Movimentos de resistência global em debate

28/11/2001 14:31

Acontece nesta quarta-feira, a partir das 9h, no Hall e Auditório do CFH/UFSC, um debate sobre os movimentos de resistência global ao capitalismo e por um outro mundo possível. A promoção é do Núcleo de Estudos da Infância e Juventude (ATTAC), do Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política e do Departamento de Sociologia e Ciência Política da UFSC. O objetivo do encontro é debater com ativistas destes movimentos os princípios, ações, perspectivas, questões comuns e divergências do mesmo campo da luta política anti-capitalista.

Segundo os organizadores, as recentes contestações internacionais de jovens de todo o mundo revelam a recusa à globalização excludente como uma fatalidade. Elas aproximam todos aqueles que negam-se à resignação, à submissão. Desde as montanhas de Chiapas, às manifestações de rua em Seattle, milhares de vozes em Washington, Praga, Davos, Nice, Londres, São Paulo, Buenos Aires, Porto Alegre, acompanham o grito de Já Basta!

“O desmantelamento da esfera financeira exige uma taxação de rendimentos do capital e das transações especulativas sobre os mercados de câmbios (tributo Tobin) …No Brasil, o Attac combate a formação da ALCA… está comprometido com a luta contra as formas de propriedade intelectual, impostas ao Brasil e aos demais países dependentes… engajado na realização do Fórum Social Mundial.. deseja produzir informação, provocar reflexões, organizar debates… e constituir um movimento popular de educação voltado para a ação cidadã…”, diz o documento do ATTAC. Por isso as pessoas querem se reunir, para que a resistência seja tão global quanto o capital.

Programação:

– A partir das 9 horas – Mostra de fotos e vídeos de Dias de Ação Global e da Teleconferência Porto Alegre/Davos.

– 19 horas, Debate com: Pablo Ortelado – Ação Local por Justiça Global / Centro de Mídia Independente / AGP- São Paulo, Antonio Martins- Coordenador do ATTAC-S. Paulo e Representante junto ao Comitê Organizador do II Fórum Social Mundial – Porto Alegre 2002, e Raul Burgos- Cientista Político – Univali