Instituições de ensino vão contratar 6 mil profissionais
O secretário de Educação Superior, Carlos Antunes, anunciou que os ministérios da Fazenda e do Planejamento autorizaram a abertura de 6 mil novas vagas para contratação de professores e técnicos administrativos para as universidades federais e Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets). As instituições serão autorizadas a realizar os concursos ainda este ano, disse.
De acordo com Carlos Antunes, destas 6 mil vagas, 4 mil serão para
servidores e 2 mil para professores. Autorizada a abertura das vagas, explicou, a secretaria vai definir os critérios de distribuição entre as universidades e Cefets, mas os reitores e diretores das instituições terão liberdade de escolher onde usar as vagas, em que cursos e em quais categorias. Para o secretário, o objetivo dessa medida é atenuar o déficit de cerca de 7 mil professores e 25 mil servidores. “Estamos fazendo uma projeção das demandas para os próximos anos e a forma como podemos fazer o preenchimento”, informou.
Avaliação
Numa análise preliminar dos cinco meses de trabalho na
Secretaria de Educação Superior (SESu), Carlos Antunes disse que já
foram definidos os eixos e que o principal é a educação como
estratégia de governo para o desenvolvimento social do Brasil, que
abrange a construção de um novo modelo para a universidade
brasileira, a escola ideal e a erradicação do analfabetismo. Na
parte específica da universidade, os outros eixos são a autonomia,
avaliação e a expansão para além do papel tradicional (ensino,
pesquisa e extensão), buscando a inserção na sociedade.
A universidade sob um novo contrato social, explicou, terá
compromisso com a expansão dos cursos noturnos e do ensino a
distância, a interiorização, a ocupação de vagas ociosas, a abertura
de novos cursos e auxílio estudantil. Carlos Antunes disse que a
forma de avaliação do Ensino Superior também está sendo reestudada
por uma comissão de especialistas criada para esse fim e que tem
prazo, até agosto, para apresentar o trabalho. “Queremos uma
avaliação que não desclassifique uma universidade em detrimento de
outra; que não seja utilizada como marketing das instituições; uma
avaliação séria, que permita, dentro de um conjunto maior de
parâmetros, poder dar à sociedade uma posição real da qualidade
daquela instituição que está sendo avaliada” afirmou.
O Financiamento Estudantil (Fies) também está sendo modificado para
atender os alunos que mais precisam e oferecer bolsas de estudo para
estimular as carreiras do magistério e apoiar os professores em
exercício.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério da Educação.