação debate o programa de iniciação científica e a formação de pesquisadores

Estudantes de graduação têm a oportunidade de desenvolver pesquisas científicas por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica. A análise do programa deu origem à dissertação “O programa de iniciação científica da UFSC no período de 1990 a 2012: seu processo na formação de pesquisadores”. O programa contemplou, nesse período, cerca de 7.000 alunos. Leia mais.

Wolfgang Schlüter e a atualização de Max Weber

O professor alemão Wolfgang Schlüter esteve na UFSC participando de um colóquio que integra as comemorações dos 150 anos de nascimento do sociólogo, filósofo e economista Max Weber. Leia mais.

Pesquisa estuda própolis de abelhas sem ferrão no tratamento de melanoma

Estudo desenvolvido pelo Grupo de Estudos em Interações entre Micro e Macromoléculas do Departamento de Farmácia da UFSC investiga a utilização do própolis de abelhas sem ferrão no tratamento do melanoma – o tipo mais grave de câncer de pele. O projeto está em andamento desde o início de 2013 e já apresenta resultados positivos. Leia mais.

Estudante da UFSC participa de workshop do YouTube Edu

Pedro Loss, estudante de Engenharia Elétrica da UFSC e criador do canal “Ciência todo o dia” foi um dos 40 escolhidos para participar de um workshop em que produtores de conteúdo educacional na internet, selecionados pelo YouTube, receberam orientações para o aprimoramento de seus vídeos. Eles farão parte da nova plataforma do Google, o YouTube Edu, com a curadoria da Fundação Lemann.  Leia mais.

Projeto de empresa júnior da UFSC promove a inclusão de alunos com deficiência física em atividades esportivas

A i9 Consultoria, empresa júnior do curso de Engenharia Mecânica da UFSC, desenvolve um projeto para a construção de uma cadeira de rodas adaptável para incluir alunos com deficiência física em atividades esportivas nas escolas. Leia mais.

Entrevista com Arlindo Machado debate produção televisiva e audiência crítica

A TV UFSC no Programa UFSC Entrevista teve como convidado Arlindo Machado, professor de Rádio, Cinema e Televisão da ECA- USP. Ele falou sobre a produção televisiva, audiência e crítica. Assista.

Editora da UFSC lança livro sobre o Patrimônio Cultural e seus campos

O livro “Patrimônio Cultural e seus campos”, publicado pela Editora da UFSC e organizado por Alicia Castells e Jeana Santos reúne importantes pesquisadores da área, aprofunda questões como o papel social do patrimônio arqueológico, experiências museológicas, nuanças do patrimônio imaterial, o patrimônio cultural numa perspectiva comparativa latino-americana, entre outras. Leia mais.

Edição: Alita Diana/Jornalista da Agecom/DGC/UFSC alita.diana@ufsc.br

Sobre  Divulga Ciência é um boletim produzido na Agência de Comunicação/Diretoria Geral de Comunicação com o objetivo de informar as mais recentes notícias sobre a produção e divulgação científicas vinculadas à UFSC. Para enviar sugestões, escreva para o e-mail jornalismo.agecom@contato.ufsc.br. Outras notícias sobre Jornalismo Científico publicadas no portal da UFSC estão reunidas neste link.
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Pesquisa UFSC: albumina sérica prediz risco de hospitalização em mulheres submetidas a hemodiálise

17/09/2014 08:48

Pesquisa desenvolvida pela nutricionista Patrícia Szuck, para obtenção do mestrado no Programa de Pós-Graduação em Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGN-UFSC), orientada pela professora Elisabeth Wazlawik, demonstrou que a albumina sérica prediz o risco de hospitalização em mulheres com doença renal crônica submetidas a hemodiálise. O estudo, que acompanhou 138 pacientes submetidos a esse procedimento (idade média de 55 anos, 60% homens) por dois anos, foi realizado em duas clínicas de diálise de Santa Catarina – uma em Florianópolis e outra em São José.

Considerando-se que as taxas de hospitalização entre os pacientes em hemodiálise são elevadas, o objetivo do estudo foi verificar a capacidade preditiva de indicadores nutricionais no risco de hospitalização em pacientes submetidos ao procedimento de filtração extracorpórea do sangue, sendo utilizados nove indicadores (avaliação subjetiva global; escore de desnutrição-inflamação; rastreamento de risco nutricional 2002; porcentagem de massa de gordura; circunferência muscular do braço; força do aperto da mão; ângulo de fase, obtido por impedância bioelétrica; albumina sérica e linfócitos totais).
(mais…)

Tags: albumina séricaElisabeth WazlawikhemodiálisePatricia SzuckPPGNUFSC
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