Agecom completa 25 anos com homenagens a ex-colaboradores da equipe

20/06/2017 11:14

A Agência de Comunicação (Agecom) da UFSC comemorou nesta segunda-feira, 19 de junho, os seus 25 anos de criação. A programação contou com entrega de placas a servidores técnico-administrativos da agência na ativa e aposentados com mais 25 anos de trabalho dedicados ao setor, além de homenagens especiais in memoriam e uma exposição fotográfica no Hall da Reitoria.

O jornalista Moacir Loth comparou a comunicação como um remédio preventivo que cuida da saúde da universidade. A universidade quer e precisa ser vista aos olhos do público. Essa imagem deve ser construída a partir da sua verdadeira identidade e precisa ser levada e participada à sociedade. Afinal, a população sustenta a universidade e tem o direito de saber o que ela faz.”, justificou.

Um dos homenageados no evento, o técnico-administrativo Paulo Fernando Liedtke lembrou que a atual Administração Central da UFSC revitalizou o papel da Agecom “Ao manter as três coordenadorias e trazer de volta o cargo de direção, a gestão atual resgata o protagonismo da agência na condução da comunicação pública da instituição”, observou Liedtke.

Para o ex-reitor Antônio Diomário de Queiroz, a implantação da Agecom, ocorrida durante o seu mandato, sinalizava a conquista de uma autonomia de trabalho, mas sem deixar de dar atendimento e expressão externa à gestão universitária. E no seu entendimento não se podia “subordinar a política de comunicação às vontades, ao manejo e às ideologias do próprio reitor”.

Sobre a criação da agência, confessa que os próprios jornalistas não acreditavam e até o criticavam, por não entenderem a dimensão da proposta que era nova e avançada para a época. Mas, superado o medo e as desconfianças iniciais, a política integrada de comunicação da UFSC passou a ter destaque nacional e internacional.

O jornalista Laudelino José Sardá ex-coordenador de Comunicação da agência,  lembra que o setor, na época, foi também um  agente de cultura.  “A UFSC comemorou 150 anos da Imprensa Catarinense, com debates e outros eventos durante uma semana, com a presença de Mino Carta, Barbosa Lima Sobrinho, Marcos Sá Corrêa, seu pai Villas Boas Correia, Cícero Sandroni, que escrevia a coluna Informe JB, enfim, os papas do jornalismo brasileiro da época estiveram em Florianópolis, no campus da Universidade.”

Sardá listou ainda os produtos da época, como o jornal mensal de pesquisa, distribuído para todo o Brasil,  um programa radiofônico, gravando com pesquisadores, que era divulgado em 17 emissoras do Estado. “O Globo Rural, por exemplo, vinha a Florianópolis a cada dois meses, assim como o Globo Ciência.”  O momento foi também da criação do  Fórum Nacional de Assessorias de Comunicação das Universidades Brasileiras, do qual Sardá foi o primeiro presidente, e o Projeto 12h30, com atrações musicais no campus. “Isso demonstra que a comunicação da UFSC tem uma história riquíssima, bem antes da Agecom, que soube igualmente corresponder aos seus desafios de épocas diferentes.”, concluiu.

Já para a direção da Agecom, os 25 anos da criação ratificam os objetivos da UFSC, uma instituição que privilegia a busca de soluções para a sua região, que é democrática, inclusiva e diversa.  “Ao divulgar a produção institucional representada pelos trabalhos dos servidores técnico-administrativos, professores, pesquisadores, estudantes e dirigentes, projeta e fortalece a imagem, o conceito e a identidade da universidade pública, gratuita e de qualidade”, salientou o atual diretor, o jornalista Artemio Reinaldo de Souza.

O reitor Luiz Carlos Cancellier disse que o momento é de pensar a Agência de Comunicação para os anos que virão, deixando-a estruturada para as futuras administrações da UFSC. “A nova geração que compõe a atual equipe da Agecom é que vai fazer a diferença para os próximos 25 anos”, afirmou.

Participaram ainda do evento o ex-reitor Ernani Bayer e o ex-vice-reitor e atual Secretário Municipal da Saúde, Carlos Alberto Justo da Silva, o “Paraná”, e a jornalista e ex-coordenadora de Divulgação e Jornalismo Científico da Agecom, Alita Diana Kuchler.

Fotos: Henrique Almeida e Aldy Maingué/Agecom/UFSC

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