Professor Nilson Lage é nomeado para dirigir o Instituto Brasileiro de Informação Científica e Tecnológica

16/06/2003 11:01

O professor Nilson Lage, do Curso de Jornalismo/CCE/UFSC, foi nomeado no dia 11 de junho para a diretoria do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e assumirá o cargo em cerimônia oficial em Brasília nas próximas semanas. O professor inicia imediatamente um período de transição, estudando nomes para funções de confiança e avaliando a situação atual do IBICT. O Instituto, ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia, é responsável pela divulgação de avanços científicos e tecnológicos brasileiros.

O grande desafio, segundo Lage, será dinamizar e ampliar a atuação do Instituto. “É preciso que o IBICT se volte para o futuro, no desenvolvimento de novas tecnologias de informação. É importante, por exemplo, a produção de conteúdo para as novas mídias, como a Internet2” afirma . Lage pretende também articular um projeto de televisão de baixo custo, que viabilizaria a produção de TV em nível laboratorial e comunitário, envolvendo escolas. A nomeação do professor se deve, em parte, a este projeto de TV comunitária.

O professor Nilson Lage foi à Brasília, na semana passada, discutir com o ministro Roberto Amaral um apoio para a implementação do projeto de televisão de baixo custo. Amaral gostou da idéia e acabou por indicar Lage para a diretoria do IBICT. Outro fator que contribuiu para a nomeação, além da grande experiência e competência do professor, foi a forte ligação do Instituto com a UFRJ – universidade na qual Lage é professor aposentado. Ampliar este tipo de ligação entre o Instituto e as universidades, em especial a UFSC, é uma das metas de Lage.

“Pretendo abrir várias frentes de coordenação, para aproximar o Instituto ao ambiente acadêmico” declara. Lage considera fundamental, por exemplo, a publicação do material produzido pelas pós-graduações na Internet, para facilitar o acesso aos novos conhecimentos. “No momento estou apenas formulando idéias, tenho que conferir se elas são possíveis” conclui.

O professor viajou à Brasília na quinta-feira para acertar as datas da cerimônia de posse e fazer a primeira avaliação do Instituto. A partir do momento em que começar a trabalhar pretende ficar na capital federal de segunda a sexta e retornar, nos fins de semana, para Florianópolis, onde manterá a família. O professor lamenta ter que abandonar as disciplinas que vinha ministrando no Curso de Jornalismo da UFSC e não poder mais trabalhar nos dois livros que vinha elaborando – um sobre teoria do texto e outro sobre informação e mídia.

Fonte: www.jornalismo.ufsc.br