Nova diretora da EdUFSC quer dar mais visibilidade para a editora
Dar mais visibilidade para a Editora da UFSC e manter a estrutura de trabalho são as primeiras propostas da nova diretora da EdUFSC, Gleisy Fachin. Ela assumiu a gestão no lugar de Fábio Luiz Lopes da Silva (diretor de 2013 a 2016) há duas semanas e um dos principais desafios é conseguir mais recursos em tempos de crise.
Um dos projetos a serem colocados em prática será a da editora itinerante: a EdFUSC enviaria uma equipe para circular e fazer divulgação em cada centro de ensino, incluindo também os campi de Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville. “É um desejo da equipe e pretendemos implementar”, conta Gleisy. Recém-chegada na EdUFSC, ela elogia a equipe da editora: “É coesa, todos são altamente qualificados e têm muitos anos de casa. Não faremos nenhuma mudança drástica, a estrutura continua tal e qual era antes”. Gleisy faz questão de lembrar o trabalho da gestão anterior. “O Fábio sempre buscou a valorização da editora, especialmente nas mídias sociais”.
Em 2016, a EdUFSC lançou 12 títulos (a meta anual é 50), mas a situação financeira afetou a produção editorial. “Nós temos vários títulos prontos, mas sem verba para imprimir. A gente vai buscar estes recursos”.
Gleisy Fachin, nova diretora da EdUFSC. Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC
Gleisy atua como professora na área de Biblioteconomia e Ciência da Informação e um dos projetos de extensão dos quais é responsável é a organização e preservação do acervo da Editora Noa Noa, do poeta, editor e tipógrafo Cleber Teixeira, falecido em 2013, e que hoje dá nome ao concurso de tradução de poesias da EdUFSC. “Conheci o Cleber em 2003, quando dei uma disciplina de Editoração. A gente criou um vínculo, ele vinha em algumas aulas e chegou a ser homenageado por uma turma”, lembra Gleisy. Ela foi procurada em 2014 pela viúva de Cleber, Maria Elizabeth Pereira Rego, para ajudar a resgatar e disponibilizar o acervo.
Mais informações na página da EdUFSC.
