UFSC Araranguá promove diversas atividades no dia da Consciência Negra

21/11/2017 17:05

A UFSC Araranguá promoveu no dia da Consciência Negra diversas atividades desde às 10h de segunda-feira. O Campus recebeu convidados para ações como roda de capoeira, musica, debates e cinema. O evento alcançou os objetivos de integração propostos e para 2018 a expectativa  é que o evento ganhe uma proporção ainda maior, a fim de conscientizar a sociedade a respeito de um tema muito importante a ser debatido.

O mestre de capoeira e professor no Instituto Futuro Aprendiz, Cristiano Gomes Ferreira Aguiar comenta que a ação é sem precedentes em Araranguá. “Esse dia é muito importante para nós, e ficamos muito felizes em estar aqui, principalmente porque é algo que nunca foi feito antes na cidade.”

Uma das organizadoras do evento e servidora da UFSC, a psicóloga Iclícia Viana fez um balanço sobre o dia especial. “O evento foi feito com a intenção de trazer o debate racial para nosso campus e já vimos efeitos importantes desta ação. O trabalho em equipe, dialogando com servidores, docentes e estudantes nos possibilitou perceber que precisamos pensar a permanência estudantil também promovendo encontros como estes, de aprendizado e fortalecimento coletivo. A mesa redonda com ‘Por que cotas raciais?’ com as professoras Liz Ferreira e Regina Antonio, foi um momento fundamental de explicações históricas, teóricas, jurídicas e estatísticas sobre a realidade brasileira de desigualdade social atrelada ao racismo que estrutura nossa sociedade.”

Jessica Saraiva, que atua como Assistente Social na UFSC Araranguá, diz que o Dia da Consciência Negra é importante para levantar o debate sobre o racismo no Brasil. “Cotidianamente, homens, mulheres e crianças negras passam por situações de constrangimento por ter a cor da pele preta e/ou ter o cabelo crespo. Os espaços de reflexão e busca de informação a respeito da consciência negra é um espaço para toda comunidade, não só as pessoas que encontram-se em situação de violência, visto que, ainda existem pessoas que por falta de informações confiáveis, não sabem identificar quando estão sendo descriminadas e o que fazer nestas situações. Por isso, essa temática  deve ser um movimento de cunho social, porque, qualquer forma de violência seja física ou psicológica, não é um problema apenas da vitima é um problema da sociedade em geral”.

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Texto e fotos: Comunicação Institucional UFSC Araranguá

 

 

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